segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Medo da violência leva varejistas a restringir entregas no Alemão, Rio

31/08/2014 

Apesar de UPP, conjunto de favelas é tida como área de risco para lojas.
Área registrou média de 2 tiroteios por semana entre julho e agosto.

Daniel Silveira e Isabela Marinho
Do G1 Rio





Constantes tiroteios deixam assustados os moradores do Conjunto de Favelas do Alemão (Foto: globonews
“Pacificação, pra mim, vem de paz. Mas uma área onde a gente não consegue receber algo que comprou porque a loja alega ser área de risco não é um lugar de paz”. O desabafo é de uma moradora do Conjunto de Favelas do Alemão, Zona Norte do Rio, que comprou um fogão em uma loja da rede varejista, mas não o recebeu em casa, tendo de voltar ao estabelecimento para retirá-lo.

Duas das maiores redes varejistas confirmaram ao G1 que as entregas em determinados locais da região estão restritas em função da criminalidade e destacaram que a lista de endereços considerados perigosos é flutuante, ou seja, varia conforme o registro de atos violentos.
“A pacificação, do jeito que foi feita, não trouxe nenhuma melhoria. Pelo menos eu não a vi”, reclamou a mulher que não recebeu o fogão em casa. Um levantamento feito pelo G1 nesta sexta-feira (29) indica uma média de 2,5 tiroteios por semana entre julho e agosto. Foram 16 trocas de tiros entre policiais e criminosos em 44 dias. O primeiro registrado nas reportagens do G1 em julho ocorreu no dia 16, três dias após o término da Copa do Mundo, quando as Forças Armadas e a Força Nacional já não estavam mais reforçando a segurança na capital fluminense.


Moradores do Alemão usam as redes sociais para
relatar os tiroteios que assustam a comunidade
(Foto: Twitter / Reprodução)

Os tiroteios neste período deixaram quatro pessoas mortas, outras duas baleadas e quatro PMs feridos. Seis suspeitos foram presos. Um carro da PM foi incendiado e uma das bases da UPP local foi atacada. Mais de 6 mil estudantes ficaram sem aulas em pelo menos dois dias, assim como o comércio local ficou fechado. Por cinco dias o teleférico instalado na comunidade deixou de funcionar "por questões de segurança pública”, conforme informou à época a Supervia, concessionária que administra o transporte. Uma megaoperação policial montada para cumprir 40 mandados de prisão terminou frustrada, com a captura de apenas um dos criminosos procurados. Um oficial da PM considerou a possibilidade de informações sobre a operação terem sido vazadas antes de ser deflagrada a ação.

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“Antes da pacificação tinha tiroteio quando acontecia alguma operação policial. Hoje tem todo o dia. Quando a gente não dorme com tiro, a gente acorda com tiro”, relatou a mesma moradora, que diz ter sido constrangedora a alegação da loja de que o endereço em que ela vive é considerado área de risco.

As duas redes varejistas ouvidas pelo G1afirmaram que restringem a entrega em determinados locais para garantir a segurança de motoristas e carregadores. Segundo as duas empresas, na capital, apenas o Conjunto de Favelas do Alemão tem endereços restritos atualmente. Em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, também há locais em que as duas redes não fazem entregas.

“Eu não consigo entender essa pacificação. Ela veio com a promessa de trazer paz, cidadania, desenvolvimento social, mas só veio polícia. Para mim nada mudou, continua a mesma coisa. Eu me sinto completamente insegura vivendo no Alemão”, ressaltou a moradora.

O G1 procurou a assessoria de imprensa das Unidades de Polícia Pacificadora, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

'Twitaço' pela paz
Na noite de 12 de agosto, uma terça-feira, os moradores do Alemão fizeram um "twitaço" pedindo paz na comunidade. Eles usaram nas redes sociais a hashtag #soscomplexodoalemao para chamar atenção sobre problemas de falta de segurança pública na região.

Entre as mensagens compartilhadas, alguns moradores comentaram sobre tiroteios diários nas favelas com UPP e criticaram a falta de segurança em suas casas. "A bala perdida tem destino certo. São homens negros e pobres os que mais morrem. #SOSComplexoDoAlemão", registrou uma das mensagens.

Histórico da pacificação do Alemão


O Conjunto de Favelas do Alemão foi ocupado pelas forças policiais do estado, com apoio das Forças Armadas, na manhã de 28 de novembro de 2011, um domingo, para dar início ao processo de pacificação das comunidades. Cerca de 2,7 mil homens, entre policiais militares, civis, federais e homens do Exército participaram da operação, considerada inédita no país tendo em vista a união das forças estadual e federal. (relembre o infográfico que o G1 produziu à época mostrando todos os detalhes da ocupação)



Imagens da fuga na Vila Cruzeiro impressionaram
a opinião pública (Foto: TV GLobo)

Na quinta-feira anterior, 25 de novembro de 2011, quando foram realizadas as primeiras operações policiais para o processo de ocupação, uma fuga em massa dos criminosos foi registrada na Vila Cruzeiro, a primeira a receber reforço policial. As imagens da fuga rodaram o mundo.

As primeiras Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Conjunto de Favelas do Alemão começaram a ser instaladas na segunda quinzena de abril de 2012 nas comunidades de Nova Brasília e Fazendinha. Equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) iniciaram a ocupação para instalação das UPPs em 27 de março daquele ano, quatro meses depois da ocupação inicial pelas Forças Armadas. Atualmente há oito UPPs no Conjunto de Favelas do Alemão: UPP Fazendinha, Nova Brasília, Morro do Adeus/ Morro da Baiana, Morro do Alemão / Pedra do Sapo, UPP Morro do Sereno / Morro da Fé, UPP Morro da Chatuba / Morro da Caixa D'água, UPP Parque Proletário e UPP Vila Cruzeiro.

O Conjunto de Favelas do Alemão é composto por 15 comunidades: Itararé, Joaquim de Queiróz, Mourão Filho, Nova Brasília, Morro das Palmeiras, Parque Alvorada, Relicário, Rua 1 pela Ademas, Vila Matinha, Morro do Piancó, Morro do Adeus, Morro da Baiana, Estrada do Itararé, Morro do Alemão e Armando Sodré . O nome “Morro do Alemão”, que batiza todo o conjunto, faz referência ao apelido do antigo dono das terras da região, o polonês Leonard Kaczmarkiewicz.
Nova Brasília e Fazendinha foram as primeiras comunidades a receber UPP no Conjunto de Favelas do Alemão (Foto: Editoria de Arte / G1)Nova Brasília e Fazendinha foram as primeiras comunidades a receber UPP no Conjunto de Favelas do Alemão



Professora denuncia empresário por estupro

O suspeito de ter cometido o estupro contra a professora Kariene Karla é o empresário Jovane Pereira Dantas, proprietário de uma clínica odontológica em Assu. A vítima trabalhava como professora particular de inglês da esposa do empresário.


Gazeta do Oeste





Kariene reforça que o seu objetivo é que justiça seja feita. Foto: Ednilto Neves

A cada ano, no mínimo 527 mil pessoas são estupradas no Brasil, segundo estudo divulgado pelo Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Desses casos, apenas 10% chegam ao conhecimento da polícia. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravo e Notificação (SINAN), 89% das vítimas são do sexo feminino, e possuem em geral baixa escolaridade, sendo que as crianças e adolescentes representam mais de 70% das vítimas.

Na cidade de Assu-RN, uma denúncia formulada oficialmente pela professora de inglês e natural do município, Kariene Karla Avelino Soares, 22 anos, contraria os dados do Sinan. O caso vem repercutindo no Estado e mobilizando, principalmente a população de Assu.

Em entrevista exclusiva concedida ao jornal GAZETA DO OESTE, Kariene e seu pai, o cabeleireiro Manoel Soares Júnior, fizeram um relato detalhado do caso que, segundo a vítima, aconteceu na noite do dia 28 de abril, há duas semanas. De acordo com o pai da vítima, Manoel Soares Júnior, o que aconteceu com sua filha mudou a rotina e a vida da família. “Desde o momento em que tomei conhecimento desse crime não consigo dormir e nem comer direito”, relatou.

Manoel Soares Júnior explica que não pensou em nenhum momento em ficar calado e garante que vai até as últimas consequências para defender sua filha. O cabeleireiro acrescenta que vem sendo desencorajado pela população de Assu, devido o suspeito do crime ser um dos grandes empresários do município. “As pessoas me dizem que isso não vai dar em nada, porque o suspeito tem dinheiro e não vai acontecer nada com ele, mas eu acredito na Justiça e vamos lutar para que esse crime não fique impune”, declarou.

O pai da vítima disse que todos os procedimentos legais para provar que o estupro aconteceu estão sendo feitos, porém reclama da burocracia. “Nós estamos fazendo tudo que é preciso, dentro da lei, para provar que minha filha foi vítima de um crime, mas é tudo muito complicado, já fizemos todos os procedimentos e nada aconteceu até agora com o empresário Jovane Dantas, que praticou o crime, mas eu só vou sossegar quando eu ver ele preso e se ele não for preso”, desabafou.

O SUSPEITO

O suspeito de ter cometido o estupro contra a professora Kariene Karla é o empresário Jovane Pereira Dantas, proprietário em Assu, de uma importante clínica odontológica. A vítima trabalhava como professora particular de inglês da esposa do empresário, Andreia Dantas, também suspeita de cúmplice no crime de estupro.

Kariene é casada com um inglês e mãe de um filho de três anos. Ela contou que o marido está na Inglaterra e só vinha para o Brasil no mês de julho, mas devido ao caso, está chegando em Assu nos próximos dias. “Quando soube o que tinha acontecido meu marido antecipou a vinda pra Assu”, disse.

O ESTUPRO

Segundo a professora Kariene Karla, tudo aconteceu como uma sequência e dando a impressão de ter sido tudo programado. “Ele entrou na piscina, foi até Andreia, deu um beijo nela e de repente passou a mão na minha coxa por baixo d’ água. Eu já fiquei desconcertada e comecei a conversar para quebrar o clima e durante a conversa Andreia saiu da piscina e nos deixou só, foi quando ele me atacou, arrancou meu biquíni, e como ele (o suspeito) é muito grande, me segurou como se tivesse me dado um golpe e me imobilizou, consumando o estupro dentro da piscina”, concluiu.

Kariene disse que gritou por Andreia, mas ela não apareceu para impedir o estupro. “Quando tudo aconteceu eu fui até um quarto que fica perto da piscina e Andreia estava lá e como tem um espelho que dá pra piscina sei que ela presenciou tudo e não fez nada para impedir, por isso estou certa que foi tudo combinado”, denuciou.

A professora adianta que chegou a questionar Andreia sobre a falta de ação dela referente à violência que aconteceu e que recebeu como resposta que estava tudo bem. “Ela agiu como se fosse uma coisa normal e me falava o tempo todo que estava tudo bem, pra que eu não me preocupasse que tudo ia ficar bem”, acrescentou.

Aprenda a preparar um caldo anti-inflamatório e anticancerígeno

Aprenda a preparar um caldo anti-inflamatório e anticancerígeno

Frequentemente procuramos por medicamentos ou suplementos naturais que nos ajudem a tratar problemas inflamatórios ou que atuam na prevenção do câncer.

Mas não devemos nos esquecer de que existem sim alimentos com essas propriedades, e que podemos nos acostumar facilmente a consumidos diariamente para chegar ao nosso objetivo, que é prevenir esses problemas da forma mais naturais.
Nesse artigo, compartilharemos a receita e as propriedades de um delicioso e terapêutico caldo, que pode ser tomado diariamente para prevenir doenças e dores inflamatórias (reumatismo, gota, bronquite, asma, etc.), que também é um excelente preventivo contra o câncer.

Brócolis

Geralmente todos os vegetais crucíferos, que incluem o brócolis, a couve, a couve-flor e o repolho, têm propriedades benéficas para prevenir cânceres de próstata, mama, pulmão e cólon.
Vários estudos demonstraram esses dados, e esclareceram que essa capacidade preventiva de tais vegetais vem de substâncias que previnem o desenvolvimento e a expansão dos tumores. Mas, concretamente, destacamos o brócolis por seu alto teor de vitaminas C e E e de minerais como o cálcio e o ferro. O brócolis, em geral, pode nos ajudar a combater várias doenças.
Além de incluí-lo nesse caldo, recomendamos também seu consumo ao vapor, um pouco cozido e em forma de sementes de brócolis geminadas.
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Alho

O alho, um potente antibiótico e anti-inflamatório natural, também reduz o risco de sofrermos certos tipos de câncer, como os de estômago, esôfago, pâncreas e mama. Recomendamos, além disso, que qualquer interessado em prevenir essas doenças realize a cada cinco anos a cura tibetana com alho, que nos oferecerá todos os seus benefícios.
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Cebola

A cebola é um dos alimentos mais medicinais que existem, junto com o alho, e se destaca por suas propriedades anti-inflamatórias e porque seu grande teor de enxofre a torna um remédio excelente para prevenir o câncer.
Também é recomendada quando existem problemas de rins e retenção de líquidos, problemas que podem ser minimizados ou até curados a base de caldos de cebola, que também ensinaremos nesse artigo.

Aipo

Alguns estudos demonstraram que os acetilênicos contidos no aipo ajudam a prevenir o crescimento de tumores e a metástase das células cancerígenas. E, além disso, seu teor em poliacetileno ajuda a aliviar notavelmente as inflamações.

Cúrcuma

Essa raiz contém curcumina, um componente altamente anti-inflamatório, por isso é recomendada a pessoas que sofrem dores, reumatismo, fibromialgia ou fatiga crônica, etc. A cúrcuma tem, além disso, numerosos componentes anticancerígenos que inibem o crescimento de muitos rumores e, além disso, é muito útil quando o paciente está tomando medicações para superar os efeitos secundários do câncer.
Para obter esses benefícios devemos consumir cúrcuma diariamente, e essa especiaria pode ser facilmente incluída em todo tipo de sopas, guisados, cremes ou inclusive sobremesas, como sorvetes ou bolos. Sua presença no caldo que pretendemos fazer será fundamental.
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Como preparar o caldo?

Coloque as verduras e hortaliças para cozinhar (é preferível que sejam todas orgânicas) junto com a água e com a cúrcuma em pó, durante pelo menos quarenta minutos (ou um pouco menos se você optar por fervê-las em panela de pressão).
Coe as verduras, se sobrarem, poderão ser reaproveitadas para preparar outros pratos, como, por exemplo:
  • Para rechear tortas salgadas;
  • Para preparar um creme de verduras;
  • Como guarnição de outros pratos;
  • Para fazer uma salada de tomate com verduras;
  • Para fazer um mexido com ovo.
Também podemos comer essas verduras diretamente, temperando com um pouco de azeite de oliva virgem extra ou com maionese caseira.
Esse caldo pode ser preparado em quantidade para durar dois ou três dias, no máximo, e assim não será necessário prepará-lo diariamente. Também podemos congelá-lo, apesar de perder algumas de suas propriedades quando fizermos isso, mas não deixará de ser uma opção.

Como tomar o caldo?

Podemos tomar três xícaras por dia, separadas ou antes das refeições, para que tenham efeitos mais potentes sobre nossa saúde. Podemos tomá-los por temporadas, principalmente nos períodos de frio ou em que percebemos que nosso sistema imunológico está fraco.
Esse caldo será imprescindível para pessoas que sofrem de doenças inflamatórias crônicas e problemas que culminam em dor, como a fibromialgia ou o reumatismo, e também pra pessoas que tenham mais probabilidades de desenvolverem algum tipo de câncer, seja por antecedentes familiares ou não.
Imagens oferecidas por ulterior epicure, looseends, frabisa e morberg.

Vinagre é a bebida da moda dos ricos e famosos


LONDRES

Os “A-listers” (ricos e famosos) da capital britânica trocaram o champagne por uma bebidinha inusitada: o vinagre.
Muito popular na Ásia, a infusão de vinagre, frutas e mel é conhecida por ajudar o sistema digestivo a absorver os nutrientes essenciais dos alimentos, auxiliar na perda de peso e alívio do estresse.
Lá no Japão, país onde morei por alguns anos, o vinagre é servido no café da manhã nas tradicionais pousadas japonesas. E deve funcionar, as japonesas são magérrimas. A bebidinha chegou aqui na capital britânica trazida pelo Rawduck, (http://www.rawduckhackney.co.uk/#menus) um novo restaurante, em Hackney, que tenta combinar os pratos com os drinks saudáveis de vinagre, e está fazendo o maior sucesso. Sabores como vinagre quente com maçã e mel conquistaram a clientela VIP da cidade, que, como aí no Rio de Janeiro, quer ficar em forma, ter saúde e, ao mesmo tempo, aproveitar as coisas boas da vida.

Um passeio com o braço armado da revolução bolivariana


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Profanação (“arte”) revolucionária feito por um dos coletivos armados chavistas (1).

Comentário do tradutor, Francis Lauer
:

Há alguns meses o Partido dos Trabalhadores/Foro de São Paulo anunciou oficialmente através de sua propaganda política em cadeia nacional a preparação do “Segundo Grande Salto Brasileiro. O salto mais definitivo de nossa história (simbolizado por uma bandeira vermelha à frente da bandeira brasileira e da do PT)”. Diferente de todas as outras promessas não realizadas esta, sim, está sendo perpetrada dia a dia e com muita rapidez e eficiência (2). Concomitante à formalização de uma lista negra de jornalistas inimigos do esquema forista, bem como de outras tramóias, foi dado o importantíssimo passo de decretar a formação dos sovietes brasileiros (batizados de “Conselhos Populares” pela dona Marina Silva - REDE/PSB). Esses Conselhos Populares (sovietes) são mecanismos próprios da práxis comunista. Possuem o objetivo alegado de integrar a sociedade civil – os tais “movimentos sociais”, Organizações NO Governo (“OnGs”), coletivos, braços partidários, etc. – no esquema de governo comunista, dando aos sovietes atribuições executivas, legislativas e judiciárias, atribuições que até então, na vigência do “estado burguês”, eram exclusivas dos representantes eleitos pelo voto.
Esta reportagem do jornalista espanhol Andros Lozano nos traz imagens valiosas de um país que está num estágio um pouco mais avançado do mesmo projeto que está em implantação no Brasil. É, portanto, uma imagem do futuro do Brasil – do “Novo Brasil” de Lula-Dilma-PT-FSP. Que o prezado leitor esteja atento aos mecanismos fortuitos que foram agregados aos tais “mecanismos de participação popular” na Venezuela para controlá-los, dirigí-los, reprimí-los e, quando necessário, combatê-los. Esteja especialmente atento à expressão 'coletivo'. No Brasil já há coletivos em pleno funcionamento e estes já são acolhidos como organizações legítimas pelo governo comunista do Brasil. Fora do Eixo, Black Block Brasil, Mídia Ninja, Movimento Passe Livre, Catraca Livre, Marcha da Vadias, movimentos racistas-africanistas, etc., são alguns dos milhares de coletivos existentes no país e recebedores de dinheiro público. No momento em que for conveniente ou necessário para a revolução em curso será muito simples armar e dar salvo-conduto a uma porção desses grupelhos revolucionários radicais que, então, serão convertido no braço armado da revolução bolivariana no Brasil, sem esquecer que o mesmo pode ser feito com os comandos do crime organizado à título de “pacificação”. Tendo isto em mente, que o leitor possa fazer uma leitura atenta dessa reportagem muito interessante, rica e reveladora.

Um Passeio com o Braço Armado da Revolução Bolivariana
Andros Lozano
“Vamos, cara. Suba na minha moto”, dirá com um tom de voz de quem está acostumado a dar ordens. O seu autoritarismo é ajudado por esta pistola escondida no cinto, a qual fotografei pouco depois de subir na garupa de sua máquina negra de duas rodas. 'El Confidencial' embarcou para um giro por Caracas com o braço armado do chavismo.

Caracas, domingo, 20 de abril, 15:30.
No bairro 23 de Eneroum lugar populoso onde Hugo Chávez é um deus. Sua face, convertida num símbolo depois de sua morte, aparece desenhada por aqui e acolá, nos muros, nos edifícios, e inclusive na forma de uma tatuagem no decote de uma jovem venezuelana. O fundo musical provém de uma festa na rua, osvallenatos (um estilo popular) preenchem o ar.

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Membros do coletivo Tres Raíces posam para uma foto na frente da sede no bairro 23 de Enero em Caracas, Venezuela. Foto: Andros Lozano.
Ao chegar no estacionamento de um antigo ferro-velho, um homem imenso de pele mulata em cujo pescoço brilha um colar de santería (culto africanista) aperta a minha mão com a sua mão direita quente como um vulcão. Com a outra mão sustém um recipiente plástico no qual continuamente cospe sua saliva enegrecida pelo chimó, o tabaco de mascar no qual ele é viciado. O homem que tenho diante de mim é o senhor deste território. Aqui, até mesmo as ratazanas são respeitosas com ele. Conta-me que se chama John. Porém eu sei que está mentindo, sei que ele usa um pseudônimo para esconder a sua verdadeira identidade.
Cheguei neste bairro através de um carro conduzido pelo meu informante, que conseguiu arranjar um encontro depois de três semanas de ligações infrutíferas. Em seguida, com um olhar desafiador, John pergunta o que exatamente eu desejo. Explico a ele que busco conhecer o funcionamento de um 'coletivo', os grupos civis armados que dizem proteger com zelo – e milhares de tiros – a Revolução Bolivariana.
Depois, após fazer uma revista e ser enviado ao terceiro andar numa sala trancada a chave e com seis dos seus garotos de confiança ao meu redor, John, o chefe do coletivo Tres Raíces, aceita a minha proposta. “Vamos, cara – disse-me já na rua. Suba na minha moto. Vou te mostrar quem nós somos aqui”. Graças ao seu beneplácito converti-me no primeiro jornalista espanhol que percorreu Caracas na motocicleta de um líder da guerrilha urbana do chavismo.
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O líder do coletivo Tres Raíces. Foto: Andros Lozano.
Sem capacete, montado na sua Kawasaki KLR 650, John segue rua acima do temido bairro 23 de Enero. Segue-nos, também motorizados, cinco dos seus rapazes de máxima confiança. Os transeuntes e motoristas com que cruzamos reconhecem o meu anfitrião; olham-no com uma mescla de receio, temor, respeito e, quiçá, admiração.
Tipos como o que conduz a moto em que vou na garupa, e que afirma “preservar a paz por onde caminha o povo”, são acusados de atuar contra o narcotráfico para tomar seus mercados, ou acusados de ajudar a guarda bolivariana a dispersar – com tiros diretos e o rosto coberto – as manifestações da oposição como as que o país convive faz três meses. “Estamos sob ordens do Governo. Se nos chamarem, lá vamos nós'”, reconhece abertamente. Sabe-se também que os coletivos tem desempenhado um papel central na estratégia chavista durante as eleições, patrulhando armados e de motocicleta – sempre de motocicletas! – para intimidar os eleitores.
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Membros de um dos coletivos que convivem no 23 de Enero. Foto: Andros Lozano.
Enquanto conduz por um labirinto de ruas escarpada, nada amistosas para um estrangeiro, John me conta que nasceu e cresceu aqui, entre estas esquinas marcadas por tiros e com a notícia de um novo morto quase a cada amanhecer. Também é aqui onde ele deseja morrer. “Seguirei na luta sempre, não o duvides”. Hoje, na faixa dos 50 anos de idade, veste calças de vaqueiro e uma camisa negra. Dos seus olhos não retira nem por um instante esses óculos de sol que lhe dão um ar de justiceiro matador. Quando lhe pergunto sobre os alegados vínculos com o narcotráfico, ele prefere falar da 'sua' obra.
“Nós temos trazido tranquilidade para este lugar”, me diz, apontando para um parque pelo qual passamos, “nestas ruas tem sido feito justiçamentos públicos. Há dois anos um garoto não podia brincar tranquilo sem o temor de presenciar uma desgraça. Agora, quem estupra, rouba ou mata, recebe aquilo que faz por merecer. O resto é apenas falatório”. Num instante, como que para afogar a conversa por um momento, gira o manete da moto fazendo uma aceleração brusca. É sua forma de me aconselhar a fazer outro tipo de perguntas.
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John, o chefe do coletivo Tres Raíces. Foto: Andros Lozano.
Pilotando com maior velocidade, fazendo com que um vento fresco nos golpeie o rosto, John reconhece que, como líder do Tres Raícesmaneja com 'rigor militar' um batalhão de 160 civis armados. Contudo, seu grupo de 'cães' fiéis consiste apena de uma dezena, os mesmos que, conforme dá a entender, frequentemente lhe acompanham para 'abater' os manifestantes que protestam nas ruas.
São eles que protegiam nossa retaguarda esta tarde enquanto percorríamos essas estradas sinuosas que nos levaram para as proximidades do Quartel de la Montaña, de onde Hugo Chávez dirigiu o infrutífero Golpe de Estado de 1992 e que lhe custou dois anos de cárcere. “Com as armas e com nossa vida – confessa sem transparecer temor – defenderemos o legado do comandante. Não nos importa ter perdido uma porção de garotos.”
Neste instante aproveito para perguntar se ele vai me mostrar este revólver que acaba de aparecer entre minhas coxas e as costas dele. Está ali, junto ao seu cinturão. Do meu assento vejo a empunhadura prateada em cima de sua camiseta. Foi um golpe de sorte. Sua pistola descobriu-se por causa de um salto que a moto deu ao cruzar um quebra-mola. “Nunca vou te mostrar minha arma”, disse-me quando chegamos à sede do coletivo. Porém isso não importa mais. Furtei-lhe um par de fotos com minha câmera. “Desce. Tens liberdade para falar com meus garotos...”.
A origem dos coletivos armados
Coletivos como o que lidera John cresceram com a chegada de Chávez ao poder, em 1999. O ex-presidente os viu como a via perfeita para se perpetuar no governo graças ao poder que estes exercíam nos bairros mais pobres. Embora digam defender a democracia e basear-se em valores como a solidariedade e o bem comum, muitos deles – não todos – converteram-se em mini-exércitos autônomos que ditam as suas próprias leis nos bairros de Caracas.
Tal como o Tres Raíces, o coletivo La Piedrita ou o Los Tupamaros são míticos no bairro 23 de Enero. O controle que exercem sem chegar a entrar em conflito entre si lhes permite até mesmo dizer se um policial ou um guarda nacional, os quais são acusados de “corruptos e de estar relacionados ao narcotráfico”, podem pisar no seu território. A diretora do Grupo de Estudos Políticos da América Latina, Natalia Brandler, explica que “os bairros foram convertidos em pequenos feudos onde mandam inclusive acima do Governo Central.
Seja dito que estes pistoleiros à serviço da causa chavista já existiam desde a década de 70 como grupos de autodefesa que atuavam contra as quadrilhas do crime organizado nas paróquias mais pobres de Caracas. O surgimento de Chávez lhes deu amparo, armas e financiamento através de ajudas camufladas como subvenções sociais. Dinheiro que tem sido usado para custear as motocicletas, telefones celulares, câmeras de vigilância... Chávez chegou a dizer que, uma vez conquistada a presidência do país, os coletivos seriam o braço armado da sua revolução. Agora, com a impunidade que gozam por se tratar de organizações da esquerda marxista, semeiam o terror entre a oposição com o beneplácito do Executivo de Nicolás Maduro.
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Logo do Tres Raíces.
Depois de descer da Kawasaki entro na sede do Tres Raíces, um pequeno recinto com paredes brancas em cujo interior um rapaz de 25 anos conserta uma bicicleta. Quando ele se inclina sobre a coroa da bicicleta noto que, tal como seu chefe, ele carrega uma pistola oculta na parte baixa das costas. “Nunca se sabe, cara”, diz com uma piscadela. Ao seu lado, sobre uma mesa, estão vários walkie talkies que eles utilizam “para manter a comunicação durante as operações” contra os traficantes.
“Primeiro tentamos enxotá-los pacificamente dos edifícios de onde manejam seu comércio. Se não vão, empregamos a força”, explica-me agora Alfredo Cánchica, um cinquentão que diz ter ajudado a acabar com a presença dos vendedores de droga em setores do 23 de Enero, como La CañadaLa Zona F, o Bloque 32 ouLa Central, lugares que passaram ao seu domínio.
O que vocês fazem com a droga confiscada?” A pergunta incomoda Alfredo que titubeia durante alguns segundos. Em seguida, percebo que ele dirige o olhar para John que está atrás de mim e que faz algum tipo de indicação. “Queimamos”, respondeu.
Novamente na rua, de frente à porta da sede, encontro estacionada uma vintena de motocicletas similares à do John, são motos desse tipo que qualquer venezuelano sente temor quando elas se aproximam do cidadão à noite. Na Venezuela são sinônimos de tentativa de assalto, de sequestro ou assassinato, país que recentemente foi assinalado pela ONU como o segundo país no mundo com o maior índice de mortes violentas durante 2013 – 53,7 homicídios para cada 100 mil habitantes (3).
Contíguo à área onde as motos ficam estacionadas, o coletivo tem um ginásio particular. Ao lado de uns halteres pesados está Raimon Mata, um jovem super musculoso e com várias tatuagens pelo corpo. Conta-me que é campeão sulamericano de Full Contact e Kickboxing. O rapaz, que também é membro do Tres Raíces, afirma que os Estados Unidos promove os protestos que o país vivencia desde princípios de fevereiro e com um saldo de mais de 40 mortos, em sua maioria do lado dos manifestantes.
“Os ianques querem desestabilizar o país para se apropriar dos nossos recursos naturais (a Venezuela possui uma das maiores reservas petrolíferas do planeta). Eles estão por trás de cada líder opositor e dosguarimberos (estudantes radicais que organizam barricadas) (4). Por isso são nossos inimigos e atuamos toda a vez que eles saem às ruas. Se querem uma explosão social, nós responderemos”, conclui seco.
“Estamos com os companheiros Bascos. Oxalá existissem 10.000 ETA”

Raimon já viajou várias vezes à Cuba para receber treinamento militar e indoutrinamento ideológico. Assegura-me que outros companheiros estiveram na Colômbia incorporados às FARC, ou no País Basco com o ETA, grupo terrorista que ele louva. “Eles lutam por sua identidade. Nós, para proteger o desejo do povo. Estamos unidos pelo coração com os companheiros Bascos. Oxalá existissem 10.000 ETA”.
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Raimon Mata, à esquerda, junto de um companheiro do coletivo. Foto: Andros Lozano.
Enquanto me despeço de Raimon, à nossa frente passa um rapaz alto com ar esquivo. Não faz a barba há uma semana e usa uma camiseta estilo NBA. Ao perguntar seu nome, responde que posso chamá-lo como quiser. “Mas se tirar com a minha cara, te mato”, responde com um meio sorriso irônico. “Algo você fez para se esconder assim”, digo a ele. “Atentei a tiros contra o ônibus da deputada María Corina Machado(novembro de 2011)”, responde orgulhoso. Logo o rapaz foi embora e eu, impelido pela voz de John, volto para a garupa da moto dele.
“Ao cair da noite, terás de ir embora. Mas, antes, quero lhe levar a dois lugares”. John, que noto mais próximo em seu tom de voz, desvia por uma avenida larga costa abaixo. Ele me conta que desde seus 11 anos de idade sabe manejar uma pistola como a que tenho a dez centímetros da minha virilha. Conta-me que já levou oito tiros ao longo de sua vida, mas sem dar detalhes sobre quem fez os disparos. “Isto irá comigo para o cemitério.”
Aos poucos, junto de seus rapazes, chegamos a uma pequena praça onde estacionam suas motos. Encontramos três estátuas. “Estes são Simón Bolívar, nosso libertador frente aos espanhóis; sua companheira amorosa, Manuelita Sáenz; e Manuel Marulanda, fundador das FARC. Junto ao Che, Fidel Castro e Chávez, são nossos modelos”. Rapidamente abandonamos o lugar. São quase seis da tarde e John não quer se despedir de mim sem que eu veja a queima do Judas, uma tradição da Semana Santa venezuelana. A tarde vai-se esvaindo e, novamente na garupa da sua Kawasaki, acelera mais do que nunca. Ao ponto de não nos escutarmos mais.
Chegamos no horário exato. Um boneco de trapos está suspenso por uma corda no meio de uma pracinha repleta de populares. Um homem de uns 70 anos encharca-o com gasolina e, ao dar seis horas no relógio, taca-lhe fogo. Frente ao fervor popular, diz que assim vão acabar “o Henriquito (referindo-se ao Henrique Capriles, líder opositor) e a Corinita (a deputada María Corina Machado)”. John e sua malta de pistoleiros riem às gargalhadas. “Assim será. Acabarão consumidos pelas chamas”, afirma, pouco antes de me dizer adeus, este homem alto, de pele morena e colar de santería que impõe a sua lei com puro chumbo. Já é chegada a noite. O 23 de Enero já não é mais território seguro.

Notas:
1 – Este grafite seria belo, não fosse o conteúdo profano, revolucionário e apologético do genocídio e do materialismo ateísta onipotente (“marxismo”). Tais reproduções despertaram grande indignação na comunidade cristã. De modo diferente aos clérigos brasileiros, os Venezuelanos protestaram vivamente. Para mais imagens: http://blogs.noticierodigital.com/visionciudadana/?p=92
2 – O analista político Heitor de Paola em sua obra prima elucida que eficiência ou incompetência são na verdade parte do ardil estratégico comunista, diz ele: “(…) A grande vantagem de chegar ao governo é que permite utilizar uma nova tática, antes impossível: combinar as pressões 'de baixo' com as pressões 'de cima'. Enquanto no nível político o governo administra o país e controla a rotina de governar – sua eficiência ou ineficiência também são reguladas pelas necessidades de planejamento de longo prazo [continua ele na nota de Rodapé #5 no livro] Por exemplo: a atual (julho/2007) “incompetência” do governo petista para atrair sobre ela [a incompetência] todas as críticas da oposição sem que a sociedade perceba a extrema competência em expandir o processo de tomada do poder via Ong's, MST, demais “movimentos sociais”, etc. (...)” – O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial. Cap. II. Pg. 77.
3 – Particularmente não me agrada esse tipo de métrica (tantas mortes por 100 mil), pois ela dessensibiliza a informação e dificulta, se não abstrai completamente, a percepção do dado real. Falar em 53,7 mortes por 100 mil habitantes é o mesmo que dizer que ocorre 1 assassinato para cada grupo de 1.860 venezuelanos. É como se, todo ano, os venezuelanos fossem repartidos em grupos de 1.860 pessoas e uma entre elas fosse sorteada para ser assassinada. Penso que esta outra forma de medir essa situação dá ao leitor uma percepção mais clara dessa grande roleta russa representada pelo descontrole intencional da criminalidade com finalidade revolucionária. Ser assassinado na Venezuela é pouca coisa mais provável do que jogar 10 números e acertar 5 na Dupla Sena da Caixa Econômica Federal.
Para fins de contextualização com o Brasil, importa dizer que a Venezuela é menos violenta do que Salvador, Bahia (1 assassinato para cada 1.650 habitantes); ao passo que Porto Alegre-RS sustenta um índice um pouco melhor (1 assassinato para cada 3.300 habitantes). A despeito dos imensos esforços midiáticos para "vender" a sensação de insegurança e apesar do fomento à criminalidade, São Paulo, capital, é substancialmente mais segura (1 assassinato para cada 8.700 habitantes) sustentando índices similares ao de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. (Dados coletados por mim junto às Secretarias de Segurança Pública estaduais referente ao período 2003~2012, i.e., desde a ascenção de Lula-Dilma-PT).

Um adendo necessário: embora a situação de São Paulo-SP não seja especialmente violenta aos cidadãos de um ponto de vista puramente estatístico o mesmo não pode ser dito em relação à situação da Polícia paulista. Na campanha de execução de policiais do final de 2012 o índice de homicídios dentro do contingente da polícia atingiu a cifra apocalíptica de 1 assassinato para cada grupo de 1.165 policiais! Um policial em 2012 estava exposto a um risco de morte 7.5 vezes mais elevado do que um civil na capital. Este grau de violência suportada pela polícia equivaleria a mais de 35.000 assassinatos só na população paulista, aplicado ao Brasil significaria 171.000 mortes anuais! Não é a toa que naquele ano (2012) houve o maior número de pedido de dispensas em 12 anos! Tudo isso, em síntese, é o Ódio aos Brasileiros.
4 – Embora o jornalista Andros Lozano defina as “guarimbas” como obra de estudantes radicais ele está mal informado. A jornalista Graça Salgueiro, especializada em estudos da América Latina, explana que a tática dos guarimbeiros se trata de “uma resistência pacífica em que as pessoas se concentram nas ruas fechando passagens, SEM O USO DE QUALQUER TIPO DE ARMA OU VIOLÊNCIA”.
Tradução: Francis Lauer

Eleições 2014 TRE diz que Maluf é ficha-suja e veta candidatura do deputado

Tarja - Eleições 2014

Presidente do Tribunal Regional Eleitoral desempata votação e decide impugnar candidatura do deputado, que foi condenado em segunda instância

Eduardo Gonçalves e Felipe Frazão
O deputado Paulo Maluf é enquadrado na Lei da Ficha Limpa pelo TRE-SP
O deputado Paulo Maluf é enquadrado na Lei da Ficha Limpa pelo TRE-SP (JB Neto/AE/VEJA)
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) impugnou nesta segunda-feira a candidatura do deputado federal Paulo Maluf (PP), enquadrado na Lei da Ficha Limpa. A corte cassou o registro de Maluf por voto do presidente, o desembargador Antônio Carlos Mathias Coltro, já que na última sessão houve empate, por três votos a três, entre os demais magistrados.
Maluf foi condenado em segunda instância, em novembro do ano passado, por improbidade administrativa, acusado de superfaturamento na construção da Avenida Jornalista Roberto Marinho (antiga Água Espraiada) e do Túnel Ayrton Senna quando era prefeito da capital paulista, entre 1993 e 1997. Maluf ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.
Na condenação de novembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo também determinou que Maluf tivesse os direitos políticos suspensos por cinco anos, motivo pelo qual agora foi impugnado. Além disso, o TJ aplicou multa de 21 milhões de reais ao ex-prefeito. Ele é acusado de enviar recursos para o exterior por meio de doleiros.

by Veja

Dilma recebeu informações sobre o avião da tragédia de Campos



FELIPE PATURY
30/08/2014 11h00 
O jatinho Cessna PR-AFA que era usado por Eduardo Campos (Foto: Reprodução/TV Globo)
Pouco antes do primeiro debate dos presidenciáveis, a presidente Dilma Rousseff recebeu um relato da investigação da Polícia Federal sobre o avião cuja queda matou o candidato socialista Eduardo Campos. Segundo o informe, a apuração caminha para apontar infrações legais. Dilma guardou a munição.


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Colocar papel de parede em paredes internas
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