São Paulo - O termo superlua foi dado pelo astrônomo Richard Nole na década de 70. A superlua acontece quando a Lua chega ao seu ponto mais próximo da Terra. O fenômeno é cientificamente chamado de “perigeu lunar”, já que a órbita lunar tem o formato de elipse, e não de círculo. O fenômeno oposto, quando a Lua fica mais afastada da Terra, é conhecido como apogeu.
As Luas cheias variam de tamanho por causa de sua órbita oval. O trajeto elíptico tem um lado (perigeu) cerca de 50 mil quilômetros mais perto da Terra do que o outro (apogeu). Para um observador no planeta, as Luas perigeu ficam 14% maiores e 30% mais brilhantes do que no apogeu.
No perigeu, a Lua estará a apenas 356.991 quilômetros de distância às 07h32, segundo o horário de Brasília. Já em 9 de julho, a Lua vai oscilar para apogeu, a 406.490 quilômetros de distância da Terra.
A proximidade da Lua pode aumentar um pouco as marés, mas não há com o que se preocupar: as variações serão de apenas alguns centímetros a mais do que o normal. A Nasa, agência espacial americana, alerta também que as Luas perigeu não disparam desastres naturais.
Para quem quer tirar belas fotos, outra dica da Nasa: o melhor momento para observar a Lua é quando ela ainda está perto do horizonte. Em contraste com árvores e prédios, ela parecerá ainda maior.
O evento só voltará a acontecer no dia 10 de agosto de 2014, quando o satélite estiver a uma distância de 356.896 quilômetros da Terra. E a aproximação deve ficar cada vez maior. Em 28 de setembro de 2015, a Lua se aproximará a uma distância de 356.877 quilômetros. Já em 14 de novembro de 2016, os corpos celestes estarão separados por 356.509 quilômetros.
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