Por: Berenice Seara em
10/04/20 12:00
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Levantamento realizado pelo gabinete do deputado estadual Anderson Moraes (PSL) verificou que até quarta-feira (8), o governo do estado já tinha comprometido R$ 1.918.344,23 com despesas relacionadas à pandemia do coronavírus.
Tudo sem licitação.
O maior contrato, de R$ 835,7 milhões, é com a organização social (OS) Iabas, para o gerenciamento de 1.400 leitos em hospitais de campanha.
A OS é velha conhecida do setor de saúde da cidade do Rio de Janeiro, com histórico de denúncias de má gestão e de irregularidades financeiras.
Chama a atenção ainda empresas pequenas escolhidas para contratos milionários, como a A2A Comércio, Serviços e Representações, que vai receber R$ 59,4 milhões por 300 ventiladores pulmonares.
Outro exemplo para lá de curioso é o da Total Med Comércio e Importação de Produtos Médicos Hospitalares.
Sediada em Niterói, a empresa ganhou um contrato de R$ 36 milhões para fornecer testes rápidos para a Covid-19 — ao custo de R$ 180 por unidade.
Ainda nas despesas sem licitação, constam R$ 4,9 milhões para atendimento telefônico e R$ 9,6 milhões num contrato com a Shields Sistemas de Defesa para o desenvolvimento de programa que mostre um mapa de expansão da doença.
E isso porque, depois de muito ser criticado, o governador Wilson Witzel (PSC) anunciou que cancelaria os R$ 10 milhões para criar o "app do coronavírus".
Fiscalização
O bolsonarista Anderson Moraes já enviou um ofício à Procuradoria Geral do Estado (PGE) pedindo que analise todos os contratos. E protocolou um projeto de lei para que toda contratação emergencial tenha fiscalização prévia da PGE.
"A crise e a doença são reais, mas desvios e superfaturamentos não podem ser legitimados pelo coronavírus", criticou.
Levantamento realizado pelo gabinete do deputado estadual Anderson Moraes (PSL) verificou que até quarta-feira (8), o governo do estado já tinha comprometido R$ 1.918.344,23 com despesas relacionadas à pandemia do coronavírus.
Tudo sem licitação.
O maior contrato, de R$ 835,7 milhões, é com a organização social (OS) Iabas, para o gerenciamento de 1.400 leitos em hospitais de campanha.
A OS é velha conhecida do setor de saúde da cidade do Rio de Janeiro, com histórico de denúncias de má gestão e de irregularidades financeiras.
Chama a atenção ainda empresas pequenas escolhidas para contratos milionários, como a A2A Comércio, Serviços e Representações, que vai receber R$ 59,4 milhões por 300 ventiladores pulmonares.
Outro exemplo para lá de curioso é o da Total Med Comércio e Importação de Produtos Médicos Hospitalares.
Sediada em Niterói, a empresa ganhou um contrato de R$ 36 milhões para fornecer testes rápidos para a Covid-19 — ao custo de R$ 180 por unidade.
Ainda nas despesas sem licitação, constam R$ 4,9 milhões para atendimento telefônico e R$ 9,6 milhões num contrato com a Shields Sistemas de Defesa para o desenvolvimento de programa que mostre um mapa de expansão da doença.
E isso porque, depois de muito ser criticado, o governador Wilson Witzel (PSC) anunciou que cancelaria os R$ 10 milhões para criar o "app do coronavírus".
Fiscalização
O bolsonarista Anderson Moraes já enviou um ofício à Procuradoria Geral do Estado (PGE) pedindo que analise todos os contratos. E protocolou um projeto de lei para que toda contratação emergencial tenha fiscalização prévia da PGE.
"A crise e a doença são reais, mas desvios e superfaturamentos não podem ser legitimados pelo coronavírus", criticou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário