Rio+20: Europeus criticam atuação brasileira
Para a União Europeia, as negociações não caminharam de forma a encontrar objetivos concretos
Diferenças marcam reuniões no RiocentroMetro SP
Depois de muitas horas de reunião e debates, o documento que chega hoje às mãos dos chefes de Estado está longe de ser um resultado que agrade países emergentes e ricos que participam da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Com a interferência da diplomacia brasileira, que assumiu a presidência nas negociações, o texto foi alvo de críticas de ambientalistas e representantes de governo. Para a União Europeia, por exemplo, as negociações não caminharam de forma a encontrar objetivos concretos. Em nota, a delegação informou que o texto “não parece encontrar a ambição necessária para o desenvolvimento sustentável e uma economia verde inclusiva”.
As divergências são principalmente sobre as questões envolvendo definições de recursos, metas específicas, o conceito de economia verde e a transformação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em organismo autônomo. Quando a reunião foi retomada ontem, havia pelo menos dez pontos divergentes entre os 193 países que participam da conferência, que vai até sexta-feira.
Para o ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Peter Altmeier, o texto negociado tem avanços, mas poderia ser melhor principalmente no que se refere aos oceanos. Os EUA, por exemplo, resistem à regulação de águas internacionais e alegam questões de segurança interna - prejudicando assim as propostas referentes à proteção dos oceanos. Sobre a possibilidade de criar um fundo específico para o desenvolvimento sustentável (o Brasil e vários países emergentes defendiam a criação de um fundo de US$ 30 bilhões), só no ano que vem os debates serão finalizados.
Em defesa da atuação brasileira, o diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável, Assuntos Econômicos e Sociais da Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade, Nikhil Seth, disse ontem que a responsabilidade será coletiva se não houver consenso ao fim da conferência. “Se, hipoteticamente, não se chegar a um acordo, isso será um fracasso do sistema internacional”, respondeu Seth.
Para a União Europeia, as negociações não caminharam de forma a encontrar objetivos concretos
Diferenças marcam reuniões no RiocentroMetro SP
Depois de muitas horas de reunião e debates, o documento que chega hoje às mãos dos chefes de Estado está longe de ser um resultado que agrade países emergentes e ricos que participam da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Com a interferência da diplomacia brasileira, que assumiu a presidência nas negociações, o texto foi alvo de críticas de ambientalistas e representantes de governo. Para a União Europeia, por exemplo, as negociações não caminharam de forma a encontrar objetivos concretos. Em nota, a delegação informou que o texto “não parece encontrar a ambição necessária para o desenvolvimento sustentável e uma economia verde inclusiva”.
As divergências são principalmente sobre as questões envolvendo definições de recursos, metas específicas, o conceito de economia verde e a transformação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em organismo autônomo. Quando a reunião foi retomada ontem, havia pelo menos dez pontos divergentes entre os 193 países que participam da conferência, que vai até sexta-feira.
Para o ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Peter Altmeier, o texto negociado tem avanços, mas poderia ser melhor principalmente no que se refere aos oceanos. Os EUA, por exemplo, resistem à regulação de águas internacionais e alegam questões de segurança interna - prejudicando assim as propostas referentes à proteção dos oceanos. Sobre a possibilidade de criar um fundo específico para o desenvolvimento sustentável (o Brasil e vários países emergentes defendiam a criação de um fundo de US$ 30 bilhões), só no ano que vem os debates serão finalizados.
Em defesa da atuação brasileira, o diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável, Assuntos Econômicos e Sociais da Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade, Nikhil Seth, disse ontem que a responsabilidade será coletiva se não houver consenso ao fim da conferência. “Se, hipoteticamente, não se chegar a um acordo, isso será um fracasso do sistema internacional”, respondeu Seth.
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