Presidente do TJRJ confirma prisão em penitenciárias federais de autores de atentados
Zveiter disse que o Ministério da Justiça ofereceu as vagas e que a união do Judiciário, do Ministério Público e das polícias dará um ganho para a população. “Esta parceria vai continuar enquanto houver a necessidade de acalmar esta situação e trazer a paz social”, disse.
O presidente do Tribunal de Justiça disse que a suspensão de visitas íntimas aos traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, pelo juiz Alexandre Abrahão Teixeira, da Vara Criminal Regional de Bangu, deu-se porque os detentos, mesmo estando em presídios federais fora do estado, estavam repassando por meio de seus parentes e advogados ordens para os ataques criminosos no Rio.
“O juiz entendeu que se essas visitas continuassem poderiam ensejar para que essas ordens também continuassem”, disse.
Na mesma decisão, o juiz Alexandre Abrahão decretou a prisão preventiva dos advogados Beatriz da Costa de Souza, Luiz Fernando Costa e Flávia Pinheiro Fróes. Eles são acusados de repassar as ordens de Marcinho VP e Elias Maluco para comparsas no Complexo do Alemão, que resultaram na onda de terror na última semana no Rio.
Luiz Zveiter disse que os advogados que repassam informações de dentro da cadeia não são advogados, são bandidos. “Eles são mais bandidos do que bandidos, porque o advogado prima por uma ética profissional e não pode ser conivente e participar desse tipo de atitude desses criminosos. Então, para mim, eles são mais bandidos do que os bandidos”, afirmou.
Fonte: Agência Brasil
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