sábado, 26 de julho de 2014

Porto pago com o dinheiro do povo brasileiro, serve como 'escoador' de armas, segundo ONU




Porto da vergonha...

Encontradas 200 toneladas de armamento entre sacos de açúcar. Financiamento bilionário clandestino do BNDES viola a Lei da Transparência.

LEIA: Governo determina sigilo de 30 anos sobre R$ 1 bilhão gastos em porto cubano

O Grupo Odebrecht está reformando o Porto de Mariel, em Cuba, desde 2009, após acordo entre os governos brasileiro e cubano. Para a obra, a ilha socialista já recebeu do Brasil, via BNDES, aproximadamente R$ 2 bilhões. A primeira fase da empreitada foi concluída em 28 de janeiro de 2014. Mas, o porto já funciona há mais tempo…

Um relatório de peritos do Conselho de Segurança das Nações Unidas publicado em 6 de março deste ano confirma que o recém-reinaugurado porto cubano foi usado para contrabandear 200 toneladas de armas para a Coreia do Norte, violando sanções internacionais. De acordo com o documento, em 16 de julho de 2013, o navio norte-coreano Chong Chon Gang foi interceptado no Panamá.

Durante a inspeção foram encontradas, escondidas sob sacos de açúcar, armas, munições e partes de armamento pesado desmontados, como mísseis e aviões militares. O relatório anexa imagens que comprovam a ocorrência. Obviamente, a carga bélica não estava declarada.

Ainda segundo o relatório, a embarcação partiu da Coreia do Norte em abril de 2013, foi reabastecido na Rússia e seguiu para Cuba (Havana) pelo Canal do Panamá. Não há evidências de que o navio tenha feito escala em nenhum outro país entre a ida e a volta pelo canal, o que atesta a ilha comunista como procedência do armamento descoberto.

O governo federal vem estreitando cada vez mais sua relação com Cuba, concedendo sucessivos empréstimos ao país também em diversos setores como agrícola, turístico e de fabricação de medicamentos. Violando a Lei da Transparência, e o Congresso Nacional, o governo brasileiro classificou como ‘secreto’ o contrato com os detalhes do financiamento do Porto de Mariel.

Fonte: Informações de Epoch Times

Leandro Mazzini - Uma nova Guerra Fria, em novo contexto. É o que se depreende do episódio.
O governo do Brasil fez papel de bobo no Caribe, com o ‘aliado’ governo cubano. Bancou, via BNDES, e inclusive com *mais de R$ 1 bilhão a fundo perdido, a construção do Porto de Mariel, com a esperada reabertura comercial e fim do embargo americano ao País de Fidel.
Mas quem vai faturar bonito são Estados Unidos e Rússia. Depois de os EUA fazerem oferta pela operação da área, agora foi o presidente russo, Vladimir Putin, quem avisou a Raúl Castro que pretende a área. Para isso, Putin perdoou dívida de US$ 35 bilhões dos cubanos. A revelação é do jornalista Marcelo Rech, de Brasília, editor do site InfoRel
As negociações para o perdão da dívida duraram 20 anos. Putin ainda avisou aos Castro que vai reinvestir em US$ 2,6 bilhões em Cuba – principalmente direcionados a Mariel. Putin correu para Cuba um mês depois de os americanos fazerem a oferta de operação do porto. Recomeçou, assim, uma nova ‘guerra fria’ entre EUA e Rússia.
CADÊ?
A presidente Dilma investe no discurso de que mais de 300 empresas brasileiras vão ser beneficiadas com o porto de Mariel, mas não há lista e ninguém sabe quais são. 

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