O suspeito de ter cometido o estupro contra a professora Kariene Karla é o empresário Jovane Pereira Dantas, proprietário de uma clínica odontológica em Assu. A vítima trabalhava como professora particular de inglês da esposa do empresário.
Gazeta do Oeste
Kariene reforça que o seu objetivo é que justiça seja feita. Foto: Ednilto Neves
A cada ano, no mínimo 527 mil pessoas são estupradas no Brasil, segundo estudo divulgado pelo Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Desses casos, apenas 10% chegam ao conhecimento da polícia. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravo e Notificação (SINAN), 89% das vítimas são do sexo feminino, e possuem em geral baixa escolaridade, sendo que as crianças e adolescentes representam mais de 70% das vítimas.
Na cidade de Assu-RN, uma denúncia formulada oficialmente pela professora de inglês e natural do município, Kariene Karla Avelino Soares, 22 anos, contraria os dados do Sinan. O caso vem repercutindo no Estado e mobilizando, principalmente a população de Assu.
Em entrevista exclusiva concedida ao jornal GAZETA DO OESTE, Kariene e seu pai, o cabeleireiro Manoel Soares Júnior, fizeram um relato detalhado do caso que, segundo a vítima, aconteceu na noite do dia 28 de abril, há duas semanas. De acordo com o pai da vítima, Manoel Soares Júnior, o que aconteceu com sua filha mudou a rotina e a vida da família. “Desde o momento em que tomei conhecimento desse crime não consigo dormir e nem comer direito”, relatou.
Manoel Soares Júnior explica que não pensou em nenhum momento em ficar calado e garante que vai até as últimas consequências para defender sua filha. O cabeleireiro acrescenta que vem sendo desencorajado pela população de Assu, devido o suspeito do crime ser um dos grandes empresários do município. “As pessoas me dizem que isso não vai dar em nada, porque o suspeito tem dinheiro e não vai acontecer nada com ele, mas eu acredito na Justiça e vamos lutar para que esse crime não fique impune”, declarou.
O pai da vítima disse que todos os procedimentos legais para provar que o estupro aconteceu estão sendo feitos, porém reclama da burocracia. “Nós estamos fazendo tudo que é preciso, dentro da lei, para provar que minha filha foi vítima de um crime, mas é tudo muito complicado, já fizemos todos os procedimentos e nada aconteceu até agora com o empresário Jovane Dantas, que praticou o crime, mas eu só vou sossegar quando eu ver ele preso e se ele não for preso”, desabafou.
O SUSPEITO
O suspeito de ter cometido o estupro contra a professora Kariene Karla é o empresário Jovane Pereira Dantas, proprietário em Assu, de uma importante clínica odontológica. A vítima trabalhava como professora particular de inglês da esposa do empresário, Andreia Dantas, também suspeita de cúmplice no crime de estupro.
Kariene é casada com um inglês e mãe de um filho de três anos. Ela contou que o marido está na Inglaterra e só vinha para o Brasil no mês de julho, mas devido ao caso, está chegando em Assu nos próximos dias. “Quando soube o que tinha acontecido meu marido antecipou a vinda pra Assu”, disse.
O ESTUPRO
Segundo a professora Kariene Karla, tudo aconteceu como uma sequência e dando a impressão de ter sido tudo programado. “Ele entrou na piscina, foi até Andreia, deu um beijo nela e de repente passou a mão na minha coxa por baixo d’ água. Eu já fiquei desconcertada e comecei a conversar para quebrar o clima e durante a conversa Andreia saiu da piscina e nos deixou só, foi quando ele me atacou, arrancou meu biquíni, e como ele (o suspeito) é muito grande, me segurou como se tivesse me dado um golpe e me imobilizou, consumando o estupro dentro da piscina”, concluiu.
Kariene disse que gritou por Andreia, mas ela não apareceu para impedir o estupro. “Quando tudo aconteceu eu fui até um quarto que fica perto da piscina e Andreia estava lá e como tem um espelho que dá pra piscina sei que ela presenciou tudo e não fez nada para impedir, por isso estou certa que foi tudo combinado”, denuciou.
A professora adianta que chegou a questionar Andreia sobre a falta de ação dela referente à violência que aconteceu e que recebeu como resposta que estava tudo bem. “Ela agiu como se fosse uma coisa normal e me falava o tempo todo que estava tudo bem, pra que eu não me preocupasse que tudo ia ficar bem”, acrescentou.
Gazeta do Oeste
Kariene reforça que o seu objetivo é que justiça seja feita. Foto: Ednilto Neves
A cada ano, no mínimo 527 mil pessoas são estupradas no Brasil, segundo estudo divulgado pelo Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Desses casos, apenas 10% chegam ao conhecimento da polícia. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravo e Notificação (SINAN), 89% das vítimas são do sexo feminino, e possuem em geral baixa escolaridade, sendo que as crianças e adolescentes representam mais de 70% das vítimas.
Na cidade de Assu-RN, uma denúncia formulada oficialmente pela professora de inglês e natural do município, Kariene Karla Avelino Soares, 22 anos, contraria os dados do Sinan. O caso vem repercutindo no Estado e mobilizando, principalmente a população de Assu.
Em entrevista exclusiva concedida ao jornal GAZETA DO OESTE, Kariene e seu pai, o cabeleireiro Manoel Soares Júnior, fizeram um relato detalhado do caso que, segundo a vítima, aconteceu na noite do dia 28 de abril, há duas semanas. De acordo com o pai da vítima, Manoel Soares Júnior, o que aconteceu com sua filha mudou a rotina e a vida da família. “Desde o momento em que tomei conhecimento desse crime não consigo dormir e nem comer direito”, relatou.
Manoel Soares Júnior explica que não pensou em nenhum momento em ficar calado e garante que vai até as últimas consequências para defender sua filha. O cabeleireiro acrescenta que vem sendo desencorajado pela população de Assu, devido o suspeito do crime ser um dos grandes empresários do município. “As pessoas me dizem que isso não vai dar em nada, porque o suspeito tem dinheiro e não vai acontecer nada com ele, mas eu acredito na Justiça e vamos lutar para que esse crime não fique impune”, declarou.
O pai da vítima disse que todos os procedimentos legais para provar que o estupro aconteceu estão sendo feitos, porém reclama da burocracia. “Nós estamos fazendo tudo que é preciso, dentro da lei, para provar que minha filha foi vítima de um crime, mas é tudo muito complicado, já fizemos todos os procedimentos e nada aconteceu até agora com o empresário Jovane Dantas, que praticou o crime, mas eu só vou sossegar quando eu ver ele preso e se ele não for preso”, desabafou.
O SUSPEITO
O suspeito de ter cometido o estupro contra a professora Kariene Karla é o empresário Jovane Pereira Dantas, proprietário em Assu, de uma importante clínica odontológica. A vítima trabalhava como professora particular de inglês da esposa do empresário, Andreia Dantas, também suspeita de cúmplice no crime de estupro.
Kariene é casada com um inglês e mãe de um filho de três anos. Ela contou que o marido está na Inglaterra e só vinha para o Brasil no mês de julho, mas devido ao caso, está chegando em Assu nos próximos dias. “Quando soube o que tinha acontecido meu marido antecipou a vinda pra Assu”, disse.
O ESTUPRO
Segundo a professora Kariene Karla, tudo aconteceu como uma sequência e dando a impressão de ter sido tudo programado. “Ele entrou na piscina, foi até Andreia, deu um beijo nela e de repente passou a mão na minha coxa por baixo d’ água. Eu já fiquei desconcertada e comecei a conversar para quebrar o clima e durante a conversa Andreia saiu da piscina e nos deixou só, foi quando ele me atacou, arrancou meu biquíni, e como ele (o suspeito) é muito grande, me segurou como se tivesse me dado um golpe e me imobilizou, consumando o estupro dentro da piscina”, concluiu.
Kariene disse que gritou por Andreia, mas ela não apareceu para impedir o estupro. “Quando tudo aconteceu eu fui até um quarto que fica perto da piscina e Andreia estava lá e como tem um espelho que dá pra piscina sei que ela presenciou tudo e não fez nada para impedir, por isso estou certa que foi tudo combinado”, denuciou.
A professora adianta que chegou a questionar Andreia sobre a falta de ação dela referente à violência que aconteceu e que recebeu como resposta que estava tudo bem. “Ela agiu como se fosse uma coisa normal e me falava o tempo todo que estava tudo bem, pra que eu não me preocupasse que tudo ia ficar bem”, acrescentou.
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