segunda-feira, 16 de abril de 2012


                                              by coluna do Claudio Humberto:


A empreiteira Delta cresceu e apareceu, sem licitação, na operação Tapa-Buraco do Dnit, no governo Lula, em 2006. No Piauí, o prejuízo foi de R$3,6 milhões em obras do PAC, segundo a Controladoria-Geral da União. Periga convocarem de novo o desaparecido Luiz Pagot.
Comentário meu. Não custa lembrar alguns posts – todos de 2010:

Prestem atenção neste nome: Delta Construções

Delta: Empreiteira é suspeita de fraudes que deram prejuízo de R$ 3,6 milhões

Não é alfa, nem beta. É Delta

Site das empreiteiras do DNIT incensa Pagot e zomba do TSE

Sem concorrência, Delta deve vencer licitação

    Que mensalão que nada. Barbosão quer é...



by Mariângela Gallucci – Estadão


O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que está de licença por recomendação médica, alegando que tem um “problema crônico na coluna” e, por isso, enfrenta dificuldade para despachar e estar presente aos julgamentos no plenário do STF, não tem problemas para marcar presença em festas de amigos ou se encontrar com eles em um conhecido restaurante-bar de Brasília.
Na tarde de sábado (ontem), a reportagem do Estado encontrou o ministro e uns amigos no bar do Mercado Municipal, um point da Asa Sul. Na noite de sexta-feira, ele esteve numa festa de aniversário, no Lago Sul, na presença de advogados e magistrados que vivem em Brasília.
Joaquim Barbosa está em licença médica desde 26 abril. Se cumprir todos os dias da mais nova licença, ele vai ficar 127 dias fora do STF, só neste ano. Em 2007, ele esteve dois dias de licença. Em 2008, ficou outros 66 dias licenciado. Ano passado pegou mais um mês de licença. Advogados e colegas de tribunal reclamam que os processos estão parados no gabinete do ministro.
Processos estocados. Neste sábado, a reportagem do Estado aproximou-se da mesa onde Barbosa estava no Bar Municipal. O ministro demonstrou insatisfação e disse que não daria entrevista. Em seguida, entretanto, passou a criticar um texto publicado pelo jornal no último dia 5 intitulado “Licenças de Barbosa emperram o Supremo”.
No texto havia a informação de que Barbosa é o campeão de processos estocados no STF, apesar de ter sido poupado das distribuições nos meses em que ficou em licença. De acordo com estatísticas do tribunal, tramitam sob a sua relatoria 13.193 processos, incluindo os que estão no Ministério Público Federal para parecer. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante Júnior, disse que o STF deveria encontrar uma solução para os processos que estão parados e que essa saída poderia ser a redistribuição das ações.
De acordo com Barbosa, o jornal tinha publicado uma “leviandade”. O ministro afirmou que a reportagem foi usada por um grupo de pessoas que, segundo ele, quer a sua saída do STF. “Mas eu vou continuar no tribunal”, disse, irritado. Ele afirmou que não é verdade que as suas licenças emperram os trabalhos da Corte. O ministro reclamou que não foi procurado pela reportagem para se manifestar sobre as queixas feitas por advogados e colegas de STF por causa de suas licenças médicas. Ministros do Supremo chegaram a dizer que se Barbosa não tem condições de trabalhar deveria se aposentar.
“Você não me procurou”, disse. A verdade é que o Estado só publicou a reportagem do último dia 5 depois de contatar um assessor do ministro. Esse funcionário disse que Barbosa não daria entrevista. Ao ser confrontado com essa informação, o ministro disse: “Você tinha de ter ligado para o meu celular”. Depois, não quis mais falar.
Volta temporária. Na semana passada, o presidente do STF, Cezar Peluso, anunciou que Barbosa voltaria ao plenário da Corte. O regresso será, porém, temporário: é só para participar de um julgamento que diz respeito ao mensalão petista, processo do qual ele é relator, e outros casos em que a conclusão do julgamento depende do voto dele. O ministro participará desse julgamentos e retornará para a licença, para se tratar em São Paulo.
Entre os processos nas mãos de Barbosa está uma ação que discute se as empresas exportadoras de bens e serviços devem recolher ou não a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Na sessão da semana passada, o julgamento do processo foi interrompido porque o placar ficou empatado em 5 a 5. Caberá a Barbosa desempatar o julgamento.
De acordo com estatísticas disponíveis para assessores do tribunal, Barbosa é o campeão em processos no STF, apesar de ter sido poupado das distribuições nos meses em que ficou em licença. Tramitam sob sua relatoria 13.193 processos, incluindo os que estão na Procuradoria-Geral da República para parecer. Na outra ponta das estatísticas, Eros Grau, que se aposentou na segunda-feira, era o responsável por 3.515 processos em tramitação. Ao todo, estão em andamento no tribunal 92.936 ações.

Até tu Brutus????? by Deise

    
by Prosa e Politica


Sob a supervisão de Lula, petistas aumentam pressões sobre ministros do STF no mensalão



O ministro Toffoli deveria se declarar impedido para julgar o mensalão. Mais que ter sido indicado por Lula, o menino prodígio do petismo foi advogado do PT.

Mas, até por sua história de petista, como esperar dele bom senso e ética?

 

Lula e petistas aumentam pressões sobre ministros do STF no mensalão

                                                             by Catia Seabra, Felipe Seligman e Natuza Nery – Folha de SP


Sob a supervisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrantes do PT se lançaram numa ofensiva para aumentar a pressão sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal que julgarão o processo do mensalão.
Parlamentares e petistas com trânsito no Judiciário foram destacados para apresentar aos ministros a tese de que o julgamento não deve ser político, mas uma análise técnica das provas que fazem parte do processo. O medo dos petistas é de que os ministros do tribunal sucumbam a pressões da opinião pública num ano eleitoral. O mesmo movimento tenta convencer o Supremo de que o julgamento não deve acontecer neste ano.
Um dos petistas que participam da ofensiva disse à Folha que fez chegar a integrantes do STF a avaliação de que não há provas suficientes para condenação do ex-ministro José Dirceu e do ex-presidente do PT José Genoino.
Na denúncia que deu origem ao processo do mensalão, Dirceu é apontado pela Procuradoria-Geral da República como chefe de um esquema que teria desviado recursos públicos para os partidos que apoiavam o governo Lula no Congresso.
O foco mais evidente do assédio petista é o ministro José Dias Toffoli, que foi assessor do PT e advogado-geral da União no governo Lula. Emissários do ex-presidente já fizeram chegar a Toffoli a preocupação com a possibilidade de ele se considerar sob suspeição durante o julgamento do mensalão.
Responsável pela indicação de Toffoli, o próprio Lula passou a reclamar dele. Segundo petistas, o ministro estaria emitindo “sinais trocados” sobre o julgamento.
Toffoli pode se declarar impedido para julgar o caso, por causa de seu envolvimento com o PT e o governo Lula, e porque sua namorada foi advogada do ex-deputado Professor Luizinho (SP), que também é réu no mensalão e hoje está afastado da política.
À Folha Toffoli disse que não se considera impedido, mas que só tomará uma decisão quando o julgamento estiver marcado. “Ele não tem esse direito”, disse o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), amigo do ex-presidente.
Segundo a Folha apurou, Lula já afirmou a ao menos dois ex-ministros de seu governo que não gostaria que o julgamento ocorresse neste ano por temer prejuízos aos candidatos que apoiará nas eleições municipais. Dos 11 integrantes do Supremo, seis foram nomeados por Lula.
pressão jurídica
Além da movimentação política, os ministros também passaram, nos último meses, a receber outro tipo de pressão, desta vez jurídica, vinda de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula.
Contratado para defender um ex-diretor do Banco Rural que também é réu, Thomaz Bastos enviou ao Supremo uma questão de ordem para tentar mais uma vez desmembrar o processo.
Isso deixaria no tribunal apenas três réus e mandaria para a primeira instância todos aqueles que não têm foro privilegiado no Supremo, entre eles Dirceu e Genoino.
O STF rejeitou a ideia em 2006, quando a denúncia ainda não havia sido aceita pelo tribunal e a discussão foi proposta pelos advogados do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Thomaz Bastos diz ter novos argumentos para defender a tese e já conseguiu convencer parte dos ministros do STF de que será preciso analisar a questão novamente antes do julgamento.

É preciso mesmo, muitoooooooo peito. E nenhuma vergonha na cara. by Deise

by Estadão

Servidora usou propina para 'retocar o peito'


    Polícia Federal não terá dificuldades de rastrear o produto adquirido com a propina da máfia dos caça-níqueis no caso da servidora Sônia Regina, da Prefeitura de Luziânia (GO). Interceptação telefônica revela que ela usou o dinheiro para uma 'geral' no corpo, com 'lipos' e 'retoques no peito'.
No dia 19 de junho de 2011, a PF captou um diálogo entre Sônia, uma faz-tudo do esquema na prefeitura, com uma mulher não identificada. Na conversa, a integrante do esquema diz que seria internada para fazer 'várias cirurgias plásticas juntas'. 'Será lipo', 'retocar o peito', diz ela. Amiga de Sônia, a interlocutora dispara: 'O que você está fazendo para ter tanto dinheiro?'
No relatório da PF, Sônia é citada em trecho emblemático: 'A máfia dos caça-níqueis pagou propina para funcionários e engordou o patrimônio de empresários da jogatina e de uma pessoa de nome Regina, que pelas ligações trabalha em Luziânia em órgãos ligado à segurança pública ou que pelo menos tem um contato com servidores dessa área'.
As investigações mostraram que Sônia 'constantemente trocava informações sobre questões relacionadas a atividade criminosa e a escolha de servidores para o comando dos cargos policiais na região'. As transcrições revelam que ela operava no sistema para vetar ou fazer fluir informações oficiais sobre segurança para o grupo de Cachoeira.
Em nota, o Sindicato dos Policiais de Goiás negou que Sônia seja integrante da carreira - ela tem um cargo comissionado na prefeitura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

I N A C R E D I T Á V E L!!!! by Dise

                                                            by Estadão

Grupo de Cachoeira agiu em esquemas
ilegais que movimentaram R$ 400 mi
Investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) mostram que o grupo de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, participou de esquemas ilegais que, juntos, movimentaram pelo menos R$ 400 milhões nos últimos seis anos. Entre os supostos crimes praticados estão contrabando, exploração de jogos de azar, corrupção e lavagem de dinheiro.
A organização criminosa atuava num raio de até 200 quilômetros do Palácio do Planalto, tendo como área de maior influência o chamado Entorno do DF. Era nesse território, com quase dois milhões de habitantes e baixo índice de desenvolvimento humano, que Cachoeira cooptava servidores públicos e policiais para atuarem como 'soldados' da máfia dos caça-níqueis.
Planilhas de contabilidade apreendidas pela PF na operação Monte Carlo, a mais recente envolvendo a organização criminosa, apontam que as casas de bingo do Entorno rendiam ao grupo até R$ 346 mil por mês, chegando a R$ 2 milhões em oito meses. Os cassinos de Valparaíso (GO), segundo as investigações, eram os mais rentáveis. Na cidade, o grupo contava inclusive com o apoio de um funcionário no Fórum. Em Águas Lindas de Goiás, o sistema via web do bando registrou lucro bruto de R$ 86,6 mil no mês de fevereiro. A PF teve acesso aos dados depois de grampear integrantes do grupo e conseguir a senha do site.
Ao melhor estilo da máfia italiana, os integrantes do grupo destinavam parte de seus lucros para a 'assistência social', como era chamado o pagamento da propina. Os valores eram lançados na contabilidade, juntamente com o serviço técnico de reparos das máquinas, aluguéis e telefones. Em Águas Lindas, por exemplo, foram reservados no mês de julho R$ 12,6 mil para a rubrica. Em Santo Antônio do Descoberto, os valores variavam entre R$ 1 mil e R$ 2 mil mensais, taxa semelhante à que era paga em Cristalina. Os pagamentos variavam segundo a hierarquia do 'soldado' .
'Apenas a título de exemplo, policiais militares de baixa patente recebem em média R$ 200,00 por dia trabalhado na segurança/ronda de cassino, ou trabalham dentro das casas, à paisana ou realizando ronda velada ou usando a própria viatura da policial militar. Os oficiais PMs recebem propinas rotineiras, cujo valor varia de acordo com sua posição hierárquica dentro da instituição e a função desempenhada, seja política, junto ao comando geral em Goiânia, seja nos comandos regionais', destaca o inquérito.
O negócio de Cachoeira era mantido às custas do vício de jogadores e de adulterações nas máquinas para que elas gerassem mais lucro.
Concorrência. Todas essas operações eram controladas de perto por integrantes do grupo, que atuavam para acabar com qualquer concorrência no mercado ilegal.
No início deste ano, homens de Cachoeira tentaram subornar policiais em troca de informações sobre concorrentes e equipamentos apreendidos.
Otoni Olímpio Júnior e Raimundo Washington de Sousa queriam pagar R$ 25 mil aos agentes e ainda garantir um 'mensalzinho' pelas facilidades. Os denunciados fazem parte da família Queiroga, parceira de Cachoeira nos negócios do Entorno.
'Parceiro'. Empresário de Brasília, José Olímpio Queiroga Neto atua, segundo as investigações, no comércio ilegal de jogos de azar e na lavagem de dinheiro. Há 17 anos o Entorno pertenceria a Carlinhos Cachoeira e Olímpio atuaria em parceria com ele e Lenine Araújo de Souza, segundo homem na escala hierárquica do grupo criminoso.
Os grampos mostram que o empresário poderia operar com exclusividade na área e escolher demais parceiros.
'Não sou dono da área. Dono da área aí chama-se Carlinhos Cachoeira e Lenine e outro garoto. Respeito isso e falo de boca cheia, pra todo mundo, que sou parceiro. A área é de vocês, por isso que eu pago e pago com prazer. Os bicheiros são vocês. Eu pago porque é direito de vocês', diz Olímpio em uma interceptação telefônica.
Apuração da Monte Carlo mostra que os irmãos Queiroga eram responsáveis por empresas que ajudavam a lavar o dinheiro de Cachoeira. A quebra de sigilo bancário mostrou que pelo menos R$ 14 milhões passaram pela rede montada pelo empresário. Segundo a PF, somente a Let Laminados Extrudados teve movimentação financeira de aproximadamente R$ 13 milhões entre 2006 e 2009.
De acordo com relatório de análise, a empresa tem entre os sócios dois laranjas: Adriele Silvia e Thiago Rodrigues, servidor lotado no Ministério do Desenvolvimento Agrário com salário de R$ 2,1 mil. A PF identificou ainda transferências bancárias entre Adriele e Geovani Pereira, o contador de Cachoeira. A moradora de Luziânia também é sócia da empresa Micro Usina de Álcool Alto Longa, em Alto Longa (PI), aberta em julho do ano passado.
Faturamento. Nas escutas, Queiroga e seus comparsas movimentavam o dinheiro arrecadado com os jogos de azar nas contas das empresas de fachada. As casas de bingo da família rendiam cerca de R$ 200 mil por dia, como revelam documentos das investigações.
Os valores são semelhantes aos identificados pela PF nas operações que fecharam as primeiras casas da organização criminosa, ainda em 2006.
'Pelo que levantamos, as máquinas de rua e de bingo de todo o Estado de Goiás e Entorno do Distrito Federal faturam uma média de R$ 250 mil diariamente', afirma o relatório da PF.
Imposto de Renda. O grupo de Cachoeira também é formado por políticos suspeitos de corrupção, especialmente no Estado de Goiás. A ligação com prefeitos e vereadores ficou demonstrada, por exemplo, na articulação para livrar o prefeito de Águas Lindas, Geraldo Messias (PP), do indiciamento na operação Apate, realizada em 2010.
Em tramitação no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1º Região, a fraude consistia na retificação das Declarações do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRFs) dos últimos cinco anos, de órgãos municipais como a Prefeitura e a Câmara daquele município.
As investigações mostraram que eram incluídos falsos prestadores de serviços, com rendimentos fictícios, o que gerava retenções enganosas. O dinheiro então era liberado para os gestores.
Segundo a Receita, o rombo estimado no caso é de R$ 200 milhões. A operação se estendeu para outras 10 prefeituras de Goiás, duas do Mato Grosso e uma do Pará. Nos áudios, um delegado da PF que fazia parte da quadrilha aponta detalhes da operação, dimensiona quais prefeituras seriam atingidas e, em seguida, orienta como deveria ser o depoimento de Messias.
O Estado não localizou o prefeito de Águas Lindas.
Carlinhos Cachoeira também teve informações privilegiadas sobre a Operação Conexão Ásia, que apreendeu mais de R$ 4 milhões em produtos supostamente contrabandeados no camelódromo de Campinas, em Goiânia e em Anápolis, áreas de atuação do grupo comandado pelo contraventor.

by Prosa e Politica

O 11º elemento é Lula



Na noite de quarta-feira quando o julgamento do Ficha Limpa foi suspenso com o pedido de vistas do ministro Toffoli, e lei subiu no telhado. Na madrugada desta sexta, depois de dez horas, o julgamento empatou e os ministros procuravam uma maneira de resolver o impasse. A melhor forma encontrada foi deixar a lei no telhado a espera de…Lula. Isso mesmo. O Pleno deve ter onze membros e está com dez porque o presidente ainda não escolheu o novo ministro. Isso quer dizer que se Lula quiser colocar, por exemplo, uma Erenice Guerra, será ela quem vai decidir se a Lei da Ficha Limpa vale ou não.
Alguns ministros, capitaneados pelo presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, diziam que, por causa do empate, prevaleciam as regras do regimento interno do STF e da Súmula Vinculante 10 que mandam manter a Lei da Ficha Limpa. Cezar Peluso puxava os votos dos que queriam aguardar a indicação do novo ministro da corte para desempatar. O entendimento de Peluso prevaleceu.
Os ministros Dias Toffoli, Cezar Peluso, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello julgaram que seria necessário esperar pelo menos um ano da entrada em vigor da lei para impedir as candidaturas.
Pela aplicação imediata: Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Ellen Gracie – julgaram que a mudança não alterou o processo eleitoral, como visa proteger a Constituição.


 Supremo reabre inquérito contra deputado       

 Pedro Henry, que já é réu no mensalão

Só para situar quem não é daqui. O mensaleiro Pedro Henry era deputado federal e Secretário de Saúde de MT ao mesmo tempo, até que o Estadão descobriu e o governador do estado foi abrigado a anular sua nomeação e seus atos, a partir daí, Henry passou a ser uma espécie de ghost writer da secretaria de saúde.
Supremo reabre inquérito contra deputado réu no mensalão - Débora SantosG1
Por 7 votos a 3, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reabriram nesta quinta-feira (1º) inquérito que investiga o deputado federal Pedro Henry (PP-MT) pelo crime de peculato. O parlamentar é investigado pelo Ministério Público Federal por ter contratado como assessor do gabinete o piloto de seu avião particular.
O G1 procurou o advogado e o deputado por telefone, mas não conseguiu contato até a última atualização desta reportagem.
O relator Dias Toffoli arquivou o inquérito, em novembro de 2011, alegando que não houve crime. Para o ministro, o deputado poderia ter cometido “desvio de função’, o que é uma falta administrativa. O MPF recorreu e, com a decisão desta quinta, passa a ter autorização para investigar o parlamentar.
Pedro Henry já responde a ação penal no Supremo, como um dos 38 réus do processo do mensalão, suposto esquema de compra de apoio político de parlamentares, que veio à público em 2005. Neste caso, o parlamentar de Mato Grosso é acusado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
No julgamento desta quinta, o fato de a investigação sobre o piloto ter sido arquivada pelo ministro Toffoli, em decisão individual, provocou reações dos outros ministros. Para o ministro Joaquim Barbosa, o colega não poderia ter decidido sozinho, sem um pedido formal do Ministério Público.
“Isso é um absurdo. É uma subversão absoluta de tudo o que existe no Brasil em matéria de processo penal. A situação aqui era muito mais grave. O servidor era contratado para pilotar a aeronave do parlamentar, atuando em cargo de natureza especial. Os fatos são claros. Não vejo nenhum fundamento no arquivamento de um inquérito”, afirmou o ministro.
“Pilotar avião me parece que não tem nada a ver com assessoramento. Me parece que há indícios robustos, consistentes de cometimento do que a lei chama de peculato, porque o objeto material da conduta supostamente delituosa é desviar dinheiro público para pagar indevidamente servidor particular”, completou o ministro Ayres Britto.
O ministro Gilmar Mendes defendeu a decisão individual de Toffoli e disse não ver problema em um funcionário do gabinete do deputado prestar serviços como piloto. “Eu utilizo apoio de tribunais nos estados. Será que isso é peculato? Temos estrutura que nos apoia em São Paulo. Será que isso é peculato? Se quisermos ser sinceros, nós utilizamos”, disse.

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"Aceite as coisas às quais o destino o prende e ame as pessoas com quem o destino o une, mas faça isso de todo o coração." - Marcu...

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