domingo, 2 de novembro de 2014

Como as leis contra a corrupção nos EUA obrigaram a direção da Petrobras a se mexer; já não basta Graça Foster fechar a cara em depoimentos previamente ensaiados; agora, a coisa ficou feia!




A Petrobras está numa encalacrada, e a questão, agora, deixou de ser local. Não dá mais para fingir que se investigam isso e aquilo. Já não basta mais à presidente da empresa, Graça Foster, ir ao Congresso e responder a perguntas a que teve acesso previamente, transformando o que deveria ser esclarecimento em pantomima. A seriedade da coisa subiu de patamar. O busílis é o seguinte: a PricewaterhouseCoopers, auditoria responsável por avaliar os balanços da estatal, resolveu pressionar a direção da empresa a aprofundar as investigações das roubalheiras na estatal, segundo critérios das leis anticorrupção dos EUA. Ou a gigante brasileira fazia isso, ou a Price deixaria de analisar seus balanços.
E que consequências isso teria? A auditoria informaria ao conselho da Petrobras a sua decisão; se, ainda assim, nada fosse feito, a Price informaria à SEC (órgão que regula o mercado de capitais nos EUA) o rompimento do contrato. Seria um golpe gigantesco na credibilidade da estatal no mercado internacional, isso num momento delicado, em que a empresa depende vitalmente de financiamento externo. Sem a análise do balanço, a Petrobras estaria fora do mercado.
Parece piada, mas é assim: foi preciso que as leis americanas fossem evocadas para que a Petrobras se coçasse e decidisse investigar a sem-vergonhice. Dois escritórios especializados em leis americanas anticorrupção foram contratados: nos EUA, o escolhido foi o Gibson, Dunn & Crutcher. No Brasil, o Trench, Rossi e Watanabe, de São Paulo. Eles vão colaborar com a comissão interna criada pela Petrobras para investigar o caso.
Na mira da comissão interna da Petrobras, estão diretores nomeados por Lula. A comissão pediu ainda autorização à Justiça para ouvir Paulo Roberto Costa sobre a construção da refinaria de Abreu e Lima, informa a Folha:“A empresa pediu que Costa esclarecesse, entre outras coisas, o teor de reuniões com o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli e o ex-diretor de Serviços Renato Duque realizadas entre o fim de 2005 e o começo de 2006 sobre Abreu e Lima. A Petrobras quer saber por que, às vésperas da implantação de Abreu e Lima, Costa foi com Gabrielli e Renato Duque a reunião em Brasília. A estatal pede explicações sobre as revisões do valor da obra, que subiu de US$ 4 bilhões para US$ 13,4 bilhões entre 2006 e 2009”.
Essa informação é pública há muito tempo. Só agora o comando da Petrobras resolveu cobrar explicações. E só o fez porque a Price exigiu.
Que coisa, né? Quem sabe o fato de o mercado ser globalizado — e de as leis americanas serem bastante severas com corruptos — possa fazer bem ao Brasil. A Price obriga agora a Petrobras a fazer o que já deveria ter sido feito há muitos anos, não é, governanta? Que ironia! Quem sabe as leis contra a corrupção dos EUA ainda acabem fazendo bem aos brasileiros.
Por Reinaldo Azevedo

Petrobras: uma década de história em sete gráficos


Lucro cai, investimentos aumentam e endividamento não para de crescer; veja um raio-x da estatal nos últimos dez anos

Marília Carrera
Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Estatal envolveu-se em escândalos nos últimos anos
Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Estatal envolveu-se em escândalos nos últimos anos (Marcello Casal/Agência Brasil/VEJA)
A Petrobras tem sido alvo de repetidas notícias ruins: ora denúncias de corrupção, ora resultados financeiros ruins. Contudo, não é de hoje que a estatal dá sinais de que as coisas não andam bem. Nos últimos dez anos, pode-se notar a ascensão e decadência da empresa retratada em muitos de seus indicadores. O site de VEJA separou sete gráficos que mostram quando, exatamente, as coisas começaram a funcionar mal. Confira.

VEJAPetrobras em sete gráficos



sábado, 1 de novembro de 2014

Após fechar Av. Paulista, ato contra Dilma segue para região do Ibirapuera

01/11/2014 

Manifestação chegou a interditar a Avenida Paulista nos dois sentidos.
Cerca de 1,5 mil participavam do ato, segundo PM.

Do G1 São Paulo










Protesto contra a presidente Dilma na avenida Paulista neste sábado (1º) (Foto: Dario Oliveira/Estadão Conteúdo)


Manifestantes realizavam um protesto que pedia o impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), neste sábado (1º), em São Paulo. De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 1,5 mil participavam do ato, que foi convocado pelo Facebook. Na rede social, mais de 100 mil usuários confirmaram presença no evento.
A manifestação começou no Masp, às 14h, e chegou a interditar completamente a Avenida Paulista. Após se concentrarem no vão livre do museu, o grupo partiu em direção à Assembleia Legislativa, na região do Parque Ibirapuera. No caminhão, bloquearam outras importantes vias da capital paulista, como as avenidas Brigadeiro Luís Antônio e Pedro Álvares Cabral.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 18h, os manifestantes chegaram à Assembleia Legislativa e o protesto foi encerrado.

Pai obriga filha de 10 anos a vestir roupa indicando sua idade após ver menina paquerando na internet


Nos dias atuais, a internet tem facilitado a vida de muitas pessoas. Ainda assim, ela possui um grave problema: a facilidade das crianças em explorar sua sexualidade. Kevin Jones, um pai de Louisville, Kentucky, nos EUA, descobriu que a filha de 10 anos estava conversando com meninos anônimos na internet. Para dar uma lição na menina, ele usou uma forma incomum.

A criança foi obrigada a usar uma camisa com os dizeres “Eu tenho 10 anos de idade”.



Segundo informações, a criança havia criado diversas contas em sites de mídias sociais (Facebook, por exemplo), onde indicava ter entre 14 e 18 anos. “Ela afirma estar apaixonada e sair com um namorado, o que é completamente contra as minhas regras”, disse o pai.

Kevin resolveu, então, não usar a força para castigar a filha. A menina, agora, vai  à escola com a camisa personalizada.

Fonte: Daily Dot

EXECUTIVO SE DEMITE APÓS RECEBER CARTA DE SUA FILHA DE 10 ANOS

CRIANÇA LISTOU 22 ACONTECIMENTOS IMPORTANTES DE SUA VIDA 

QUE O PAI PERDEU DEVIDO A COMPROMISSOS DO TRABALHO


Mohamed El-Erian (Foto: Reprodução/Twitter)
O executivo Mohamed El-Erian, internacionalmente reconhecido por seu trabalho na companhia de gestão de investimento Pimco, revelou ter deixado o cargo de CEO na empresa no início deste ano graças, em boa parte, a uma carta de sua filha. A menina de dez anos escreveu uma lista apontando 22 acontecimentos marcantes em sua vida que o pai havia perdido em razão do trabalho.
Entre esses momentos, estavam o primeiro dia de escola dela, um desfile de Halloween, o primeiro jogo de futebol e muitos recitais. O pedido de demissão do guru de investimento em janeiro de 2014 chocou o mundo financeiro. Só agora, em um artigo no site Worth, El-Erian esclareceu a sua saída - ou pelo menos parte das razões que o levaram a abandonar a gestora de investimentos que administra cerca de US$ 2 trilhões.
"Há cerca de um ano, eu pedi à minha filha várias vezes para fazer algo — escovar os dentes, eu acho — e não tive sucesso", escreveu. "Ela então me pediu para esperar um minuto, foi ao quarto e voltou com um pedaço de papel. Era uma lista em que ela tinha compilado os eventos e atividades importantes que eu havia faltado devido a compromissos de trabalho."
Segundo ele, havia uma boa desculpa para cada ocasião: viagens, reuniões importantes, um telefonema urgente e tarefas a cumprir. "Mas me dei conta de que não estava considerando algo infinitamente mais importante. (...) Eu não estava passando tempo suficiente com ela."
O investidor, que estudou em Oxford e Cambridge, afirmou que agora tem tempo até de pegar sua filha na escola. Desde então, ele e a esposa se revezam para acordar a menina, preparar o café da manhã e levá-la à escola.A situação incomodou bastante o executivo. "Foi um sinal de alerta. E é um dos principais motivos pelos quais eu decidi fazer uma enorme mudança profissional". Após renunciar ao cargo de CEO da Pimco, El-Erian diz que optou por fazer somente trabalhos de meio período, que exigem menos viagens e permitem mais flexibilidade.
"Infelizmente, nem todas as pessoas têm esse luxo. Mas espero que empresas deem mais atenção à importância do balanço entre vida e trabalho, e mais e mais pessoas estejam em posição de decidir e agir em função do que é importante para elas."
Mohamed El-Erian 

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