O ator estava internado no hospital Pró Cardíaco no Rio, que confirmou a morte, mas a pedido da família não informou a causa nem se ele teria passado por alguma cirurgia durante o período de internação. Ele estava internado desde o dia 28 e, segundo o "Jornal Hoje", tratava um câncer.
Seu último papel na TV foi na minissérie "O brado retumbante". Hugo ficou conhecido por interpretar Waldomiro Pena, nos anos 80, em "Plantão de polícia", da TV Globo. Dirigiu os filmes "Vai trabalhar, vagabundo", "O homem nu" e "A casa da mãe Joana".
Hugo era casado com a jornalista Martha Alencar e pai de Pedro, Maria Clara, Júlio e Rita
Na última semana, o Festival de Cinema do Rio homenageou o ator com uma reexibição do filme "Vai trabalhar, vagabundo".
Amigos famosos lamentam
Em entrevista ao canal "GloboNews", o cineasta Cacá Diegues falou sobre o ator: "É uma grande perda para todos nós, cinema e TV. Não era só um ator extraordinário, mas um diretor, um intelecutal. Fico muito triste. Carvana era um autor também, que pensava as coisas do Brasil, do cinema. Foi um diretor incrível. Vou sentir muita falta dele, que era uma pessoa doce, gentil, engraçada. Sempre pra cima, fazia a gente ficar feliz".
Carreira
Hugo começou a carreira no teatro, onde encenou "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna. Aos 18 anos, fez sua estreia nos cinemas em chanchadas. Em 1967, trabalhou ao lado de Gláuber Rocha no filme "Terra em transe" e depois repetiu a parceria nos filmes "Câncer" e "O dragão da maldade contra o santo guerreiro".
Durante a ditadura militar, começou a frequentar o Teatro Opinião, de resistência à ditadura, que o levou a militar diretamente na campanha das Diretas Já. Foi presidente da Fundação de Artes do Rio de Janeiro, a Funarj, durante o governo de Leonel Brizola.
O ator Hugo Carvana na Feijoada do Festival do Rio em 2013
O ator e diretor Hugo Carvana morreu neste sábado (4), aos 77 anos, no Rio de Janeiro, informou o canal Globo News por volta das 13h.
Ele estava internado desde o último domingo (28), no Hospital Pró-Cardíaco, na zona sul do Rio de Janeiro. Ainda não há informações sobre a causa da morte nem sobre o local onde ele será sepultado.
O último filme que Carvana assinou como diretor foi "A Casa da Mãe Joana" (2008). Na televisão , ele atuou em 2010 em "5x Favela", de Manaira Carneiro & Wavá Novais.
Trajetória
Carioca, nascido em Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio, Hugo Carvana de Holanda começou sua carreira fazendo figuração para um filme. Nos anos 50, participou do Cinema Novo e trabalhou com Cacá Diegues, Ruy Guerra e Glauber Rocha.
Carvana tornou-se conhecido do grande público atuando em novelas na televisão. Foi Daniel Filho quem o convidou para seu primeiro trabalho, "Anastácia, a Mulher sem Destino" (1967), de Janete Clair.
Mas foi no cinema que Carvana foi mais reconhecido com o primeiro filme que ele dirigiu, "Vai Trabalhar, Vagabundo", de 1973. Com o longa ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado.
by UOl
do BOL, em São Paulo
Graça Paes/Photo Rio News
O ator Hugo Carvana em foto de outubro de 2013, na Feijoada do Festival do Rio, no Armazém da Utopia, no Cais do Porto (RJ)
A Globo News informou na tarde deste sábado que o ator e diretor Hugo Carvana morreu aos 77 anos, no Rio de Janeiro.
Ele estava internado no hospital Pró-Cardíaco, na zona sul do Rio de Janeiro, porém a causa da morte ainda não foi divulgada.
Hugo Carvana nasceu no dia 4 de julho de 1937, no Rio de Janeiro. Era filho da costureira Alice Carvana de Castro e do comandante da Marinha Clóvis Heloy de Hollanda. Em sua obra, Carvana ficou marcado por retratar o típico "malandro carioca".
Na juventude, para conseguir entrar no estádio e torcer pelo Fluminense, costumava se disfarçar de vendedor de balas e ambulante.
Dentre os filmes que dirigiu, estão "Vai trabalhar, vagabundo" (1973), "Se segura, malandro" (1977), "Bar Esperança, o último que fecha" (1982), "O homem nu" (1996), "Casa da mãe Joana (2007) e "Não se preocupe, nada vai dar certo" (2009).
O ator atuou também em novelas como "Roda de fogo" (1986), "O dono do mundo" (1991), "De corpo e alma" (1992) e "Celebridade" (2003). Ele também ficou conhecido por interpretar o repórter policial Valdomiro Pena no seriado "Plantão de polícia" (1979-1981).
Arquipélago do mágico David Copperfield pode ser reservado para grupos.
Com 5 casas e 40 praias particulares, ilhas recebem celebridades.
Do G1, em São Paulo
O banco de areia tem mais de 3 km (Foto: Musha Cay and The Islands of Copperfield Bay/Divulgação)
Um enorme banco de areia que se estende pelo mar azul turquesa é um dos atrativos de Musha Cay, ilha privativa que pertence ao mágico celebridade David Copperfield. É uma faixa branca de 3,2 quilômetros, onde os turistas podem caminhar tranquilamente e fazer piqueniques com vinhos caros se sentindo no meio do mar.
Ilhas têm 5 casas (Foto: Musha Cay and The Islands of Copperfield Bay/Divulgação)
Localizada nas Bahamas, Musha Cay faz parte da Copperfield Bay, conjunto de 11 ilhas particulares disponíveis para aluguel de temporada para até 25 pessoas.
Juntos, os imóveis das ilhas têm 12 quartos e 13 banheiros no total, decorados com objetos trazidos pelo mágico de suas viagens pelo mundo. Cada casa tem sua praia privativa.
Ao todo, as ilhas têm 40 praias de areias brancas ou rosadas. Em algumas delas, é possível fazer massagem e jantar à luz de tochas. A comida é preparada por um "personal chef" de acordo com as preferências dos hóspedes, e os ingredientes chegam de avião fretado.
Massagem, personal chef e degustações de vinhos
Hóspedes podem fazer piquenique com vinho no banco de areia (Foto: Musha Cay and The Islands of Copperfield Bay/Divulgação)
Os turistas podem ainda praticar esportes aquáticos como jet ski e windsurfe ou passear de barco por todas as ilhas do grupo. Degustações de vinhos com um sommelier na adega com 500 garrafas, gincana de caça ao tesouro e shows de fogos de artifício podem ser contratados à parte.
Tanto luxo tem seu preço: a diária começa em US$ 39 mil (mais de R$ 97 mil), para 12 pessoas, com estadia mínima de 4 noites. Segundo a imprensa americana, os atores Johnny Depp e John Travolta e a apresentadora Oprah Winfrey estão entre os hóspedes ilustres que já passaram por lá. O local também foi palco do casamento dos atores Penelope Cruz e Javier Bardem, em 2010.
O elefantinho matreiro desse vídeo, de Além de fofo, E also UMA Criança mimada. Ao Explorar o terreno Onde mora, não zoológico de Zurique, ELE se atrapalha, tropeça NAS Próprias patinhas e cai. Felizmente SEUS PAIS aparecem logotipo, suavizar Pará como Pancadas Dessa Vida. >> Cachorro E salvo DEPOIS CAIR los de asfalto fumegante na Índia
O vídeo não Pequeno elefante FOI publicado no YouTube los agosto. Começou a Fazer Sucesso ágora, parágrafo A Nossa sorte.
Paulo Roberto Costa afirmou que fraudou licitações nas duas maiores obras da estatal. Ele dá nome aos lobistas, diretores de empreiteiras, funcionários e partidos que recebiam o dinheiro
DIEGO ESCOSTEGUY E MARCELO ROCHA COM FILIPE COUTINHO E FLÁVIA TAVARES
03/10/2014
Em 10 de dezembro de 2009, a Petrobras assinou um contrato de R$ 3,1 bilhões com um consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS. O contrato, classificado como “reservado” pela estatal, a que ÉPOCA teve acesso, previa que o consórcio trabalharia na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Foi uma grande vitória para as duas empreiteiras, duas das maiores do país. Mesmo para os padrões delas, era um senhor contrato. Foi também uma vitória especial para três dos personagens que tornaram viável. Dois deles estavam na cúpula da Petrobras: Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento, indicado por PP, PMDB e PT, e Renato Duque, diretor de Serviços, indicado pelo PT. O terceiro personagem estava na Odebrecht: o engenheiro Rogério de Araújo, diretor da empreiteira. Ele assinou o contrato. Segundo Paulo Roberto confessou aos procuradores que investigam esquemas de corrupção na Petrobras, e ÉPOCA agora revela com exclusividade, o contrato foi superfaturado, num percentual entre 18% e 20%, de maneira a assegurar o pagamento de propina aos envolvidos. Eram pagamentos a funcionários da Petrobras, como ele e Duque; a lobistas que atuaram no negócio; e, finalmente, a diretores das empreiteiras. O contrato, disse Paulo Roberto, só foi fechado após um acerto entre ele e Araújo, o diretor da Odebrecht. O acerto previa pagamento de propina a Paulo Roberto em paraísos fiscais – e o compromisso de “colaboração” financeira às campanhas dos partidos da base aliada, que asseguravam o aparelhamento político na Petrobras.
As informações são inéditas e foram checadas por ÉPOCA com três investigadores que têm acesso às dezenas de horas dos depoimentos prestados por Paulo Roberto à força-tarefa, desde que ele fechou um acordo de delação premiada, no final de agosto. ÉPOCA também obteve documentos que corroboram alguns dos pontos narrados por Paulo Roberto e entrevistou dois operadores do esquema. Sob a condição de permanecer no anonimato, eles confirmaram o teor do que Paulo Roberto disse ao Ministério Público (MP). Segundo a narrativa dele, o percentual de superfaturamento de 18% a 20% aplicava-se à maioria dos contratos fechados por ele com as empreiteiras. Esse dinheiro extra, bancado pelos cofres da Petrobras, era dividido pelos envolvidos. Na divisão do butim de 18%, quem detinha a caneta mais poderosa ficava com um percentual maior. Em primeiro lugar, os políticos dos partidos – PT, PMDB e PP – que garantiam a permanência dos diretores da Petrobras no cargo. Em seguida, diretores como ele, Paulo Roberto. Abaixo deles, o núcleo operacional – lobistas, doleiros e operadores que montavam os negócios e se encarregavam de pagar os superiores, após reter uma comissão.
Paulo Roberto contou aos procuradores que vendia às empreiteiras algo que definiu como um “pacote de serviços”. Em vez de cobrar propina por contrato fechado, preferia vender seus préstimos no atacado e criar uma relação comercial duradoura e profissional. Paulo Roberto disse que a Odebrecht fechara com ele um pacote desses. O pacote fora negociado, disse Paulo Roberto, com o diretor Rogério de Araújo, aquele que assinou o contrato de R$ 3,1 bilhões para a refinaria Abreu e Lima – o contrato e os sucessivos aditivos a ele. Segundo o depoimento de Paulo Roberto, além de lobistas e parlamentares ouvidos por ÉPOCA, os homens da Odebrecht responsáveis por obter os contratos bilionários na Petrobras eram Araújo e Márcio Faria, também diretor da empreiteira. A agenda de Paulo Roberto, apreendida pela Polícia Federal (PF), aponta vários encontros entre eles, em geral em restaurantes discretos no Rio de Janeiro. Os extratos telefônicos de Paulo Roberto também reforçam os contatos frequentes entre eles. Os dois diretores da Odebrecht já são investigados pelo MP.
Paulo Roberto afirmou aos procuradores que o pacote da Odebrecht incluía os contratos na refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj. Pelo acordo, cabia a Paulo Roberto (mas não apenas a ele) assegurar que a Odebrecht ganhasse e mantivesse contratos nas duas obras, entre as mais caras da Petrobras. Em contrapartida, Paulo Roberto disse que recebeu US$ 23 milhões, por intermédio da Odebrecht, em suas contas secretas na Suíça. Para que não houvesse óbices aos contratos da Odebrecht, como no caso de outras empreiteiras, era preciso, disse Paulo Roberto, assegurar o “apoio” de Renato Duque, o diretor de Serviços, indicado pelo PT e interlocutor íntimo do tesoureiro informal do partido, João Vaccari. As licitações para as obras nas refinarias passavam por Duque. Qualquer obra média precisava ser aprovada pelos diretores da estatal. Por isso, afirmou Paulo Roberto, era fundamental assegurar “financeiramente” o apoio de Duque e do PT.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, que relata o caso no Supremo Tribunal Federal, homologou a delação premiada de Paulo Roberto. Graças a sua extensa colaboração com os procuradores, ele deixou a prisão. Ficará em prisão domiciliar, monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Sua família, que o ajudava no esquema, também ficará livre. Paulo Roberto comprometeu-se a devolver o dinheiro obtido com seus “pacotes de serviços”. São US$ 28 milhões em contas secretas, uma multa de R$ 5 milhões à vista, além de entregar bens, como mansões e lanchas. A delação o obriga a continuar a colaborar com as investigações, à medida que elas avancem e novos casos sejam descobertos. Se alguma informação que ele forneceu se mostrar falsa, ou caso os procuradores avaliem que ele não contou tudo, Paulo Roberto perderá a delação. Voltará para a cadeia. Por isso, a palavra dele tem tanto peso, embora ele seja um criminoso. Paulo Roberto tem todos os incentivos para falar a verdade – e corre todos os riscos se faltar com ela.
Reservadamente, os investigadores afirmam que ninguém será processado apenas em virtude do que disse Paulo Roberto. Será preciso mais. Mas o que ele disse e puder ser provado – ou já estiver provado, diante das provas recolhidas pela PF nos últimos meses – o consagra como a testemunha mais valiosa na história do combate à corrupção no Brasil. Paulo Roberto entregou, além da Odebrecht, maior empreiteira do país, os demais gigantes do setor: Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, entre tantas outras.
Entregou, também, multinacionais poderosas da indústria do petróleo, como Trafigura e Glencore, as grandes vendedoras de derivados de combustível no mercado internacional. E entregou uma extensa lista de deputados, senadores, ministros e governadores que, segundo ele, se beneficiaram, direta ou indiretamente, da corrupção orgânica na maior empresa do Brasil.
Pela primeira vez desde a redemocratização do país, existe a possibilidade real de processar – e, eventualmente, de punir – esse tipo de corrupção. Na escala da corrupção política e industrial brasileira, nada é maior do que a Petrobras. Trata-se da maior estatal do Brasil, dirigida por quadros comandados por alguns dos maiores políticos do Brasil, que fecham, à base de propina, os maiores contratos do Brasil com algumas das maiores empresas do Brasil – e do mundo. Os desdobramentos da Operação Lava Jato, caso não sejam barrados por algum tribunal, terão consequências profundas, política, econômica ou juridicamente. Há frentes de investigação para cada empresa e políticos citados, com pormenores, nos fatos narrados por Paulo Roberto ou já descobertos antes disso. É possível que corruptores (as empresas) e corruptos (políticos e burocratas) sejam, pela primeira vez, exemplarmente punidos juntos.
As consequências políticas do caso serão imediatas e severas. Com tantos parlamentares e políticos poderosos sob investigação, o próximo presidente, seja ele quem for, terá de controlar o risco de uma crise institucional no Congresso. Num primeiro momento, qualquer reforma que precise passar pela Câmara e pelo Senado está descartada. Os parlamentares começarão 2015 sob intensa pressão para também investigar e punir os políticos suspeitos de participar no esquema. É altamente improvável que os nomes dos envolvidos permaneçam muito mais tempo em segredo. Haverá pressão para a prorrogação das duas CPIs que investigam a Petrobras e também para criar outra que apure os desdobramentos do depoimento de Paulo Roberto. Se tiver muita habilidade política, o próximo presidente evitará uma crise que afunde o Congresso já no começo da nova legislatura. Se agir atabalhoadamente, será tragado para a crise e a ampliará.
Nos depoimentos de sua delação premiada, Paulo Roberto reiterou seguidamente a relevância do lobista Fernando Soares, conhecido no mercado – e no Congresso – como Fernando Baiano. ÉPOCA revelou em abril a participação de Baiano no esquema. Baiano, segundo os investigadores ouvidos pela reportagem de ÉPOCA e o depoimento de Paulo Roberto, detinha uma dupla função na organização criminosa. Era ele o principal intermediário entre Paulo Roberto e empreiteiras como Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez. Paulo Roberto e seus familiares cuidavam das tratativas com os “pacotes premium”, aqui e no exterior. Baiano obtinha oportunidades pontuais de negócios com as empreiteiras e demais fornecedoras da Petrobras. Baiano também era encarregado da interlocução política com o PMDB. O doleiro Alberto Youssef e o operador João Cláudio Genu cuidavam do PP. Muitos dos favores concedidos por Paulo Roberto a políticos chegaram a ele por meio de Baiano. Os favores variavam. Envolviam coisas como encerrar um litígio entre a Petrobras e um empresário amigo, ou comprar derivados de combustível de uma empresa indicada pelo político.
Baiano crescera na organização de Paulo Roberto graças a sua destreza nas duas pontas: conseguir negócios e acalmar os políticos que o sustentavam no cargo. Quando foi nomeado diretor de Abastecimento, em 2004, Paulo Roberto fora indicado pelo PP, com o aval de José Dirceu e Delúbio Soares. Após a crise do mensalão, em 2005, Paulo Roberto precisou de mais apoio político para permanecer no posto. Baiano, um lobista que já atuava nas cercanias da Petrobras, surgiu como um facilitador. Ao lado do advogado Eduardo Gouvea, Baiano já mantinha boas relações com deputados e senadores do PMDB. Também tinha amigos em todas as facções do PP, que ameaçava se desintegrar após o mensalão. Baiano, segundo os relatos ouvidos por ÉPOCA e o depoimento de Paulo Roberto, foi fundamental para que o esquema se mantivesse – e até aumentasse em escopo e ambição. Baiano passou a conseguir negócios no exterior.
O depoimento de Paulo Roberto é corroborado pelos documentos apreen- didos pela PF no decorrer da Lava Jato. Como revelou ÉPOCA em abril, Baiano recebia sua comissão e repassava o restante a Paulo Roberto. Em muitos casos, o dinheiro das empreiteiras era repassado a Baiano por meio da estrutura financeira de Youssef. É o que demonstra a contabilidade dele e também de Paulo Roberto. De acordo com a PF, Paulo Roberto recebeu pelo menos o equivalente a R$ 2,4 milhões de Baiano em reais, dólares e euros em diferentes negócios. Muitos dos políticos beneficiários do esquema receberam propina por meio de Baiano, disse Paulo Roberto. Agora, a força-tarefa concentra grande parte dos esforços em rastrear as operações financeiras de Baiano, no Brasil e em paraísos fiscais.
Os investigadores têm grandes chances de sucesso. Como num quebra-cabeça em que cada peça começa a se encaixar à perfeição, o homem que cuidava do dinheiro de Paulo Roberto e Baiano também fechou um acordo de delação com o MP. Na quinta-feira, Youssef começou a prestar depoimento na Superintendência da PF em Curitiba, onde está preso há sete meses. Youssef conseguiu incluir no acordo, além da Operação Lava Jato, antigas acusações por sua participação no esquema de evasão de divisas, conhecido como Caso Banestado. Por que Youssef fechou o acordo na semana passada? Ele aguardou a conclusão dos depoimentos de Paulo Roberto. Apontado como elo “operacional” da quadrilha na distribuição de propina, Youssef acreditava que conseguiria costurar um acordo que lhe seria favorável com os procuradores, porque ele tem condição de confirmar e provar as acusações feitas por Paulo Roberto. Youssef pode apontar o envolvimento de políticos, a entrega de valores a esses agentes públicos e a movimentação de recursos no exterior. Ele se comprometeu a entregar os beneficiários do esquema. Entre eles, políticos do PMDB, do PP, do PT e do PTB. Youssef assegurou aos procuradores que guardou as provas dos pagamentos sujos.
A força-tarefa espera que os depoimentos de Youssef ajudem na busca pelas provas dos pagamentos de propina no exterior. Um dos principais braços operacionais do esquema estava concentrado no banco suíço PKB, que enfrenta processos por lavagem de dinheiro em muitos países. José Luiz Pires, o homem do PKB que cuidava dos clientes brasileiros, intermediou pagamentos para Youssef e Paulo Roberto. E também para outro operador importante da Petrobras: Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, amigo do senador Fernando Collor, do PTB. Leoni Ramos foi acusado de cobrar propina na Petrobras, durante o governo Collor.
Segundo documentos apreendidos pela PF no escritório de Pires, a que ÉPOCA teve acesso, como extratos bancários e anotações, a OAS mantinha contas no PKB. Algumas das principais empresas offshore de Paulo Roberto e Youssef, também. Os documentos mostram que a OAS African Investments, uma subsidiária internacional da OAS, transferiu, em 2013, ao menos US$ 4,8 milhões para uma conta no PKB administrada por Paulo Roberto e Youssef. A OAS integra, com a Odebrecht, o consórcio que faturou o contrato de R$ 3,1 bilhões na refinaria Abreu e Lima em 2010. Na agenda de Pires, há uma anotação em dezembro de 2010. Logo após as eleições daquele ano, Pires escreveu o seguinte: “Construtora – fora – campanha política”. “Presumindo que haverá recursos do exterior destinados à campanha política”, dizem os peritos da PF, num relatório obtido por ÉPOCA (leia o fac-símile na página 37).
A força-tarefa teve acesso também a rascunhos de contratos entre as empreiteiras e o núcleo operacional do esquema. Um deles envolve a mesma OAS e uma empresa offshore controlada por Youssef e Paulo Roberto. Prevê que Paulo Roberto e Youssef consigam “ajudar” a OAS a obter um contrato para trabalhar na expansão do Porto Walvis, na Namíbia, um dos mais importantes da África. O governo da Namíbia contratara uma empresa brasileira para cuidar da licitação, e lobistas do PMDB têm bons contatos lá. É uma operação do ano passado. Ela revela como os empreendimentos de Paulo Roberto e Youssef cresciam espantosamente. Os investigadores já descobriram que parte significativa do dinheiro recebido pelos dois lá fora era transferido para contas em Hong Kong, onde é mais difícil, pela legislação local, obter provas.
No Brasil, provas não faltam. As auditorias do Tribunal de Contas da União nos contratos da Abreu e Lima e do Comperj confirmam que houve superfaturamento nas obras, como confessou Paulo Roberto. No caso da Odebrecht, a participação na Abreu e Lima começou antes mesmo do contrato de R$ 3,1 bilhões. A empreiteira fez parte do consórcio responsável pela terraplenagem do local, em contrato assinado em agosto de 2007. Além da Odebrecht, participaram do consórcio Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia. Segundo o TCU, o contrato de R$ 534 milhões tem indícios de um superfaturamento de quase R$ 70 milhões. Em alguns casos, houve aumento de 1.278% em relação à quantidade de produtos previstos.
O TCU também detectou problemas no contrato de R$ 3,1 bilhões, fechado em 2009, decorrentes de falhas na própria terraplenagem feita pelo consórcio. Segundo o TCU, era difícil até colocar estacas no terreno. Somente esse problema aumentou os custos do contrato em R$ 210 milhões. “A construtora Odebrecht também participou do consórcio que desenvolveu a obra de terraplenagem. Isso leva a crer que o grau de resistência do terreno já era de conhecimento do consórcio. Tal fato também deveria ter sido de conhecimento da Petrobras, que contratou e fiscalizou as obras”, diz um dos relatórios. No mês passado, o TCU apontou que, no total, as obras na refinaria Abreu e Lima têm indícios de superfaturamento de quase R$ 370 milhões. As irregularidades repetem-se nas obras do Comperj, outra que fazia parte do “pacote de serviços” de Paulo Roberto. Em 2008, a Petrobras assinou um contrato de R$ 833 milhões com um consórcio liderado pela Odebrecht, também para obras de terraplenagem. Em 2010, o TCU descobriu um superfaturamento de R$ 76 milhões no contrato.
Procurada, a Construtora OAS não respondeu. A Odebrecht nega veementemente ter feito qualquer pagamento, depósito ou aberto conta em nome de qualquer diretor ou ex-diretor da Petrobras e seus familiares. A empresa afirma, por meio de nota, que há décadas mantém contratos com a Petrobras, todos conquistados de acordo com a lei de licitações públicas. De acordo com a Odebrecht, Rogério Araújo e Márcio Faria são alguns dos executivos da empresa que se relacionam com diversas áreas da Petrobras para tratar exclusivamente de assuntos profissionais. “Não existe e nunca existiu negociação de contratos fora dos termos das licitações”, diz a nota. A Odebrecht afirma estar inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que for solicitada a fazê-lo.
Nem José Luiz Pires, do PKB Bank, nem Fernando Baiano foram localizados. João Vaccari Neto informou, por meio de nota da assessoria do PT, que foi convidado para uma reunião na sede da GFD no início deste ano pela secretária de Youssef. Ao chegar ao escritório, como o doleiro não estava, a reunião não foi realizada. “Por esse motivo, ele ficou apenas 5 minutos no prédio. Logo não houve nenhum contato com o referido senhor”, diz a nota. Segundo o partido, foi a única vez que Vaccari esteve no escritório da sede da empresa de Youssef ou foi convidado para reuniões com ele.
P Reparar-se, e Aqui abordamos alguns assuntos de Máxima importancia. Em dezembro de 2009 Sera, Sera, Sera assinado o TRATADO de Copenhagen e Nesse TRATADO, O Mundo TODO atraves de SEUS Representantes, tomarão algumas decisões a Respeito do Clima no Planeta. Irão tributar OS PAISES Mais desenvolvidos e ESSE Tributos Serao repassados AOS PAISES Menores that aderirem AO TRATADO. Localidade: Não ESSE SERA O Único Tema OU ASSUNTO TRATADO hum ser, más certamente Paragrafo NÓS E o Mais Importante e preocupante, Por Que atraves desse TRATADO Onde se Ira tirar dos paises Ricos par dar AOS PAISES Pobres, estarão usando hum Argumento Muito forte, o Dinheiro, Paragrafo convencer a Todos los aderir AO TRATADO. Más ESSE TEM TRATADO Algo Muito Pior Trás POR, Alias PODE SE DiZer Que TODO o Relacionamento Que se FAZ UMA Muito ritmo Entre o SER HUMANO ea Emissão de Gás carbônico na atmosfera EO AQUECIMENTO that Mundial na Verdade de: Não existe, justamente FOI Paragrafo Que ESSE TRATADO VIESSE de Existir e paises OS Nele DO MUNDO TODO concordam los CRIAR UM Governo Único Mundial.
Uma BRASÍLIA SECRETA
Assista hum ESSE Documentário e Saiba SOBRE O Que Localidade:. Localidade: Não FOI Dito pelas emissoras de TV los Tantos Anos Fazendo DIVERSAS reportagem de capital SOBRE Nossa Comprovam VOCE MESMO o Tanto los Comum Entre a Cidade criada POR UMA JK e Cidade Pagã de: Não Antigo Egito, Vamos Adiante AINDA MAIS e exploraremos Como semelhanças Físicas, Como atitudes semelhantes e Como coincidências entre O Construtor de Brasília EO Construtor da Antiga Cidade do Egito. ESSE VÍDEO E UMA Visão diferenciada das Formas Que formam um capital Nossa. QUE O DINHEIRO NAO EXISTE ESSA A historia de buscar Dinheiro None banco EO DINHEIRO Fazer banco Nunca Acabar, E Muito mal contada. Observe: digamos Que Voce VA Nenhuma buscar Banco hum Empréstimo, eu também VOU, NOSSOS Filhos também Vao, patrões Nossas também Vao, o Governo também Vai e Todos quantos quiserem PODE IR e Pegar também. Agora pense ... aonde o banco arruma Tanto Dinheiro pra emprestar? JÁ Que Semper TEM DINHEIRO pra emprestar, quando Como PESSOAS VAO Lá Pegar? Como aumento ESSE DINHEIRO? E o Que Nunca te ensinaram nas Escolas, Por Que OS Professores também Localidade: Não Sabem, Por Que também hum Enguias Localidade:. Localidade: Não FOI ensinado E QUEM SABE entao? ATÉ ágora somente OS que estudam Paragrafo Participar Dessa safadeza, ASSIM preferem Localidade:. Localidade: Não Falar pra ninguem Más a Partir de Agora Voce também Sabera. COMO SURGIU O BANCO? Veja de UMA forma Didática Como Tudo Comeco, Assim voce entenderá o Processo Atual los que Os Donos de Bancos ganham Dinheiro e Mais Dinheiro, nos Deixando ver SEUS ganhos com Juros, más Nos ocultando UMA forma Pela qua CRIAM Dinheiro de forma covarde, Explorando um Todos ea Tudo.
QUE HÁ DE O Oculto Pior QUE O JUROS COBRADO? Voce Sabera Por Que Localidade:. Localidade: Não Nos informam Como trabalha o Governo e Instituições Financeiras Como um Respeito Fazer Dinheiro . Que certamente se Todos soubessem, aconteceria UMA revolta Muito grande
VEJA POR QUE OS senhores DO MUNDO TEM QUE DIZIMAR MAIS DE 80% DA População MUNDIAL Acompanhando Atentamente ESSE Video de 40 Minutos, Voce Sabera Por Que OS Senhores do Mundo Terao Que Matar tanta gente. Voce Verá que Não Tem outra alternativa. Ficara Revoltado los sabre Que Localidade: Não HÁ DINHEIRO Nos Bancos suficientes para Todos sacarem AO MESMO ritmo e se surpreenderá AO ter a Certeza de Que apenas 4% do Dinheiro los Circulação É Dinheiro de Verdade los especie.
APRENDA A PIADA DO PORTUGUÊS
Saiba de UMA Vez, Por . Que o Sistema nn acostumou a ver OS portugueses apenas Como alguem engracado, burro e vacilão Veja Por Que Portugal Localidade:. Localidade: Não e Tao fazer americanizado Como NÓS é Sua População E Melhor informada Que a Nossa Assista a SOBRE UMA Reportagem Completa a gripe suína , o SUA Vacina é Sua Divulgação na Mídia e pneu SUAS CONCLUSÕES SOBRE Próprias O Que ESTAMOS Falando
EX PARCEIRO DE Margareth Thatcher, VEIO A PÚBLICO E DENUNCIOU o Estação Preparando UMA cilada contra a População do Planeta EO Governo Mundial Sera, Será, será oficialmente instituído Antes Que Fazer imaginávamos.