sábado, 27 de setembro de 2014

Veja como fazer a receita de um pão de queijo típico de Minas Gerais

Globo Repórter sobre o pão (Foto: TV Globo)
Receita do Pão de Queijo Mineiro
Ingredientes: 
1 kg polvilho
1 copo americano de água
1 copo americano de óleo
1 prato de queijo ralado
5 ou 6 ovos
Leite ou água para amolecer a massa
Manteiga para untar

Modo de preparo:
Ferver o óleo e a água. Em seguida, escaldar o polvilho. Após, colocar os ovos  e mexer a massa. Acrescentar aos poucos o queijo ralado e continuar mexendo. Amolecer a massa com um pouco de leite ou água, até a massa ficar em ponto de enrolar. Untar as mãos com manteiga e fazer bolinhas. Dispor os pães num tabuleiro untado com manteiga e colocar para assar.
by G1

Obras prometidas para a Copa só vão ficar prontas para a Olimpíada de 2016

 27/09/2014 17:23 | Por André Borges, Lu Aiko Otta, estadao.com.br
Empreendimentos para facilitar a mobilidade urbana, prometidos para as cidades da Copa em 2014, no valor de R$ 3,2 bilhões, foram abandonados no meio do caminho pelas construtoras ou estão atrasados e não têm data para conclusão


BRASÍLIA - A Copa do Mundo já passou, mas há um conjunto de obras prometidas ainda para o Mundial que só ficará pronto, com sorte, para a Olimpíada de 2016. Algumas das obras selecionadas em levantamento feito pelo 'Estado', cujos investimentos somam R$ 3,2 bilhões, não têm nem data para a conclusão. Outras foram abandonadas no meio do caminho pelas construtoras.

O atraso atinge, sobretudo, os empreendimentos de mobilidade, que foram “vendidos” à população como o principal legado dos grandes eventos.

Os dados globais de gastos com a Copa, reunidos pela Controladoria-Geral da União (CGU), confirmam a lentidão governamental. O órgão monitora o andamento de 324 ações voltadas ao Mundial, entre obras e programas como o de segurança e informação ao turista. No conjunto, elas somam R$ 25,4 bilhões. Mas, até setembro, haviam sido desembolsados R$ 17,1 bilhões – ou 67,3% do total. A diferença refere-se, principalmente, a obras ainda não concluídas.

Em Cuiabá, Mato Grosso, a construção de uma via de 22,4 quilômetros para instalar um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) mergulhou numa espiral de problemas. O empreendimento, que teve seu contrato assinado em junho de 2012, deveria ter sido entregue em março deste ano. Já no fim de 2013, porém, sabia-se que não seria possível cumprir o prazo e um termo aditivo foi assinado, prorrogando a data para dezembro de 2014. Agora, no entanto, percebe-se que, mais vez, não haverá como entregar a obra.

Adiamento. “Evidente que todos nós queríamos entregar as obras, mas ainda não foi possível. Estamos discutindo mais um aditivo com o consórcio, para estender o prazo para dezembro de 2015. E, se não for suficiente, teremos de adiar ainda mais”, diz Maurício Guimarães, secretário da Copa do Mundo do governo de Mato Grosso.

As obras do VLT de Cuiabá são tocadas por um consórcio que reúne as empresas CAF, CR Almeida e Santa Barbara, além das projetistas Magna e Astep. Segundo o governo, a execução física do projeto só alcançou 40% até agora. O custo da obra, afirma Guimarães, continua em R$ 1,477 bilhão.

No Recife, a frustração ficou a cargo das linhas do BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), que deveriam estar prontas desde março de 2013, conforme estabelecido no contrato. A realidade é que, hoje, apenas 4 das 29 estações previstas no eixo norte-sul estão em operação. No corredor leste-oeste, 10 estações são utilizadas, em vez das 16 planejadas.

Até fevereiro do ano que vem, diz o secretário executivo de mobilidade do governo de Pernambuco, Gustavo Gurgel, todas as estações dos dois eixos devem ser concluídas. “Foram feitos todos os esforços para que o prazo original se confirmasse, mas por fatores alheios ao governo estadual, os cronogramas não foram cumpridos.”

Culpa. De maneira geral, os gestores culpam o processo de licenciamento ambiental, as desapropriações e as interferências em redes públicas de saneamento e energia pela demora na conclusão das obras. Outra queixa comum são as dificuldades em obter liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Há indefinição também quanto à conclusão das obras nos aeroportos de Manaus e Cuiabá. O cronograma está sendo redefinido, segundo informou a Infraero. Isso porque as obras precisaram ser suspensas durante a Copa, o que jogou os prazos de conclusão para frente. Segundo a estatal, pode haver aditivos de prazo e também de preço.

Casal de idosos decide morrer junto em suicídio assistido


Medo da solidão caso um dos dois morra motivou decisão. Prática é legal na Bélgica

POR O GLOBO, COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
27/09/2014 12:14

Suicídio assistido será em fevereiro do ano que vem, com injeção letal - / Alexandro Auler



BRUXELAS – Com medo da solidão, um casal belga de idosos tomou uma difícil decisão: eles irão morrer juntos. Identificados apenas pelo primeiro nome, Francis, de 89 anos, e sua esposa, Anne, de 86, pretendem cometer suicídio assistido no dia 3 de fevereiro do ano que vem, data em que comemoram 64 anos de casados. A decisão tem apoio dos filhos, que compreendem a vontade dos pais e ajudaram na busca por um médico que aceitasse fazer o procedimento. A eutanásia é legalizada na Bélgica desde 2002.

O caso chama atenção porque nenhum dos dois sofre de doença em estado terminal. O que impulsiona a vontade pela eutanásia é o medo de ficar sozinho caso um dos dois morra antes. Contudo, ambos já sentem os sinais da idade. Francis recebe tratamento para um câncer de próstata há 20 anos e constantemente é medicado com morfina, enquanto Anne é parcialmente cega e quase totalmente surda.

O medo da solidão é tão grande que os dois vão sempre ao mercado juntos, temendo que o outro não retorne para casa. Entre as opções para os próximos anos, a eutanásia foi o melhor caminho escolhido por uma série de fatores. O casal descartou a opção de homecare, pois teme perder as forças para decidir pelo suicídio assistido, assim como não poderiam ser internados em uma casa de repouso, pois os custos são maiores que as pensões que recebem.

- Nós queremos ir juntos porque nós dois tememos pelo futuro – disse Francis, ao jornal britânico “Daily Mail”. - É simples assim: temos medo que vem pela frente. Medo de ficar sozinho e, acima de tudo, medo das consequências da solidão.

Segundo Francis, a eutanásia foi o método escolhido porque eles não teriam coragem para cometer suicídio:

-É preciso coragem para se atirar de um prédio, é preciso coragem para se enforcar, é preciso coragem para se jogar em um canal. Mas um médico te dar uma injeção e você dormir calmamente? Para isso não é preciso coragem.

O filho do casal, John Paul, considera a decisão dos pais a “melhor solução”. Segundo ele, os dois conversavam sobre planos de morrer juntos como se estivessem planejando uma viagem de férias. Tanto ele, como a irmã, foram os responsáveis por encontrar um médico dispostos a realizar o procedimento após a recusa do profissional que atende a família.


- Se um dos dois morresse, o que restasse ficaria muito triste e estaria totalmente dependente de nós. Seria impossível virmos todos os dias para cuidar do nosso pai ou da nossa mãe – disse John Paul.

A eutanásia dupla não será a primeira na Bélgica, país que realiza uma média de cinco mortes por dia com injeção letal. Em 2012, os gêmeos surdos Marc e Eddy Verbessem, de 45 anos, receberam o direito de morrer após descobrirem que ficariam cegos. Este mês, Van Den Bleeken, condenado a prisão perpétua por estupro e assassinato, também teve concedido o direito à eutanásia.

Casos como o do casal de idosos levanta discussões sobre os limites da eutanásia e o suicídio assistido. Pela lei, o pedido deve ser feito pelo paciente, de forma consciente, e ele deve sofrer sobre “constante e insuportável dor física ou psicológica” resultante de acidente ou doença incurável.


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domingo, 21 de setembro de 2014

Agora é oficial: Argentina já está sob regime socialista


18/09/2014

Adeus, livre mercado! Cuba vem aí…

O Congresso argentino aprovou, nesta madrugada, a reforma da Lei de Abastecimento, rejeitada fortemente pela oposição e pelo setor produtivo por considerar que aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial. O projeto de lei, que já havia passado pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, por 130 a favor e 105 contra.

A lei permite a fixação de limites de preços e de lucro de empresas, além do controle de cotas de produção, que ficará a cargo da Secretaria de Comércio do Ministério da Economia. O projeto ainda compreende a aplicação de multas, fechamento de empresas por até 90 dias e suspensão de registro por até cinco anos. A medida, portanto, aumenta ainda mais o poder de intervenção da presidente Cristina Kirchner na frágil economia argentina.

A deputada Diana Conti, da coalizão governista Frente para a Vitória, disse durante a maratona de debates que a nova lei “ajudaria a garantir que o Executivo tenha os instrumentos necessários para proteger consumidores”. Defensores dizem que a medida também buscará conter as demissões em tempos de crise.

Proteger consumidores? Uma piada de mau gosto. A melhor proteção que existe para consumidores está no funcionamento do livre mercado, com ampla concorrência do lado dos produtores e empregadores. Delegar tanto poder ao estado jamais protegeu consumidores ou quem quer que seja, à exceção dos próprios governantes e burocratas.

Aquilo que já era ruim ficou ainda pior. O grau de intervenção estatal na economia aumentará ainda mais agora, com essa prerrogativa esdrúxula. Se capitalismo é, na essência, os meios de produção em mãos privadas, e o socialismo é o controle estatal deles, então a Argentina já está sob um regime socialista na prática.

Manter a propriedade privada de jure serve apenas para preservar as aparências. Quando quem controla as decisões mais relevantes de uma empresa, como preço e produção, é o governo, então a propriedade de facto está nas mãos estatais, foi abolida.

Paradoxalmente para aqueles que ignoram que o nazismo foi mais afeito ao modelo socialista do que ao capitalismo liberal, esse era exatamente o método adotado pelos seguidores de Hitler. O Führer apontava dirigentes dentro das empresas, determinava o que produziriam e por quanto ou para quem venderiam. Por que socializar os meios de produção, se ele havia socializado os homens?

A Argentina caminha rapidamente rumo ao desastre socialista, como a Venezuela. Não custa lembrar que teve vários entusiastas por aqui, em nossa esquerda. Fico perplexo ao pensar que empresário ainda permanece lá, mantendo alguma chama de esperança de que poderá reverter tal curso. Dizem que a esperança é mesmo a última que morre. Sem dúvida ela morre depois do bom senso e do realismo…

Rodrigo Constantino


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Agência espacial divulga ilustração de buraco negro dentro de galáxia anã

18/09/2014

Buraco negro tem massa equivalente a 21 milhões de vezes à do nosso Sol.
Ele equivale a 15% da massa total da galáxia onde está localizado.

Da France Presse
Ilustração mostra o buraco negro supermaciço dentro de galáxia anã  (Foto: Nasa/ESA/AFP)Ilustração mostra o buraco negro supermaciço dentro de galáxia anã (Foto: Nasa/ESA/AFP)
A agência espacial europeia (ESA) divulgou nesta quinta-feira (18) uma ilustração feita a partir de imagens do telescópio espacial Hubble do buraco negro supermaciço, com uma massa equivalente a 21 milhões de vezes a do nosso Sol, descoberto no centro de uma galáxia anã ultracompacta chamada M60-UCD1. A descoberta foi revelada nesta quarta-feira (17) uma equipe internacional de astrônomos na revista "Nature".
"Este é o menor e mais brilhante objeto conhecido a ter um buraco negro supermaciço", declarou Anil Seth, principal autor do estudo.
Esta descoberta sugere que muitas outras galáxias anãs ultracompactas também podem conter buracos negros supermaciços, o que, portanto, seria mais comum do que se pensava anteriormente. Os buracos negros supermaciços têm mais de um milhão de vezes a massa do nosso Sol.
O buraco negro encontrado no centro da galáxia M60-UCD1 graças ao observatório astronômico Gemini e ao telescópio espacial Hubble, tem uma massa equivalente a 21 milhões de massas solares. Ela representa 15% da massa total da galáxia que abriga.
Em comparação, o buraco negro supermaciço no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, tem uma massa muito menor, o equivalente a 4 milhões de vezes a do Sol.
Buracos negros supermaciços já foram descobertos em outras galáxias anãs. "No entanto, a M60-UCD1 está claramente fora do lugar, ela é muito mais compacta e seu buraco negro mais maciço", ressalta Amy Reines, da Universidade de Michigan, em um editorial também publicado pela Nature.
Os astrônomos propõem um cenário para explicar a sua surpreendente descoberta. Eles acreditam que a galáxia anã M60-UCD1, localizada na constelação de Virgem, a cerca de 54 milhões de anos-luz da Terra, pode ter sido uma galáxia muito mais maciça, "com talvez 10 bilhões de estrelas" e um buraco negro proporcional. Mas teria sido despojada de muitas de suas estrelas por uma galáxia ainda mais maciça, a M60. "Isso pode ter acontecido há 10 bilhões de anos. Nós não sabemos", disse Anil Seth.
Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra a galáxia anã M60-UCD1, ponto claro abaixo e à direita da galáxia maior, M60  (Foto: NASA/Space Telescope Science Institute/European Space Agency )Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra a galáxia anã M60-UCD1, ponto claro abaixo e à direita da galáxia maior, M60 (Foto: NASA/Space Telescope Science Institute/European Space Agency )

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