Stéphane Charbonnier, o Charb, editor-chefe da publicação é um mortos. Charge com chefe do EI foi publicada no Twitter pouco antes de atentado
Em sentido horário, Georges Wolinski, Jean Cabut, Charb e Tignous, mortos no atentado (AFP)
Os chargistas da revista de humor Charlie Hebdo, Charb, Cabu, Wolinski e Tignous, morreram nesta quarta-feira no violento ataque terrorista contra a redação da publicação, confirmaram as autoridades. O mais recente post publicado pela revista em sua página no Twitter, pouco antes do ataque terrorista desta quarta-feira em Paris, foi uma charge satirizando o chefe do grupo terrorista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. O desenho traz “bons votos” e deseja ‘boa saúde’ ao jihadista.
Editor da publicação desde 2009, Stéphane Charbonnier, o Charb, já havia recebido ameaças de morte e vivia sob proteção policial. Ele havia sido incluído em uma 'lista de procurados' da rede Al Qaeda após a publicação de caricaturas do profeta Maomé, em 2013. Charb, que tinha 47 anos, sempre insistiu que as charges satirizando o profeta eram peças de humor como quaisquer outras.
Georges Wolinski, de 80 anos, era um chargista muito querido na França e tinha uma longa carreira como colaborador na imprensa. Ele teve passagens marcantes pelo jornal Libération e pela revista semanal Paris-Match. Bernard Verlhac, o Tignous, tinha 57 anos e era famoso por suas charges políticas. Seu livro mais recente, '5 ans sous Sarkozy' (5 anos sob Sarkozy, em tradução literal), retratando o governo do presidente Nicolás Sarkozy, foi um sucesso na França.
Jean Cabut, que assinava como Cabu, iria completar 77 anos no dia 13 de janeiro e também colaborou com diversas publicações ao longo de sua carreira. Nas décadas de 1970 e 1980, Cabu se tornou muito popular ao produzir desenhos para o programa infantil de televisão Récré A2.
Capa da edição de setembro de 2012 da revista francesa Charlie Hebdo - VEJA
Capa da edição de setembro de 2012 da revista francesa Charlie Hebdo - VEJA
Vítima é socorrida após atentado ao "Charlie Hebdo" - Reuters/VEJA
Homens armados foram vistos perto das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris antes do ataque - 07/01/2015 - Anne Gelbard/AFP
Pessoas se abraçam, depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque - Remy de la Mauviniere/AP
Homens armados foram vistos perto das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris antes do ataque - 07/01/2015 - Anne G
Presidente francês François Hollante chega ao local do atentado ao Charlie Hebdo Reuters - Reuters/VEJA
Policiais e bombeiros se reúnem em frente aos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, depois de homens armados terem invadido o local - 07/01/2015 - Philippe Dupeyrat/AFP
Bombeiros carregam um homem ferido em uma maca na frente dos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, após o ataque de homens armados - 07/01/2015 - Philippe Dupeyrat/AFP
Policiais e bombeiros se reúnem em frente aos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, depois de homens armados terem invadido o local - 07/01/2015 - Philippe Dupeyrat/AFP
Policiais e socorristas diante da sede do Charlie Hebdo - Reuters/VEJA
Vidro perfurado por disparo no local do atentado à redação da revista Charlie Hebdo - Reuters/VEJA
Marcas de bala na janela das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, após ataque de homens armados que invadiram os escritórios deixando pelo menos 12 pessoas mortas - 07/01/2015 - Martin Bureau/AFP
Jornalista trabalha na redação do Charlie Hebdo em 2006 - Reuters/VEJA
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