Câmara dos Deputados (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
A necessária reforma administrativa para redução da gastança do Estado é um dos temas que está sendo analisado na Câmara dos Deputados, mas os parlamentares ignoram os privilégios dos servidores dentro da Casa.
Mais de 3,1 mil servidores efetivos da Câmara, incluindo aposentados, têm supersalários que chegam a ser maiores que dos próprios deputados federais.
Destes, pelo menos 1.532 têm renda bruta acima do teto constitucional, de acordo com informações de Lúcio Vaz, colunista da Gazeta do Povo.
O maior salário bruto chega a R$ 60 mil e seria parte do resultado das leis que beneficiam servidores, incluindo o último reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os servidores inativos são os que oferecem maiores gastos, com média salarial de R$ 35 mil, sendo que os 63 maiores salários são de aposentados.
Incluindo ativos, inativos e pensionistas, 405 têm renda bruta acima de R$ 50 mil. Acrescentando assessores de gabinetes, lideranças, cargos da diretoria, comissões, são 18,6 mil servidores, com despesa anual de R$ 4 bilhões.
Ao menos 1.686 servidores, de acordo com dados da Câmara, têm renda acima dos deputados, no valor médio de R$ 42 mil. Os deputados recebem R$ 33,7 mil.
Destes, 1.021 têm salários brutos acima dos ministros do STF, que recebem média de R$ 39,3 mil.
A maior renda é do ex-diretor-geral Adelmar Sabino, que esteve no cargo durante 18 anos, com salário de R$ 60,4 mil, com abate-teto de R$ 21 mil. O custo anual dos inativos chega a R$ 1,5 bilhão.
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