sábado, 14 de abril de 2012

Demóstenes ficava com 30% do que Cachoeira arrecadava com jogatina

                   by Leandro Fortes em Carta Capital

A Polícia Federal tem conhecimento, desde 2006, das ligações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.
Três relatórios assinados pelo delegado Deuselino Valadares dos Santos, então chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros (DRCOR), da Superintendência da PF em Goiânia, revelam que Demóstenes tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino, calculada em, aproximadamente, 170 milhões de reais nos últimos seis anos.
Na época, o império do bicheiro incluía 8 mil máquinas ilegais de caça-níqueis e 1,5 mil pontos de bingos. Como somente no mês passado a jogatina foi desbaratada, na Operação Monte Carlo, as contas apresentadas pela PF demonstram que a parte do parlamentar deve ter ficado em torno de 50 milhões de reais. O dinheiro, segundo a PF, estava sendo direcionado para a futura candidatura de Demóstenes ao governo de Goiás, via caixa dois.
A informação, obtida por CartaCapital, consta de um Relatório Sigiloso de Análise da Operação Monte Carlo, sob os cuidados do Núcleo de Inteligência Policial da Superintendência da PF em Brasília. Dessa forma, sabe-se agora que Demóstenes Torres, ex-procurador, ex-delegado, ex-secretário de Segurança Pública de Goiás, mantinha uma relação direta com o bando de Cachoeira, ao mesmo tempo em que ocupava a tribuna do Senado Federal para vociferar contra a corrupção e o crime organizado no País.
O senador conseguiu manter a investigação tanto tempo em segredo por conta de um expediente tipicamente mafioso: ao invés de se defender, comprou o delegado da PF.
Deuselino Valadares foi um dos 35 presos pela Operação Monte Carlo, em 29 de fevereiro. Nas intercepções telefônicas feitas pela PF, com autorização da Justiça, ele é chamado de “Neguinho” pelo bicheiro. Por estar lotado na DRCOR, era responsável pelas operações policiais da Superintendência da PF em todo o estado de Goiás. Ao que tudo indica, foi cooptado para a quadrilha logo depois de descobrir os esquemas de Cachoeira, Demóstenes e mais três políticos goianos também citados por ele, na investigação: os deputados federais Carlos Alberto Leréia (PSDB), Jovair Arantes (PTB) e Rubens Otoni (PT).
Ao longo da investigação, a PF descobriu que, nos últimos cinco anos, o delegado passava informações sigilosas para o bando e enriquecia a olhos vistos. Tornou-se dono de uma empresa, a Ideal Segurança Ltda, registrada em nome da mulher, Luanna Bastos Pires Valadares. A firma foi montada em sociedade com Carlinhos Cachoeira para lavar dinheiro. Também comprou fazendas em Tocantins, o que acabou por levantar suspeitas e resultar no afastamento dele da PF, em 2011.
O primeiro relatório do delegado Deuselino Valadares data de 7 de abril de 2006, encaminhado à Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da PF em Goiânia. Valadares investigava o escândalo da Avestruz Master, uma empresa que fraudou milhares de investidores em Goiás, quando conheceu o advogado Ruy Cruvinel. Cruvinel chamou Valadares para formar uma parceria a fim de criar “uma organização paralela” à de Carlinhos Cachoeira. O suborno, segundo o delegado, seria uma quantia inicial de 200 mil reais. Ele, ao que parece, não aceitou e decidiu denunciar o crime.
Em 26 de abril de 2006, o relatório circunstanciado parcial 001/06, assinado por Deuselino Valadares, revelou uma ação da PF para estourar o cassino de Ruy Cruvinel, no Setor Oeste de Goiânia. Preso, Cruvinel confessou que, dos 200 mil reais semanais auferidos pelo esquema (Goiás e entorno de Brasília), 50%, ou seja, 100 mil reais, iam diretamente para os cofres de Carlinhos Cachoeira.
Outros 30% eram destinados ao senador Demóstenes Torres, cuja responsabilidade era a de remunerar também o então superintende de Loterias da Agência Goiânia de Administração (Aganp), Marcelo Siqueira. Ex-procurador, Siqueira foi indicação de Demóstenes e do deputado Leréia para o cargo. Curiosamente, ao assumir a função, um ano antes, ele havia anunciado que iria “jogar duro” contra o jogo ilegal em Goiás.
Em 31 de maio de 2006, de acordo com os documentos da Operação Monte Carlo, Deuselino Valadares fez o relatório derradeiro sobre o esquema, de forma bem detalhada, aí incluído um infográfico do “propinoduto” onde o bicheiro é colocado ao centro de uma série de ramificações criminosas, ao lado do senador do DEM e do ex-procurador Marcelo Siqueira. Em seguida, misteriosamente, o delegado parou de investigar o caso.
“Verificado todo o arquivo físico do NIP/SR/DPF/GO não foi localizado nenhum relatório, informação ou documentos de lavra do DPF DEUSELINO dando conta de eventual continuidade de seus contatos com pessoas ligadas à exploração de jogos de azar no Estado de Goiás”, registrou o delegado Raul Alexandre Marques de Souza, em 13 de outubro de 2011, quando as investigações da Monte Carlo estavam em andamento.
A participação do senador Demóstenes Torres só foi novamente levantada pela PF em 2008, quando uma operação também voltada à repressão de jogo ilegal, batizada de “Las Vegas”, o flagrou em grampos telefônicos em tratativas com Carlinhos Cachoeira. Novamente, o parlamentar conseguiu se safar graças a uma estranha posição da Procuradoria Geral da República, que recebeu o inquérito da PF, em 2009, mas jamais deu andamento ao caso.

Fonte – http://www.viomundo.com.br/denuncias/leandro-fortes-os-30-de-demostenes.html

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Exercícios para o pescoço. Para quem passa horas em frente do computador! Ajudará aliviar a tensão e dor no pescoço! Alguns minutos apenas, ou quantas horas desejar. by Deise



by MM

   

Viu como eu penso no teu bem estar?!
O pescoço tá melhor não tá?
Não precisa agradecer!
   :)

Era só o que faltava. Morra de vergonha sozinho governador. O Politico é o Sr.!!!! Mania de colocar nas costas alheias a inoperancia e os privilégios. As personalidades sempre acima dos principios nao é governador petista???? Lhe desejo uma infestação de cupim. by deise

 

by Prosa & Politica



Modo PT de administrar.
Tarso Genro admite que prejudicou RS por políticagem


O jornalista David Coimbra, indignado com a situação dos detentos do presídio gaúcho, perguntou hoje ao governador Tarso Genro, em coluna publicada no jornal Zero Hora, se ele não tinha vergonha da situação do Presídio Central. Baseado no texto, o site RS Urgente encaminhou a Tarso Genro três perguntas sobre o tema. Reparem a cara de pau com que Tarso Genro conta que quando era ministro da Justiça não enviou recursos para o Rio Grande do Sul porque o governo era do PSDB.

Governador, qual a reação do senhor ao ver o estado atual do Presídio Central?

Acho que todos os gaúchos estão envergonhados com a situação do Presídio Central. Mas eu, particularmente, sinto-me, além de envergonhado, contente por estar orientando o governo, desde o início da gestão, para incidir fortemente sobre aquela vergonha nacional. Comecei este trabalho na época em que era ministro da Justiça, quando passei vultosos recursos para a reforma do presídio Anibal Bruno, de Pernambuco, que era tão vergonhoso como o Presídio Central. Não consegui mandar recursos para o Rio Grande do Sul porque, naquela época, as autoridades locais não preencheram os requisitos necessários para receber o dinheiro, por razões técnicas ou políticas que desconheço.


                            Repararam a canalhice?

Eis os requisitos básicos não preenchidos
 pelas autoridades locais:

  

 

Para sentir vergonha

by David Coimbra

13 de abril de 2012233

** Texto publicado na página 2 de Zero Hora desta sexta-feira

Governador Tarso Genro, o senhor não tem vergonha? O Estado que o senhor governa confina seres humanos em masmorras onde fezes e urina escorrem pelas paredes, onde dezenas de pessoas se amontoam em cubículos do tamanho de um banheiro, mal havendo lugar para dormir no chão, onde a sífilis, a hepatite e a aids são disseminadas através do estupro, onde homens convivem com ratazanas maiores do que gatos, onde a comida é preparada em meio à imundície.
Essas pessoas, quando o Estado as mete em tais calabouços, ao mesmo tempo em que as pune por algum ilícito, esse Estado torna-se responsável por elas. Elas estão sob a tutela do Estado. É do Estado, ou seja, do governador e de todos nós, cidadãos, a responsabilidade de alimentar, abrigar e cuidar dessas pessoas. Se o Estado não tem condições de tratá-las com dignidade, não pode assumir esse encargo. Não pode puni-las. Pelo menos, não com a reclusão.
Tempos atrás, surgiu a proposta de privatização dos presídios. Houve todo tipo de argumentos humanitários contra a ideia. Seriam bons argumentos, se os gestores do sistema, entre eles o governador, sentissem vergonha pelo que é perpetrado contra esses homens. Se, movidos por essa vergonha, os gestores do sistema agissem com urgência para impedir que o Estado continuasse a supliciar homens sob sua tutela. Como ninguém sente vergonha, nem age, o Estado tem a obrigação de desistir da tarefa e entregá-la para quem possa cumpri-la a contento.
Sinto vergonha pelo que é cometido contra esses homens no meu lugar, o Rio Grande do Sul, e no meu tempo, o século 21. Mas isso não me absolve. Não absolve a nenhum de nós.
Nesta mesma semana em que o Brasil inteiro ficou ciente do que o Rio Grande do Sul faz com os homens que estão sob sua responsabilidade, um pitbull foi morto a tiro pelo segurança de uma universidade. O caso fez o Rio Grande se levantar como se fosse um só homem. Estudantes organizaram um protesto na universidade contra o segurança, uma passeata está prevista para ocorrer nos próximos dias, ouvintes de rádio, telespectadores de TV e leitores de jornal se manifestaram em espaços interativos, defensores do cão e do homem se bateram munidos de argumentos furiosos. Leio, também, que em Pelotas um cachorro acidentado mobilizou a comunidade, que ele recebe 30 visitas por dia no hospital e que se alimenta com filé.
E os milhares de homens martirizados do Presídio Central? Ninguém se importa com eles? Onde está a solidariedade da espécie? Há manifestações ruidosas a favor até das bicicletas, mas ninguém sai às ruas para protestar contra um Estado que mantém seres humanos vivendo em meio aos excrementos, dormindo na pedra dura, comendo lixo e sendo currados todos os dias. Não sentimos vergonha por isso. Isso ocorre aqui, no Rio Grande do Sul, não no Afeganistão; isso ocorre hoje, em 2012, não na Idade Média. Não se pode aceitar isso, governador. É preciso que se faça algo já. Se não porque é o certo a fazer, pelo menos porque temos vergonha.

 

Tarso convida colunista da RBS a também ter vergonha pela situação do Presídio Central

by Marco Aurélio Weissheimer.


O jornalista David Coimbra perguntou hoje ao governador Tarso Genro, em coluna publicada no jornal Zero Hora, se ele não tinha vergonha da situação do Presídio Central. Para externar sua indignação com a situação dos detentos do presídio gaúcho, o colunista de ZH critica, entre outras coisas, os defensores dos animais e as manifestações a favor das bicicletas. “E os homens martirizados do Presídio Central? Ninguém se importa com eles? Onde está a solidariedade da espécie?” – pergunta Coimbra, que propõe como solução para o problema a privatização dos presídios.
O RS Urgente encaminhou ao governador Tarso Genro três perguntas sobre o tema. Eis as perguntas e a respostas do chefe do Executivo gaúcho:
Governador, qual a reação do senhor ao ver o estado atual do Presídio Central?
Acho que todos os gaúchos estão envergonhados com a situação do Presídio Central. Mas eu, particularmente, sinto-me, além de envergonhado, contente por estar orientando o governo, desde o início da gestão, para incidir fortemente sobre aquela vergonha nacional. Comecei este trabalho na época em que era ministro da Justiça, quando passei vultosos recursos para a reforma do presídio Anibal Bruno, de Pernambuco, que era tão vergonhoso como o Presídio Central. Não consegui mandar recursos para o Rio Grande do Sul porque, naquela época, as autoridades locais não preencheram os requisitos necessários para receber o dinheiro, por razões técnicas ou políticas que desconheço.
Na edição de Zero Hora desta sexta-feira, o colunista David Coimbra pergunta se o senhor “não tem vergonha” da situação. Qual a sua resposta a essa indagação?
Convido o jornalista que escreveu o isento artigo a ter vergonha comigo. Mais vergonha, talvez, porque, afinal, os dois governos que nos precederam foram eleitos com o apoio ostensivo das editorias da rede de comunicação onde ele trabalha. Os últimos oito anos de total descaso com o Presídio Central é que resultaram esta situação dramática que, paulatinamente, vamos corrigir. Ou alguém pensa que drama do presídio é resultado dos últimos 15 meses? Portanto, em oito anos de governos que foram eleitos com o ostensivo apoio dos “formadores de opinião” do jornal ao qual o referido jornalista presta o seu serviço, pouco ou nada foi feito em relação ao Presídio Central.
É bom a gente socializar a vergonha, senão parece que a imprensa é uma estrutura de poder “neutra”, composta só por pessoas puras e dotadas de incrível senso de responsabilidade pública, que não tem nenhuma responsabilidade com o que ocorre na esfera da política e nas decisões de Estado. Eu gostei do artigo. Achei muito bom o texto. Mas como represento uma instituição -o Executivo Estadual- e um projeto político -da Unidade Popular Pelo Rio Grande- convido-o a refletir sobre a herança que recebemos, cuja construção não teve o nosso apoio nem a nossa cumplicidade política, para que todos nos envergonhemos. E para que passemos a trabalhar juntos para construir um novo Rio Grande.
Na sua avaliação, a privatização é uma solução para o problema dos presídios?
Não vamos diminuir ou abdicar das nossas funções, como ocorrido em gestões anteriores. Esta é uma questão constitucional: a custódia dos detentos é responsabilidade do Estado. Qualquer empresa que entra em um negócio visa o lucro e o sistema prisional não serve para isso. Quero deixar claro que não somos contrários às PPPs. Pelo contrário, estamos encaminhando algumas. Mas elas não podem ser feitas no sistema prisional.
Em um passado recente, era de bom tom neoliberal reduzir as funções públicas do Estado, fazer promoções para demissões voluntárias, como ocorreu no governo Britto (referência para alguns como “modelo de gestão”), aplicar brutais arrochos salariais em todos os servidores, principalmente da Susepe, policiais civis e militares, terceirizar serviços e dar isenções fiscais concentradas exclusivamente em grandes empresas, deixando a base produtiva histórica do estado a ver navios. E mais, ainda restam 50 mil ações da Lei Britto para pagar, presente herdado por todos os governos que sucederam o governador Britto, ponto culminante da arrogância neoliberal no nosso estado.


14 Comentários on “Tarso convida colunista da RBS a também ter vergonha pela situação do Presídio Central”

  1. #1mario wallace
    on Apr 13th, 2012 at 1:56 pm
    No blá bla blá, estes políticos são quase nota 10. Mas o que conta são as ações. Vamos cobrar no final da gestão. Não acredito neste governador.
  2. #2Zaitsev
    on Apr 13th, 2012 at 2:24 pm
    Tarso falou “Aplicar brutais arrochos salariais em todos os servidores..” os governos neoliberais promoveram arroxos históricos, isso lá é verdade.
    mas o Sr Governador, que é membro do Partido dos Trabalhadores, deveria prezar pelo total investimento no que o Estado tem de mais valioso: os recursos humanos. o Quadro Geral tem agentes administrativos ganhando menos que o salário mínimo nacional!! antes que digam que foi enviada uma parcela autônoma a Assembléia Legislativa, só serviu para que os agentes atingissem o salário mínimo regional. Isso não demanda tempo e sim vontade politica de tirar os agentes desse terrível situação já que o estado cobra 8horas diarias de segunda a sexta e quer pagar menos que o salário mínimo. Interessante usar a palavra “trabalhadores” do PT. imagino que o comprometimento primário do Governo é PRIMEIRO, resolver a situação dos que ganham muito mal pra depois contemplar outros servidores de ganhos mais altos. é só vontade já que agentes administrativos não passam de 3mil servidores. Interessante citar que os mesmos agentes administrativos na PGE ganham praticamente o triplo do seu equivalente no quadro Geral. só o que as pessoas querem é dignidade Sr Governador!
  3. #3rose
    on Apr 13th, 2012 at 2:30 pm
    E o Sr. acretidava na anterior?
    Acredita na imprensa isenta?
    No compromisso ético e humanista do David Coimbra?

    *suspiros…pelos presos… de toda a ordem de prisão!
  4. #4Jorge Passos
    on Apr 13th, 2012 at 2:35 pm
    Muito boa a resposta do Governador a esse colunista isento da RBS. Durante oito anos o RS vivia num paraíso para eles….agora querem que em 15 meses se conserte tudo….Não acredito na RBS
  5. #5Carla Binsfeld
    on Apr 13th, 2012 at 3:00 pm
    É extremamente incrível como as pessoas que passaram ou apoiaram as gestões anteriores tem memória curta ou sâo muito” caras de pau “mesmo, porque organizar um sistema falido não acontece e nem acontecerá em poucos anos, mas com construção coletiva numa conjunção de práticas com conhecimentos. Eu gosto e acredito sim nesse governo e principalmente nesse governador, que tem sensibilidade e excelente formação!
  6. #6Cristiano
    on Apr 13th, 2012 at 3:38 pm
    Engraçado que os funcionários públicos federais, governados há quase 10 anos pelos colegas do senhor Tarso Genro reclamam exatamente de arrochos salariais. Engraçado que o “modelo neoliberal” de privatização dos aeroportos do nosso país foi proposto exatamente pelo governo da Sra Dilma filiada ao mesmo partido do governador. Ou seja, na prática a teoria é outra. Este é o mesmo senhor que como ministro da educação estipulou um piso salarial ao magistério e que agora, como governador, ele não paga! Vergonha é o baixíssimo nível intelectual dos políticos deste Estado, sejam os atuais, sejam os passados.
  7. #7Maria
    on Apr 13th, 2012 at 3:56 pm
    Marco, é a mesma estratégia usada contra o governo Olívio. Bater na segurança pública de forma constante e sem o menor respeito, só que agora os jornalistas-laranjas estão “preocupados” com a questão social.
    Seria de estranhar se o mesmo texto fosse publicado no governo anterior não é.? Com o respaldo do chefe fica fácil….
  8. #8zé bronquinha
    on Apr 13th, 2012 at 4:42 pm
    - Façam como eu. Para não ler as baboseiras do David Coimbra não compre a a ZH, e para não “comprar gato por lebre” não vote no egocêntrico e elitista Tarso Genro
  9. #9Luis Eduardo Costa
    on Apr 13th, 2012 at 5:16 pm
    É muito fácil Senhor Governador colocar a culpa nos seus antecessores. Mas quem foi eleito para resolver estes problemas foi o senhor. Muito bla bla bla. Como o senhor disse peremptoriamente eu não saio. Assuma a sua não vergonha e veja se faz alguma coisa por esta gente que vive como animais e quando terminam sua pena, não tem perspectiva alguma. Imagina um parente seu lá dentro sendo currado diariamente. Triste de ver o descaso da instituição que o senhor representa e lamento profundamente esta sua resposta ao colunista da Zero Hora.
  10. #10Ester
    on Apr 13th, 2012 at 5:32 pm
    Parabéns, governador, muito boa sua resposta! esse colunista isento da RBS, durante 8 não viu o estado que se encontrava o Presídio Central? ERA TUDO UM MAR DE ROSAS!! agora querem culpar o governo atual das mazelas deixadas pelos protegidos deles qdo governaram esse Estado!
  11. #11maro silva
    on Apr 13th, 2012 at 5:34 pm
    O dia que eu der importância ao que escreve o David Coimbra me internem – pode até ser no presídio central. O meu mantra é: Não leio o David Coimbra!
  12. #12Ary
    on Apr 13th, 2012 at 6:26 pm
    De 1963 até os dias atuais, esses foram os governadores do RS:
    Ildo Meneghetti, Walter Peracchi de Barcelos, Euclides Triches, Sinval Guazelli, Amaral de Souza, Jair Soares, Pedro Simon, Alceu Collares, Antônio Britto, Olívio Dutra, Germano Rigotto, Yeda Crusius e, atualmente, Tarso Genro.
    Boa parte deles eleitos de forma indireta, indicados pela Ditadura Militar (que sequestrou, torturou e assassinou gaúchos e gaúchas). De todos os ex-governadores, advinhem quantos a RBS (que usurpou a Última Hora) apoiou ostensivamente, de forma desonesta e antiética (ao praticar um jornalismo criminoso)? Resposta: Apoiou TODOS, a exceção de dois (DOIS!): Alceu Colares de Olívio Dutra. Ou seja, em quase meio século, a RBS apoiou e esteve ao lado, incondicionalmente, de 10 (DEZ!) dos 12 ex-governadores. O somatório dessas gestões levou o Rio Grande a uma situação de decadência tão grande que só não é maior do que o cinismo daqueles que querem debitar a conta aos governos do campo popular. Por fazer parte dos quadros da RBS, o sentimento de vergonha deveria estar contigo, Coimbra.
  13. #13pampas
    on Apr 13th, 2012 at 6:54 pm
    É meus amiguinhos, a RBS e seus “pau mandados” de plantão para “descascar” o governo.
    Literalmente, HIPÓCRITAS!
  14. #14Misael
    on Apr 13th, 2012 at 8:31 pm
    Ou vocês são desinformados, ou vocês tem pouca lembrança.
    Essa questão dos presídios e da segurança pública vem sendo batida desde o Governo Yeda.
    Mas, como todo bom petista, a culpa é sempre de um setor: imprensa.

 

Jarbas está possesso com Demóstenes Torres

by  DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) está possesso com Demóstenes Torres (sem partido). Eles são vizinhos em Brasília, mas não se encontram. “Repare só, ele mora no andar de baixo, mas não tem aparecido. Eu pelo menos não o encontrei desde esse caso, nem no elevador. Ele está recluso…”, disse Jarbas.
Perguntado sobre possíveis rumores em Brasília sobre o envolvimento de Demóstenes com Carlinhos Cachoeira, Jarbas disse que não ouvia falar do caso: “Nunca. Demóstenes sempre teve uma atuação combativa, pautada na ética, e era respeitado não só por mim, mas por todos da casa. Esse rapaz tem problema de duas caras, de dupla personalidade”.
Jarbas diz que não perdoa o fato de Demóstenes ter deixado 40 senadores subirem à tribuna para defendê-lo ou dar voto de confiança quando estourou o Cachoeiragate. À época, o senador pernambucano afirmou na tribuna: “Vossa excelência conta não só com minha amizade mas com meu respeito pela sua atuação. Longe de ter qualquer tipo de envolvimento, de sem-vergonhice, em relação ao Cachoeira”.
Demóstenes é acusado, entre outras coisas, de usar mandato para beneficiar o bicheiro Carlinhos Cachoeira, acusado de liderar um esquema de jogos ilícitos em Goiás. E foi preso pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federa.

by Prosa & Politica

Demóstenes Torres: “os fatos são devastadores”

demóstenes torres

Depois de ver as imagens em que aparece o governador de Brasília, José Roberto Arruda, recebendo propina, o DEM resolveu endurecer o discurso. A cúpula do partido considerou as imagens “letais” e a explicação de que o dinheiro seria para a compra de panetones para famílias carentes, “conversa pra boi dormir”.
“Eu disse a ele (Arruda) que precisamos de provas, fatos, argumentos. Não queremos versões. O partido é realista. O partido se curva aos fatos. Os fatos são devastadores”, afirmou o senador Demóstenes Torres (GO).
Na avaliação da direção do partido, a manutenção de Arruda no quadro partidário provoca um “desgaste brutal”, o que prejudica os planos de recuperação em 2010 do espaço perdido na política nos últimos anos.
O partido agendou para a tarde de hoje um encontro com Arruda, quando ele vai tentar justificar o injustificável, as imagens gravadas

Uma massagem no ego. una delizia, una sicura speranza e di duro lavoro. by Deise

 
 
Pois é. O Brasil tem mi...lhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos.

Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.

Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.

Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.

Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.

Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.

Do ressentimento passivo à participação ativa'.

Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.

Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.

Abriram com o Hino Nacional. Todos em pé, cantando.

Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.

Fiquei curioso. Como seria o hino?

Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!

'Como a aurora precursora / do farol da divindade, / foi o vinte de setembro / o precursor da liberdade '.

Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta.

Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.

E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.

Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.

Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo. Aliás, você sabia que

São Paulo tem hino? Pois é... Foi então que me deu um estalo.

Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?

De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil? De São Paulo é que não será.

Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.

São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.

Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.

Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'. A mesma que eu vi em Porto Alegre.

Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.

Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles. De minha parte, eu acrescentaria, ainda:

'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'

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