segunda-feira, 16 de abril de 2012

Da série: Poha, Dorileo!

by  Prosa e Politica

 

A coluna Aparte do jornal A Gazeta é uma fonte inesgotável de vergonha alheia desde que o dono do jornal, Dorileo Leal, foi arregimentado por Antero Paes de Barros para ser seu candidato a prefeitura de Cuiabá. Filiado no PMDB e contando com apoio do governado Silval Barbosa, Dorileo tem usado esse espaço para puxar o saco do governo.
A nota de hoje é óteeeema.

O governador Silval Barbosa acionou a cúpula do seu partido em Brasília para lhe acompanhar nas audiências a serem realizadas em ministérios que vêm protelando, mesmo com ordem expressa da presidente Dilma Rousseff, decisões e liberações sobre obras como a recuperação de ferrovias. Além do presidente do Senado, José Sarney, Silval estará com o líder do governo, senador Eduardo Braga.

1 – Silval Barbosa não é assim essa relevância nacional toda.
2 – Não há recurso para ferrovia alguma, isso já foi dito por Juliana Monteiro de Carvalho – secretária de Fiscalização de Obras do TCU e por José Eduardo Castello, presidente da Valec, em audiência no senado (aqui).
3 – E para fechar a nota com chave de ouro: Sarney está internado desde sexta-feira à noite, de onde jamais deveria sair.
Poha, Dorileo, puxa mas não repuxa.

SPA de Mossoró

                                             Da coluna de Mônica Bergamo
                                                                  Folha


O empresário Carlinhos Cachoeira emagreceu quase 15 quilos na prisão de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Deprimido, não consegue se alimentar direito e chegou a passar mal há alguns dias, precisando de ajuda médica. Sua mulher, Andressa, que o visita uma vez por semana, tem feito relatos que preocupam amigos e familiares.
No presídio, o cabelo de Cachoeira foi raspado. Ele fica trancafiado sozinho numa cela por 22 horas seguidas. Tem direito a duas horas de sol. Só lê publicações disponíveis na biblioteca do lugar e não vê quase ninguém.
Pelas regras da penitenciária de Mossoró, Andressa, quando o visita, deve falar com ele pelo interfone. Os dois precisam ficar separados por uma parede de vidro.

Dilma se queixa, PT recua e agora

 já fala em ‘rediscutir’ CPI

Maria Lima e Fernanda Krakovics – O Globo


A presidente Dilma Rousseff não está satisfeita com o presidente do PT, Rui Falcão, por causa da atropelada criação da CPI do Cachoeira. Dilma se queixou com ministros e petistas de que Falcão não podia ter saído atirando – e defendendo a criação da CPI – sem consultá-la antes. Agora, o partido tenta puxar o freio de mão. Com o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), internado desde sábado com insuficiência coronariana, se as assinaturas forem coletadas a tempo, caberá à vice-presidente Marta Suplicy (PT-SP) instalar a comissão na terça-feira. A preocupação de Dilma com o anunciado descontrole da CPI foi tema da conversa, na sexta-feira, entre ela e o ex-presidente Lula, um dos entusiastas da investigação parlamentar sobre os negócios e relações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), já admite até abortar a CPI, se o Supremo Tribunal Federal (STF) concordar em enviar os autos das operações Monte Carlo e Las Vegas, da Polícia Federal, ao Conselho de Ética do Senado. Mas ele reconhece que, politicamente, é muito difícil reverter a criação da CPI a esta altura dos acontecimentos. O senador José Pimentel (PT-CE), como membro do Conselho, requereu novamente os documentos, alegando jurisprudência do caso do ex-senador Luiz Octávio (PMDB-PA), quando o Supremo enviara o inquérito solicitado pelo Senado.
- Se mandarem os documentos, e avaliarmos que o que a CPI vai apurar é o que está apurado, aí podemos rediscutir a CPI. Mas confesso que é difícil segurar agora. Podem dizer que é golpe – disse Pinheiro.
Dilma ficou especialmente irritada com o vídeo em que o presidente do PT, Rui Falcão, diz que a CPI ajudaria a desviar o foco e neutralizar o desgaste do julgamento do mensalão no STF, que deve começar em maio. Para Dilma, há o risco de a CPI ser um tiro no pé e paralisar o governo. Governadores e governistas também temem que as investigações virem uma bola de neve e desnudem as relações da Delta Construções com governos de todos os partidos.
Petistas criticam intervenção de Lula
Petistas mais moderados criticam a direção do partido por ter atendido, sem discussão, o desejo do ex-presidente Lula, que vibrou quando integrantes do governo do tucano Marconi Perillo (GO) apareceram nas investigações da Polícia Federal. O ex-presidente não perdoa o tucano por ele ter afirmado, durante o escândalo do mensalão, que Lula tinha conhecimento do esquema. Rui Falcão chegou a defender, em vídeo, que a CPI fosse usada para investigar o que chamou de “farsa do mensalão”, que, segundo ele, teria sido montada pelo grupo que circula em torno de Cachoeira.
Depois que forem coletadas as assinaturas necessárias – 171 na Câmara e 27 no Senado -, Marta Suplicy terá que ler o requerimento em plenário, para que a CPI seja criada.
No balanço dos eventuais estragos decorrentes da CPI, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), aposta que a oposição tem mais a perder do que o governo e a base aliada:
- Tem coisas graves que precisam ser investigadas. Não é CPI contra o governo. As denúncias batem pesado na oposição, inclusive em pessoas que se portavam como paladinos da moralidade. Se aparecer qualquer irregularidade no governo, a providência é mandar apurar. Se tiver que romper contratos (com a Delta), rompe. O objetivo é apurar a infiltração do crime organizado no Estado brasileiro, e pega mais gente da oposição do que do governo.
Além de Perillo, as investigações da PF também envolvem o governo petista de Agnelo Queiroz (DF). A ala mais moderada do PT é contra lavar as mãos em relação à administração do Distrito Federal e refuta o argumento de que Agnelo é recém-chegado no partido.
- É um governo do PT. Não dá para contabilizar como governo nosso só quando interessa – diz uma liderança petista.
Ex-líder do governo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é contra e não quis assinar a CPI:
- Acho que era preciso aguardar um pouco. Acho uma temeridade abrir uma metralhadora giratória agora que vai perturbar tudo. Há um ambiente de preocupação. Quem tem experiência de CPI sabe que pode ser um instrumento de perturbação para o governo.
A mesma cautela é adotada pelo atual líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).
- Eu, Eduardo Braga, pessoalmente sempre acho que CPI, a gente sabe como começa, mas não sabe como termina – diz Braga, estranhando não ter tido nenhuma orientação do Planalto para interferir na instalação da CPI.

Nao se salva um????? by Deise

by Prosa e Politica

Empreendedorismo pós morte

Ontem o Fantástico denunciou casos de fantasmas que recebem salários. Em Cuiabá, diz a reportagem, uma auditoria na folha de pagamento da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso encontrou 32 fantasmas. E 31 recebiam os salários, eram coniventes com a fraude. Nenhum deles jamais trabalhou na secretaria. Houve quem recebesse, em quatro anos, mais de um R$ 1 milhão. Total do prejuízo: quase R$13 milhões. A polícia começa a investigar a fraude. (leia aqui)
Essa reportagem me lembrou da Assembléia Legislativa de MT. Um exemplo é o ‘empreendedorismo’ do cidadão Lucas Marques Gomes, que mesmo depois um mês morto e enterrado, ele constitui a empresa LM Gomes Gráfica, participou de uma licitação na Assembléia, venceu e recebeu. Relembre o caso na reportagem de Fábio Pannunzio:

Fábio Pannunzio: Os bandidos e a política de Mato Grosso

30 de agosto de 1999. Lucas Marques Gomes é enterrado numa cova simples do cemitério da Costa Verde, em Várzea Grande, Mato Grosso.
30 de setembro de 1999. Um mês depois de enterrado, Lucas Marques Gomes constitui uma empresa, a LM Gomes Gráfica. É o primero passo para que o cadáver ganhe uma “licitação” e passe a fornecer serviços para a Assembléia Legislativa de Mato Grosso.
No comando da Assembléia, o deputado José Geraldo Riva passa a mandar emitir cheques e a pagar religiosamente os “serviços” prestados pela gráfica do cadáver de Lucas na antevéspera do Natal, pouco antes da morte do prestador de serviço completar cinco meses. O valor do primeiro pagamento é de R$ 7 mil.
Daí em diante foram emitidos mais 65 cheques. Somados, os “serviços” prestados pelo morto chegaram a R$ 3,74 milhões. A maior parte dos saques foi feita na boca do caixa.
Os cheques compensados, invariavelmente, faziam uma escala em uma factoring muito conhecida pelos políticos matogrossenses. A empresa pertencia a um homem que era adulado pela politicalha cuiabana, que dela se valia para esquentar o dinheiro amealhado na corrupção. Pertencia a um dos maiores capos da máfia que controlava o tráfico de drogas, o jogo do bicho, o tráfico de armas no Centro-Oeste brasileiro. O nome dele é Arcanjo Ribeiro. Mas políticos como o deputado Riva, que pagava os serviços do morto, costumavam chamá-lo de Comendador, tamanha era a sua importância nas hostes matogrossenses.
O fantasma de Lucas e as empresas do Comendador Arcanjo eram peças centrais de um dos maiores esquemas de corrupção já montados no país. A máquina de desviar dinheiro, engendrada e mantida pelo poderoso José Geraldo Riva, constituia o “modus operandi” da quadrilha comandada pelo ainda presidente da AL/MT.
O impressionante é que, apesar de ter seu know-how desvendado pelo Ministério Público, Riva e seus comparsas conseguiram sobreviver a 118 processos, às ações do severo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, às sentenças que já os condenaram quatro vezes.
Apesar de ter tido os direitos políticos cassados, de estar inelegível, de ter uma parte de seu vasto patrimônio tornada indisponível, de sequer poder assinar cheques emitidos pela Casa Legislativa que preside, Riva ainda é o político mais bajulado e poderoso de Mato Grosso.
O esquema para mantê-lo impune teve a participação efetiva de pelo menos quatro desembargadores, responsáveis pela construção de um couraça judicial que, até a semana passada, funcionava com um relógio.
Dois desses desembargadores foram cassados pelo CNJ. Outros dois serão igualmente premiados com a aposentadoria compulsória nas próximas semanas.
É o começo do fim da Era Riva, que o Ministério Público espera ver enjaulado brevemente — e pelos mesmo motivos que brindaram o governador José Roberto Arruda, da DF , com o status de presidiário.
A partir de hoje o Blog vai fazer uma série de matérias com o objetivo de desvelar a quadrilha chefiada por Riva. Você vai poder entender como esse tipo de tumor político produz metástases que se terminam por contaminar todo o sistema que deveria proteger a sociedade.

D. Morte, a senhora se enganou. Levou o familiar errado. E se comparecer, reforcem a escolta. Pelo numero de envolvidoss, tamanho da operação e numero em $$$$$$$ surrupiados, sugiro basicamente um NCIS. by Deise



16/04/2012 | 10:17

Mãe de Carlinhos morre em Anápolis

FotoCARLINHOS CACHOEIRA
A mãe do contraventor Carlinhos Cachoeira morreu na madrugada desta segunda (16), em Anápolis (GO). Maria José de Almeida Ramos, conhecida como Zezé, tinha 79 anos e foi vítima de falência múltipla de órgãos. Ela está sendo velada em frente ao cemitério São Miguel, onde deve ser enterrada às 17h de hoje. Ainda não foi informado se Cachoeira irá ao velório, mas, em casos assim, a defesa do acusado solicita e a Justiça autoriza o comparecimento.
´
by Deise

Primeiro:,Lamento por ela, por ter posto este asno no mundo. Se tivesse posto um galo, já teria comido ele em canja. e teria nos poupado do que estamos vivendo.
Segundo: Em que isso altera a vida dos brasileiros para ser noticia???
Terceiro: Alguma vez foi citado a internação da mae de Carlinhos??? Sim porque para morrer de falencia múltipla dos orgãos ela ja deveria estar hospitalizada.
Quarto: Todo mundo tem mae. E infelizmente todas elas morrem.

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