POR O GLOBO
30/08/2014
Haitianos e Senegaleses chegam clandestinamente à cidade de Brasiléia, no Acre - Cléber Júnior / Agência O Globo
RIO - O Acre pediu ajuda ao governo federal para impedir que o vírus ebola chegue ao estado. A intenção é que técnicos do órgão federal atuem na fronteira com o Peru para controlar a entrada de imigrantes senegaleses, que tem se intensificado nas últimas semanas.
VEJA TAMBÉM
Ebola: droga experimental ZMapp é '100% efetiva' em testes com animais
Governo anuncia 2ª etapa de vacinação contra HPV
Senegal confirma primeiro caso de ebola
Ministério da Saúde faz simulação de atendimento para eventual caso de ebola no Rio
Na última sexta-feira, o Senegal confirmou o registro do primeiro caso de paciente com vírus ebola. A vítima é um estudante da Universidade de Conakry, de 21 anos, que está em quarentena na capital Dakar, onde chegou com sinais de hemorragia na última quarta-feira. O jovem veio da Guiné, um dos países com maior número de mortes e doentes.
De acordo com o governo do Acre, o pedido de ajuda foi feito durante a vinda da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) Ideli Salvatti, ao estado. Segundo o portal de notícias G1, atualmente existem 267 imigrantes em abrigos no estado. E embora a maioria tenha vindo do Haiti, 39 são do Senegal.
Ainda segundo o governo do Acre, funcionários da Polícia Federal, da Receita e de outros ministérios que atuam em fronteiras estão temerosos quanto à falta de estrutura para lidar com possíveis imigrantes infectados por ebola.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o vírus já tenha feito 1.552 vítimas fatais e contagiou, ao todo, 3.069 pessoas. Na Guiné, origem do paciente do Senegal e onde o primeiro caso foi detectado em março, 430 mortes já foram registradas.
Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/acre-pede-ajuda-ao-governo-federal-para-risco-de-ebola-em-fronteira-com-peru-13784303#ixzz3Bz9DSBf5
Nenhum comentário:
Postar um comentário