Por Redação Yahoo!
Pouco mais de dez dias após uma cratera gigantesca ter sido encontrada na Sibéria, na Rússia, outros dois buracos enormes apareceram na mesma região e deixaram cientistas intrigados. Menores do que o original - que tem 80m de diâmetro e 60m de profundidade -, eles possuem estrutura semelhante com o original.
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O primeiro buraco foi encontrado em Atupayuta, no distrito de Taz. Com 15m de diâmetro, ele não teve sua profundidade calculada até o momento. Essa segunda cratera foi sobrevoada por Mikhail Lapsui, representante do parlamento regional. Ela fica a algumas centenas de quilômetros do primeiro buraco.
"Seu diâmetro é de cerca de 15m. Também há terra na parte exterior, como se ela tivesse sido lançada por uma explosão subterrânea. De acordo com os moradores locais, o buraco se formou em 27 de setembro de 2013. Observadores dão várias versões: a primeira diz que inicialmente havia fumaça no local e, em seguida, houve um estouro brilhante. Na segunda versão, um corpo celeste caiu lá", afirma Lapsui.
O vídeo abaixo mostra as expedições à primeira cratera descoberta:
O outro buraco encontrado fica em Nosol, na região de Krasnoyarsk. Com apenas 4m de diâmetro, ele chama atenção por sua profundidade estimada: entre 60 e 100m. Os moradores da região se dizem assustados com a formação.
"Não parece obra de seres humanos, mas também não lembra uma formação natural", afirmou um morador ao "Siberian Times".
Os cientistas ainda não chegaram ao consenso sobre a formação das crateras, mas a mais aceita é de que os buracos envolvem fuga de gás. Segundo eles, o gelo no solo derrete e bolsões de gás escapam de forma violenta, em reação que nem sempre é acompanhada de fogo ou explosões.
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