Pentágono não detalhou o tamanho do efetivo, mas anunciou que o envio dos militares terá como objetivo a defesa contra mísseis no território saudita. Por G1 20/09/2019
Imagem de satélite deste sábado (14) mostra fumaça provocada por incêndios após ataque de drones na Arábia Saudita — Foto: NASA Worldview/ AP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou nesta sexta-feira (20) o envio de mais militares à Arábia Saudita – dias depois de drones explodirem instalações da petroleira Aramco no país, o que aumentou a tensão no Oriente Médio. Por enquanto, o governo norte-americano não pretende atacar o Irã, a quem acusa pelas explosões (leia mais sobre o assunto adiante). De acordo com comunicado do Pentágono, o envio dos militares será "moderado" e terá como objetivo a defesa aérea e contra mísseis na Arábia Saudita, país aliado dos Estados Unidos. Em entrevista coletiva, o chefe do Estado Maior dos EUA, general Joseph Dunford, disse que o efetivo mobilizado não chegará aos milhares. O militar, porém, não detalhou o tamanho da tropa.
Tensão no Oriente Médio
Instalação de petróleo da gigante petroleira Aramco ficou danificada em ataque em Khurais, na Arábia Saudita — Foto: Hamad l Mohammed/ Reuters A mobilização de militares dos EUA na Arábia Saudita ocorre em meio ao acirramento da crise política na região após drones explodirem instalações da petroleira Aramco, no sábado passado.
Javad Zarif, chanceler do Irã, participou em Nova York de reunião na ONU em julho — Foto: Lucas Jackson/Reuters
O tom entre os países envolvidos no celeuma subiu nos últimos dias: o ministro das Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, alertou que haverá "guerra total" em caso de ataque ao Irã. Na mesma linha, o grupo xiita Hezbollah – apoiado pelo governo iraniano – afirmou que o Irã destruiria a Arábia Saudita em caso de guerra e pressionou a coalizão liderada por Riad e pelos Emirados Árabes Unidos a deixarem o conflito no Iêmen.
O presidente dos EUA, Donald Trump, responde a perguntas de jornalistas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, na quarta-feira (11) — Foto: Reuters/Leah Millis
O livro se inicia tratando sobre a consciência humana afirmando que esta é relacionada a algo exterior a ela própria. O homem é o grande elemento central de sua obra, e para ele, é esse homem que é capaz de modificar as coisas, já que a existência precede a essência, e é aí que reside a liberdade da natureza humana. Os outros seres são predeterminados, o homem é livre, então o homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo. Sendo assim, o próprio homem decide o seu caminho, se decidir ser herói ou covarde ele é o único responsável por esse ato praticado.
Sartre defende a acusação de que o existencialismo seria pessimista afirmando que seria uma doutrina otimista, pois nela está inserida o destino do homem. O homem existe, se descobre, aparece no mundo, só depois ele se define, sendo assim, o único fundamento de ser é a liberdade. O homem escolhe os seus projetos usando de sua liberdade e os seus valores, esses valores serão criados a partir das escolhas por ele feita, de onde não tem como fugir.
Essa liberdade é diferente da liberdade do humanismo que está relacionada a livre arbítrio, fazer ou não fazer, a liberdade sartreana é a capacidade do sujeito encaminhar o que será de sua vida responsabilizando-o pelos seus atos. A liberdade do existencialismo apresenta limitações impostas pela sociedade e suas regras as quais devemos nos submeter e é devido a essa submissão que as vezes o homem entra em conflito com o meio social em que vive.
Ao colocar o homem como responsável por sua existência, Sartre afirma ser um existencialista ateu, desse modo conclui que não há uma natureza humana e que não há um Deus para originá-la. Entendo que aqui o que Sartre pretende é que independente de Deus existir ou não, nada poderá livra-lo de si próprio, nem mesmo a concretude de Deus.
Toda a proposta apresentada por Sartre nessa obra é muito forte, e tive a sensação de que não sabemos exatamente quem somos, falta o ser, vivemos num caminho de contentamento com nossas ações fragmentadas, ao ponto de ser quase insuficiente a criação de uma identidade definitiva e autônoma. Lendo Sartre sinto um mal estar inquietando o meu ser, capaz de provocar minha existência, e consumir ilusões e crenças de que somos sustentáculo, da identidade, do nome, do título, da profissão e tudo o mais que seja capaz de levar a esperança vazia de ser humano, de ser Deus.
Nestes dias tão conturbados em que presenciamos e vivemos cataclismos políticos e sociais tão evidentes, a figura do autômato descrita pelo Filósofo e Historiador Alemão Walter Benjamin me veem a cabeça. Em seu texto Conceitos Sobre História, assim ele descreve este ser:
“Conhecemos a história de um autômato construído de tal modo que podia responder a cada lance de um jogador de xadrez com um contra lance, que lhe assegurava a vitória. Um fantoche vestido à turca, com um narguilé na boca, sentava-se diante do tabuleiro, colocado numa grande mesa. Um sistema de espelhos criava a ilusão de que a mesa era totalmente visível, em todos os seus pormenores. Na realidade, um anão corcunda se escondia nela, um mestre no xadrez, que dirigia com cordéis a mão do fantoche.”
O que de certa forma exprime a ideia contida no detalhamento da figura de um autômato fantoche, deixa mais do que claro as nuances da situação brasileira atual. Vivemos como uma população robotizada, passando por falsas transformações que ocultam uma continuidade de engrenagens de poder que se perpetuam desde a formação do país enquanto nação. Tal qual o jogo de xadrez evidenciada pelo pensador alemão, nossas jogadas são de cartas marcadas. Embora as peças sejam diferentes ao longo dos anos, nossa política, graças aos mecanismos de continuísmos, garante a perpetuação de uma série de privilégios, meandros e costumes arraigados no seu cerne.
Passando pelo período colonial, ao grito do Ipiranga dado por um Nobre Português com Disenteria proclamando a independência; da pompa do Período Imperial, vicejando a república velha e seu voto de cabresto; do (velho) Estado novo de Getúlio Vargas; da ditadura de uma noite sombria que durou 21 anos; até estes dias de tresloucada de uma incongruente democracia republicana empedernida: mudaram-se sistemas de governo, pessoas, políticos, economia e os pormenores do tempo, mas algo conseguiu manter-se como permanência em todas estas épocas.
Hábitos, costumes e uma certa cultura política e educacional calcada no uso do estado, da nação e de todos os seus dispositivos para perpetuação de um Modus Operandi voltada para o ego individualista, onde poucos se beneficiam com as mazelas da maioria, onde se deveria existir ações e pensamentos voltados para o bem-estar de todos, há o movimento contrário. Pelo sucesso individual, baseado na desgraça geral.
Instituições, empresas, órgãos públicos e privados, e a própria população são imbuídas de uma crença onde apenas o seu interesse deve ser o primordial para que seus objetivos, metas e satisfação enquanto cidadão sejam supridos. Indo por este caminho, ocorre a cegueira geral de que o bem-estar e a empatia pelo outro é desnecessária. Onde todos têm o mínimo de suas necessidades de vida, consumo, lazer, segurança, saúde e educação, a existência da sociedade e seu desenvolvimento atinge todas as expectativas e estabilidade para que aqueles pertencentes a ela se sintam aplacados e satisfeitos em sua condição existencial.
E então fica a pergunta de por que aqueles que detêm o poder não fazem as mudanças preconizando e dando prioridade a estas questões? Oras, pelo mesmo motivo que muitos tentam fraudar a bolsa de valores, enganar o arbitro em alguma competição esportiva, praticar bullying, e por aí vai; a resposta final é o ganho individual em detrimento do interesse coletivo.
É nisto que reside a realidade concreta do Brasil, uma população a mercê de ilusões criadas por uma política que mesmo mudando suas jogadas e modelo, consegue perpetuar processos e atingir os mesmíssimos resultados, não importando se a partida e o sistema forem diferentes. O resultado sempre será o mesmo, ludibriando e dando a falsa ilusão daqueles que estão envolvidos no jogo, que podem conseguir uma vitória quando uma nova partida se inicia.
Ardilosa armadilha criada pelo Estabilishment desde os primórdios da nação brasileira, ele é tão eficiente por não depender de modelo político, econômico ou social: ele se mantém entranhado nos hábitos culturais bem como nos mecanismos da indução de pensamento e influência dos costumes. É a arma perfeita nas mãos do Status Quo, pois venceu e vence suas batalhas sem dar sequer um tiro.
Para que as mudanças que não mudem tenham sua continuidade, ocorre então a necessidade de ferramentas visando manter toda esta penúria, e o meio de alcançar estas metas é o sucateamento da educação brasileira. Vamos sendo criados de modo que a imensa maioria não perceba que está sendo iludida nos joguetes do poder, e aqueles que sabem como funciona isso tudo entram num processo de conformismo com a situação.
Não existiu até hoje um verdadeiro plano de reforma educacional esclarecedora, primando pelo efetivo ensino que consiga quebrar com estas correntes de um nocivo controle das vontades do inconsciente e subconsciente brasileiro, não precisando aqui descrever o tenebroso projeto do Escola sem partido(sic). Hábitos e costumes tão profundamente incrustados no consciente nacional só são passíveis de mudança através da educação. Por isto, a educação brasileira permanece arcaica, pois vai de encontro aos interesses daqueles que, como o corcunda anão mestre no xadrez relatado por Walter Benjamin, tem nos políticos os fantoches de suas vontades.
Sendo assim, cada vez mais dou razão a afirmativa de Darcy Ribeiro: “A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”.
"Existe essa cooperação de inteligência entre a Suécia e os EUA, que é muito importante para a Suécia e sua própria estratégia de defesa desde que evoluíram para longe da neutralidade nos anos 90", disse Melzer. "A Suécia tem sido muito próxima em cooperar com os EUA naqueles anos."
Questionado pela NBC News para responder à alegação de que sua investigação de Assange foi desproporcional, o Ministério Público da Suécia se recusou a comentar.
Por que o Equador despejou 'pirralho mimado' Assange da embaixada
A investigação de agressão sexual contra Assange expirou em 2015 porque excedeu o prazo de prescrição. A investigação do estupro foi suspensa em 2017 porque as autoridades disseram que era impossível perseguir Assange no exílio. Eles reabriram o caso após sua prisão no mês passado.
Na quinta-feira, Assange perdeu uma audiência porque seu advogado disse que ele estava doente demais para aparecer por link de vídeo. Melzer visitou-o em 9 de maio, acompanhado por dois profissionais médicos especializados no impacto da tortura nos detidos.
Ele "mostra todos os sinais que são típicos para pessoas que têm exposição prolongada a tortura psicológica, incluindo estresse extremo, ansiedade crônica e trauma psicológico intenso", disse Melzer. "Você pode ver que é alguém que vive em constante pânico. Basicamente, é um pouco como imaginar estar em um pesadelo e nunca acordar."
O relator da ONU também é professor de direito internacional na Universidade de Glasgow, presidente de direitos humanos da Academia de Genebra de Direito Internacional Humanitário e Direitos Humanos, e trabalhou anteriormente como assessor do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Advogado de Assange sobre acusações de espionagem: "Uma grave ameaça à liberdade de expressão"
Em um comunicado da ONU divulgado na sexta-feira, Melzer disse acreditar que houve uma "campanha desenfreada de intimidação pública, difamação e intimidação" por parte dos EUA, Equador e Suécia para que Assange seja extraditado para os EUA. Outros especialistas dizem que a Suécia reabriu o caso de estupro complica esse suposto objetivo.
Melzer escreveu aos quatro governos pedindo-lhes que "abstenham-se de continuar divulgando, instigando ou tolerando declarações ou outras atividades prejudiciais aos direitos humanos e à dignidade de Assange".
"Em 20 anos de trabalho com vítimas de guerra, violência e perseguição política, nunca vi um grupo de estados democráticos se unindo para deliberadamente isolar, demonizar e abusar de um único indivíduo por tanto tempo", escreveu ele.
27 de maio de 2019, 9h43 GMT-3
Por Linda Givetash
LONDRES (Reuters) - É improvável que o co-fundador do WikiLeaks, Julian Assange, aterrisse em território americano em breve, enquanto sua equipe jurídica se prepara para uma batalha que se concentra em sua liberdade de expressão.
Os Estados Unidos estão buscando a extradição de Assange da Grã-Bretanha para enfrentar inúmeras acusações de invasão de computador e publicação de material confidencial. A acusação inicial acusou Assange de conspirar com o ex-oficial de inteligência do Exército Chelsea Manning para quebrar uma senha do Departamento de Defesa, enquanto outras 17 acusações sob o Ato de Espionagem foram acrescentadas pelo Departamento de Justiça na quinta-feira.
A advogada de Assange, Jennifer Robinson, disse à NBC News que está se preparando para "uma grande luta de extradição" e argumentou, junto com defensores dos EUA, que a última acusação ameaça a Primeira Emenda.
"Estamos preocupados com as implicações da liberdade de expressão", disse ela. "Este precedente será usado contra outras organizações de mídia."
No entanto, um pedido de extradição relacionado a uma investigação de estupro reaberta na Suécia ameaça ter prioridade.
Assange está preso em Londres após ser retirado da embaixada equatoriana em abril e preso por fiança após ser acusado originalmente de estupro e agressão sexual na Suécia em 2010.
Embora haja um processo claro de extradição do Reino Unido, os especialistas dizem que o caso de Assange é único em vários aspectos e pode representar uma longa batalha legal.
Advogado de Assange sobre acusações de espionagem:
"Uma grave ameaça à liberdade de expressão"
24 DE MAIO DE 2012019
A defesa de Assange provavelmente alegará que as acusações são politicamente motivadas e violam sua liberdade de expressão, protegida pelo Artigo 10 da Convenção Européia de Direitos Humanos, segundo Michael Drury, advogado especializado em casos de extradição para a firma BCL Solicitors, com sede em Londres. .
Este é um argumento "altamente incomum" em um caso de extradição, disse Drury à NBC News. Os casos de extradição vêem com mais frequência alegações de que um réu seria tratado de forma desumana ou prejudicada.
Estados Unidos, Grã-Bretanha e Estados europeus também têm interesse em lidar com segredos de Estado, já que um acordo solicitado por funcionários americanos para ir atrás de vazadores foi feito há mais de uma década, disse Richard Aldrich, professor de segurança internacional da Universidade de Warwick. . Os países estão preocupados com a possibilidade de jornalistas e grupos como o Wikileaks obterem e publicarem segredos e informações online.
"Isso é tudo sobre a tentativa de recuperar o sigilo do Estado", explicou Aldrich. "Os EUA disseram que não podemos fazer nada sobre os jornalistas, mas vamos atrás das fontes e dos vazadores vigorosamente."
Nos últimos 10 anos, mais fontes e denunciantes foram processados nos EUA do que antes através da história, disse ele.
"Há uma grande campanha, as pessoas estão sendo postas sob o ato de espionagem por décadas e os Estados Unidos estão determinados a fazer um exemplo dessas pessoas", disse ele.
Assange provavelmente será julgado nos EUA, onde caberá aos tribunais decidir se ele se tornará um desses exemplos, disse Aldrich, acrescentando que "é difícil prever exatamente como isso acontece".
Os EUA são quase sempre bem sucedidos em casos de extradição da Grã-Bretanha, disse Drury.
A lei britânica exige que a primeira audiência em um caso de extradição seja ouvida dentro de 21 dias a partir da data do pedido. Mas dada a complexidade dos argumentos, Drury disse que pode levar até um ano para que o caso seja apresentado e entregue um veredicto. Se qualquer um dos lados apelar da decisão, isso poderá estender o processo por mais seis a 12 meses.
Enquanto isso, é improvável que Assange receba fiança por causa da violação anterior, disse Drury.
Com os promotores suecos anunciando que solicitaram uma ordem de detenção contra Assange na semana passada após a reabertura de um caso de agressão sexual contra ele, todo o processo de extradição dos EUA pode ser suspenso. A extradição não é normalmente uma decisão política, mas o secretário do Interior da Grã-Bretanha tem o poder de sugerir que os tribunais priorizem um pedido em detrimento de outro.
No mês passado, dezenas de parlamentares britânicos assinaram uma carta ao ministro do Interior, Sajid Javid, exigindo que ele priorize qualquer pedido de extradição feito pela Suécia.
Políticos britânicos que querem "evitar ser pegos no fogo cruzado" do confronto legal americano seriam seduzidos a entregar Assange à nação escandinava, disse Aldrich. "É politicamente mais aceitável extraditar os tipos de acusações que os suecos levantaram."
Mas a liderança política na Grã-Bretanha está enfrentando problemas depois que a primeira-ministra Theresa May anunciou sua renúncia na sexta-feira, aumentando a incerteza de qual caso teria prioridade. "Poderíamos ter qualquer um dos 10 candidatos em Downing Street em muito curto prazo e cada pessoa teria uma visão diferente sobre isso ", disse Aldrich.
Mesmo se Assange for julgado ou for condenado na Suécia, Drury disse que acabaria por encontrar o caminho de volta ao tribunal britânico para enfrentar a ordem de extradição dos EUA.
"Colocando isso totalmente cinicamente, você não pode se livrar do problema enviando-o para a Suécia", disse ele.
Linda Givetash
Linda Givetash é uma repórter baseada em Londres. Ela trabalhou anteriormente para a Canadian Press em Vancouver e Nation Media em Uganda.
Um homem interessante e inteligente, que goste de jantar a beira da praia comendo anchova, camarão ou cação. Que não se importe de eu não beber álcool e tomar água mineral de "bolinha" e coca-cola light com gelo e limão. Que goste de bolo integral, açúcar mascavo e iogurte natural. Que não se importe de eu não comer ostra por acha-lá gosmenta, nem com meu medo do mar. Que não me ache ridícula por eu chorar no telefone de saudade, de tristeza ou de medo da morte. Que curta minha mania de comprar relógios de pulso (que geralmente são do camelô).
Um homem legal que goste da casa cheia de pessoas. De gente bonita. Não precisa ser jovem, mas sefor, que não se importe de saber que vou envelhecer primeiro. Se for maduro, que não seja problemático. Que ame meus filhos e se importe com eles, como se fossem seus. Mais até.
Que me ache a mulher mais linda e sexye do mundo e não note minhas ruguinhas ou meus quilos a mais. Que adore fotografias e especialmente me fotografar. Que a gente se entenda tão bem que não se precise ter uma DR às três da manhã.
Que me faça pagar o "mico" de receber uma telecard mensagem, sem data especial. Que acredite em anjo da guarda, gnomos e fadas.
Que goste de cães Akita, e não se importe deles atenderem somente ao MEU komando. De gatos Pretos ou pardos. Que goste de pescar. Que não se importe de eu gostar de Skank e ao mesmo tempo curta Bethânia. E com minha mania de ouvir mil vezes as mesmas musicas. Que adore minha coleção de gifs animadas e de perfumes.
Que goste de dar risadas e de muito beijo na boca. Que saiba brilhar e que não seja vazio e fútil. Que se importe com as outras pessoas, com o mundo e com os animais.
Que massageie meu pé e minha panturrilha quando eu estiver cansada. Que não seja convencional e menos ainda conservador. Que deixe transparecer sua vulnerabilidade e se emocione com o belo em todas as suas formas.
Que curta correr de carro em estradas desertas.
Não é necessário ter um físico magnífico. Mas que seja tão especial que eu o ache LINDO. Que deixe a barba crescer por que eu pedi.
Tem que ser sedutor, mágico e cúmplice. Que não me critique por eu tomar banho de sol nos horários mais desaconselháveis e NUNCA diga: "Eu não te disse???" ou "Eu não te avisei???"
Tem que achar bonito o céu e a lua e sentir pena do peixinho morto na beira da praia. Que se gostar de mergulho traga "tesouros" para mim. Que goste de deitar na grama e brincar de ver desenhos nas nuvens. Que tenha nso de humor, caráter, seja meigo, sincero, carinhoso, sensual. E jamais use ou aceite a mentira. Que seja cabeça feita e não fique preso a conceitos e preconceitos e com isso tenha dificuldade de ser feliz. E dessa forma não me faça também. Que goste de natureza, de fazer trilhas e caminhar comigo na praia. Que goste de olhar o mar ao entardecer. Que em noites de lua cheia, goste de ficar vendo a luz neon que imagino nas ondas.
Que curta tatuagem e ame as minhas. Que mesmo sabendo que dói se arrisque a fazer uma. E peça pra eu escolher a tatoo dele.
Não deve ser carrancudo. Deve falar calmo, baixo e jamais levantar a voz, ou perder a serenidade. O meu homem deve me fazer rir e ficar feliz por isso. Deve ter uma boca que eu queira beijar muito e olhos que eu me veja neles. Deve ser antes de tudo ser meu amigo, companheiro e amante. Jamais meu marido. Deve cuidar de mim e me paparicar de vez em quando. Deve gostar e pedir que eu o paparique também...
Deve fazer com que eu me sinta protegida perto dele. E que eu acredite que junto dele nada poderá me fazer mal (mesmo que ele seja bem fraquinho e não suporte o peso de uma formiga). Que entenda que EU PRECISO me sentir assim. Um homem que me faça sentir TUDO e que como eu, não tenha um senso regular do tempo (e por isso não há tempo para começar e terminar. Só precisa ser intenso e valer a pena).
Um homem que faça amor com qualidade até o amanhecer e que especialmente nesta hora me permita voar. E não me puxe pra terra quando eu alçar vôo... Que não considere nada obsceno ou leviano.
Que entenda qualquer coisa que façamos como um sacramento.
Que seja natural e não fique o tempo todo preocupado com sua performance, nem com a quantidade. Que me faça ter borboletas no estomago e me faça sentir arrepios.
Que na hora do sexo solte gemidos tão intensos para que eu saiba que o estou fazendo feliz. Quequeira voar comigo, e não tenha limites. Que não tenha medo de até onde possamos ir. Que viaje comigo. E compreenda que esta é a unica viagem que não quero realizar sozinha. Que não se importe em ser o primeiro ou o único. Mas sim em ser o último. Que goste de dormir empernado, em "conchinha", eu ficando de costas, e que embora goste de ficar de costas também, consiga abrir mão eventualmente.
Que goste de dar e receber pequenos presentes sem valor material, como pedrinhas encontradas na praia. E que cuide destes presentes como se valessem milhões. Que chore comigo quando estiver triste, e se alegre comigo também, quando explodir de felicidade.
Que me ouça com atenção e fale tudo que sente e pensa. E que acredite que somente eu vou entendê-lo. Que seja criança de vez em quando e não se sinta ridículo por isso. Que me encante com seu jeito de ser e eu fique muito feliz com sua companhia. Que acredite que eu acho sexy sua fragilidade e que eu tenha certeza que ele vai morrer, se eu for embora. Enfim, que fique feliz por que eu existo, estou junto dele e digo "eu te amo". E ele responda idem.