Redação Internacional, 30 mar (EFE).- Cento e trinta e cinco  países se preparam para apagar suas luzes neste sábado durante 60 minutos, numa  iniciativa conhecida como Hora do Planeta, que tem como objetivo conscientizar  as pessoas sobre as mudanças climáticas.
Entre às 20h30 e 21h30 (hora local) de sábado, as principais  cidades do mundo apagarão seus principais monumentos. A 'Hora do Planeta' foi  criada pela organização ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
A iniciativa surgiu em 2007, em Sydney, na Austrália, como um  evento local e acabou se transformando numa campanha global que envolve milhões  de pessoas.
Neste ano, o Big Ben, em Londres, a Grande Muralha da China, o  Portão de Brandeburgo, em Berlim, a cúpula de São Pedro, em Roma, e o Cristo  Redentor, no Rio de Janeiro, serão alguns dos monumentos que serão apagados.
Na Alemanha, dezenas de cidades adotarão a Hora do Planeta. Em  Berlim, serão desligadas as luzes da Prefeitura Vermelha, da torre de  comunicações da praça Alexanderplatz e da Academia das Artes.
No Reino Unido, além do Big Ben, farão parte da iniciativa o  palácio de Buckingham e o castelo escocês de Edimburgo.
Na Espanha, uma novidade será um mosaico humano que formará a  figura de um panda gigante (símbolo de WWF) na Plaza de Oriente, em Madrid.
Além disso, serão apagados o templo da Sagrada Família de  Barcelona, o Palácio Real de Madri, a Alhambra de Granada, a mesquita de Córdoba  e o Aqueduto de Segóvia.
Em Moscou, serão desligadas as luzes das Sete Irmãs, conjunto  de arranha-céus construído na época de Stalin, e o estádio olímpico Luzhniki. Em  São Petersburgo, milhares de pessoas se reunirão na Praça do Palácio com velas  durante a Hora do Planeta.
Em Amsterdã, ficarão às escuras uma das torres da cidade, a  Westertoren, o zoológico Artis e o estádio do Ajax. Também participarão da  iniciativa a torre Euromast de Roterdã, a catedral de Utrecht e o Palácio da Paz  em Haia.
Dois dos monumentos mais célebres da Bélgica, o Atomium e a  Grand Place de Bruxelas, também se somarão aos 60 minutos sem luz. A medieval  Grote Markt, em Bruges, será iluminada pela luz produzida por pedaladas de  bicicletas geradoras de eletricidade.
Em Roma, o principal dançarino do teatro La Scala, Roberto  Bolle, será o encarregado de apagar simbolicamente, no Castelo de Santo Ângelo,  as luzes de toda Itália. No local, um grupo de 128 ciclistas pedalarão para  gerar a eletricidade necessária para que seja realizado um concerto no  local.
Além disso, ficarão apagados no país a basílica de São Pedro,  em Roma; o teatro La Escala e o Duomo, em Milão; a praça de São Marcos, em  Veneza; e a Torre de Pisa.
No Chile, cerca de 400 voluntários se reunirão com tochas na  Praça Sotomayor, na cidade de Valparaíso, para formar o símbolo da campanha. Na  Patagônia, no extremo sul do país, duzentos moradores da pequena localidade de  Villa Cerro Castillo deixaram a aldeia às escuras.
No Paraguai, um grupo de ciclistas percorrerá os arredores de  um movimentado centro comercial na capital Assunção, enquanto a orquestra  'Sonidos de mi tierra', que utiliza instrumentos musicais elaborados com  materiais reciclados, fará uma apresentação.
Também à luz das velas, o músico sul-africano Madala Kunene  fará um show na Universidade de Kwazulu Natal, em Durban. Em Nairóbi, no Quênia,  um dos edifícios mais altos da África, o Centro Internacional de Conferências  Kenyatta, será apagado.
Na China, além da Muralha da China, pontos de 86 cidades serão  desligados, como a Exposição Mundial de Xangai. Na Austrália, a Opera House será  desligada e será feito um cruzeiro pela baía de Sydney num navio que funciona  com energia renovável.
Dois dos maiores edifícios de Teerã, a torre Milad e a Azadi,  apagarão suas luzes, da mesma forma que a histórico ponte Se-ou-se Pol (Ponte  dos Trinta e Três Arcos), um dos monumentos mais conhecidos do país.
 
 
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