'Jogos de fuga' em prédios em ruínas se tornaram populares entre turistas.
Participantes têm que resolver enigmas e abrir cadeados para escapar.
“O Buraco do Coelho”, inspirado na história de “Alice no País das Maravilhas”, é um dos cerca de cem jogos de fuga que se espalharam pela capital húngara nos últimos três anos e que já se transformaram em atrações populares entre os turistas.
Esses jogos de fuga tiram vantagem da grande quantidade de porões decrépitos e casas velhas em ruínas de Budapeste – os mesmos lugares que abrigam os “bares em ruínas”, já bem conhecidos na cidade.
Na última semana, a Hungria organizou seu primeiro festival nacional de jogos de fuga, com centenas de equipes nacionais e estrangeiras participando por todo o país.
Andras Maldrik e Zeno Zoltan Ferencz, donos do ExitPointGames, que opera três salas de fuga no bar em ruínas Fogaskert, dizem que o jogo funciona bem quando requer aptidões variadas, como procurar pistas e resolver quebra-cabeças usando tanto a lógica quanto habilidades mecânicas.
Eles abriram sua primeira sala de fuga dois anos atrás, com um investimento de apenas US$ 3 mil. Agora, estão exportando suas ideias para o exterior e criando empreendimentos parecidos em Viena e em Bucareste.
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O ExitPointGames tem dois jogos: Madness, que se passa em uma enfermaria psiquiátrica fictícia, e Mirrors. Depois de “escaparem”, os visitantes podem se recuperar com petiscos e bebidas no bar.
Outro ambiente para jogos de fuga, o TrapFactory, tem uma moderna sala de conferências para sediar eventos corporativos de desenvolvimento de equipes. O negócio abriu em dezembro em uma antiga fábrica da era comunista e tem seis salas.
Atração turística popular
No site de viagens TripAdvisor, dois jogos de fuga, TRAP e Claustrophilia, estão na segunda e na terceira posição entre as atrações mais populares de Budapeste entre viajantes.
O TRAP também existe em outras cidades europeias. Em uma de suas salas em Budapeste, turistas podem viajar no tempo para o antigo Egito em um porão que parece uma câmara funerária, ou para a Idade Média em ambientes que lembram o interior de um castelo medieval.
Os jogos custam cerca de 12 mil florins por equipe (cerca de R$ 120).
Istvan Karacsony, gerente no TRAP, diz que funcionários assistem aos jogadores por um circuito de televisão e dão dicas se eles parecerem em apuros ou “emperrados”.
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