quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O Velho e o Moço

by Los Hermanos
 Rodrigo Amarante
Deixo tudo assim.
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.
E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
Quem então agora eu seria?
Ahh tanto faz! E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar...
 Mas, eu quem será?
Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.
E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?
Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser aceito a condição.
Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir.
 
Contribuiçao de Daniel Brandão
E nós dois sabemos o pq...
Talvez, eu esteja tão distanciada de tudo e todos
que neste momento não consigo
ter a sabedoria de entender o novo.
Como sempre foi.
Infelizmente (talvez) eu mudei.
Eu não quis.
Mas mudei.
Mais um voo o vácuo que nao sei o resultado.
Mas neste momento tudo que desejo
é minha solitude.
Sempre planejada e escolhida.
Não ha neste mundo pessoa neste momento
que eu gostaria que estivesse ao meu lado.
Aprendi que sei errar sozinha.

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