quarta-feira, 2 de julho de 2014

Mensaleiros mudam de presídio para começar trabalho externo

Mensalão


Delúbio Soares, José Dirceu e Valdemar Costa Neto foram transferidos nesta quarta e poderão trabalhar durante o dia e voltar para dormir na cadeia

Laryssa Borges, de Brasília
Posto de fiscalização de entrada do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde estão presos os condenados do processo do Mensalão
Entrada do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde estão presos os condenados do mensalão (Andre Dusek/Estadão Conteúdo)
Os mensaleiros José Dirceu, Delúbio Soares e Valdemar Costa Neto, que cumprem pena em regime semiaberto, foram transferidos na tarde desta quarta-feira de suas celas no Complexo Penitenciário da Papuda para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), que abriga detentos autorizados pela Justiça a trabalhar durante o dia e retornar para dormir na cadeia.

Nesta quarta-feira, a juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, determinou à Secretaria do Sistema Penitenciário a transferência do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para o CPP. Condenado a seis anos e oito meses por corrupção, o petista retomará o trabalho de assessor sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Brasília.

Para abater os dias que passará atrás das grades, Delúbio fazia faxina no pátio do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), setor da Papuda onde cumpria pena até esta quarta. De acordo com balanço parcial enviado à Vara de Execuções Penais em maio, o ex-tesoureiro petista conseguiu remição de quatro dias por ter trabalhado onze dias na CUT e outros oito dias pela faxina diária do pátio. A progressão de Delúbio para o regime aberto está prevista para o dia 25 de dezembro, mas horas de trabalho e estudo devem antecipar essa data.

Nesta terça, a juíza havia tomado a mesma decisão nos casos do ex-ministro José Dirceu e dos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Carlos "Bispo" Rodrigues. Dirceu deverá começar nesta quinta-feira a trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília, segundo oRadar on-line.
A decisão da VEP ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido na última semana que detentos do regime semiaberto não precisam cumprir um sexto da pena antes de serem liberados para trabalhar fora do presídio. O argumento de cumprimento prévio de parte da sentença havia sido utilizado pelo antigo relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, para revogar o direito de alguns mensaleiros de trabalho externo.
Na última semana, às vésperas do recesso do Judiciário, o plenário do Supremo considerou que a Lei de Execução Penal tem como pilar a ressocialização do preso e, por isso, o trabalho pode ser autorizado assim que a proposta de emprego for aprovada pelas autoridades responsáveis.

Nova geração de arranha-céus alcançará mais de 300 metros de altura, transformando a paisagem nova-iorquina

01/07/2014
Simulação das super torres na paisagem de Manhattan: apartamentos para bilionários com vista eterna para o Central Park (Imagem SHoP Architects)
Simulação das super torres na paisagem de Manhattan: apartamentos para bilionários com vista eterna para o Central Park (Imagem SHoP Architects)
Quem costuma chamar de paliteiro os bairros repletos de prédios altos terá de rever seu conceito. Em Nova York, uma  leva de torres super altas e super finas sairá do chão nos próximos anos para transformar a paisagem da cidade. São edifícios de pelo menos 300 metros, que tiram proveito de sua imensa estatura para oferecer vistas de tirar o fôlego. Para se ter uma ideia, um prédio de vinte andares costuma ter cerca de 100 metros de altura.
Fazer brotar edifícios que tecnicamente podem chegar a até 1000 metros de altura de espaços que têm em média 550 x 550 metros é uma manobra típica de empreendedores das grandes metrópoles, onde não há mais terrenos livres e onde abrir um espacinho para prédios novos em bairros nobres é tarefa de fazer suar a camisa.
No caso nova-iorquino, a maioria desses espigões será residencial. Os terrenos disponíveis para essas torres são estreitos demais para comportar a quantidade de elevadores necessária para  um prédio corporativo de alto padrão, por exemplo. Além disso, bilionários do mundo todo mostram-se dispostos a pagar fortunas por um metro quadrado nas alturas com vista eterna. Servem de imóveis de temporada de quem vive transitando entre Xangai, Londres, São Paulo e outras megalópoles globais.
Os apartamentos são tão luxuosos que ocupam um andar inteiro e chegam a custar 100 milhões de dólares — caso dos erguidos em Manhattan, que fazem as vezes de mirantes particulares do Central Park. Para especialistas como o crítico de arquitetura Paul Goldberger, a estatura exagerada das mega torres mergulhará boa parte do parque nas sombras. Dependendo da época do ano, será mais difícil tomar sol na área próxima a Midtown. Lá em cima, porém, o sol está garantido. Afinal, o que poderá encobrir o 96º andar da torre que será erguida na Park Avenue, por exemplo? Será a mais alta cobertura do ocidente, 45 metros acima do Empire State.  Na West 57th há outros quatro mega arranha-céus a caminho — se empilhados, alcançariam quase 1,5 quilômetro.
A legislação americana classifica como super torre aquelas que têm entre 300 e 600 metros de altura. Acima disso, a construção é vetada pelo órgão que administra o espaço aéreo americano. Mais do que dificuldades de engenharia, essas obras demandam resolver uma equação de mercado: erguê-las a um custo razoável e vendê-las por um preço atraente. Aos arquitetos cabe dar forma a essas estruturas compridas de base diminuta, incluindo a criação de passagens de ar que reduzam a força com que o vento sopra contra a superfície. Até agora, a fórmula tem sido apostar em revestimentos espelhados, talvez numa tentativa de compensar a restrição de sol que será imposta ao parque e à vizinhança.
Novos parâmetros: os super arranha céus irão muito além do Empire State
Novos parâmetros: os super arranha céus irão muito além do Empire State (Imagem SHoP Architects)

by Veja

terça-feira, 1 de julho de 2014

Psiquiatras reconhecem propensão às selfies como transtorno mental


junho 30, 2014by Ton Müller


A propensão para as selfies foi reconhecida oficialmente como um transtorno mental. Essa foi a conclusão dos cientistas da Associação Americana de Psiquiatria (APA).


Foto planshet info.ru

Na opinião dos psiquiatras, as selfies são definidas como um distúrbio obsessivo-compulsivo caracterizado por um desejo permanente de se fotografar a si mesmo, colocando as fotos nas redes sociais, para compensar a falta de autoestima.
Os cientistas definem três níveis desse transtorno:

Primeiro nível – episódico: a pessoa fotografa a si mesma pelo menos três vezes por dia, mas sem colocar as fotos em redes sociais.
Segundo nível – agudo: a pessoa fotografa a si mesma pelo menos três vezes por dia e coloca as selfies em redes sociais.
Terceiro nível – crônico: a pessoa sente um desejo incontrolável de se fotografar ao longo do dia e colocar as fotos na Internet pelo menos seis vezes por dia. 

Fonte

“Esses ataques têm consequências de mais longo prazo para as centenas de milhares de pessoas que estão sem acesso a serviços médicos”, diz coordenador-geral de MSF


MSF lança relatório sobre violência contra instalações médicas no Sudão do Sul
© Anna Surinyach/MSF 
1 de julho de 2014 - A violência nos hospitais e a destruição das instalações médicas estão impedindo a oferta de serviços de saúde a muitas das mais vulneráveis pessoas no Sudão do Sul, declarou, hoje, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) no relatório Conflito no Sudão do Sul: violência contra cuidados de saúde  (South Sudan Conflict: Violence Against Healthcare, em inglês).

Desde que confrontos armados eclodiram no Sudão do Sul, em dezembro, ao menos 58 pessoas foram mortas em complexos hospitalares, e hospitais foram saqueados ou incendiados ao menos em seis ocasiões, de acordo com MSF. Esses dados não são abrangentes e refletem apenas o conhecimento da organização em regiões onde conduz atividades ou avaliações médicas.

“Por vezes, pudemos observar níveis terríveis de violência em meio ao conflito, tendo as instalações de saúde sido, inclusive, alvo”, afirma Raphael Gorgeu, coordenador-geral de MSF. “Pacientes foram baleados em seus leitos e instalações médicas essenciais foram incendiadas e efetivamente destruídas. Esses ataques têm consequências de mais longo prazo para as centenas de milhares de pessoas que estão sem acesso a serviços médicos.”

O objetivo do relatório é encorajar o diálogo e sensibilizar para o impacto da crise no que diz respeito à provisão de cuidados médicos, além de estimular uma mudança positiva acerca da garantia de acesso a cuidados de saúde por parte da população do Sudão do Sul.

Hospitais foram saqueados nas cidades de Bor, Malakal, Bentiu, Nasir e Leer, frequentemente durante os períodos de confrontos intensos. Os prejuízos vão além dos próprios atos de violência na medida em que pessoas vulneráveis têm o acesso a cuidados de saúde cortado quando precisam dele desesperadamente. 

Por exemplo, o hospital de MSF em Leer, no sul do estado de Unity, foi destruído juntamente com a maior parte da cidade entre o final de janeiro e o início de fevereiro. Era a única instalação que oferecia cuidados de saúde secundária, incluindo cirurgia e tratamento para HIV e tuberculose, em uma área onde vivem aproximadamente 270 mil pessoas. Prédios inteiros foram reduzidos a cinzas e equipamentos necessários para cirurgia, o armazém das vacinas, as transfusões de sangue e o trabalho em laboratório foram destruídos.

Em maio, MSF retomou algumas das atividades, na medida em que as pessoas começaram a retornar a Leer. Membros da equipe trataram mais de 1.600 crianças desnutridas somente nas primeiras três semanas. No entanto, a organização está impossibilitada de oferecer os mesmos serviços, como as campanhas de vacinação de rotina e as cirurgias de emergência.

“Infelizmente, por causa desta crise, perdemos contato com muitos de nossos pacientes, alguns dos quais podem ter morrido se não tiverem conseguido continuar seus tratamentos”, conta o Dr. Muhammed Shoaib, coordenador médico de MSF. “Agora, voltamos a tratar alguns pacientes, mas podemos oferecer apenas uma fração dos serviços que oferecíamos anteriormente. Não há alternativa para cirurgia em todo o sul do estado de Unity, por exemplo.”

Os hospitais estaduais do Sudão do Sul foram cenário de alguns dos piores atos de violência. No hospital de Bor, 14 pacientes e um membro da equipe do Ministério da Saúde foram baleados durante um ataque em dezembro. Quatorze pessoas, incluindo 11 pacientes que foram alvejados em seus leitos, foram mortas no hospital-escola de Malakal em fevereiro. No hospital de Bentiu, ao menos 28 pessoas foram mortas em abril, incluindo, ao menos, um membro do Ministério da Saúde.

MSF condenou repetidas vezes incidentes como esses, que afetaram enormemente sua capacidade de oferecer assistência humanitária no momento em que as pessoas mais precisam. A organização pede que todas as partes envolvidas no conflito garantam que todas as pessoas no Sudão do Sul possam buscar cuidados médicos sem medo de serem vítimas de violência.

O relatório é parte do projeto de MSF “Cuidados Médicos Sob Fogo”, que foi lançado no Sudão do Sul em novembro de 2013. A iniciativa integra um projeto global que busca entender melhor a natureza da violência que provedores de cuidados de saúde enfrentam em zonas de conflito, para melhorar a segurança de pacientes, pessoal e instalações. No Sudão do Sul, MSF trabalha com comunidades, atores médicos e humanitários e autoridades locais, nacionais e internacionais para criar um ambiente mais seguro para a provisão de cuidados médicos.

by msf.org.br

MC Guimê revela: ‘Fumo meu baseadinho, não falho com meus compromissos’


MC GUIMÉEm recente entrevista à Folha, o MC Guimê falou de diversos assuntos. Comentou a amizade com Neymar, falou sobre o funk ostentação e a carreira artística. Sem receio da repercussão negativa que as afirmações poderiam trazer, Guimê falou sobre sua relação com as drogas, mais especificamente a maconha: “Maconha, pra mim, é como café. O cara vai lá, pega a planta e toma. É a mesma coisa pra mim”, diz Guimê sobre os baseados, que fuma todo dia. “Quando quero relaxar, é uma parada que me agrega, me deixa no bem-estar”, completa. O garoto explica que o hábito não lhe causa transtornos e que cumpre sua agenda de compromissos normalmente: “Fumo meu baseadinho, não falho com meus compromissos e não atraso o lado de ninguém. Acho que não tem nada de errado nisso”.

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