domingo, 1 de fevereiro de 2015

Venezuela: Forças Armadas defendem presidente da Assembleia Nacional

31 de janeiro de 2015


Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela

Pronunciamento das forças armadas da Venezuela em defesa de Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional.


Max Altman informa que “Cabello está sendo acusado pela imprensa espanhola de direita, por um ex-membro da guarda pessoal de Chávez e por altos funcionários dos Estados Unidos de ser o chefe de uma máfia de narcotraficantes. Segundo Altman trata-se de “um roteiro bastante conhecido para desqualificar e desestabilizar governos de esquerda e/ou progressistas da América Latina e Caribe com o claro objetivo de derrocá-los.”

Confira:

Comunicado a opinião pública nacional


A Força Armada Nacional Bolivariana, mediante o presente instrumento, quer expressar sua absoluta e irrestrita solidariedade e apoio institucional ao cidadão Deputado Diosdado Cabello Rondón, Presidente da Assembleia Nacional, quem em dias recentes foi submetido a uma injusta, nada ética e desprezível campanha, com a qual se pretende manchar sua honorabilidade e desprestigiar sua imagem como líder popular, representante legítimo de um dos Poderes do Estado. O Capitão Diosdado Cabello Rondón tem batalhado com abnegação e sacrifício ao longo do processo revolucionário, em favor dos mais altos interesses da nação, entregando sua vida em prol das reivindicações sociais dos mais despossuídos. É e seguirá sendo um digno representante da instituição castrense na qual se formou e a partir da qual empreendeu com estoicismo, valentia moral e elevadíssimo amor pátrio, a luta incansável pela conquista do sonho de Bolívar e Chávez, uma Venezuela livre, independente e soberana.


Os inimigos do povo, atuando com vileza, covardia e de forma subreptícia, tentam relacioná-lo com atividades ilícitas sem nenhum tipo de provas, fazendo uso da intriga, do vilipêndio e da desinformação, numa atitude carente de elementares princípios éticos e morais, como o respeito à dignidade das pessoas e às instituições democráticas da nação. No entanto, temos a certeza que sua condição de soldado, sua altura moral, sua valentia espiritual e física lhe permitirão vencer esta batalha contra a malignidade da oligarquia e mostrar-se vitorioso ante seu melhor e verdadeiro juiz: o povo venezuelano.


Os homens e mulheres que orgulhosamente conformamos a grande família da Força Armada Nacional Bolivariana, reiteramos ao Deputado Diosdado Cabello Rondón e seu honorável grupo familiar, nosso apoio incondicional a sua pessoa e ao Poder de Estado que dignamente representa, cerramos fileiras em torno de sua condição de ser humano e insigne cidadão, indomável combatente social para quem a Pátria está em primeiro lugar.

 “Chávez Vive… la Patria Sigue”
“Independencia y Patria Socialista… Viviremos y Venceremos”
VLADIMIR PADRINO LÓPEZ
GENERAL EN JEFE

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Empresa de Seattle produz 12 mil cigarros de maconha

Venda é para uso medicinal, mas companhia quer disponibilizar para uso recreativo até a próxima temporada


RIO - A empresa de maconha medicinal com sede em Seattle, nos Estados Unidos, está esperando que os fãs dos Seahawks atendam à oferta para o grande jogo de domingo. É por isso que os funcionários da Solstice estão trabalhando para enrolar um número impressionante de cigarros - 12 mil no total - para a sua promoção especial “12º Pacote” antes do dia 1º, quando os Seahawks enfrentam o New England Patriots no Super Bowl XLIX.
 O total produzido equivale a cerca de 180-220 cigarros feitos em um turno de oito horas - o dobro do ritmo normal, relatou a filial da NBC, KING5.
O produto, que só está sendo vendido a usuários de maconha medicinal, é uma brincadeira com o 12º jogador - o apelido referindo-se aos fãs do time. Solstice informou que o “12º Pacote” é recheado com uma especial “Mistura Seahawks” e espera torná-lo disponível para os usuários recreativos de maconha do estado de Washington para a próxima temporada, ainda de acordo com a emissora.

Raúl Castro exige fim do bloqueio dos EUA a Cuba sem concessões



Presidente de Cuba fez declarações durante a 3ª Cúpula da Celac, que acontece entre quarta e quinta na Costa Rica

O presidente de Cuba, Raúl Castro, exigiu nesta quarta-feira (28/01) que os Estados Unidos acabem com seu bloqueio econômico à ilha e advertiu que Havana não vai fazer concessão política alguma no processo de normalização de relações com Washington.

"Os EUA admitiram o fracasso de sua política em relação a Cuba" e a decisão de seu presidente, Barack Obama, de normalizar as relações com Havana, é um "triunfo" do povo cubano, assegurou Castro na 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada em Costa Rica.

Efe

Fotografia concedida pela Presidência da Costa Rica de Raúl Castro 


"Estas mudanças são o resultado de quase um século e meio de luta do povo cubano", disse Castro, assegurando que "a revolução cubana seguirá sendo fiel a seus princípios". "O bloqueio deve cessar", declarou contundentemente o presidente cubano, ao mesmo tempo em que defendeu "o princípio de não ingerência nos assuntos internos de um país e o direito inalienável de cada povo de escolher seu próprio sistema político".

Em nome desse mesmo princípio, Castro expressou sua solidariedade e apoio à Venezuela e ao governo de Nicolás Maduro e manifestou "uma condenação" à "contínua intervenção externa" que, segundo disse, sofre esse país.

Além de reiterar seu "respaldo à revolução bolivariana" na Venezuela, repudiou "os ataques dos fundos especulativos" contra o governo de Cristina Kirchner na Argentina, cuja reivindicação de soberania sobre as Ilhas Malvinas também respaldou.

O presidente cubano também teve palavras de apoio para o governo de Rafael Correa e seu processo contra a companhia petrolífera Chevron pelos danos causados por essa multinacional à "anatomia ambiental" do Equador.

'Não confio na política dos EUA', diz Fidel Castro pela 1ª vez após reaproximação dos países

Cúpula da Celac discute redução de pobreza, índice estagnado na região há dois anos

Fidel Castro se reúne com Frei Betto em Cuba

Além disso, o governante cubano atacou duramente "o armamentismo" dos Estados Unidos e seus aliados da Otan, a quem acusou de querer levar seus domínios à fronteira com a Rússia, país que defendeu das "injustas" sanções internacionais que é alvo.

Em discurso de aproximadamente uma hora, Castro agradeceu ao presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, sua decisão de convidar Cuba à próxima Cúpula das Américas, feito com o qual constituiu a ante -sala da decisão dos Estados Unidos de normalizar suas relações com Havana.

Nesse processo de normalização de relações, o governante cubano considerou que, além do fim do bloqueio, Cuba deve ser retirada da lista elaborada por Washington de países que patrocinam o terrorismo.

Por fim, Castro denunciou que a América Latina e o Caribe constituem a região do mundo com maior desigualdade social e instou seus parceiros da Celac a superar essa situação, "com segurança social para todos" e "respeito aos direitos humanos".

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Em represália a ataques, Anonymous hackeia site jihadista francês> Grupo hacker lançou campanha na sexta-feira denunciando e derrubando conteúdos de organizações extremistas


Hacker do Anonymous em ação: grupo se junta a esforços internacionais contra o jihadismo - Jean-Philippe Ksiazek / AFP



RIO - Em plena mobilização contra a ação jihadista pelo mundo, hackers ligados ao grupo Anonymous derrubaram um site jihadista. Sediado na França, o ansar-alhaqq.net foi hackeado e agora é redirecionado a um provedor de buscas. Na sexta-feira, o Anonymous havia anunciado formalmente uma campanha na internet contra extremistas.

Um dos vários perfis utilizados por indivíduos ligados ao grupo divulgaram o sucesso da operação.

Entre outras medidas, hackers divulgaram contas em redes sociais ligadas a extremistas. Em esforço conjunto, eles e ciberativistas trabalham para denunciar e derrubar perfis que estimulem conteúdo de violência e ódio. O Anonymous usa a hashtag “#OpCharlieHebdo” (Operação Charlie Hebdo) em represália a grupos jihadistas — em especial a al-Qaeda e o Estado Islâmico, segundo vídeo divulgado por eles na sexta-feira.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/em-represalia-ataques-anonymous-hackeia-site-jihadista-frances-15027274#ixzz3OcO5zh00 
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domingo, 11 de janeiro de 2015

"O mundo imaginário do PT", editorial do Estadão


O discurso da ministra Tereza Campello, na cerimônia de posse como titular do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - cargo que já ocupava no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff -, é um exemplo claro da tendência do Partido dos Trabalhadores (PT), desde que assumiu o poder, de escapar da realidade e viver num mundo imaginário.

Para a ministra, "foi muito mais fácil acabar com a miséria do que acabar com o preconceito contra os pobres". E para que não pairasse dúvida de que não era um pensamento mal formulado, ela explicou que não se trata de uma ideia nova, mas de algo que ela expressa com frequência. "Eu sempre digo uma frase que eu acho que tem que nortear a nossa agenda no próximo período", e aí soltou a bendita frase, para concluir que o desafio prioritário a ser enfrentado pela sua gestão no segundo mandato de Dilma será acabar com o "preconceito contra os pobres".
É, no mínimo, assustador ouvir da pessoa que, desde o primeiro dia de 2011, é a titular do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - era de esperar que quatro anos no cargo a tivessem ajudado a conhecer ao menos um pouco da realidade brasileira -, e que continuará a chefiar a pasta, que já não existe miséria no País e bastaria agora enfrentar o "preconceito contra os pobres". Em que mundo vive alguém que formula um pensamento desse teor? Por quais cidades brasileiras a ministra tem andado?
Por ocasião da campanha eleitoral do ano passado, a candidata à reeleição Dilma Rousseff já havia dito semelhante disparate. Nas linhas gerais do programa de governo que ela apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral, dizia-se que "a tarefa de combater a extrema pobreza (...) foi superada", para daí afirmar que a batalha atual é "assegurar a perenidade da erradicação da miséria e da pobreza". E, diante desse admirável mundo novo, o lema da campanha era que "o fim da miséria é só um começo".
Dizer que acabou a miséria no País é fechar os olhos à realidade. Por uma opção ideológica - que atende muito bem aos interesses marqueteiros do governo e muito mal às necessidades reais do País -, as prioridades do Brasil ficam invertidas. Já não é preciso melhorar as condições materiais; bastaria agora difundir uma campanha contra o preconceito.
Esse discurso - que infelizmente não é apenas retórica, pois vai deformando a ação governamental - é contraditório com o que o próprio PT sempre defendeu. Se houve 500 anos de graves injustiças no País - como eles gostam tanto de afirmar -, serão meros 12 anos que corrigirão os rumos? Quisera que os problemas sociais do País fossem assim tão fáceis de ser resolvidos. Tal raciocínio - que agora repete a ministra - é de uma superficialidade que faz temer as suas consequências, pois quem o formula faz parte do grupo que tem as rédeas do País.
Troca-se a realidade pelo pensamento imaginário. Já não há fome, já não há miséria, já não há pobreza - há apenas o preconceito. Essa opção não é, infelizmente, indolor. É uma bofetada de desprezo em tantos brasileiros e brasileiras que ainda vivem em condições subumanas.
Logicamente, o preconceito - seja de qual espécie for: por raça, cor, sexo, língua, condição social, orientação política, etc. - é prejudicial e deve ser fortemente combatido. Mas trocar a busca do desenvolvimento social e econômico real - que deveria ser a missão da ministra - por um discurso ideologicamente enviesado afronta as necessidades de tantos brasileiros que ainda vivem em situação de pobreza.
Ninguém nega que, nos últimos anos, houve redução significativa da parcela da população que vive em estado de pobreza. Segundo estudo do Banco Mundial, em 1999, 35% dos brasileiros eram pobres. Em 2011, eram 17% da população. Isso, no entanto, nada tem a ver com fechar os olhos à realidade e construir um mundo imaginário. Um governo que faz vista grossa a 17% da população é um governo muito distante das reais necessidades do País - e muito apegado aos seus interesses ideológicos.

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