segunda-feira, 17 de maio de 2021

Três mil servidores da Câmara têm salário maior que os deputados

Por Redação


Câmara dos Deputados (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A necessária reforma administrativa para redução da gastança do Estado é um dos temas que está sendo analisado na Câmara dos Deputados, mas os parlamentares ignoram os privilégios dos servidores dentro da Casa.

Mais de 3,1 mil servidores efetivos da Câmara, incluindo aposentados, têm supersalários que chegam a ser maiores que dos próprios deputados federais.

Destes, pelo menos 1.532 têm renda bruta acima do teto constitucional, de acordo com informações de Lúcio Vaz, colunista da Gazeta do Povo.

O maior salário bruto chega a R$ 60 mil e seria parte do resultado das leis que beneficiam servidores, incluindo o último reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os servidores inativos são os que oferecem maiores gastos, com média salarial de R$ 35 mil, sendo que os 63 maiores salários são de aposentados.

Incluindo ativos, inativos e pensionistas, 405 têm renda bruta acima de R$ 50 mil. Acrescentando assessores de gabinetes, lideranças, cargos da diretoria, comissões, são 18,6 mil servidores, com despesa anual de R$ 4 bilhões.

Ao menos 1.686 servidores, de acordo com dados da Câmara, têm renda acima dos deputados, no valor médio de R$ 42 mil. Os deputados recebem R$ 33,7 mil.

Destes, 1.021 têm salários brutos acima dos ministros do STF, que recebem média de R$ 39,3 mil.

A maior renda é do ex-diretor-geral Adelmar Sabino, que esteve no cargo durante 18 anos, com salário de R$ 60,4 mil, com abate-teto de R$ 21 mil. O custo anual dos inativos chega a R$ 1,5 bilhão.

domingo, 16 de maio de 2021

Esqueleto de Luiz Inácio precisa ser enterrado, diz Cunha


Foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo e Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Tirá-lo do jogo é um erro”, diz Cunha sobre Lula.
O ex-deputado Eduardo Cunha (MDB), de 62 anos, concedeu entrevista à revista Veja após ter sua prisão revogada.
Questionado sobre um suposto apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, Cunha respondeu:
“Como eu vou ficar contra quem foi colocado para ser o anti-PT? A discussão não é apoiar ou não. Não quero é o PT de volta.”
Indagado sobre o papel do ex-presidente Lula da Silva (PT), Cunha disse que o petista “precisa ser derrotado no voto”:
“O Lula precisa ser derrotado no voto para que a polarização seja superada e esse esqueleto, enterrado. Tirá-lo do jogo é um erro, porque ele fica mais forte.”
Ao comentar sobre as possíveis candidaturas presidenciais de nomes como Luciano Huck, Henrique Mandetta e João Doria, o ex-deputado minimizou:
“Aliás, esses nomes de centro que apareceram por aí ó Mandetta, Doria, Huck ó são a turma dos 3%, com chance zero de ganhar.

Artigo expõe ‘conspiração’ global para esconder origem da Covid


Laboratório em Wuhan onde coronavírus pode ter sido criado – Foto: Reprodução

Empresas, líderes políticos e até a OMS estariam acobertando real origem do vírus
Ainda um mistério, a verdadeira origem do vírus da Covid-19 divide opiniões. No entanto, novas evidência reforçam a teoria inicial de que o coronavírus do tipo Sars-Cov-2 foi criado em um laboratório em Wuhan, na China – possibilidade esta que já havia sido exposta pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
O comentarista do programa Pânico, da rádio Jovem Pan, Paulo Figueiredo, esmiuçou o que tem sido relatado por diversos veículos norte-americanos, como a Fox News, Washington Post, New York Times e outros.Figueiredo começou explicando sobre o recente artigo de um famoso editor de Ciências de jornais renomados.

O veterano editor da área científica do New York Post, que também já passou pelas revistas Science e Nature, Nicholas Wade, publicou um artigo no jornal Washington Post afirmando que há pouquíssimas dúvidas de que o vírus da Covid-19 realmente tenha surgido em um laboratório de Wuhan, província China.

No artigo, Wade expõe as ‘coincidências’ da pandemia que levam a crer que há uma espécie de conspiração global entre líderes, países, empresas e até a própria Organização Mundial da Saúde com o único interesse de esconder a verdadeira origem do vírus.

Uma das evidências é a de que há um laboratório em Wuhan que, antes da pandemia, fazia pesquisas sobre o coronavírus. Ao contrário do que foi informado na época, os primeiros infectados com a Covid-19 não estavam em um mercado em Wuhan consumindo sopa que tinha o morcego como ingrediente. Os primeiros infectados teriam sido trabalhadores do laboratório que conduzia pesquisas sobre o coronavírus – informação que os Estados Unidos já haviam divulgado no início da pandemia.

Ainda segundo o artigo de Wade, a pesquisa foi financiada e comandada pelos Estados Unidos, sob autorização do epidemiologista Anthony Fauci, que trabalhou para o governo Trump e agora faz parte do governo Joe Biden. O Congresso dos Estados Unidos recentemente passou a inquirir Fauci sobre sua suposta participação na pesquisa. Fauci nega qualquer envolvimento.

Dr. Anthony Fauci se disse favorável ao retorno de crianças para as escolas – Foto: EFE/EPA/Al Drago/Archivo

Além disso, há pelo menos cinco anos a China estaria conduzindo uma pesquisa sobre como fazer o ser humano, em vez do morcego, se tornar um hospedeiro para o Sars-Cov-2.

Outra evidência apontada por Figueiredo, com base no programa de Tucker Carlson, na Fox News, é que o artigo escrito na revista científica The Lancet, que afirmava que o Sars-Cov-2 teve origem animal, tem autoria de Peter Daszak. Daszak é nada menos do que o dono da empresa EcoHealth Alliance, de Nova Iorque. Esta é a mesma empresa que foi usada pelos Estados Unidos para financiar a pesquisa de risco em Wuhan.

Coincidentemente, Peter Daszak foi o único norte-americano a participar da expedição da OMS à China para averiguar a possível origem da Covid-19. O relatório final da missão foi inconclusivo sobre a origem laboratorial do Sars-Cov-2.

by https://www.portalcidade.news

sábado, 15 de maio de 2021

Gilmar Mendes será relator da ação que pede afastamento de Bolsonaro por “insanidade”


O objetivo de advogados, intelectuais e acadêmicos é que o STF determine a interdição do presidente: “incapacidade de entender o que é certo ou errado”

Gilmar Mendes - Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado para ser o relator da ação protocolada por advogados, intelectuais e acadêmicos na Corte. Eles pedem o afastamento de Jair Bolsonaro por “insanidade”.

Na peça, os autores solicitam que o STF determine um exame psiquiátrico no presidente para comprovar sua incapacidade para a gestão da saúde e de outras áreas fundamentais no que se refere ao combate da pandemia de Covid-19, segundo o Correio.

O objetivo é que o STF determine a interdição de Bolsonaro.

A petição, assinada pelos professores Renato Janine Ribeiro e Pedro Dallari, da Universidade de São Paulo (USP), Roberto Romano, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), José Geraldo de Sousa Jr, da Universidade de Brasília (UnB), bem como pelos advogados Alberto Toron, Fábio Gaspar e o presidente da Academia Paulista de Direito, Alfredo Attié, vem como uma reação ao fato de que, até agora, todas as representações por supostos crimes cometidos pelo presidente, na Câmara dos Deputados, Procuradoria-Geral da República (PGR) e tribunais internacionais, não tiveram qualquer resultado.

Certo ou errado

“Não se trata de julgamento por crime de responsabilidade ou por crime comum, casos previstos na Constituição e para os quais se requer a prévia autorização parlamentar, justamente porque a interdição se pede, não por crimes, mas pela incapacidade do presidente de entender o que é certo ou errado, ou seja: ele, por incapacitado, haverá de ter a extensão de sua imputabilidade verificada. Não o acusamos de crimes. Estamos observando apenas que ele não pode exercer, e de fato não está exercendo devidamente, o cargo no qual foi empossado”, dizem os autores em um texto sobre a petição.

Presidentes de siglas manifestam apoio a Toffoli e descontentamento com PF


O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal),a quem a PF pediu para investigarSérgio Lima/Poder360

PODER360

Pelo menos 4 presidentes de partidos, além de líderes de bancada, o 1º vice-presidente da Câmara e outros deputados, assinaram nota contrária ao pedido da Polícia Federal para investigar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli.

“Gostaríamos de externar, primeiramente, nossa preocupação com a conduta adotada pela Polícia Federal após a Procuradoria Geral da República já ter opinado pelo arquivamento de todas as investigações decorrentes da colaboração do condenado Sérgio Cabral, justamente por falta de consistência em suas informações”, diz o texto.

“Ao mesmo tempo, gostaríamos de registrar nossa solidariedade ao Ministro Toffoli que, de maneira injusta e criminosa, foi alvo de ataques inaceitáveis pelo supracitado delator”, afirma a nota.

Até a publicação deste texto, o a nota tinha as assinaturas dos seguintes políticos:
Baleia Rossi – presidente do MDB;
Bruno Araújo – presidente do PSDB;
Marcos Pereira – presidente do Republicanos;
Paulo Pereira da Silva – presidente do Solidariedade;
Marcelo Ramos – 1º vice-presidente da Câmara;
Rodrigo de Castro – líder do PSDB na Câmara;
Renildo Calheiros – líder do PC do B na Câmara;
Joenia Wapichana – líder da Rede e única deputada do partido;
Marcelo Freixo – líder da Minoria na Câmara;
Carlos Sampaio – deputado pelo PSDB de SP;
Fábio Trad – deputado pelo PSD de MS;
José Guimarães – deputado pelo PT do CE;
Lafayette de Andrada – deputado pelo Republicanos de MG;
Margarete Coelho – deputada pelo PP do PI;
Orlando Silva – deputado pelo PC do B de SP;
Perpétua Almeida – deputada pelo PC do B do AC;
Rodrigo Maia – deputado pelo DEM do RJ e ex-presidente da Câmara.

O Poder360 apurou que é Rodrigo Maia quem está recolhendo assinaturas para o documento.

A nota refere-se à notícia de 3ª feira (11.mai.2021). A PF pediu autorização ao STF para investigar Toffoli baseando-se em delação premiada do ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB).
Ele disse que Toffoli recebeu R$ 4 milhões em troca de favorecimento em processos sobre 2 prefeitos do Estado do Rio de Janeiro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A nota da qual os deputados são signatários defende a maneira como o ministro do Supremo atuou quando presidia o TSE. “Registramos a forma imparcial e correta com que conduziu aquela Corte Eleitoral, primando, sempre, em sua atuação, pela isenção e senso de justiça.”

Leia a íntegra da nota:

“Na noite de ontem, soubemos pela Folha de S.Paulo, que a Polícia Federal, fundamentada exclusivamente na colaboração premiada do ex-Governador Sérgio Cabral, encaminhou para a Suprema Corte pedido de abertura de inquérito para investigar o ministro Dias Toffoli, então presidente do TSE.

Diante deste fato, nós, subscritores da presente nota, gostaríamos de externar, primeiramente, nossa preocupação com a conduta adotada pela Polícia Federal após a Procuradoria Geral da República já ter opinado pelo arquivamento de todas as investigações decorrentes da colaboração do condenado Sérgio Cabral, justamente por falta de consistência em suas informações.

Ao mesmo tempo, gostaríamos de registrar nossa solidariedade ao Ministro Toffoli que, de maneira injusta e criminosa, foi alvo de ataques inaceitáveis pelo supracitado delator.

Nós, que convivemos com o ministro Dias Toffoli enquanto presidente do TSE, registramos a forma imparcial e correta com que conduziu aquela Corte Eleitoral, primando, sempre, em sua atuação, pela isenção e senso de justiça.”

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De acordo com matéria publicada pela revista Crusoé, o ministro Dias Toffolli, do Supremo Tribunal Federal (STF), é apontado pela Polícia Federal (STF) como suspeito de ter obstruído investigações criminais relativas à delação do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Na semana passada, a PF encaminhou um ofício ao STF pedindo a abertura de inquérito para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli. A suspeita é que o magistrado teria vendido sentenças favoráveis para prefeitos do Estado Fluminense.


Sérgio Cabral afirmou, em seu acordo de delação, que o ministro da Suprema Corte teria recebido R$ 3 milhões para alterar voto e mais de R$ 1 milhão para conceder liminar a dois prefeitos cariocas que apresentaram recursos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a cassação dos mandatos. Toffolli foi ministro do TSE entre os anos de 2012 e 2016.

Duas semanas antes de deixar a presidência do STF, em setembro do ano passado, o ministro arquivou de uma só vez 12 inquéritos abertos para apurar a denúncia do ex-governador do Rio.

De acordo com a Crusoé, os processos foram arquivados com aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), antes de algum ministro assumir a relatoria dos casos.

“Pode-se afirmar, em tese, que o excelentíssimo Ministro José Antônio Dias Toffoli obstruiu 12 investigações criminais na condição de presidente do Supremo Tribunal Federal, no ano de 2020” — narra a PF.

Segundo a corporação, o ministro do STF teria arquivado as investigações “em decorrência de ter mantido tratativas espúrias com o colaborador Sérgio Cabral e [por] ser implicado criminalmente em anexo da colaboração premiada na condição de membro do grupo criminoso atuante na venda de decisões judiciais”.





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