domingo, 8 de junho de 2014

Brasil terá fábrica de lâmpada de LED de alta potência

20/01/14 | 10:10 -

Lâmpadas serão equivalentes às incandescentes de 100 watts. Produção deve começar no fim deste ano em parceria com chineses

Niviane Magalhãesredacao@brasileconomico.com.br










"Há uma forte aposta neste mercado para os próximos anos", disse o diretor executivo da LEDesign, José Fernando Mendes. Foto: Divulgação
São Paulo - Com o banimento das lâmpadas incandescentes em 2016, o mercado brasileiro de lâmpadas com a tecnologia LED promete crescimento expressivo já a partir do ano que vem. A LEDesign se prepara para entrar no negócio e inaugura sua primeira fábrica de lâmpada LED, com produto equivalente a lâmpada incandescente de 100 watts no fim de 2014. A estratégia da empresa é reduzir preços e alavancar vendas. A empresa produzirá também as já conhecidas fluorescentes e as dicroicas. Pelo cronograma do governo, as lâmpadas incandescentes de 100 watts não poderão mais ser comercializadas no Brasil a partir de 30 de junho.
A fábrica terá investimentos de R$ 15 milhões. "Estamos em negociação com Paraná, Tocantins e Goiás para a instalação da fábrica. Devemos fechar o local neste primeiro trimestre", disse o diretor executivo da LEDesign, José Fernando Mendes. Segundo o executivo, o Paraná é a opção mais viável por estar perto do Sudeste, região de maior demanda, e dos países da América Latina. A empresa pretende expandir as vendas para Argentina e Colômbia. O grupo é formado por sócios brasileiros e chineses e já é dono de uma fábrica de óculos no Tocantins, o que torna a negociação com o governo local mais simples.
China
Os chips de LED serão importados da China, onde um dos sócios já possui cinco fábricas, o que tornará o processo mais barato. Uma lâmpada de 12 watts irá custar entre R$ 30 e R$ 80, com 30 mil horas de vida útil, enquanto uma incandescente de 100 watts possui seis mil horas. A empresa tem a meta de deter 10% do mercado em 2015. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), as vendas de lâmpadas LED têm dobrado a cada ano. As vendas cresceram 100% em 2013 e a expectativa é de que ocorra o mesmo em 2014.
Além do banimento das lâmpadas incandescentes em 2016, o Inmetro deve divulgar neste primeiro trimestre as regulamentações da produção, como vida útil mínima de 25 mil horas e resoluções de segurança. "A maior parte dos produtos disponíveis no mercado atualmente terá que ser modificada", disse Mendes. Ele espera ainda nos benefícios tributários, uma vez que este tipo de tecnologia diminui em 80% o gasto de energia elétrica e possui maior durabilidade.
"Em 2020, a previsão é de que 70% do faturamento mundial em iluminação será feita por meio de produtos com LED", afirmou o presidente da Abilux, Carlos Eduardo Fagundes.

Um comentário:

Anônimo disse...

AS VENDAS DAS LÂMPADAS DE LED NO BRASIL VÃO CRESCER MUITO, DEVIDAS A QUEDA ACENTUADA DO PREÇO DESSAS LÂMPADAS E AO AUMENTO NAS CONTAS DE LUZ DAS CONCESSIONÁRIAS EM 2015.

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