André Dusek/AE
 "Ministro afirma que cumpriu a  lei"
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma  da Câmara dos Deputados por quase seis anos, segundo reportagem publicada neste  sábado, 26, no jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o texto, Lupi esteve na  folha de pagamento da Casa entre dezembro de 2000 e junho de 2006, período no  qual exerceu atividades partidárias, como vice e presidente do PDT.
 Segundo a reportagem, funcionários do partido em Brasília, que  pediram para não ser identificados, confirmaram que Carlos Lupi não aparecia no  gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.
 O jornal destaca que, ao ser questionado sobre sua passagem  pelo Legislativo, o ministro disse que, de 1995 a 2000, exerceu assessorias  legislativas na liderança do PDT, mas não falou sobre a posterior passagem pela  liderança do PDT na Câmara dos Deputados entre 2000 e 2006.
 Ainda de acordo com a reportagem da Folha, entre 1997 e 1999,  Carlos Lupi foi assessor da liderança do PDT no Senado Federal e, em 2002, era  assessor da Casa, mas não se licenciou para disputar eleição ao Senado, como  prevê a legislação. O jornal ressalta que o ministro afirma ter cumpriu a  lei.
 
 
 
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