quarta-feira, 16 de março de 2022

Luiz Estevão é condenado por corromper policiais na Papuda. Justiça também condenou 4 agentes públicos por facilitarem regalias ao ex-senador


O ex-senador Luiz Estevão teria corrompido 2 agentes públicos enquanto estava preso 

by Poder 360

Luiz Estevão é condenado por corromper policiais na Papuda Justiça também condenou 4 agentes públicos por facilitarem regalias ao ex-senador Reprodução SBT - 28.mai.2019

O ex-senador Luiz Estevão teria corrompido 2 agentes públicos enquanto estava preso PODER360 14.jan.2022 (sexta-feira) - 9h09 A Justiça do Distrito Federal condenou o ex-senador Luiz Estevão a 9 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por corrupção de agentes públicos. O crime teria ocorrido para que ele recebesse regalias enquanto estava cumprindo pena no presídio da Papuda, em Brasília.
Luiz Estevão é dono do site de notícias Metrópoles. O ex-senador foi condenado originalmente por desvios de recursos públicos na construção do edifício do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), ocorrida de 1992 a 1998.


PODER360 14.jan.2022 (sexta-feira) - 9h09 A Justiça do Distrito Federal condenou o ex-senador Luiz Estevão a 9 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por corrupção de agentes públicos. O crime teria ocorrido para que ele recebesse regalias enquanto estava cumprindo pena no presídio da Papuda, em Brasília. Luiz Estevão é dono do site de notícias Metrópoles. O ex-senador foi condenado originalmente por desvios de recursos públicos na construção do edifício do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), ocorrida de 1992 a 1998.

Divulgada na 4ª feira (12.jan.2022), a condenação por corrupção foi em 1ª Instância e cabe recurso. O processo corre em segredo de Justiça. As regalias foram denunciadas por outro detento. A cela em que Estevão ficava também abrigava o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso desde setembro de 2017 por corrupção passiva.

Com a denúncia, em junho de 2018, a Polícia Civil do Distrito Federal fez buscas na cela 4 do bloco 5 –a chamada Ala dos Vulneráveis– no CDP (Centro de Detenção Provisória) do Complexo Penitenciário da Papuda. Foram encontradas barras de chocolate, que seriam de Geddel, e pendrives, que seriam de Estevão. Depois das descobertas, os políticos foram transferidos para a ala de segurança máxima do presídio.

Em 2017, uma operação recolheu uma cafeteira, cápsulas de café, chocolates e macarrão importado nas dependências compartilhadas por Luiz Estevão. Segundo a Justiça, para receber os benefícios, Estevão deu uma área do grupo OK em Valparaíso a um policial penal. A irmã desse mesmo agente também foi contratada pelo Metrópoles. O ex-senador também facilitou a publicação de duas reportagens sobre a criação de pássaros para comercialização, incluindo o nome do agente e foto do local....

NOVA CONDENAÇÃO Na sentença pelas regalias, Estevão teve o regime fechado estipulado por ser “réu reincidente e portador de maus antecedentes”, segundo a Justiça do DF. O Poder360 entrou em contato com a defesa de Estevão, mas o advogado Marcelo Bessa está de licença por motivos de saúde. O espaço para manifestação continua aberto. Ao g1, a defesa afirmou que irá recorrer da decisão. Em nota enviada à Folha, o advogado disse que Estevão é inocente e que a Justiça ignorou informações relevantes no processo....

Eis as condenações:

 LUIZ ESTEVÃO DE OLIVEIRA NETO: 9 anos, 9 meses e 9 dias de reclusão em regime fechado por corrupção; 

POLICIAL PENAL 1: 4 anos, 1 mês e 23 dias de reclusão em regime semiaberto por corrupção e perda do cargo; 

POLICIAL PENAL 2: 2 anos, 10 meses e 6 dias de reclusão em regime aberto por corrupção e perda do cargo; EX-DIRETOR DO CDP: 1 ano e 8 meses de detenção em regime aberto por prevaricação;

EX-DIRETOR ADJUNTO DO CDP: 2 anos de detenção em regime aberto por prevaricação (saber de irregularidades e não as notificar ou impedir)....

OUTRAS CONDENAÇÕES 
Condenado em 2006 em pelo crime de peculato, estelionato e corrupção ativa por fraudes e desvios nas obras do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), Estevão só foi preso em 2016. No mesmo ano o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou o projeto transitado em julgado. Foi condenado a 26 anos de prisão.

Estevão passou para o regime de prisão domiciliar em março de 2020, beneficiado por habeas corpus concedido pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Rogério Schietti. Em junho de 2021, o ex-senador que teve o mandato cassado obteve a progressão para o regime aberto, e deixou de usar tornozeleira eletrônica.

Em dezembro de 2019, Estevão foi condenado novamente por reformar o bloco onde estava preso na Papuda. A pena foi o pagamento de multa. Na época, agentes públicos também foram condenados pelo caso.


Nenhum comentário:

Em Alta

Novo HamburgoRS - Hospital do RS fecha UTI e transfere pacientes após detectar superbactéria considerada uma das mais perigosas do mundo

Acinetobacter baumannii, espécie detectada no hospital do RS, foi listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2024 como resistente a ...

Mais Lidas