sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Relembrando: 'Primeiro partido clandestino'


05/10/2013 16h39 - Atualizado em 05/10/2013 21h41


Marina Silva se filia ao PSB e diz que apoia candidatura de Campos
Apoiadores de Marina devem se filiar ao PSB e depois migrar para a Rede.
'[Rede] é 1º partido clandestino criado em plena democracia', disse Marina.




Fabiano Costa e Felipe Néri
Do G1, em Brasília


Marina Silva em cerimônia de filiação ao PSB (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)
Marina Silva em cerimônia de filiação ao PSB (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)
A ex-senadora do Acre Marina Silva assinou neste sábado (5), em evento no Hotel Nacional, em Brasília, ficha de filiação ao PSB, partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Ela afirmou que apoia a candidatura de Campos à Presidência, mas não disse se pode ser vice em uma chapa encabeçada pelo pernambucano. "Estou aqui não para pleitear candidatura, mas para apresentar junto contigo um programa para sociedade brasileira que seja capaz de alinhamento histórico e sepultar de vez a velha República", disse, dirigindo-se a Campos, que estava ao lado de Marina na cerimônia.
Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar na última semana o registro do partido que ela fundou, o Rede Sustentabilidade, por falta de comprovação do número de assinaturas de apoio previsto em lei, Marina havia sido convidada por outras legendas, como PPS e PEN. Este sábado era o último dia para que a ex-senadora se filiasse a algum partido - pela legislação eleitoral, quem quer concorrer nas eleições deve estar filiado ao partido um ano antes da eleição.
Isso aqui não é Marina entrando num partido para participar da eleição. É Marina entrando num partido para chancelar o programa da Rede Sustentabilidade e, na discussão democrática, adensar o programa de candidatura que já está posta"
Marina Silva, durante discurso em evento de filiação ao PSB
A aliança política entre Marina e Campos foi costurada entre a noite de sexta e a manhã deste sábado. Ainda durante a noite, Eduardo Campos desembarcou em Brasília para propor a união.
Em entrevista ao G1, um dos principais auxiliares de Marina, Bazileu Margarido, informou que ela se colocou à disposição para ser vice. Eduardo Campos e Marina aparecem nas pesquisas eleitorais como pré-candidatos à Presidência da República nas eleições do ano que vem - segundo o último levantamento do Ibope, Marina estava em segundo lugar com 16% das intenções de voto, enquanto Campos tinha 4%, em quarto lugar.
Não queremos reduzir debate entre Rede e PSB, queremos debate com a sociedade, e vamos no tempo certo tomar as decisões"
Eduardo Campos, ao responder se quer Marina como vice
Apesar das especulações sobre a possibilidade de ela ser candidata a vice, Marina se limitou a anunciar sua filiação ao PSB. A decisão sobre como será a composição da chapa deve ser tomada no ano que vem.
Ao ser perguntado sobre se quer Marina como vice, Eduardo Campos afirmou: "Esse debate ele vai além, muito além da formação de chapa. No tempo certo vamos formar chapa para defender o conteúdo que estamos começando a discutir. [...] Vamos no tempo certo tomar a decisão ao lado de outras forças políticas que podem se somar a esse esforço. Não queremos reduzir debate entre Rede e PSB, queremos debate com a sociedade, e vamos no tempo certo tomar as decisões."
'Primeiro partido clandestino'

Em discurso na cerimônia de filiação, Marina agradeceu ao PSB por fazer aliança com a Rede, apesar de o partido não estar oficialmente criado. Após o TSE barrar o registro, a Rede terá que apresentar mais assinaturas de apoio e ainda poderá ter o registro deferido. Marina e seu grupo poderão migrar para a Rede depois.
"Somos o primeiro partido clandestino criado em plena democracia. Quero agradecer aos companheiros do PSB a chancela política e eleitoral que a Justiça eleitoral não nos deu."
Ela afirmou ainda que continuará "porta-voz" da Rede e que sua filiação ao PSB é "democrática". "Eu continuarei porta-voz da Rede Sustentabilidade. [A filiação ao PSB] É filiação democrática. Não é o mais do mesmo, não é previsivel. É o que surpreendeu. Porque a política não é só previsibilidade."
Marina citou ainda que não pretende fazer "oposição por oposição". "Achavam que já tinham nos abatido, mas estamos aqui para dizer que essa aliança não é para destruir, é para construir. Nosso objetivo não é oposição por oposição, nem situação por situação, é assumir posição."
A ex-senadora acrescentou que não entrou no PSB para participar da eleição. "Isso aqui não é Marina entrando num partido para participar da eleição. É Marina entrando num partido para chancelar o programa da Rede Sustentabilidade e, na discussão democrática, adensar o programa de candidatura que já está posta", disse.
Marina Silva relatou que, quando o TSE barrou o registro da Rede, ela própria pensou no PSB e tomou a iniciativa de procurar Campos. "Pensei 'acho que vou trabalhar plano C'. [..] Pensei 'quem é o plano C? É o Eduardo Campos, é o PSB. E por quê? [...] Primeiro porque é partido histórico, com bandeiras históricas, e no dia da fundação nos mandou carta assinada por seu presidente, antecipando esse momento que talvez só Deus sabia."
Terceira via
Segundo interlocutores, pesou na decisão o desejo comum de Eduardo Campos e Marina de construir uma "terceira via" no cenário político, que fuja da polarização entre PT e PSDB,  consolidada nas últimas eleições presidenciais. Há cerca de duas semanas, Campos anunciou que o PSB deixaria os cargos no governo federal para "ficar à vontade" para "debater" o Brasil.
Ainda pela manhã, Marina se reuniu com o presidente do PPS, Roberto Freire, para comunicar a proposta e tentar compor uma aliança. Freire, no entanto, que havia oferecido o PPS para Marina concorrer ao Planalto, não se comprometeu com o apoio e manifestou posição crítica à aliança.
Programas e partidos
No acordo entre Marina e Eduardo ficou acertada uma "convergência" dos programas partidários de cada partido. Isso inclui incorporar ao PSB propostas já preparadas pelo grupo da ex-senadora, identificada com a defesa do desenvolvimento sustentável. Foi lido no evento um documento sobre os termos da coligação - leia a íntegra no Blog do Camarotti.
Desde que teve negado o registro da Rede para concorrer em 2014, Marina recebeu convite de várias siglas, como o novato PEN e integrantes do PTB, além do próprio PPS. Agora, Marina e Campos devem buscar mais aliados para fortalecer a campanha do ano que vem.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Imagem da Nasa mostra suposto alienígena e sua sombra na Lua

14 de agosto de 2014 • 12h13

Foto foi retirada do Google Moon e hipótese tem gerado comentários de diversos internautas



No vídeo, o usuário deixa claro onde, supostamente, estaria o ser semelhante ao humano (apontado pela palavra 'Man') e sua sombraFoto: Youtube/ Wowforreeel / Reprodução

Uma das milhões de imagens da Lua divulgadas pela Nasa tem sido alvo de comentários de internautas. Há quem acredite que a foto retrate um alienígena e sua sombra, caminhando pelo solo lunar. As informações são do The Huffington Post.

Segundo a publicação, a imagem foi retirada do Google Moon - um arquivo de fotos da Lua, feitas pela agência espacial e disponibilizadas gratuitamente na internet.

O primeiro a investigar a figura foi um usuário do Youtube chamado Wowforreeel. Em um vídeo publicado, o usuário mostra a localização exata do suposto alienígena na Lua.

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Os mais incrédulos defendem que a mancha escura na imagem pode ser explicada como um truque de luz ou uma falha na lente da câmera. No entanto, muitos internautas assumem que a imagem possa ser o vulto de um ser semelhante a um humano, caminhando pela Lua. A imagem será analisada por especialistas.

by Terra

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Brasil - O que acontece quando um candidato à Presidência morre?






O que diz a legislação sobre as regras para a escolha de um substituto

NATHALIA TAVOLIERI
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O Palácio do Planalto, em Brasília, onde trabalha o presidente da República. O que acontece quando um candidato à Presidência morre antes das eleições? (Foto: Divulgação / Palácio do Planalto)


A menos de dois meses das eleições de 2014, o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos (PE), morreu num trágico acidente áereo. A morte do ex-governador de Pernambuco, que estava em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, deixou um vazio para seus familiares, amigos e colegas de partido. Entre o eleitorado, suscitou perguntas. O que acontece quando um candidato à Presidência morre?

De acordo com a legislação brasileira, o partido tem um prazo de até 10 dias corridos para escolher um substituto. O prazo começa a contar a partir da data da morte. No caso de Eduardo Campos, o prazo da coligação Unidos para o Brasil (formada pelo PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP e PHS) termina no dia 23 de agosto, um sábado.

O novo candidato pode ser tanto um membro do partido como das legendas de coalizão, desde que o partido político ao qual pertencia o candidato abra mão de sua preferência. A vice de Eduardo Campos, Marina Silva, pode ser sua substituta. Como o pedido de registro da Rede Sustentabilidade foi rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marina se filiou pelo PSB. Portanto, é membro do partido que tem preferência de escolha. A decisão precisa do apoio da maioria absoluta da direção nacional do partido, ou da direção das legendas coligadas.

Também é o partido ou coligação que escolhe quem será o vice-candidato, que pode ou não continuar a mesma pessoa. Caso o partido não aponte um novo nome, o novo candidato tem até 48 horas para definir quem será seu vice.

Esses procedimentos acontecem tanto em casos de morte, como de renúncia, expulsões e indeferimento de registro, por inelegibilidade ou cassação de mandato, por exemplo. Nessas situações, a substituição do candidato pode ser feita em até 20 dias antes das eleições – exceto nos casos de morte. Quando o candidato morre, a substituição pode ser requerida depois desse prazo. Até mesmo no dia da eleição.

Se não não der tempo de mudar a foto e nome do candidato nas urnas eletrônicas, o novo candidato concorrerá ao pleito com nome, número e fotografia do substituído. "O partido deverá esclarecer ao eleitor sobre essa substituição de candidatos", afirma o advogado Arthur Rollo, especialista em direito eleitoral. "Cabe ao partido e à coligação saber dosar informação, memória e emoção, no horário eleitoral. Se as propagandas forem muito apelativas, o TSE poderá vetá-las", diz Rollo, já que essas propagandas devem ser usadas para abordar os programas políticos dos candidatos.

by Veja

Suzane von Richthofen vai para o regime semiaberto

Justiça


Ela foi condenada a 39 anos de prisão por tramar a morte dos pais, em 2002. Atualmente, cumpre pena em Tremembé

Suzane Von Richthofen sendo libertada do centro de ressocialização feminina de Rio Claro - 29/06/2005
Suzane Von Richthofen sendo libertada do centro de ressocialização feminina de Rio Claro - 29/06/2005 (Robson Fernandes/AE/VEJA)
O advogado de Suzane von Richthofen, Mauro Otávio Nassif, confirmou nesta quarta-feira que sua cliente vai cumprir em regime semiaberto o restante da pena pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002. Suzane, que hoje tem 30 anos, cumpre pena no presídio de Tremembé, no interior paulista. Ela está na unidade desde 2006, quando foi condenada a 39 anos de prisão.
Nassif afirmou que ainda não foi notificado oficialmente pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara das Execuções Criminais de Taubaté (SP), mas comemorou o fato. "Ela está feliz com a decisão e vai começar vida nova. Ela só tem 30 anos, é jovem ainda", disse.
Suzane, segundo o advogado, vai trabalhar como secretária executiva no escritório de outro advogado, Dernivaldo Barmi, que também a defende no processo e é amigo da família. O escritório fica na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, e ainda não se sabe em que presídio ela deverá se apresentar todos as noites, após a jornada de trabalho.
Para Nassif, dificilmente o promotor, que deverá apelar da decisão, terá sucesso. "Isso deve levar um ano e como na Lei de Execuções Criminais não há efeito suspensivo em caso de recurso, ela será beneficiada tão logo os trâmites sejam cumpridos", disse. Ela só voltaria ao sistema fechado se a decisão da juíza for reformada, o que, segundo Nassif, é difícil acontecer.
Suzane foi condenada por planejar e participar da morte dos pais, o casal Manfred Albert e Marísia Von Richtofen, em outubro de 2002. Os dois foram assassinados pelos irmãos Daniel, namorado de Suzane, e Christian Cravinhos. De acordo com a investigação, Suzane não se relacionava bem com os pais, que não concordavam com o namoro, e pretendia ficar com o dinheiro da herança. Ela confessou o crime e foi condenada a 39 anos de reclusão em regime fechado. Os irmãos Cravinhos também foram condenados, mas passaram a cumprir a pena em regime semiaberto em fevereiro de 2013.
(Com Estadão Conteúdo)

Veja a lista de mortos no acidente de avião que matou Eduardo Campos

13/08/2014

Jato caiu sobre casas em Santos (SP) com sete pessoas a bordo.
Presidenciável do PSB tinha viajado para cumprir agenda de campanha.

Do G1, em São Paulo
A queda de um avião em Santos, na manhã desta quarta-feira (13), levou à morte sete pessoas. Entre elas estava o candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos.

Veja abaixo a lista das vítimas do acidente:

Alexandre Severo Gomes da Silva era foógrafo (Foto: Sabrina Meira/Arquivo pessoal )Alexandre Severo Gomes da Silva era fotógrafo
(Foto: Sabrina Meira/Arquivo pessoal )
Alexandre Severo Gomes da Silva, fotógrafo
Nasceu no Recife, em 1978. Começou a fotografar em 2002. Formou-se na Universidade Católica de Pernambuco em 2011 e concluiu o curso de pós-graduação em fotografia na FAAP em 2014. Foi fotógrafo no Jornal do Commercio entre 2005 e 2011. Morava em São Paulo.



 

Carlos Percol, assessor de imprensa de Eduardo Campos que morreu na queda de avião. (Foto: Reprodução / TV Globo)Carlos Percol, assessor de imprensa de Campos, 
morreu na queda de avião
(Foto: Reprodução / TV Globo)
Carlos Augusto Ramos Leal Filho, assessor
Conhecido como Percol, o jornalista de 36 anos era assessor de imprensa. Durante o governo de Eduardo Campos em Pernambuco, foi gerente de Relações com a Imprensa, assessorando diretamente o governador. Em 2012, coordenou a comunicação da campanha de Geraldo Julio, que se elegeu prefeito de Recife, e foi nomeado secretário de imprensa da gestão.



Eduardo Campos em entrevista ao G1, que foi transmitida ao vivo na segunda-feira (11) (Foto: Caio Kenji/G1)Eduardo Campos em entrevista ao G1, que foi
transmitida ao vivo na segunda-feira (11)
(Foto: Caio Kenji/G1)
Eduardo Henrique Acioly Campos, candidado à presidência
Nascido em Recife, era presidenciável pelo PSB. Ele foi deputado federal e governou Pernambuco por dois mandatos. Saiba mais.






Geraldo da Cunha, piloto

Marcos Martins, piloto
Ele era natural de Castelo Branco (PR) e vivia em São Paulo. Tinha 42 anos e exercia a profissão há aproximadamente 15 anos. Era casado com Flávia Vargas Martins, de 32 anos, e deixou dois filhos, um de 7 anos e outro de 2, de acordo com a sogra Lourdes Vargas.

Marcelo de Oliveira Lyra era cinegrafista (Foto: Reprodução/Instagram)Marcelo de Oliveira Lyra era cinegrafista
(Foto: Reprodução/Instagram)
Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista
 






Pedrinho morreu em acidente áreo (Foto: Reprodução/TV Sergipe)Ex-deputado morreu em acidente aéreo
(Foto: Reprodução/TV Sergipe
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