O fotógrafo francês Eric Lafforgue visitou a Coreia do Norte por seis vezes. As fotos que se seguem foram tiradas na companhia dos guias oficiais que o obrigaram as apagar. Graças aos cartões de memória, fotógrafo conseguiu salvar as fotos e as retirar para fora do país.
Na sua obra, Lafforgue tenta mostrar que os norte-coreanos são apenas as pessoas profundamente infelizes e não aqueles robôs ideologicamente coretos que aparecem nas fotos oficiais.
1. «As autoridades odeiam quando as pessoas tirem este tipo de fotos. Mesmo quando eu lhes expliquei que a pobreza existe em todos os lugares, mesmo assim eles me proibiram de tirar essas fotos».
Na sua obra, Lafforgue tenta mostrar que os norte-coreanos são apenas as pessoas profundamente infelizes e não aqueles robôs ideologicamente coretos que aparecem nas fotos oficiais.
1. «As autoridades odeiam quando as pessoas tirem este tipo de fotos. Mesmo quando eu lhes expliquei que a pobreza existe em todos os lugares, mesmo assim eles me proibiram de tirar essas fotos».
2. O Exército norte-coreano é considerado um dos maiores do mundo, mas na verdade os soldados mais vezes têm que assumir os trabalhos braçais do que pegar em armas.
3. «Nos tempos difíceis (que aqui são permanentes) é possível ver as crianças à trabalhar no campo, — explica Lafforgue. — Me proibiram a entrada no país após a viagem em setembro de 2012, quando publiquei algumas fotos na Internet. Os norte-coreanos as viram e pediram para as remover, considerando as ofensivas. Eu me recusei porque achava injusto não mostrar a realidade do país”. De acordo com o fotógrafo, as pessoas no interior vivem mais dificuldade fora do Pyongyang e grandes cidades. “A vida é cruel em muitas partes da Coreia do Norte, longe de padrões ocidentais”, – explica o fotógrafo.
Em uma pequena vila de pescadores, ele foi recebido como um convidado de honra. Naquela vila nunca viram um telefone celular. Os seus habitantes são ocupados durante todo o dia com a pesca e cultivo de algas. “Mesmo com uma vida tão difícil, eles me disseram, com as lágrimas nos olhos, que honram os seus líderes respeitados ... mesmo se, por vezes, eles não têm a comida suficiente”.
Em uma pequena vila de pescadores, ele foi recebido como um convidado de honra. Naquela vila nunca viram um telefone celular. Os seus habitantes são ocupados durante todo o dia com a pesca e cultivo de algas. “Mesmo com uma vida tão difícil, eles me disseram, com as lágrimas nos olhos, que honram os seus líderes respeitados ... mesmo se, por vezes, eles não têm a comida suficiente”.
4. O governo da Coreia do Norte proíbe fotografar aqueles que sofrem de desnutrição, como este jovem…
5. ... ou este menino.
5. ... ou este menino.
6. «É proibido tirar as fotos de pessoas que estão mal vestidos. De acordo com o meu guia, este homem não estava bem vestido, para que eu pudesse fotografá-lo».
7. As crianças à recolherem o milho na rua perto da cidade de Baegaebong.
8. Uma mulher está no meio da multidão de soldados. As autoridades não permitem tirar as fotografias de militares.
9. A Coréia do Norte não gosta de mostrar o seu exército. “Cenas parecidas é possível ver o tempo todo, mas você não pode tirar essas fotos”.
10. «Fotografar na zona desmilitarizada (entre Coreia do Sul e do Norte) é fácil, mas se aproximar em demasia aos militares, eles o vão parar».
12. «No decorrer da visita ao delfinário de Pyongyang é permitido fotografar os animais, mas não os militares que constituem 99% da audiência».
13. As autoridades norte-coreanas odeiam as fotos em que os seus militares estão à descansar. «Esta foto certamente contribuiu ao fato de que eu fui expulso do país», — diz Lafforgue.
14. Um homem à tomar banho no rio nos arredores de Pyongyang: «no interior isso acontece com bastante frequência».
15. «Este homem usou uma câmara-de-ar velha em forma de um barco. Nas áreas rurais, as pessoas muitas vezes pescam nas lagoas, é uma boa maneira de obter alimentos frescos onde estes são muito raros».
16. «Na viagem de autocarro/ônibus para Chongjin, distrito que sofre de fome, a minha câmara foi confiscada. Quando eu vi as pessoas nas ruas, eu percebi porque».
17. «Este homem dormia na costa do mar em Chilbo. O meu guia me pediu para excluir a foto, porque ele estava com medo de que as pessoas iriam pensar que este homem está morto. Não, ele estava vivo».
18. «Em Kaesong, perto da zona desmilitarizada, os turistas vivem no complexo hoteleiro, construído das casas antigas. Os guias dizem que o exterior é todo igual. Mas isso não é verdade».
19. «Estas fotos são habituais no Ocidente. As legendas geralmente dizem que os norte-coreanos têm de comer a relva/grama. Os guias ficarão fora de si, se você tirar uma foto destas».
20. «As pessoas vão para a aldeia aos trabalhos públicos. Anteriormente, as autoridades consideraram estas imagens como positivas, mas agora eles entendem que nós os consideramos como evidências de trabalho forçado».
21. «Passando por essas construções, os guias me pediram para não fotografar com flash. A explicação oficial – «para não assustar as pessoas».
22. «Os norte-coreanos são paranóicos. Os guias me pediram para remover esta imagem, porque eles tinham a certeza de que eu, depois diria que essas pessoas são desabrigadas, mas eles apenas descansavam».
23. As autoridades acreditam que as fotografias das pessoas sorrindo sob os retratos dos queridos líderes são ofensivas. “Não tire as fotos quando você vê que as pessoas estão fazendo coisas estúpidas na frente de retratos dos Kims”, — explica Lafforgue.
24. «Embora as viaturas aumentam nas ruas de Pyongyang, as pessoas mais comuns ainda não se acostumaram à eles. As crianças continuam a jogar no meio da estrada, como nem se reparando nos carros que passam por eles».
25. «Nos dois supermercados de Pyongyang existem os alimentos e bebidas de todos os tipos. Eles até têm a água Evian, mas apenas a elite faz compras aqui».
26. «Estávamos em uma galeria de arte em Pyongyang, quando houve uma nova queda de energia. Quando isso acontece, dizem que a culpa é dos americanos».
27. «Provavelmente, a proibição mais absurda de todas. Quando eu tirei essa foto, todo mundo começou a gritar comigo. Dado que a pintura estava inacabada, eu não podia fotografa-la».
28. «No acampamento das crianças Sondovon deve haver riso e diversão, mas muitas crianças vêm aqui de aldeias. Eles sentem medo das coisas como as escadas rolantes, que nunca tinham visto antes».
29. «As autoridades não gostaram desta imagem, por duas razões: o adolescente usa o boné de uma forma estranha (de acordo com o guia), e no fundo podem ser vistos os militares».
30. «O metro de Pyongyang é o mais profundo do mundo, também serve como um abrigo contra bombas. Foi-me pedido para remover esta imagem, porque se pode ver o túnel».
31. «A roupa é muito importante na Coreia do Norte. Quando eu pedi para tirar a foto destes estudantes, a moça insistiu para que o rapaz endireitasse a camisa».
32. «Quando visitas as famílias, os guias gostam quando você tira uma foto em que podem ser vistas as crianças com computadores. Mas quando eles vêem que os computadores nem estão ligados, eles lhe pedem para eliminar a fotografia!»
33. «Na berma da estrada há muita gente cansada, porque muitos têm de passar as horas pedalando para ir ao trabalho de bicicleta. Fotografar as pessoas cansadas é, naturalmente proibido».
34. Embora as autoridades eliminaram o “mercado negro”, eles fecham os olhos ao «mercado cinzento», que permite aos alguns de garantir o seu pão.
35. «Fotografar o logótipo da PMA através da janela da casa numa aldeia é proibido».
36. «Um raro exemplo de uma criança indisciplinada na Coreia do Norte. O autocarro/ônibus estava nas estradas secundárias de Samiyon no norte, quando o menino correu para a estrada».
37. «A fila é o desporto nacional dos norte-coreanos». Na foto as pessoas aguardam a sua vez para entrar no autocarro/ônibus.
38. «Pyongyang é a montra da Coreia do Norte, de modo que a aparência dos edifícios é cuidadosamente monitorada. Mas basta um olhar para dentro, e todo o escondido se torna visível».
39. No festival em homenagem ao Kim Il Sung os milhares de norte-coreanos estão na fila aos vários monumentos.
40. Visita à uma casa na aldeia. As casas e os moradores para seções de fotografias são cuidadosamente selecionados pelo governo. Mas, por vezes, algum tipo de detalhe, como o banheiro como o reservatório de armazenamento de água mostra que a vida aqui é bastante difícil.
41. O transporte público para a comunicação intermunicipal quase não existe. Os cidadãos devem obter a permissão para se deslocar de um lugar para outro. Nesta foto você pode ver os soldados que tentam achar uma boleia/carona.
42. Mostrar a pobreza é proibido, mas a riqueza também é banida. Este carro foi visto pelo fotógrafo num domingo, em um dos parques em Pyongyang. Os proprietários do “Mercedes” estavam organizando um churrasco.
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