Uma matéria surpreendente e inesperada da IstoÉ traz declarações demolidoras do empresário Davincci
Lourenço de Almeida. Além de afirmar que entregou pessoalmente malas de dinheiro ao ex-presidente Lula, Davincci afirma que a morte de seu ex-sócio Fernando de Arruda Botelho a cinco anos atrás não foi acidente, mas sim uma trama para encobrir um esquema de corrupção na Petrobras. A reportagem é assinada por Sérgio Pardellas e Germano Oliveira.
Não dá para afirmar de imediato de que tudo o que foi relatado por Davincci tenha de fato acontecido, mas a verossimilhança com os crimes praticados na Petrobras e com o assassinato de Celso Daniel chamam a atenção. O assassinato do prefeito também tinha por finalidade encobrir um esquema criminoso operado pelo Partido dos Trabalhadores em Santo André.
O prefeito também foi morto em circunstâncias estranhas e ainda não esclarecidas. Sua morte ainda é motivo de discussão e medo, já que todas as oito testemunhas chave foram assassinadas. Não é sem razão que esta morte ainda assombra o petismo.
O detalhe bizarro no caso de Celso Daniel é que a Operação Lava Jato descobriu que o Grupo Schahin obteve o contrato do navio-sonda Vitória 10.000 de maneira fraudulenta para pagar uma dívida feita pelo pecuarista José Carlos Bumlai junto ao banco do grupo – divida feita para que o PT pagasse o chantagista Ronan Maria Pinto, que ameaçava contar a Justiça qual seria o envolvimento de Lula com a trama homicida. Ronan foi preso na Operação Carbono 14. Bumlai, que já estava preso, simplesmente confessou ao juiz Sérgio Moro que fez o empréstimo para pagar uma divida do PT.
Foi aí que o PT inventou a dupla-pedalada criminosa: sem dinheiro para saldar a dívida feita por Bumlai, o PT pagou o banqueiro Salim Shachin com um contrato. Para pagar um empréstimo de R$ 60 milhões, Lula concedeu aos Schahin um contrato de R$ 1,5 Bilhão. A concessão sem licitação reforça a suspeita: o PT queria muito esconder o motivo do empréstimo.
Agora temos esta fabulosa história contada por Davincci Loureço sobre as malas de dinheiro e sobre a corrupção na Petrobras. Se a justiça confirmar essas acusações, ficará provado que a trajetória do PT não é feita apenas de lama, mas também de sangue. Ao fim, a matéria da IstoÉ pode ser a bala de prata que aniquilará Lula e sua organização criminosa.
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