quarta-feira, 20 de março de 2013

Uma leitura correta dos dias atuais, sem os enfeites criados pelos nossos governantes


Fala-se muito na ascensão das classes menos favorecidas, formando uma “nova classe média”, realizada por degraus que levam a outro patamar social e econômico (cultural, não ouço falar). Em teoria, seria um grande passo para reduzir a catastrófica desigualdade que aqui reina.Porém receio que, do modo como está se realizando, seja uma ilusão que pode acabar em sérios problemas para quem mereceria coisa melhor. Todos desejam uma vida digna para os despossuídos, boa escolaridade para os iletrados, serviços públicos ótimos para a população inteira, isto é, educação, saúde, transporte, energia elétrica, segurança, água, e tudo de que precisam cidadãos decentes.
Porém, o que vejo são multidões consumindo, estimuladas a consumir como se isso constituísse um bem em si e promovesse real crescimento do país. Compramos com os juros mais altos do mundo, pagamos os impostos mais altos do mundo e temos os serviços (saúde, comunicação, energia, transportes e outros) entre os piores do mundo.
Mas palavras de ordem nos impelem a comprar, autoridades nos pedem para consumir, somos convocados a adquirir o supérfluo, até o danoso, como botar mais carros em nossas ruas atravancadas ou em nossas péssimas estradas.Além disso, a inadimplência cresce de maneira preocupante, levando famílias que compraram seu carrinho a não ter como pagar a gasolina para tirar seu novo tesouro do pátio no fim de semana. Tesouro esse que logo vão perder, pois há meses não conseguem pagar as prestações, que ainda se estendem por anos.

Estamos enforcados em dívidas impagáveis, mas nos convidam a gastar ainda mais, de maneira impiedosa, até cruel. Em lugar de instruírem, esclarecerem, formarem uma opinião sensata e positiva, tomam novas medidas para que esse consumo insensato continue crescendo – e, como somos alienados e pouco informados, tocamos a comprar.Sou de uma classe média em que a gente cresciacom quatro ensinamentos básicos: ter seu diploma, ter sua casinha, ter sua poupança e trabalhar firme para manter e, quem sabe, expandir isso. Para garantir uma velhice independente de ajuda de filhos ou de estranhos; para deixar aos filhos algo com que pudessem começar a própria vida com dignidade.Tais ensinamentos parecem abolidos, ultrapassadas a prudência e a cautela, pouco estimulados o desejo de crescimento firme e a construção de uma vida mais segura. Pois tudo é uma construção: a vida pessoal, a profissão, os ganhos, as relações de amor e amizade, a família, a velhice (naturalmente tudo isso sujeito a fatalidades como doença e outras, que ninguém controla). Mas, mesmo em tempos de fatalidade, ter um pouco de economia, ter uma casinha, ter um diploma, ter objetivos certamente ajuda a enfrentar seja o que for.
Podemos ser derrotados, mas não estaremos jogados na cova dos leões do destino, totalmente desarmados.Somos uma sociedade alçada na maré do consumo compulsivo, interessada em “aproveitar a vida”, seja o que isso for, e em adquirir mais e mais coisas, mesmo que inúteis, quando deveríamos estar cuidando, com muito afinco e seriedade, de melhores escolas e universidades, tecnologia mais avançada, transportes muito mais eficientes, saúde excelente, e verdadeiro crescimento do país. Mas corremos atrás de tanta conversa vã, não protegidos, mas embaixo de peneiras com grandes furos, que só um cego ou um grande tolo não vê.
A mais forte raiz de tantos dos nossos males é a falta de informação e orientação, isto é, de educação. E o melhor remédio é investir fortemente, abundantemente, decididamente, em educação: impossível repetir isso em demasia. Mas não vejo isso como nossa prioridade.Fosse o contrário, estaríamos atentos aos nossos gastos e aquisições, mais interessados num crescimento real e sensato do que em itens desnecessários em tempos de crise. Isso não é subir de classe social: é saracotear diante de uma perigosa ladeira. Não tenho ilusão de que algo mude, mas deixo aqui meu quase solitário (e antiquado) protesto.


by Lya Luft

A idade nos ensina a fazer as melhores escolhas!!


UMA QUESTÃO DE PRIORIDADE 

      
Uma senhora bem idosa estava no convés de 
um navio de cruzeiro segurando seu chapéu firmemente 
com as duas mãos para não ser levado  pelo 
    vento. Um cavalheiro se aproxima e diz: 
     - Me perdoe, senhora...não pretendo incomodar, 

mas a senhora já notou que o 
     vento está levantando bem alto o seu vestido? 
 - Já, sim, mas é que eu preciso de ambas as mãos para 

segurar o chapéu. 
     - Mas, senhora....a senhora deve saber que suas partes íntimas 

estão sendo expostas! - disse o cavalheiro. 
A senhora olhou para baixo, depois para cima, e respondeu: 

     - Cavalheiro, qualquer coisa que o Sr. esteja vendo aqui em baixo tem 85 anos.
O chapéu eu comprei ontem!

Recebido por email 

Em lulês, as palavras mudam de figura




Na madrugada de 21 de março de 1804, foi fuzilado em Paris Louis Antoine Henri de Bourbon, duque d’Enghiens. Contra ele pesava a suspeita (falsa) de participar de uma conspiração para derrubar o primeiro cônsul, como se fazia chamar o ditador Napoleão Bonaparte – antes de se fazer coroar imperador, nove meses mais tarde – e restabelecer a monarquia.

O episódio entrou para a história menos pela brutalidade do ato de arbítrio do que pelo comentário do chefe da Polícia do regime, ministro Joseph Fouché, a respeito da decisão a que objetava: “É pior do que um crime”, disse a Napoleão. “É um erro”.

O presidente Lula talvez não tenha tido a oportunidade de conhecer a frase que vale por um tratado sobre a arte de governar, na linha do absoluto realismo dos ensinamentos de Nicolau Maquiavel, 300 anos antes.

Mas seria ofender a inteligência do presidente imaginar que não saiba a diferença entre um crime e um erro – do mesmo modo como ele ofende a inteligência dos brasileiros ao dizer que os deputados petistas ameaçados de cassação “cometeram erros, mas não de corrupção”.

É o que está nos jornais de hoje, com base em relatos de alguns dos 67 membros da bancada petista (de 83 deputados) recebidos ontem no Planalto.

Que erros seriam esses, que não configurariam crime de corrupção?

Para Lula, os cassáveis “estão pagando um preço muito alto pelas práticas de irregularidades do PT”. E as “irregularidades” teriam consistido em “pegar dinheiro não-contabilizado, não declarar”.

É de cabo de esquadra, para usar uma expressão do tempo do desafortunado duque d’Enghiens – mesmo que se aceite no todo a meia-verdade da versão delubiano-valeriana, endossada por Lula, sobre a origem e os fins da dinheirama do valerioduto.

Irregularidade, não. A palavra certa é crime

Para quem já esqueceu, a história é que o PT tomou empréstimos bancários milionários, avalizados pelo publicitário Marcos Valério, o qual deu como garantia os contratos de suas agências com a administração federal.

O relator da CPI dos Correios está convencido de que esses empréstimos nunca existiram, mas deixa pra lá, por ora. Eles serviram, sempre segundo a versão oficial, para pagar dívidas de campanha do partido, dos seus políticos e de políticos de partidos aliados. Dívidas e quitações “não-contabilizadas”, o caixa 2 velho de guerra.

Isso não é irregularidade. É crime. Crime eleitoral, mas crime. Ah, diria o presidente, “mas não de corrupção”. A menos que as palavras tenham mudado de repente de sentido, é corrupção, sim senhor.

Os deputados que se abasteceram nas contas das pessoas jurídicas do grão-benfeitor Marcos Valério podem não ter corrompido ninguém. No entanto, até a Velhinha de Taubaté entendeu (e por isso se matou) que, além de jogar o jogo trapaceiro do caixa 2, eles se beneficiaram do produto de uma ciranda de negócios suspeitos, para dizer o mínimo minimorum, com dinheiro público.

A lambança envolveu Valério, os contratos de propaganda do governo e das estatais, contas secretas no exterior e as aplicações financeiras dos colossais fundos de pensão da Petrobrás, Banco do Brasil e outros, controlados não-declaradamente pelo Planalto.

O presidente pode passar a mão na cabeça dos companheiros cassáveis -– que ele quer que renunciem para poderem se candidatar de novo ano que vem – dizendo que não são portadores de “doença contagiosa”.

Só não pode querer inocentar quem tem culpa manifesta em cartório. Por menos do que isso, pois não sacou dinheiro de nenhuma conta de Delúbio, o ex-deputado José Genoino renunciou à presidência do PT.

Salvo provas em contrário que a esta altura não se tem a menor idéia de onde possam vir, eles – e não necessariamente só eles, não é mesmo professor Delúbio, não é mesmo doutor Silvinho Land Rover? – cometeram um crime e um erro. Cada qual que julgue o que é pior.

Em tempo: o presidente Lula está coberto de razão quando diz que “muitas acusações vêm de pessoas que não têm história de ética na vida”. Pena que tenha dito anteriormente que daria um cheque em branco à pessoa que mais acusações viria a fazer e cuja história ninguém desconhece: Roberto Jefferson. E pena que já não pegue mais o truque de desqualificar acusações por partirem de pessoas eticamente desqualificadas.

by Por Luiz Weis em 24/05/2011

Encontrei este texto na net. Pode não ser dos melhores, porém passa a mensagem. E diz em linguagem popular, o que eu não consigo. Mas que igualmente penso, em especial no tangente à ética e regras básicas, para que se possa praticar a profissão. by Deise



Hoje venho aqui falar à vocês sobre uma coisa que ando vendo muito aqui nessa internet.
Depois que o jornalista foi rebaixado a ... "qualquer um". Aham para quem não sabe
foi aprovada já faz muito por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) a lei que derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. 

Então graças ao STF e a seu presidente, Gilmar Mendes, o jornalismo é uma profissão que foi rebaixada. Não é de hoje que sabemos que politico odeia jornalista, então arrumaram um jeitinho de ferrar com os profissionais de jornalismo.

Os benefícios? Vai beneficiar os babacas de plantão que acham que jornalismo é só escrever
qualquer besteira e encher linguiça.

Os malefícios : O salário do jornalista caiu 1000 X e qualquer semi analfabeto pode se candidatar a uma vaga nessa área. Claro que os grandes jornais continuarão a exigir o diploma, pois não arriscariam sua reputação contratando um funcionário meia boca. Mas também facilitará a contratação de amigos, parentes, ou qualquer conhecido que tenha interesse a vaga, pois o indivíduo nem diploma precisará ter.

Mas o que venho dizer aqui hoje não é exatamente sobre a lei em sí, mas as bizarrisses que ando vendo por aí, principalmente na internet.

Todo o dia me deparo com inúmeras patricinhas, playboyzinhos, roqueirinhas, e roqueirinhos babacas, estudantes de moda, estudantes de culinária haha.. enfim...estudantes de tudo, junto com as váaaarias tribos de imbecis que se pode existir nesse país, se auto intitulando "Jornalista"!

O que faz uma pessoa que não estudou se auto denominar jornalista ? Pessoa que muitas vezes pelo jeito que ela escreve ou fala, da para perceber explicitamente que é uma pessoa semi analfabeta.

É triste ver que uma profissão que eu achava tão bonita, uma profissão feita para pessoas inteligentes exercerem, se tornou uma porcaria aqui nesse país. E não digo pelos profissionais, pois no Brasil temos excelentes jornalistas, profissionais competentes, que estudaram, que se dedicam à profissão, principalmente na área de jornalismo investigativo. Falo pela banalização da profissão, pela desvalorização do profissional que estudou e que sabe fazer um jornalismo de qualidade.

Fiz jornalismo e não fico dizendo aos quatro ventos, não tenho orgulho de ficar me vangloriando jornalista, por mais que eu saiba escrever bem e tenha estudado para tal, sendo que mais 500 mil menininhas babacas que escrevem em blog de moda, blog de rock, blog de fofoca...colocam em seu perfil : Sou Jornalista!

Alias não importa qual seja sua profissão, ou o que você estuda, ficar se vangloriando com isso só mostra o profissional de merda você será no futuro.Tem pessoas que tiram fotos de uniforme do serviço, de Jaleco, etc... só para postar nas redes sociais.

Tem coisa mais ridícula ? Gente profissionalismo é uma palavra que não cabe no vocabulário desses futuros ou não profissionais .Mas não fugindo do assunto, o que estou querendo registrar aqui hoje é a falta de reconhecimento do profissional de jornalismo. E acredito que muitos que estudaram para tal, também ficam indignados ao verem a banalização de uma profissão tão bonita.

E não, não grito aos quatro ventos, oi sou jornalista, tanto que no meu perfil está jornalista de brinquedo, é por essas e outras que levo a profissão na brincadeira e não à exerço, também devido ao péssimo salário e por não querer disputar vaga com imbecil sem estudo.

Por isso deixo aqui apenas um desabafo, e não me indigno tanto pelo salário que a partir dessa lei passou a ser mais baixo, mas pela quantidade de gente acéfala que não tem capacidade nem pra se limpar direito quando vai ao banheiro, mas escreve em seu perfil da internet a palavra "jornalista".




Flores com cara de macaco



Essas orquídeas maravilhosas, vêm do sudeste do Equador e florestas peruanas, com nuvem de elevações de 1000 para 2000 metros e, como tal, não há muitas pessoas ao longo da história para ver essas curiosas flores.

No entanto, é graças a colecionadores intrépidos que fazem qualquer coisa para ver este maravilhoso Macaco Orchid. Alguém não precisa de muita imaginação para nomeá-la embora, seu nome científico seja Drácula símia . 

A última parte, acenando para o fato de que esta orquídea notável carrega mais do que uma semelhança passageira com o rosto de um macaco, nós não iremos tão longe quanto a ser espécies específicas em um presente. 

O Drácula parte, (gênero) de seu nome, refere-se à estranha característica dos dois esporões longos das pétalas, que relembram as presas de uma contagem da Transilvânia de um certo filme de ficção.
A orquídea só foi nomeada em 1978 pelo botânico Luer, mas está em uma família com mais de 120 espécies encontrados, principalmente no Equador. 

Nas montanhas de nuvens, o macaco orquídea pode florescer a qualquer momento, não tendo uma época específica. 

Seu perfume se assemelha ao de uma laranja madura. 









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