O Flextronics Instituto de Tecnologia, que recebeu R$ 7 milhões do TSE para desenvolver novas urnas eletrônicas, pertence ao empresário Jorge Eduardo Suplicy Funaro, filho de Dilson Funaro, ex-ministro da Fazenda de José Sarney.
O contrato com o TSE, firmado por Gilmar Mendes sem licitação, traz cláusulas que chamam atenção de especialistas, como o pagamento de diárias do contratado e a liberação de pagamento (R$ 1,7 milhão) pela simples entrega de um “plano de trabalho”.
“É muito estranho. Outros institutos, como o ITA e o IME, se ofereceram para desenvolver uma nova urna. Mas o TSE optou pelo Flextronics”, afirma a advogada Maria Aparecida Rocha Cortiz, da equipe de Modesto Carvalhosa e autora do requerimento de adequação da nova licitação.
Segundo ela, há claros indícios de irregularidades. Assim como na nova licitação, do dia 12, que prevê o desenvolvimento de novos protótipos com módulo de impressão de urna – em tese, já desenvolvidos pelo Flextronics.
“O TSE vai comprar as urnas de quem desenvolveu um protótipo financiado com recursos do próprio TSE. É um ótimo negócio”, alerta Cortiz.
TSE JÁ TORROU 7 MILHÕES COM PROTÓTIPO DE URNA
Gilmar Mendes firmou em 2016, sem licitação, um contrato de R$ 7 milhões com a Flextronics Instituto de Tecnologia.
A empresa deveria prestar “serviços técnicos especializados para a criação de um novo modelo de urna eletrônica”.
Foram feitos 30 protótipos de urna e 15 módulos de impressão, mas agora o TSE lança uma licitação para o desenvolvimento de mais 12 protótipos de urna com módulo de impressão.
Os outros não serviram? E os milhões gastos?
A empresa deveria prestar “serviços técnicos especializados para a criação de um novo modelo de urna eletrônica”.
Foram feitos 30 protótipos de urna e 15 módulos de impressão, mas agora o TSE lança uma licitação para o desenvolvimento de mais 12 protótipos de urna com módulo de impressão.
Os outros não serviram? E os milhões gastos?
Fonte: O Antagonista
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