quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Na antiga Roma, lá pelo século I, viveu um político e filósofo chamado Sêneca,
famoso por suas contundentes colocações e idéias
 acerca da vida cotidiana,
comportamento humano e política.



Certa vez, falando de um colega, Licínio, famoso pelo seu lado corrupto,
 pela facilidade em “fazer acordos”, prometer o que não pode,
 Sêneca respondeu num tom de parábola 
 “(…)Preste atenção no moço: ele te encara nos olhos, ou evita cruzar com seu olhar, demonstrando falsidade?
Ele costuma cumprir o que promete, ou promete, promete, consegue o que quer de você e lhe dá as costas?
Ele defende os mais necessitados por convicção ou para angariar seus votos?
 Defende na prática, ou no seu demagógico discurso populista, que só serve em seu benefício, que muda conforme a situação?
 Ele facilita as coisas na prática, ou cria dificuldades, embaraços, atrasos, para, no final das contas, “vender” facilidades?
 E sua vida particular, é um homem que prima pela lisura, pela honestidade, honestidade em relação aos seus e aos demais, inclusive nos negócios e na família?(…)”
Ia escrever sobre hipocrisia, mas acho que lá da Antiguidade veio a mensagem que eu queria.
Obrigado, Sêneca.

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