sábado, 10 de abril de 2021

A data do evento de despedida do príncipe Philip, ainda não foi anunciada, mas segundo a imprensa do Reino Unido, o marido da rainha Elizabeth será sepultado nos Jardins de Frogmore, também em Windsor, onde ele e a monarca passaram a quarentena passaram a quarentena antes de serem vacinados contra a Covid-19.


Thamirys Andrade - 10/04/2021 16h10
Duque de Edimburgo completaria 100 anos em junho Foto: EFE/EPA

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, faleceu apenas dois meses antes de completar 100 anos. O duque de Edimburgo fez um último pedido à família, segundo relatam fontes próximas a família real ao The New York Post.

– Ele queria morrer em casa, na sua própria cama – disseram ao periódico.


Leia também1
  Morre o príncipe Philip, marido da Rainha Elizabeth, aos 99 anos
2 Príncipe Harry irá ao funeral do avô, Philip, no próximo dia 17
3 Saudações com tiros marcam a morte do príncipe Philip
4 "Inspirou jovens", declara Boris Johnson sobre o príncipe Philip
5 Conheça trajetória do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II


Philip faleceu no Castelo de Windsor na manhã desta sexta-feira (9). A causa da morte ainda não foi confirmada, mas o duque havia enfrentado alguns problemas de saúde nos últimos meses.

De acordo com as fontes, outro desejo do príncipe era ter um velório militar intimista, em cerimônia privada.

A data do evento de despedida ainda não foi anunciada, mas segundo a imprensa do Reino Unido, o marido da rainha Elizabeth será sepultado nos Jardins de Frogmore, também em Windsor, onde ele e a monarca passaram a quarentena passaram a quarentena antes de serem vacinados contra a Covid-19.

RS: Pacientes com covid há mais de 21 dias na UTI têm morte assistida

Denúncia aponta ainda que pessoas há mais de 7 dias esperando por leito e idosos com comorbidades vão ao final da fila de espera

  • CIDADES Guilherme Padin, do R7

Hospital da Restinga, em Porto Alegre, teve supelotação de leitos de UTI para covid

Hospital da Restinga, em Porto Alegre, teve supelotação de leitos de UTI para covid

EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO - 19.03.2021

Pacientes com covid-19 internados há mais de 21 dias em UTIs do Rio Grande do Sul estão passando pelo processo de morte assistida. Aqueles há mais de sete dias em postos de saúde, UPA ou emergência estão sendo realocados no final da fila por vagas em UTI para tratamento da doença - a regra vale também para quem tem mais de 60 anos e comorbidades. A denúncia é do vereador Leonel Radde (PT), de Porto Alegre (RS).

A superlotação levou os hospitais gaúchos a seguirem esta recomendação, o que causaria uma falsa sensação de redução nas internações, mas, segundo a denúncia, só está aumentando o número de mortes.

Profissionais de saúde que denunciaram as medidas ao vereador e explicaram a situação à reportagem ao R7. Um médico afirma que já havia a suspeita de que o manejo dos pacientes estivesse funcionando desta forma há dias, e que a confirmou neste domingo com profissionais que trabalham na regulação.

“Pacientes com mais de 60 anos e comorbidades, independentemente da gravidade, vão ao fim da fila, assim como os pacientes graves que esperam sete dias ou mais em emergência UPA, pronto atendimento ou posto de saúde”, disse ele em anonimato, confirmando os relatos publicados pelo vereador em sua rede social.

A ortotanásia é quando há a morte natural, sem interferência da ciência, em que se permite a evolução e percurso da doença. A prática vem sendo adotada com pacientes que chegam a 21 dias em UTIs, segundo o denunciante.

Os médicos estariam sendo orientados a deixarem a doença evoluir sem novos procedimentos depois das três semanas, o que aumenta significativamente as chances de morte. Para o médico, a decisão é grave porque são comuns os casos de pessoas que passam deste período internadas e sobrevivem. “Já tivemos pacientes de três meses na UTI que sobreviveram”, comenta.

Em nota, a secretaria defende que os critérios para priorização de pacientes são técnicos, e que não há definição de prioridade por faixa etária, mas somente por comorbidades. A pasta não negou a prática da morte assistida aos pacientes com covid-19 após 21 dias ou mais de UTI.

O intuito das orientações relatadas na denúncia, segundo afirma Leonel Radde e corroborado pelo médico, seria reduzir a superlotação de leitos. No entanto, a medida não necessariamente significa uma baixa nas mortes pela doença. O índice de mortalidade no estado, segundo eles, é um indicativo disso.

Atualmente, a taxa de mortalidade por covid-19 a cada 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul (148,3) é superior à da média brasileira (139,9), segundo dados do Ministério da Saúde.

Profissionais de outras especialidades tratam covid

A denúncia de Leonel Radde aponta para outro problema no combate à pandemia no Rio Grande do Sul: médicos de outras especialidades estão atendendo pacientes com covid-19. “Não há mais profissionais capacitados para trabalharem nas UTIs/COVID, mesmo com os leitos disponíveis”, escreveu o vereador.

O denunciante ouvido pelo R7 também confirmou a escassez de médicos especializados para covid-19: “Estamos com profissionais recém-formados ou de outras especialidades trabalhando na UTI. Então é óbvio que os óbitos vão aumentar”.

Também sob anonimato, uma profissional contou que, no Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre, que recentemente teve dois andares terceirizados para o grupo Vila Nova, há médicos recém-formados trabalhando na UTI covid e na enfermaria do quarto andar.

“São profissionais de primeiro emprego, não estão habilitados para isso e, pela questão da experiência, por não saberem manejar os pacientes, há mais pessoas morrendo no local do que o normal”, disse.

Posicionamento

A reportagem do R7 solicitou uma nota à secretaria de saúde do estado do Rio Grande do Sul a respeito dos relatos publicados por Leonel Radde e confirmado pelos profissionais de saúde.

Em resposta, a pasta enviou a seguinte nota:

O Departamento de Regulação Estadual do RS e as Centrais de Regulação dos municípios seguem um protocolo técnico, debatido entre as equipes e que serve de embasamento para as decisões dos médicos reguladores. 

O critério de classificação dos pacientes que necessitam de transferencia para leito clínico ou leito de UTI é iminentemente técnico, e são definidos pelos médicos reguladores da Central de Regulação Hospitalar e Central do Samu e não existe orientação de critério de faixa etária isoladamente. Em situações de epidemia e de stress máximo do Sistema Hospitalar, um dos critérios médicos aceitos internacionalmente é o de priorização de pacientes com ausência de comorbidades, e que tenham maiores possibilidades de se beneficiar de algum recurso médico ou hospitalar designado.

Por exemplo, pacientes com doença terminal, ou graves sequelas neurológicas ou estado demencial irreversível, não são considerados prioritários. Mas o intuito da classificação é o de prioridade e não de exclusão. Nossos critérios são técnicos, definidos pela equipe para subsidiar a decisão do médico regulador, e são totalmente dependentes da avaliação individualizada do caso.

https://noticias.r7.com/cidades/rs-pacientes-com-covid-ha-mais-de-21-dias-na-uti-tem-morte-assistida-22032021

sexta-feira, 9 de abril de 2021

'Clube do Carimbo': Grupo que transmitia HIV intencionalmente é alvo de operação


Segundo MP de São Paulo, participantes da associação criminosa se organizavam por meio das redes sociais
O Globo
07/04/2021 - 12:54 / Atualizado em 07/04/2021 - 13:30
'Clube do Carimbo' é alvo de operação do Ministério Público de São Paulo Foto: Reprodução
Newsletters

SÃO PAULO — Um grupo de pessoas que transmitia intencionalmente o vírus da Aids foi alvo de uma operação do Ministério Público de São Paulo nesta quarta-feira. Segundo o MPSP, os participantes se organizavam por meio de uma rede social e se autodenominavam "Clube do Carimbo".

Chamada de operação antivírus, a ação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão na capital paulista, na Grande São Paulo, no interior do estado, e em cidades do Rio de Janeiro.

A investigação sobre o caso surgiu há alguns meses. Segundo os investigadores, o grupo é composto de pessoas de todo o país. Nesta primeira fase da operação, o objetivo é encontrar mais provas e identificar outros integrantes da associação criminosa.

Além da atuação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), participaram da operação policiais militares do BAEP e promotores de Justiça do Gaeco das regiões de Bauru, São José do Rio Preto, Franca, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba, ABC e capital, além de policiais militares e promotores de Justiça do Gaeco do Rio. Os suspeitos serão interrogados e os objetos apreendidos submetidos à perícia.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Em um de seus delírios (quem pode, phode...) Barroso diz que Venezuela é “tirania de direita"

“Você acha que a Venezuela é conservadora? Certamente eu acho, desde o tempo de Chávez”, comentou o presidente do TSE

Da RedaçãoPublicado em 15/02/2021 às 12:53Atualizado há 2 meses

Durante entrevista concedida ao historiador Marco Antonio Villa, realizada neste sábado, 13, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que o governo venezuelano é uma ditadura de direita, “camuflada” com discursos de esquerda.

Faça parte do nosso canal 

O também ministro do Supremo Tribunal Federal garante que os regimes de Hugo Chávez e de Nicolás Maduro são orientados pelo conservadorismo. “Você acha que a Venezuela é conservadora? Certamente eu acho, desde o tempo de Chávez. Para mim, aquilo sempre foi uma tirania de direita, com um discurso disfarçado”, declarou Barroso.

https://costanorte.com.br/tvcultura/jornaldapraia/not%C3%ADcias/barroso-diz-que-venezuela-%C3%A9-tirania-de-direita-1.276287

2016: Barroso: “Modelo do Brasil não é capitalismo, é socialismo para os ricos”

Ministro do STF nega que políticos influenciem Corte e critica sistema de financiamento eleitoral
Ministro do STF Roberto BarrosoNELSON JR / STF


Fonte: ElPaís

Nesta segunda-feira, quando mais um vazamento de conversa entre políticos de alto escalão
 levantou suspeitas de tráfico de influência Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Corte
 Luís Roberto Barroso afirmou que ninguém tem poder para obstruir a Operação Lava Jato
no tribunal. Desta vez, foi Romero Jucá quem disse ter conversado com ministros do STF e 
sugeriu até incluir o Supremo em um suposto acordo para deter as investigações, de acordo com
 áudios publicado pela Folha de S. Paulo.


"É impensável que qualquer pessoa, individualmente, tenha acesso ao Supremo. Para pedir 
audiência, todos têm acesso. Recebo todos que me pedem. Mas, acesso para intervir?
afirmou o ministro Barroso, nesta manhã durante um seminário em São Paulo promovido pela revista 
Veja. Barroso, contudo, não quis se posicionar diretamente sobre a conversa vazada de Jucá, que o
 acabaria obrigando a deixar o cargo de ministro do Planejamento de Michel Temer .

No mesmo evento, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelo caso Lava Jato na primeira instância, 
defendeu que "assuntos pertinentes à Justiça não devem sofrer interferência do Governo". Para ele, a 
Lava Jato não perdeu o ímpeto e as investigações mantém o curso normal de todo processo. 
"A Operação Lava Jato não é um seriado. Claro que a parte mais visível está nos mandados de busca e
 apreensão, mas existe todo um trabalho de investigação, de audiências. Esse trabalho persiste", afirmou.

O vazamento da conversa entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sergio Marchado não é o primeiro 
caso ligado à Lava Jato que envolve o Supremo. Em novembro passado foi a vez do delator e senador
 cassado Delcídio Amaral (PT-MS) protagonizar um escândalo envolvendo suposto tráfico de influência 
política no Supremo Tribunal Federal. Em conversa vazada por Bernardo Cerveró, filho do ex-dirigente 
da Petrobras, Nestor Ceveró, Delcídio teria prometido influenciar ministros do STF na soltura de Nestor
 Ceveró da prisão. O caso mais recente foi a divulgação de conversas telefônicas entre o ex-presidente
  Luiz Inácio Lula da Silva e o então ministro da Casa Civil Jaques Wagner, em março deste ano. 
O diálogo sugere que o Planalto teria tentado pressionar a ministra Rosa Weber para tirar as investigações
 de Lula das mãos de Moro.

A diferença, desta vez, é que o protagonista do escândalo de tráfico de influência é um político do PMDB
, e não do PT.

Corrupção e "socialismo dos ricos"

"Não existe corrupção do PT, do PSDB, do PMDB. O que existe é corrupção e uma das grandes 
causas está associada ao sistema eleitoral, aos mecanismos de financiamento de campanha",
 declarou Barroso no evento. Segundo o ministro, a relação de interdependência entre o Estado e o setor 
privado gera um ambiente de "troca de favores" danoso para a política e para a economia brasileira.
 "Tudo depende do Estado, das suas bênçãos, do seu apoio e financiamento. Todos os subprodutos 
negativos advêm como burocracia, troca de favores e corrupção pura e simples. Vivemos um modelo de
 capitalismo que não gosta nem de risco nem de competição. Isso não é capitalismo, isso é socialismo
 para os ricos", ironizou.

Outra medida importante no combate à corrupção, na visão do ministro, é a mudança na jurisprudência 
do foro privilegiado. "A demora no julgamento dos casos leva à impunidade. Temos 369 inquéritos e 102
 ações contra parlamentares no STF. O prazo para recebimento de um processo como esse pelo Supremo
 é de quase dois anos", diz. Barroso defende a criação de uma vara especial em Brasília para tratar de
 foro privilegiado. "Seria um único juiz, para dar celeridade às decisões e aos julgamentos", justifica.

Em Alta

O significado de Amor Fati: estoicismo e o amor ao destino

"Aceite as coisas às quais o destino o prende e ame as pessoas com quem o destino o une, mas faça isso de todo o coração." - Marcu...

Mais Lidas