quarta-feira, 12 de maio de 2021

Apenas três dos 27 mortos eram alvos de mandados de prisão na operação policial




Publicado 09/05/2021 -

Por Estadão


Um terço dos mortos pela Polícia Civil fluminense na Operação Exceptis, na última quinta-feira, 6, não tem processos criminais no site do Tribunal de Justiça do Rio. Um levantamento feito pelo Estadão no portal da Corte na noite de sábado, 8, apontou que nenhuma ação penal consta em nome de nove dos 27 mortos na ação.

A Polícia afirma que todos tinham anotações criminais, com base em informações próprias. O jornal não teve acesso a inquéritos policiais - não foi possível, portanto, checar se algum desses nove homens mortos era investigado por algum crime, mas ainda não fora denunciado à Justiça.

A operação policial na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, deixou ao menos 28 pessoas mortas. A ação começou logo cedo, pouco depois das 6h, quando moradores já relatavam a presença de helicópteros sobrevoando a região e de intensa troca de tiros. Além dos mortos, houve feridos - inclusive dentro da estação de metrô de Triagem, da linha 2. Destes, 27 foram classificados pela polícia como "criminosos". A eles se soma o inspetor André Leonardo de Mello Frias, também morto na operação.

Um terço dos mortos pela Polícia Civil fluminense na Operação Exceptis, na última quinta-feira, 6, não tem processos criminais no site do Tribunal de Justiça do Rio. Um levantamento feito pelo Estadão no portal da Corte na noite de sábado, 8, apontou que nenhuma ação penal consta em nome de nove dos 27 mortos na ação. A Polícia afirma que todos tinham anotações criminais, com base em informações próprias. O jornal não teve acesso a inquéritos policiais - não foi possível, portanto, checar se algum desses nove homens mortos era investigado por algum crime, mas ainda não fora denunciado à Justiça.

A operação policial na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, deixou ao menos 28 pessoas mortas. A ação começou logo cedo, pouco depois das 6h, quando moradores já relatavam a presença de helicópteros sobrevoando a região e de intensa troca de tiros. Além dos mortos, houve feridos - inclusive dentro da estação de metrô de Triagem, da linha 2. Destes, 27 foram classificados pela polícia como "criminosos". A eles se soma o inspetor André Leonardo de Mello Frias, também morto na operação.

O Estadão procurou processos criminais, de tribunal de júri e recursos em segunda instância. Não encontrou nenhuma acusação em nome de Cleyton da Silva Freitas de Lima, Natan Oliveira de Almeida, Ray Barreiros de Araújo, Luiz Augusto Oliveira de Farias, Marlon Santana de Araújo, John Jefferson Mendes Rufino da Silva, Wagner Luiz Magalhães Fagundes, Caio da Silva Figueiredo e Diogo Barbosa Gomes.

Acusados de serem traficantes e/ou ladrões estavam entre a maioria dos 18 mortos com processo criminal. Foi possível encontrar pelo menos 22 acusações de crimes relacionados a tráfico de drogas e 14 a roubo. Há ainda alguns casos de receptação e furto e uma acusação de estelionato. Em alguns casos, o mesmo réu responde por vários crimes, por isso a soma de delitos é maior do que o de mortos com processo.

Apenas três dos 27 mortos eram alvos de mandados de prisão na operação policial. Eram eles Richard Gabriel da Silva Ferreira, Isaac Pinheiro de Oliveira e Rômulo Oliveira Lúcio. Como outros procurados pela Polícia naquele dia, respondiam a processo por "Associação para a Produção e Tráfico e Condutas Afins (Art. 35 - Lei 11.343/06) C/C Aumento de Pena Por Tráfico Ilícito de Drogas (Art. 40 - Lei 11.343/2006), IV", na 19ª Vara Criminal da capital.

Alguns desses processos constam como arquivados - temporária ou definitivamente. A pesquisa foi feita em um período de 21 anos, de 2000 a 2021.

Efeitos colaterais da vacina chinesa aparecem na China

Documentos vazados revelam uma realidade bem diferente da "vacina segura e 100% eficaz" de Doria, indo de diarréia a diminuição da respiração - e, claro, pegar a peste chinesa mesmo “imunizado”




Documentos internos do Partido Comunista Chinês (PCCh) obtidos pelo portal Epoch Times revelam que o governo da China vem mostrando preocupação com reações adversas das vacinas produzidas em seu país.

Segundo o portal de notícias, o material intitulado “Tabela estatística de reações adversas às vacinas COVID-19″, emitido pelo centro de saúde comunitário do condado de Laishui – cidade de Baoding, província de Hebei, ao norte da China – mostra que a população local imunizada com vacinas chinesas experimentou reações adversas como erupções, febre, náusea, diarréia, aperto no peito e falta de ar.

Um segundo documento da mesma província traz o relato de um morador que ficou em quarentena forçada por 47 dias. Mesmo depois ter recebido duas doses de uma vacina chinesa, seus testes indicavam infecção recente.

Sobre este morador, um membro da equipe do Gabinete de Relações Exteriores do Governo Municipal de Baoding disse ao Epoch Times: “A regra diz que alguém com teste IgM positivo deve ser colocado em quarentena em um local centralizado e somente quando ficar negativo ele pode ser liberado.”

“Basicamente, temos especialistas que o consultam uma vez por semana, e a conclusão é sempre continuar sua quarentena.”

De acordo com os especialistas, os anticorpos IgM aparecem nos estágios iniciais da infecção humana por COVID-19. Depois de ser vacinado e em quarentena por 47 dias, seria muito incomum que os testes de anticorpos IgM fossem positivos.

O funcionário também revelou que os especialistas consultados sobre o caso de Sui disseram que o resultado IgM positivo pode ter algo a ver com sua vacinação.

A qualidade e eficácia das vacinas chinesas têm causado preocupações em todo o mundo. Em abril, o chefe do Centro de Controle e Proteção de Doenças da China, George Gao, admitiu que as vacinas produzidas no país asiático possuem baixa eficácia e afirmou que o governo chinês estuda misturar outros tipos de imunizantes em suas vacinas.

Outro documento interno obtido pelo portal de notícias, intitulado “Aviso sobre o fortalecimento da gestão da segurança da vacinação COVID-19”, foi marcado como urgente e confidencial.

“Os departamentos de saúde e regulamentação de medicamentos em nível municipal ou superior devem investigar e tratar adequadamente todos os casos em que a vacinação causou morte, deficiência grave ou outras reações adversas que poderiam ter um efeito importante na sociedade”, diz o documento.

Com informações de Epoch Times

Acusado pela morte da advogada Tatiane Spitzner é condenado a 31 anos de prisão





Na última segunda-feira (10/05), Luis Felipe Manvailer, professor universitário e ex-marido da advogada Tatiane Spitzner, foi condenado a 31 anos, 09 meses e 18 dias de prisão pelo homicídio qualificado de sua ex-companheira. A condenação teve feminicídio, motivo fútil e meio cruel – asfixia – como qualificadoras.

Tatiane Spitzner


O crime ocorreu na cidade de Guarapuava, Paraná, em julho de 2018, quando a advogada foi encontrada morta após uma queda da sacada do apartamento onde morava com o acusado. Na ocasião, a Polícia Militar (PM) afirmou que respondeu a um chamado por uma mulher ter saltado ou sido jogada de um prédio.

Imagens de câmeras do edifício mostraram o professor agredindo Tatiane; marcas de sangue foram encontradas na calçada do prédio; testemunhas oculares também afirmaram que haviam visto um homem carregar um corpo para dentro do local. O réu foi preso após se envolver em um acidente na BR-277, horas após o crime.

Na audiência de custódia, o réu afirmou que a vítima havia cometido suicídio e, por ter ficado traumatizado com a imagem de Tatiane pulando da sacada, fugiu e se acidentou. Por outro lado, a Polícia Civil indicou que Luis tentava fugir para o Paraguai.

O júri foi formado aos 04 de maio deste ano e, considerando que o réu foi culpado pelos crimes, o magistrado Adriano Scussiato Eyng negou-lhe direito de recorrer em liberdade, mantendo a sua prisão preventiva.

Luis está custodiado há dois anos e nove meses, e também foi condenado ao pagamento de R$ 100 mil aos pais da advogada por danos morais.



terça-feira, 11 de maio de 2021

PF pede ao STF abertura de inquérito sobre possível venda de decisões de Toffoli




É a primeira vez na história que a Polícia Federal pede ao Supremo Tribunal Federal uma apuração que envolve um ministro da própria corte

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A Polícia Federal (PF) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito para investigar suspeita de pagamentos ao ministro Dias Toffoli por venda de decisões beneficiar prefeitos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O pedido tem como base o acordo de colaboração premiada feito pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que afirma que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos que tramitavam no TSE. Os pagamentos teriam sido realizados nos anos de 2014 e 2015 e eram operacionalizados por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro.

De acordo com Cabral, os repasses seriam feitos através do escritório da mulher de Toffoli, a advogada Roberta Rangel. O material foi enviado ao relator do caso, ministro Edson Fachin, que já encaminhou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar.

Esta é a primeira vez na história que a Polícia Federal pede ao Supremo Tribunal Federal uma apuração que envolve um ministro da própria corte. Através de sua assessoria, Toffoli afirmou não ter conhecimento dos fatos mencionados e que jamais recebeu os supostos valores ilegais, assim como também jamais atuou para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções.

FBI avisou polícia sobre suspeito de ataque em escola no Brasil


Nesta segunda-feira (10), um homem de 19 anos foi preso, em São Paulo, por suspeita de planejar ataques em instituições de educação


Homem de 19 anos é detido por policiais de SP por suspeita de planejar ataques a escolas – Foto: Record TV/Reprodução/ND


O FBI – serviço federal de Investigações dos Estados Unidos – alertou a Polícia Civil de São Paulo sobre os planos do homem de 19 anos, preso nesta segunda-feira (10), em São Paulo, por suspeita de planejar ataques a escolas.

Isso porque os agentes norte-americanos monitoraram conversas na internet do homem. Ao ser interrogado, ele admitiu — sem nenhum constrangimento, segundo os delegados — o desejo de cometer uma série de assassinatos.

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Durante as investigações, polícia paulista descobriu que o rapaz procurava comprar armas de fogo e tinha a intenção de saber como fazer o massacre.



Segundo investigadores, ele narrou os planos como se passasse uma receita de bolo. Agora, a polícia quer investigar aos outros envolvidos nas conversas e nos planos violentos. O homem, que não trabalhava nem estudava, também teria confirmado ser admirador de crimes violentos.

Em 2020, o suspeito já havia sido preso por manter essas conversas e planejar ações violentas. Ele foi liberado ao alegar insanidade mental.

A polícia percebeu, a partir dessa primeira detenção, que também existia um entrave jurídico: não havia tipificação do crime para mantê-lo preso. Então, os delegados conseguiram provas para tipificar o crime como corrupção de menores.

A prisão do suspeito, encontrado na casa de um tio, na periferia da cidade ocorreu seis dias depois de um ataque que deixou cinco mortos — duas professoras e três bebês com menos de 2 anos — em uma creche na cidade de Saudades, em Santa Catarina.

Novas denúncias

Uma ameaça de novo ataque a uma escola no país fez o governo federal entrar em alerta na última semana.

Na ocasião, a ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, endereçou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública um documento com registros de um homem, que ameaça “explodir uma escola”. Não é possível afirmar, no entanto, de que se trata do mesmo suspeito monitorado pelo FBI.

Trecho de documento assinado pela ministra Damares Alves – Foto: Reprodução/ND

Segundo o documento, o homem estaria planejando a ação para a última quinta-feira (6). O texto ainda cita algumas postagens do perfil no Twitter. No entanto, o usuário já havia sido excluído ainda na quarta.

“Eu tô muito tenso. Podem acontecer várias coisas. Eu posso ser pego, os alunos e funcionários podem me matar, a PM pode me matar sem querer, minha bomba de pregos pode falhar e entre muitos imprevistos”, diz um trecho.

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