domingo, 22 de abril de 2012

I TOO. by Deise


Presente do Futuro. by Deise


Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos



Medicina reconhece obsessão espiritual

                                                                                                                  by Sérgio Felipe de Oliveira 
                                                                                                                      Texto de Osvaldo Shimod 

Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade:
Mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral:
Biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. 
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.


“Há muita coisa a ser investigada sobre a Operação Condor”


                                                                                       by





O poeta argentino Juan Gelman foi um dos principais convidados da Primeira Bienal do Livro e da Leitura, de Brasília. Em entrevista ao Página/12, ele comenta as recentes declarações do ex-ditador argentino Jorge Videla, fala sobre a Operação Condor e sobre o muito que ainda precisa ser revelado para se conheça a verdade e se faça a justiça. "Não estamos falando de velhas feridas, mas sim de feridas abertas que latejam como um câncer no subsolo da memória e na medida em que não são fechadas com a verdade, fazem toda sociedade adoecer".

Darío Pignotti - Página/12

O argentino Juan Gelman é um dos maiores poetas contemporâneos e um ativo militante da causa contra o esquecimento dos crimes cometidos pelas ditaduras militares que infestaram o cone Sul nos anos 70 e 80. O filho e a nora foram assassinados por uma ação combinada das ditaduras argentina e uruguaia, nos marcos da Operação Condor. A neta foi roubada por militares e deixada na porta da casa de um policial uruguaio. Macarena Gelman só descobriu sua verdadeira história 23 anos mais tarde, graças à busca incansável do avô. Gelman foi um dos principais convidados da Primeira Bienal do Livro e da Leitura, de Brasília. Em entrevista ao Página/12, ele comenta as recentes declarações do ex-ditador argentino Jorge Videla, fala sobre a Operação Condor e sobre o muito que ainda precisa ser revelado para se conheça a verdade e se faça a justiça.

“Esta entrevista com Videla, na qual ele confessa que matou oito mil permite-me descobrir nele uma qualidade que desconhecia: a modéstia; Porque, na verdade. Foram mais de 30 mil”.

Juan Gelman está em seu apartamento no décimo segundo lugar de um hotel em Brasília, do qual se vislumbra uma paisagem urbana onde prédios públicos rigorosamente retangulares se alternam com as curvas futuristas do Congresso e da Catedral.

Para Gelman, a entrevista concedida pelo ditador deve ser vista em perspectiva.

“Videla se expressa como quem encabeçou o golpe, mas para analisar os golpes necessitamos levar em conta primeiro que eles sempre tiveram respaldo civil, segundo, que houve partidos políticos que os incitaram e, terceiro, que os golpes foram movidos por interesses muito concretos e importantes”.

- O que faltou Videla dizer?

Faltou dizer, por exemplo, quantos campos de concentração existiram, o que ocorreu dentro deles e qual foi o destino dos desaparecidos. Certa vez Videla disse (na condição de chefe de Estado) algo como: os desaparecidos não existiam, mas os militares não são mágicos, eles sabem onde fizeram com que desaparecessem.

Videla tampouco disse onde estão os arquivos. Enfim, há uma quantidade de perguntas que os familiares dos desaparecidos se fazem e sobre as quais ele não falou.

- Por quê Videla falou?

Não sei, não me atrevo a fazer nenhuma afirmação categórica, mas talvez isso faça parte de uma ofensiva da oposição ao governo, dentro e fora do país. Creio que há elementos pessoais e elementos políticos que se misturam. Digo que a entrevista possa fazer parte de tudo isso, ainda que essa não tenha sido a decisão consciente de Videla.

Também há traços de autojustificação, de autoapresentação, na qual ele se mostra como uma espécie de herói nacional, um herói que deveria ser reivindicado, adorado, ao invés de ter sido preso.

- Alguns jornalistas consideram inaceitável entrevistar um tirano. Outros entendem que todo e qualquer personagem relevante deve ser interrogado, sem concessões. Qual é sua opinião?

Entrevistá-lo não é nem bom nem ruim, o que me parece sim é que esta é uma entrevista na qual há muitas perguntas que brilham por sua ausência, que é uma entrevista absolutamente dirigida para a aceitação da impunidade dos criminosos do golpe, algo que o povo argentino não está disposto a aceitar.
Prestes a “completar 70 anos como fumante”, Gelman acende seu segundo cigarro ao abrir um novo capítulo na conversa e passar a perguntar sobre a atualidade brasileira e a Comissão da Verdade, com a curiosidade intensa de um repórter novato. Parece estar mais a vontade quando escuta do que quando fala.

Gelman se nega a opinar sobre a conjuntura brasileira e evita comentar a vigência da Lei de Anistia, decretada pelo ditador João Batista Figueiredo em 1979 e ratificada pelo Supremo Tribunal Federal há dois anos.

- A memória pode ser apagada por decreto?

Há 2.500 anos na Grécia de Péricles houve uma ditadura, a ditadura dos 400. Quando essa ditadura foi derrubada, obrigaram todos os cidadãos a jurar que não iriam recordar nada do que havia ocorrido, ou seja, estabeleceram o esquecimento por decreto.

Isso é impossível: por mais decretos que se queiram impor, não há esquecimento dos crimes cometidos pelas ditaduras. Os familiares sabem muito bem o que perderam e uma sociedade que diz que “é preciso não olhar para trás”, que “não se deve ter olhos nas costas”, “que não é o caso de abrir velhas feridas”, é uma sociedade que se equivoca.

Porque não está se falando de velhas feridas, mas sim de feridas abertas que latejam como um câncer no subsolo da memória e na medida em que não são fechadas com a verdade e com a Justiça, prejudicam toda possibilidade de que haja uma consciência cívica saudável.

- Ainda resta muito a ser investigado sobre o Plano Condor?

Creio que há muita coisa para ser investigada sobre o Plano Condor. Sabe-se quem desapareceu e não se sabe, em muitos casos, nem como, nem quando, e isso angustia os familiares. Uma coisa é imaginar o que aconteceu e outra é saber. Isso não evita a dor, mas aporta um conhecimento. Os casos da Operação Condor não esclarecidos são como uma verdade partida em dois: de um lado, as perguntas dos familiares, do outro, os militares que não deixam que se conheça o que aconteceu.

Vive-se uma situação na qual a verdade está dividida pela metade como uma melancia, compara o Premio Cervantes de Literatura.

Os jornais locais deram bastante cobertura à presença de Gelman na Primeira Bienal do Livro e da Leitura de Brasília. Ele foi uma das figuras centrais do evento, junto com o Nobel nigeriano Wole Soyinka, que falou sobre tolerância.

A memória foi um dos assuntos tratados por Gelman que, além disso, leu poemas na abertura da Bienal brasiliense, que já aparece como um dos eventos literários mais politizados do país.

- Chegou a ler os jornais argentinos nestes últimos dias?

Outro dia fiquei rindo depois de ler no Wall Street Jornal um artigo sobre o caso Repsol, onde se dizia que o que o governo argentino fez é um roubo. É divertido, Parece que quem escreveu o artigo não foi informado sobre o que a Repsol roubou.

Isso se repete em outras publicações estrangeiras e é parte da reação de vários países como os Estados Unidos, a Espanha e a União Europeia. Na Espanha, vemos com um governo se converteu em defensor de uma empresa e como isso concretiza e dá substância á teoria de que, nesses países desenvolvidos, não é a política que maneja a economia, mas exatamente o contrário, é a economia quem manda.

Velho conhecido


                                                                                  by blog Claudio Humberto

Foto


O presidente do Senado, José Sarney, conversava com amigos, dia antes de sua internação no Hospital Sírio Libanês, quando alguém mencionou a tese de que a cirurgia bariátrica que emagreceu Demóstenes Torres mexeu com sua cabeça, alterou o comportamento do senador goiano. Sarney discordou, lembrando que Demóstenes, antes da cirurgia, foi um opositor duríssimo do líder do PMDB, Renan Calheiros, e,                                   já magro, também foi implacável contra ele próprio.
                                                                     Exibindo seu melhor sorriso mona lisa, Sarney sacramentou:

- Renan e eu conhecemos o Demóstenes gordo e o Demóstenes magro…

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