Quem acha que o Skype é a única alternativa para chamadas VOIP pela Internet precisa conhecer o Google Voice, o novo seriço de telefonia por IP da Google. Ele já está funcionando, com algumas restrições, para usuários brasileiros.
O serviço, que concorre diretamente com o Skype, permite fazer ligações para telefone convencionais mediante o pagamento de uma tarifa que, não raro, representa metade do preço pelo seu principal concorrente. O minuto para os Estados Unidos, sem distinção para celulares e linhas fixas, sai por US$ 0,01 — um centavinho de dolar. Com o depósito inicial de US$ 10 dá pra falar mil minutos com alguém nos EUA — o equivalente a mais de 16 horas.
Chamadas para celulares no Brasil são tarifadas com US$ 0,15 — ou R$ 0,30 –, o que as torna vantajosas inclusive para ligações entre diferentes operadoras locais de telefonia móvel ou de fixo para celular.Ligações para telefones fixos no Brasil custam US$ 0,02 para o Rio de Janeiro e São Paulo e US$ 0,03 para as demais localidades. A tabela completa com todas as tarifas internacionais pode ser encontrada aqui.
Mas o cardápio de serviços oferecido ao consumidor brasileiro ainda não está completo. O Google ainda não liberou o One Pho Service, por meio do qual o usuário pode adquirir um número fixo e centralizar as chamadas para vários telefones diferentes.
O Blog testou o Google Voice e aprovou. A qualidade das chamadas é melhor do que a do Skype. Não houve a intercorrência de eco nem interrupção das ligações, como é comum no Skype. Os interlocutores declararam que a qualidade das chamadas era equivalente à proporcionada por um telefone fixo.
Para realizar as chamadas é preciso ter uma conta do Gmail. A interface para o comunicador é acessada do lado direito da página. Ao acionar o dialer você recebe instruções para a aquisição de créditos.
Há um aplicativo gratuito disponível para quem tem smartphone ou tablet. É um utilitário recomendável porque pode auxiliar na redução da conta do telefone. O serviço funciona bem sob redes wifi. Mas pode-se esperar dificuldades para conexões 3G, que têm banda estreita e baixa eficiência no Brasil.
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