quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

150 dias = 5 meses.Escolhi o momento de meu voo, como tudo que faço na vida. Eu escolho o que desejo. E não aceito nada que não engula. Posso ter muitos problemas, mas nao me importo. Brigo para mudar o estado de coisas. E isso faz eu me encher de Deus, desde que a máxima queDeus escreve certo por linhas tortas, ainda estiver valendo... Bem, já troquei meu bico e arranquei minhas unhas. E já nasceram novos. Estou pronta para alçar voo. E viver até 90 anos. Alguma dúvida???? E se alguem se identificar com a galinha... terá sido, mera coincidência...






A História da Águia é bem conhecida, mas vale a pena uma constante reflexão. A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.


Aos 40 anos ela está com:

• As unhas compridas e flexíveis, não conseguem mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.
• O bico alongado e pontiagudo se curva.

• Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das pernas, e voar é tão difícil.

 

Então a águia só tem duas alternativas :

• Morrer

• Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.


Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.

Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.

E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.


Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.

Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.


DIFERENÇAS ENTRE UMA GALINHA E UMA ÁGUIA


· Não voa.
· É caça.
· Olhos laterais.
· É alimento.
· Come restos.
· Domesticável.
· Medrosa
· Se sujeita a ficar presa
· Faz seu ninho ao nível do chão.
· Várias espécies.
· Só enxerga durante o dia.
· Ninho: pena e capim.
· Aceita mais de um galo.
· Morre cabisbaixa.



· Voa alto, muito alto.
· É caçadora.
· Olhos frontais.
· É devoradora.
· Não se alimenta de nada em decomposição.
· Selvagem.
· Corajosa.
· Não aceita ficar presa.
· Constrói seu ninho nos penhascos.
· Espécie rara.
· Vê durante o dia e durante a noite.
· Ninho: pena, capim e espinhos.
· Só aceita um macho durante toda a vida.
· Morre voando.

Conclusão

No quintal de minha casa havia uma galinha d’agola. Se alguém corresse atrás dela, mesmo que fosse uma criança, provocava o maior tumulto. A pobre coitada fugia, desnorteada, gritando:

“To fraca, to fraca, to fraca…”

É próprio da natureza da galinha ser fraca, indefesa. Sente-se facilmente ameaçada, com medo.
Já lhe ocorreu, leitor, que existe águia d’angola? Não. Não existe águia temerosa.
A águia é conhecida pela sua intrepidez e coragem. Ela não foge à luta. Não se acovarda.
Não entrega os pontos ante as circunstâncias adversas.
A águia é igualmente símbolo de liberdade.
Não se sujeita ao cativeiro.
Morre, mas não fica presa.

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou…” (Sl 5:1).
Nascemos em Cristo para voar. E voar alto.


À medida em que os filhotes vão crescendo, a mãe águia vai retirando primeiro as penas e depois o capim, para que os espinhos criem certo desconforto e eles alcem vôos.
Deus age da mesma forma conosco. Quando estamos bem acomodados no nosso ninho, Ele, como a águia, retira as penas, as peles, o capim, os gravetos, e permite que os espinhos nos incomodem, para que alcemos vôos.
Quando chega o momento de o filhote aprender a voar, a mãe põe-no sobre a asa, sobe bem alto, e então se inclina, deixando-o escorregar. E lá vai o filhote descendo todo atrapalhado. De repente, a mãe desce como uma bala e posiciona-se abaixo dele para que pouse em suas asas. E repete esse ritual até que o filhote aprenda a voar.

“Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os filhotes, estende as suas asas e, tomando-os, os leva sobre elas”, assim o Senhor nos sustenta e, em caso de titubearmos, abriga-nos sob Suas potentes asas. Ele está sempre por perto para nos socorrer. Suas asas são sempre o melhor e mais seguro abrigo.


“Cobrir-me-á com suas asas, sob suas asas estarei segura…” (Sl 91:4).

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