sábado, 13 de fevereiro de 2010

Mudando de saco, mas não sei se de mala ou vice versa, ou ainda nenhum. No final, da tudo na mesma. Realmente: matemática é exata. A ordem dos fatores realmente não altera o produto... Thanks pelas colaborações.


Pandora é aqui

Um mundo encantador, recheado
de belíssimas e criativas imagens, com passagens emocionantes sobre as maravilhas da natureza, desnuda-se no misterioso enredo e na competente direção de James Cameron, neste novo campeão mundial de bilheteria, Avatar. A mitologia grega ressurge com todos os seus encantos na vitoriosa produção do premiado cineasta. As mensagens que o filme tem deixado são ricas e incontáveis. A principal delas talvez esteja na importância da proteção ambiental. Ou, a que deixa marcas mais profundas: a destruição de culturas regionais e nacionais pelo imperialismo americano. As salas lotadas nos shoppings de Florianópolis, com a esmagadora presença de jovens, revelam um fenômeno novo a merecer celebrações.

  Veja-se e comparece-se no aspecto cultural. Pandora é aqui. Em Florianópolis, pelas invasões incontroláveis. Mas presente em Garopaba, Balneário Camboriú e outros balneários de Santa Catarina, invadidos por diferentes “Povos do Céu”. Na Lagoa da Conceição, multiplicam-se os bares, restaurantes, cafeterias e choperias, quase todos americanizados. Espalham-se os “mac’s, os subways, os bob’s”. Ganha uma passagem aérea para Paris quem apontar um único estabelecimento com nome nativo, açoriano, identificado com as origens da colonização.

Abra um guarda-sol na praia dos Ingleses e comece a indagar a origem dos vendedores ambulantes. Os que não vieram de diferentes estados do nordeste para vender coalhada, churros e produtos têxteis para todos os gostos, procedem de Goiás, onde são produzidas as toalhas de mesa.

 Quem viaja traz para casa e leva para o resto da vida as riquezas culturais que ficam na memória. Consumismo já era, há muito tempo. Na bagagem, livros, discos, alguma tela, uma obra de arte que represente a lembrança permanente daquela experiência. Um livro raro comprado a preço de banana num sebo do Quartier Latin, uma pintura de Barcelona, um edelweiss de Treze Tílias. Um colar interminável de ícones de cada cultura. Vistos e revistos depois no aconchego do lar, permitem novas viagens virtuais.

Pois quem vem a Florianópolis encontra pouco da cultura local. Nos restaurantes e similares de Canasvieiras, os músicos e artistas são de onde? Da Argentina, a maioria. E os pintores que mostram seus trabalhos na Cachoeira e Ponta das Canas? Vieram do Cone Sul. As “feirinhas”, que se espalham por quase todas as praias, têm de tudo: redes cearenses, artesanato de Minas, espetos gaúchos e uma lista interminável. Tudo de fora. Vendido por estrangeiros.

O centro de Canasvieiras e dos Ingleses estão transformados em “mafuás”. Se é fato que novos e bons restaurantes funcionam nos principais balneários, também é verdade que ainda existem arapucas e ranchos feitos a machado, instalados na beira da praia a enganar nativos e turistas.

Serviços, então, uma lástima! Banheiros públicos com água doce, só na Joaquina. Deveria ser obrigação dos restaurantes autorizados pela Prefeitura. Controle higiênico de alimentos inexiste, como se vê todos os dias em todas as praias.

Este ano, outro problema: os caixas eletrônicos inúteis, sem dinheiro. Nos Ingleses, turistas ameaçaram destruir as instalações do Banco do Brasil, irritados. O Itaú da Lagoa é uma piada há meses. E os exemplos se espalham pelo litoral.
  Cadê o trade turístico? E a Prefeitura? Os comerciantes não vão dizer nada?
 Invadem, colonizam e destroem.
 E os nativos, omissos . 
Data: 28/01/2010
Fonte: Diário Catarinense
Seção:
Coluna: Moacir Pereira
Assunto: Fw: Moacir Pereira
 
by Neto
Enquanto o Diario faz uma pesquisa para saber balelas de qual a praia mais cara, o que importa?


DC,
Vem fazendo uma enquete para divulgar o resultado quando do aniversario da cidade em 28 de março. Acontece que tal enquete não está preoicupada com o trânsito de Florianópolis, que é caótico. Não tá preocupada com a ocupação territorial sem medida, fora do plano diretor? Construções na orla como acontece nas terras de ninguém no Santinho, nos Ingleses - aquele prédio da Igreja em cima do mar; As escolas não seguem uma qualificação com seus professores, fora alimentação que é sem qualquer controle sanitário e nem padronização higienica, e o tal transporte público que além de não atender a demanda segue com seu rígido horário estabelecido, onibus superlotados - basta verificar o ínfimo terminal de Canasvieiras Às , acreditem 6:00 hs da manhã, é um Deus nos acuda! Os vereadores já foram alertados e daí? o que importa è eles?
Bom, só poderemos realmente ver mudanças quando os parlamentares independentes da sua esfera, seja municipal, estadual ou federal tiverem que usar a coisa pública e os serviços disponibilizados à população, alías sómente quando forem obrigados a usá-los e forem proibidos durante sua atuação parlamentar de fazerem uso da coisa privada com seus ricos salariozinhos, que pagamos!

by Moreira
Mais uma pequena doação  nobre dos nosso "ilustres"
vereadores de Fpólis.....que generosos....

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