sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O Rio tem motivos para sorrir?


O Brasil tenta sair da irônica posição de último peru com farofa do mundo com atitudes que foram contestadas inicialmente, mas que se revelaram corretas, ao abaixar os maiores juros do planeta, indecentes spreads bancários e taxas extorsivas nos cartões de crédito, bulindo até na “imexível” poupança sem traumas, elevando a popularidade de Dilma.

A caneta presidencial tenta, sem planejamento, inexplicavelmente, induzir produtividade visando despertar o espírito “animal” empresarial para competir numa economia globalizada travada por uma crise mundial. Claro que não dará certo e voltamos aos voos de galinha: transformações que nada mudam para que tudo se perpetue, maquiavelicamente, como este PIB de menos de 1%.

Setores que ganhavam muito facilmente sabotam um cenário no qual será necessário investir e correr riscos. Precisamos acordar para a obrigação de apoiarmos decisivamente estratégias que nos levem a usufruir de uma coisa ainda inédita aqui: qualidade de vida. Temos que apresentar planejamento, de curto, médio e longo prazos, apoiados por metas críveis e com uma âncora sólida, para unir toda a população de forma ética e transparente, para enquadrar esses “políticos” que não querem planejamento de jeito nenhum, quanto mais, horror dos horrores, ética e transparência, pilares de uma sociedade evoluída e com justiça social. Você conhece algo ou algum lugar no mundo que funcione sem planejamento? Pois é, não existe. Ou seja, sem a segurança proporcionada por planejamento crível, não existe espírito animal empresarial!

A conjuntura está tão sem planejamento, que não se sabe como proceder com apenados de alta posição social ou políticos de diversos partidos que foram julgados porque, vergonha, “nunca dantes na história desse país, isso havia acontecido”. Isso exige uma inovação regimental do STF para que, finalmente, fato inédito, coloque-se os condenados na cadeia, sem mais delongas.

No setor elétrico rola o maior bafafá, pois pagamos a 2ª tarifa mais alta do mundo e temos a geração mais barata do planeta, ou seja, investimentos já amortizados teriam que ser retirados das planilhas, pois como é notório, hidrelétricas e linhas de transmissão, em alguns casos, já foram pagas duas vezes pelos consumidores, sem contar os inacreditáveis algo entre R$ 7 e 11 bi de “erros” no cálculo das tarifas de luz. Claro que tem gente que não concorda com mudança em contratos draconianos e lesivos feitos desde 1990, que permitem lucros exorbitantes para as distribuidoras. Em 2011, por exemplo, a Cemig (governo de Minas Gerais e investidores privados) teve um lucro de R$ 2,4 bilhões, em cima do povão.

Chama a atenção que a “oposição” só fale bobagens do tipo: “Em Minas, metade das famílias não paga ICMS nas contas de luz. Tampouco que as oposições venham há muito cobrando redução dos cerca de dez tributos federais incidentes sobre a conta de luz.” Ou seja, lá as famílias são isentas de um, mais pagam outros nove impostos, fora os inexplicáveis custos dobrados de bens já amortizados, o que proporciona lucros exorbitantes a um grupo de especuladores… em cima delas? Não é genial? E pior, insistem em manter esse descalabro, pois esta receita é parte integrante das atuais e futuras contas estaduais, mesmo tendo de ser objeto de novas licitações. Por que então desenvolver a economia? Nem pensar. Mas, os ex-governadores, curiosamente, estão todos milionários…

Contratos que acabam em 2015 devem ser renovados num modelo macroeconômico que favoreça a todos, estimulando prioritariamente o desenvolvimento da nação. A população é mantida tão alienada que não há manifestações patrióticas que estimulem uma participação ativa da sociedade para que, unidos, quebremos estes e outros indecentes padrões neoliberais, como os absurdos preços da telefonia celular, dos carros, das TVs a cabo, da internet (que aprovou uma lei em que é obrigada a entregar somente 20% do prometido), pedágios abusivos, entre outras falcatruas nos serviços públicos e privados para formalizarmos uma governança política ética e transparente, que acabe com mamatas e corrupções reinantes definitivamente, pois elas só depõem contra a coletividade, entravando o desenvolvimento socioeconômico da pátria.

Chantageia-se a opinião pública com desrespeito a contratos, fator causador de pânico em investidores, quando na verdade administrações corrompidas fizeram acordos altamente lesivos à coletividade, o que está comprovado e pode ser levado em consideração em negociações futuras.

Não podemos compactuar com neoliberais, que nos lesaram durante décadas impedindo um desenvolvimento socioeconômico ético, enquanto produziam bilionários e imorais clãs políticos, evidenciando um nocivo abismo social que não condiz com o atual posto de 6ª economia de mercado e a desonrosa colocação de 85º IDH. Onde se encontra o necessário mercado interno forte?

No Rio, assistimos uma torpe governança “Cabral-Pezão/Paes” sem planejamento algum, a não ser o fato de ser blindada por uma suspeitíssima coligação de vinte partidos políticos das mais opostas tendências mancomunada com uma mídia que nos “vende” uma realidade virtual, totalmente dissociada da das ruas. Criou-se uma democracia ditatorial midiática, tão descarada, que assistimos embasbacados e sem reagir a ações que noutras sociedades renderiam punições exemplares com impeachment, cadeia e o desprezo da coletividade.

O que falar da linha do metrô, que começou com preço irresponsavelmente “estimado” por não se saber sequer o traçado, já que nunca há planejamento e que agora nos inflige um aumento de 70%, que, claro, será incrementado mais a frente? Se analisarmos os fatos, veremos que nada se concatena: linhas, vagões chineses, infraestrutura e principalmente o conforto dos usuários com uma malha sucateada há décadas sem previsões de futuro e que, pasmem, também não é objeto de conservação, porque sabidamente o interesse é por ruína total, de preferência com acidentes gravíssimos, para aí, então, indecentemente, serem autorizadas às pressas obras sem licitações, distribuídas ao compadrio com padrão Delta.

O caos impera com filas espantosas, péssimos e caríssimos serviços, nenhuma providência da agência reguladora ou sequer questionamentos estaduais à qualidade do serviço, sendo que não há transparência da dívida estadual nessa palhaçada. Se hoje está péssimo, imagina quando o metrô da Barra começar a funcionar? Diferente dos padrões mundiais que apresentam redes que se cruzam, nós temos uma linha salsicha que só se emenda, acumulando passageiros e levará toda a cidade ao caos. E o planejamento, gente?

Como justificar o superfaturamento cometido no Maracanã? O complexo que agora querem fazer já era conhecido há décadas, como no Allianz Arena que englobou tudo e custou R$ 1 bilhão, só. Como é hábito na administração pública, sem nenhum planejamento, fizeram irresponsáveis obras com todos os “supostos” esquemas de corrupção possíveis, para descobrirmos agora uma dívida impagável num incômodo elefante branco. Por enquanto, torrou-se cerca de R$ 1,440 bilhões num estádio que, notoriamente, não pagará sequer sua manutenção, quanto mais o retorno do capital investido, produzindo uma dívida que só de juros aumenta mais de R$ 100 milhões/ano, com o detalhe que essa conta inexplicável e outras irão para futuras administrações. A impunidade reina e para privilegiar um “empresário amigo”, destrói-se um complexo público material e imaterial para que se pague R$ 210 milhões ao estado, arrecadando-se cerca R$ 1,8 bilhão em cima do patrimônio estadual e atirando na lama o manual de administração pública.

Claro que o que está ruim pode ser piorado. Aí entra em cena o secretário da casa civil com um artigo publicado naquela mídia que vive a dicotomia entre o que seus repórteres apuram de fato e o que pode ser publicado na realidade virtual produzida por um complexo de comunicação social “supostamente” corrompido por inexplicáveis verbas de comunicação bilionárias e que sobem, curiosamente, de acordo com o tamanho do escândalo a ser abafado.

Segundo ele, “quem defende que se deva manter o Maracanã sujo, sic, (quem, cara-pálida?) com público em pé (como se faz em qualquer estádio do mundo, quando é jogo de uma torcida só, sem confusões) em assentos sem boa visibilidade (o futuro estádio está cheio de pontos cegos) e sem serviços de qualidade, sic, não sabe identificar a alma do povo (será que esse espectro a que ele se refere não irá preferir qualidade de vida, coisa que o RJ anseia desesperadamente?), pois ele merece o que há de melhor e como nos ensinou o mestre Joãosinho Trinta (que deve estar se revirando na tumba), o povo gosta de luxo e não de lixo.” Obviamente este senhor subverte o sentido dada a frase, já que o “geraldino”, com seu folclórico comportamento, foi expulso do estádio e qual será o trabalhador com o atual salário estadual, o mais baixo do país, que poderá comprar ingresso para essa caríssima arena? Ou seja, haverá uma tremenda safadeza para com os torcedores mais desfavorecidos, que serão excluídos de torcerem “ao vivo” por seu clube do coração no Maraca. Sem falar dos prejuízos que vitimarão os clubes por jogar sem plateia e sem renda.

Ainda tenta justificar a destruição do entorno do estádio com essa linha de argumentos, evidenciando o seu distanciamento “tipo Maria Antonieta” da realidade do que o cidadão/estado quer ou precisa. É o mesmo tipo de pensamento aplicado nos midiáticos teleféricos, frequentado principalmente pelos turistas, porque o morador do local, segundo pesquisa, prefere outra alternativa, além de morrer de medo de ficar preso naquele bondinho, balançando quando falta luz, o que é um hábito nessas comunidades. Aliás, com todo o potencial turístico do Rio, será que não há nada mais interessante para os turistas fazerem? Ou esta administração desconhece por total o que vem a ser uma indústria do turismo, pensada para atrair um público de qualidade?

Repare que só nestas duas fraudes imorais, o gasto público é de cerca de R$ 10 bilhões, mas estima-se em R$ 46 bilhões o que será torrado a mais, sem tocar no que interessa, evidentemente: soluções no congestionado trânsito do Rio, bem como nos gargalos da ponte Rio-Niterói, na duplicação da via Dutra na Serra das Araras ou na subida da serra de Petrópolis. Esse desgoverno e seus aliados não usam nossos meios de transporte, daí não existir a menor preocupação com as vias de acesso e seus constantes engarrafamentos, já que vão voando em brinquedinhos conseguidos a nossas custas. Mas o empreendimento particular Porto do Açú, daquele empresário amigo, se beneficiará dessas obras infraestruturais, “coincidentemente”, é claro!

Com relação aos royalties do petróleo, todos querem sua parte, mas, absurdamente, não se vê um só governador com projeto crível para desenvolver a economia estadual. Vejamos o caso do Rio, que segundo cálculos de seu governo, deixará de ganhar R$ 4,5 bilhões em receita em 2013 e R$ 116 bilhões até 2030. Se o governador optar por desenvolver a atividade turística de forma planejada, poderá em curto prazo injetar na economia muito mais do que perderá até 2030, com o detalhe de que isto ocorreria anualmente, sendo incrementado de forma contínua para crescer cada vez mais, porque esta é a maior indústria do mundo. Mas ele propositalmente ignora isso. Por quê? Será que podemos prescindir dos bilhões de dólares do turismo e seus milhões de empregos, sem falar da qualidade de vida que advirá natural e conjuntamente?

Cabral apresenta comportamento autista ao não entender que a maioria quer um dinheiro que ele acha que é do Rio, ignorando que todos têm problemas de caixa. Leia o primor da declaração de um alienado: “O congresso deve ter lá 2.000 vetos e, de repente, um com menos de um mês fura a fila é solicitada sua inclusão na pauta? É algo que me surpreende.” Quando ele descobrirá que os bilhões em jogo que ele quer desesperadamente, os outros também querem e que teoricamente ele está errado? Agora quando faltar esse dinheiro, como ele irá fazer, pois nunca se preocupou em revitalizar a economia, já que para ele o Rio era “supostamente” o seu balcão de negociatas neoliberais? Vão aparecer uma série de falcatruas, tanto que seu secretário de fazenda, que abriu mão de um ótimo cargo no Banco Mundial, ao descobrir onde tinha se metido, pediu demissão e sumiu.

Repare que esses administradores são os responsáveis pela indução do desenvolvimento em seus estados e municípios, macroeconomicamente. Se eles não fazem, quem fará? Não é à toa que 82,3% das prefeituras não conseguem pagar nem 20% de suas folhas de pagamentos e mesmo sabendo-se disso não se impõe uma governança que obrigue este planejamento. Por isso, o Ministério Público Federal contabiliza inacreditáveis 11 mil inquéritos este ano, até 31 de outubro, abertos para apurar irregularidades envolvendo verbas públicas em 2012.

Quando aplicaremos governança pública ética para desenvolver a economia de forma planejada, principalmente, para evitar tradicionais falcatruas políticas? É praxe em qualquer administração, condenar a cadeia os responsáveis por desvios e bloquear judicialmente seus bens. E aqui?

Vem aí a eleição de 2014 e vamos reeleger mais do mesmo? Repare que nesta eleição, menos de dois terços dos eleitores compareceram e dos que votaram 64,4% reelegeram uma coligação de vinte partidos que explode em escândalos diários. Usaram técnicas de Goebbels, o ministro da informação nazista, autor da célebre frase “uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade”. Nesse engodo eleitoreiro, UPP, teleférico, realidade midiática virtual, eventos mundiais e umas obras para beneficiar a especulação imobiliária foram “vendidas” como grandes mudanças, num insólito monopólio de tempo na TV e repetidas a exaustão.

Sendo que os outros candidatos não tinham moral ou sequer um planejamento crível para apresentar e desmoralizar o alcaide. Um deles tinha uma plataforma “parecida” com a do Acorda Rio e fui compelido pelos amigos a falar pessoalmente com ele. Mesmo com seus coordenadores de campanha admitindo que o material era bom, tanto que tinha demolido a tese do “Ciclo Virtuoso do Rio”, não quiseram usar fatos que arrasariam Eduardo Paes, nem um planejamento para unir toda a sociedade e levá-la à vanguarda mundial, proporcionado ao Rio uma qualidade de vida única, coisa que influenciaria o resultado da eleição inquestionavelmente. Por quê?

O cenário para 2014, pelo visto, será o mesmo. Vamos continuar desunidos e desarticulados? A democracia ditatorial midiática que se eternizará agradecerá penhoradamente…

Com a reeleição, o Paes desandou a gabar suas “qualidades” e começou a mostrar porque teve tanto “apoio” financeiro ao acenar com aumento irracional de passagens, de IPTU, autorização de ocupação de uma reserva num negócio bilionário em que até mortos assinam escrituras com irresponsáveis aumentos de gabaritos, entre outros estelionatos eleitorais, já que durante a eleição sempre negou tudo isto. Para se complicar ainda mais, passou a dar entrevistas em que diz coisas sobre o aumento do IPTU como: “não falei, porque ninguém me perguntou” e defende nebulosidades tais como: “as Olimpíadas são oportunidades para transformar, são boas desculpas para servir de norte, de bússola para fazer aquilo que precisa (sic). Eu uso tudo para a Olimpíada agora (sic). Não é como festa em casa de solteiro, onde tá tudo zoneado (sic). A gente arruma tudo, faz a festa e no dia seguinte tá tudo bagunçado de novo. Uso a Olimpíada como instrumento para transformar, para mudar. Se eu não trouxer coisas para a cidade, não teremos outra chance”.

Precisamos investigar, antes que seja tarde demais, ao que ele se refere, porque tudo que foi apontado como legado por ele até hoje foi sistematicamente desmoralizado, como o conceito ultrapassado de ônibus que insistiu em fazer, que ao ser inaugurado não dará vazão à demanda e terá que ser refeito, gastando-se o dobro. A especulação imobiliária permitida levou o trânsito ao caos diário, como na Barra, onde ele insiste em aumentar gabaritos e potencial construtivo, sem cobrar dos especuladores verbas para soluções rodoviárias para o problema, já que com as licenças de obra concedidas em breve o bairro terá a mesma população de Niterói. Sem falar dos problemas infraestruturais, que são assustadores: quando todos ligam os ares condicionados, a rede desarma, falta água e por aí vai… Experimente ouvir as queixas dos moradores.

Com o Porto Maravilha, acabará com qualquer resquício de qualidade de vida no principal eixo rodoviário do centro, sem atender ao principal requisito mundial de revitalização de áreas portuárias: levar desenvolvimento socioeconômico, cultural e ambiental a toda a cidade, incluindo favelas, subúrbios e periferia de forma autossustetável e sustentável de acordo com os parâmetros do século XXI. Mente descaradamente quando afirma que derrubará o viaduto da Perimetral sem custos, ao autorizar um mecanismo conhecido como CEPAC, que foi proibido onde foi utilizado pioneiramente, SP, tamanho o caos produzido pela especulação imobiliária que ele quer reproduzir aqui. Torna a enganar quando afirma que construirá a vila olímpica de graça, quando na verdade aquilo lá é uma maracutaia imobiliária onde alguns irão ganhar muito…

O que se pode esperar de um prefeito que afirma que entregará as obras no prazo e que isso atrairá investidores, mesmo sem apresentar qualquer tipo de planejamento? Qual empresário que investirá seu tempo e dinheiro num Rio que tem um alcaide com atitudes e declarações como estas? Como podemos ver, já que o número de empresas anunciado é ínfimo e sempre ligado ao setor petrolífero, ninguém acredita nessa administração!

Engana ao anunciar que as finanças municipais possuem 3 graus de investimentos, daquelas mesmas empresas que não enxergaram a pior crise mundial e que aqui no Brasil endossavam todos os bancos que quebraram. A única coisa que aconteceu efetivamente foi a troca do seis pelo meia dúzia ao conseguir o maior empréstimo do Banco Mundial para pagar o BNDES e desta forma diminuir de 9 para 6% uma dívida antiga e ter cerca de 360 milhões anuais para investimentos previamente acertados com o Banco Mundial e que, mesmo com destinação engessada, desaparecerão neste mar de lama da corrupção. Não abre de forma alguma o tamanho da dívida pública pós-olímpica, embora já saibamos que teremos um papagaio de R$ 28 bilhões até 2028, sem contar os eventos mundiais. Sendo que ele ainda esperneia porque quer torrar mais dinheiro público e não está conseguindo, por causa da sábia lei da renegociação da dívida pública.

Por que mesmo com o Rio fazendo os maiores eventos midiáticos internacionais, investindo bilhões “teoricamente” para incentivar e desenvolver a atividade turística, ele não quer revitalizar a economia do Rio, via sua vocação natural, reconhecida como a maior do mundo, fato que pode levar o Rio à vanguarda mundial em curto prazo?

Essa é a sua obrigação, apresentar um planejamento macroeconômico de curto, médio e longo prazos com metas críveis e âncora sólida para convencer a sociedade a se unir, aprovando e participando ativamente do desenvolvimento socioeconômico, além de atrair a nata dos investidores nacionais e internacionais, injetando bilhões anualmente na economia do Rio. Deslanchando a economia ao produzir milhões de empregos com a atração de fábricas, indústrias, criando um ambiente propício à proliferação de centenas de milhares de micro e pequenas empresas dentro de um conceito vencedor que eternizará nossas belezas naturais e nos dará a melhor qualidade de vida do mundo. Sua primeira tentativa, quando mais uma vez anunciou com toda a pompa um legado olímpico, o Centro de Convenções Internacional no Canal do Mangue, fracassou, já que foi anulado pelo MP que enxergou irregularidades. Quem sabe na segunda tentativa ele acerta?

Sem falar da atração do setor internacional de serviços e de um planejamento estratégico que irá consolidar a construção civil e a indústria imobiliária, os pilares das megalópoles, dentro de um plano diretor pensado para atravessar décadas, valorizando o Rio ao acabar com seus problemas infraestruturais e eternizando nossa vocação natural dentro do melhor conceito mundial de qualidade de vida, garantido a empregabilidade, a sustentabilidade e a autossustentabilidade.

Se todos os lugares do mundo onde o turismo foi utilizado como instrumento de transformação deram certo, porque logo aqui, o maior potencial do mundo, esta possibilidade é desprezada? Foi com este tipo de planejamento que se transformou Barcelona de uma cidade que tinha problemas iguais ou piores do que os nossos, na potência econômica de hoje que leva a Catalunha a querer a independência da Espanha. Por que não se quer descaradamente desenvolver a economia combalida do Rio? Deveria ser prioritário, ainda mais com uma vocação natural destas.

Por que, estranhamente, ele não quer revitalizar o Rio de forma única, tornando-se o melhor administrador do Brasil, podendo alçar voos políticos maiores em vez de ser, mediocremente, o político que arrasou de vez o Rio, ao perder deliberadamente uma chance única de reinventar a cidade?

Ou será que ele acha que conseguirá esconder eternamente a desenfreada especulação imobiliária que faz desapropriações na marra com os desassistidos? As obras emergenciais ou não, corruptas, que autoriza? O sucateamento descarado da saúde municipal, como o escândalo da SAS contratada sem licitação? Os problemas crônicos que impedem o ensino público de melhorar? Sem falar da total ausência de políticas públicas que desenvolvam a economia e incrementem a arrecadação, permitindo um aumento planejado de renda dos servidores municipais e da população que agoniza tendo os piores salários do país, pagando os impostos mais caros e recebendo em troca os piores serviços públicos e privados do país, sem direito a perspectivas de mudanças no futuro pela frente. Acorda, Rio!

Todos os índices oficiais comprovam esta queda do Rio, que passou a nivelar com as mais atrasadas unidades da federação, mesmo sendo o 2º maior PIB! Até quando esta administração tapará o sol com a peneira? No Complexo do Alemão policiais da UPP jogam bilhete no carro de reportagem pedindo socorro e logo depois acontecem confrontos onde dois policiais morreram. Até a justiça passou a exigir obras sociais em favelas, tamanho o descalabro da mídia, que só mostra o que interessa ao município.

Não há outra saída, a não ser partirmos para atualizarmos nossa legislação municipal e estadual para impedirmos situações indecentes como esta a que estamos submetidos, onde uma coligação de 20 partidos, inverossímil, aliada a uma mídia sem concorrência, manipula criminosamente o que deveria ser uma democracia. Não custa lembrar, que nos ciclos recentes só houve avanços porque as lideranças historicamente construíram consensos, ou seja, só unidos poderemos. Para se ter uma ideia do problema, o Brasil aparece na 130ª posição em termos de ambiente de negócios entre 185 países, enquanto que sumidades como o México, 48ª, Colômbia, 45ª, Peru, 43ª e Chile, 37ª, estão muito na nossa frente.

O Acorda Rio propõem que a OAB, junto com um colegiado de notáveis, atualize nossas leis urgentemente, viabilizando regras claras para o desenvolvimento econômico, educação, saúde, transporte, saneamento, plano diretor e outras necessidades básicas da sociedade, bem como a implementação de um código de ética para a governança da administração pública.

É preciso buscar o exemplo em sociedades que tinham problemas iguais ou piores do que os nossos, mas que se uniram para se reinventar e hoje são exemplos de qualidade de vida.

Acorda, Rio! Porque esta democracia ditatorial midiática está demais e ainda debocha da gente com um slogan para o réveillon que afirma: “Mais motivos para sorrir”; ou seja, eles ainda riem da nossa desgraça…

Só unidos teremos futuro!

by José Paulo Grasso
Engenheiro e coordenador do Acorda Rio

Curiosidade. by Deise


Bebê-Carta! 1913









Nesta foto de 1913, foi na época em que o Serviço Postal dos Estados Unidos criou o "Parcel Post", um sistema que permitia enviar pacotes com mais de 32 quilos a preço de correio simples. 

Após sua criação, algumas crianças foram enviadas por esse sistema. Com selos colados a suas roupas, as crianças viajaram por trens e estradas até chegarem a seus destinos.

 A foto é uma raridade, pois foi antes da criação do serviço, e o sistema durou muito pouco.

FONTE: mdig.com.br

“Não houve nenhum derramamento de sangue, apenas tiros para o alto para assustar os invasores, que foram surpreendidos e não tiveram tempo de reagir, haja vista o arsenal de armas que eles carregam, já tendo inclusive, causado muitas mortes no local”


Já estão em Brasília para participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, o tenente coronel Josenildo Jacinto do Nascimento, tenente coronel Ênedy Dias de Araújo e o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Segurança Pública, César Pizzano.

O evento é uma realização da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de autoria dos deputados federais Giovanni Queiroz, Ernandes Amorim e Moreira Mendes, com objetivo principal de discutir e encaminhar providências sobre as denúncias publicadas na Revista IstoÉ, de que existem áreas no Estado de Rondônia sob o domínio da Liga dos Camponeses Pobres – LCP. A audiência acontece nesta quinta-feira (24) no Plenário 6 do anexo II.

Operação Rondônia Legal III chega e integrantes da LCP deixam acampamento


A Operação Rondônia Legal III, iniciada há duas semanas na região de Nova Mamoré contra o desmatamento ilegal, conta com a participação do IBAMA, INCRA, Sedam, Polícia Civil, militares do Exército e da Polícia Militar de Rondônia, com efetivos do Batalhão de Polícia Militar Ambiental e da Companhia de Operações Especiais – COE, sob o comando do sub tenente PM Álvaro Uchak. As equipes estão baseadas no Distrito Rio Branco, município de Campo Novo.

A participação do INCRA tem como objetivo principal assentar os integrantes da LCP – Liga de Camponeses Pobres, o que não está sendo possível, devido os mesmos terem abandonado o acampamento, deixando apenas alguns pertences pessoais, uma demonstração visível de que a luta não seria pelas terras, de acordo com os policiais.

Na versão passada, em uma operação idêntica, o IBAMA apreendeu 2.800 m³ de madeira em tora, capaz de encher 150 caminhões, além de geradores de luz, esteira para movimentar toras na serragem, serras elétricas e tratores.

A região é considerada crítica, haja vista a atuação de madeireiros que insistem em trabalhar de forma ilegal e a invasão de sem terras nas áreas públicas interditadas pela Justiça Federal, como a Reserva Extrativista de Uso Sustentável Jaci-Paraná, o Parque Estadual de Guajará-Mirim (onde uma estrada foi aberta ilegalmente para transporte de madeira e drogas), a Terra Indígena de Karipunas e Floresta Nacional Bom do Futuro, uma das mais afetadas.

A denúncia mentirosa de que um grupo ligado a Liga dos Camponeses Pobres – LCP haviam sofrido um verdadeiro massacre, na área da Catâneo em Jacinópolis, a 400km de Porto Velho, teve grande repercussão em todo o país. “Isso é sensacionalismo. A mídia se equivocou em publicar tal denúncia, inclusive como manchete em todos os jornais, sem averiguar a realidade dos fatos”, ressaltou o sargento PM Edion Goveia, comandante da primeira guarnição a chegar no local, sendo constatado que, ao invés de ´mortos´, o que havia na área eram 17 motos abandonadas, além de documentos e roupas, sendo comprovado ao final, que o conflito foi gerado entre os próprios sem-terras.

“Não houve nenhum derramamento de sangue, apenas tiros para o alto para assustar os invasores, que foram surpreendidos e não tiveram tempo de reagir, haja vista o arsenal de armas que eles carregam, já tendo inclusive, causado muitas mortes no local”, declara a Polícia Militar Ambiental, que está na área há mais de quatro anos, em proteção ao meio ambiente.

Audiência Pública


De acordo com o tenente coronel PM Josenildo Jacinto do Nascimento, comandante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, até o momento não se sabe ao certo qual o objetivo de uma denúncia mentirosa, feita pelos defensores da Liga dos Camponeses Pobres, que teria terminado com a morte de sem-terras no acampamento Conquista da União. “Homens armados apareceram e deram vários disparos para o alto, mas o objetivo era que os invasores desocupassem a área e não matar”, relata o major, questionando se todas as autoridades federais, estaduais e municipais seriam coniventes com tamanha brutalidade, haja vista a integração de mulheres e crianças encapuzadas entre eles. “Se assim fosse, em quem confiar?”, indaga Josenildo às organizações que apóiam a LCP, frisando se caracterizar com a falta de respeito com as autoridades que têm compromisso com o bem-estar e a segurança da sociedade como um todo.

LCP

Isso faz lembrar o estadista chinês Mao TSE Tung, que frisou sobre a vontade revolucionária do povo em defender a insurreição armada como método de tomar o poder em todas as sociedades, e não só nas agrárias.

São várias as Ligas de Camponeses Pobres, atuando em diversos municípios. Inicialmente deve ser assinalado que a Liga dos Camponeses Pobres é o braço armado da Liga Operária Camponesa-LOC (uma cisão da organização Ala Vermelha que, por sua vez, já era uma cisão do Partido Comunista do Brasil) uma organização de linha maoísta. Todas essas organizações tiveram origem nas Comissões Camponesas de Luta (CCL) que começaram a surgir no ano 2000

Em Rondônia, segundo levantamento feito pela agência de inteligência da Policia Militar Ambiental, existem pelo menos nove diferentes grupos de sem-terras, além de outros que não são conhecidos por siglas ou bandeiras. Em meio a esses grupos, a LCP tenta angariar militantes para uma "revolução agrária", com a bandeira de “morte ao latifúndio, promovendo ações violentas contra toda e qualquer pessoa que não colabore ou se manifeste contrário ao movimento”.

A LCP tem em Rondônia, cerca de oito mil militantes acampados em dezessete diferentes acampamentos sob o controle de Jânio Batista do Nascimento “Camarão”, um dos coordenadores da LCP.

Exemplos marcantes aconteceram nos últimos tempos, quando fazendeiros, comerciantes e outras pessoas que não concordaram com o movimento dos sem-terras, foram assassinados brutalmente, como foi o caso de Lourival Carlos de Lima, que teve suas terras invadidas por militantes da LCP.

De acordo com testemunhas, entre os próprios invasores, existem conflitos e mortes. Eliseu Vitório (vulgo Cabeção) foi assassinado e abandonado caído no chão. Sebastian Gisbert Banus (Tião) e Andréia Costa Guimarães (Paulinha), foram mortos com requinte de crueldade, em retaliação as prisões de integrantes da LCP. No crime foram utilizadas escopeta, foice e facão. Donizete Antônio da Silva era gerente de uma fazenda em Jacinópolis, onde havia clima de conflito com integrantes da LCP. Os infratores armaram uma cilada e a vítima foi assassinada com vários tiros de arma de fogo.

Francisco Pereira do Nascimento foi assassinado com perfurações causadas por disparos de escopeta calibre 12. No dia 22 de fevereiro passado, Paulo Roberto Garcia foi assassinado por um elemento conhecido por “Carreirinha”, integrante da LCP. Paulo foi assassinado, acusado de passar informações para a Polícia.

Dair Silva Oliveira e Dirceu Bedones de Souza foram mortos por oito homens fortemente armados e encapuzados. Gilvan Ribeiro Pego, comerciante da região, foi assassinado brutalmente e teve seu comércio totalmente destruído e a família ameaçada, após ter sido rendida.

De acordo com a equipe de Inteligência do BPA, no curto período de um ano cerca de 30 (trinta) pessoas foram brutalmente assassinadas por integrantes da LCP.

“Ao perceberem a aproximação de estranhos ao acampamento, vários elementos são encarregados de acionarem fogos de artifício para alertar a coordenação; Imediatamente todos os integrantes cobrem seus rostos com máscaras, dificultando assim a identificação de cada um. Mulheres, crianças e idosos se aproximam fazendo um cordão de isolamento impedindo a passagem; Agitadores e um falso líder mantém um primeiro contato, tentando persuadir os visitantes a se retirarem do local; Durante toda a ação, cerca de 04 (quatro) elementos ficam responsáveis pela guarda e se necessário procedem evacuação do armamento utilizado pelo acampamento; Elementos com armas curtas se infiltram no meio dos invasores fazendo a seguranças dos mesmos em caso de confronto; Outro grupo de elementos de imediato providenciam a segurança do coordenador do acampamento.

PROPRIEDADES INVADIDAS COM APOIO DA LCP

FAZENDA PRATEADA
FAZENDA CATANEO
FAZENDA 5 ESTRELAS
FAZENDA DO LOURIVAL

Istoé

Esta é a declaração do jornalista da revista IstoÉ, Alan Rodrigues, sobre seu real interesse com essa matéria, ao contrário do que muitos afirmam, ter sido paga pelo Governo. Eis na íntegra, o que o Alan me enviou por email.

Ei Marlene, Tudo bem? Muito obrigado pela atenção.

Bom, vamos por parte:

Como eu cheguei a essa história.

Há muito tempo eu investigo essa organização. Em 12/05/99, eu publiquei uma reportagem em Istoé 1545 - pode ser buscada na internet - com o título: "Era só o que faltava"; a matéria revelava pela primeira vez sobre a "guerrilha brasileira", Na época, os militantes dessa organização estavam dentro de uma outra chamada Liga Operária e Camponesa (LOC) - uma entidade que milita em Belo Horizonte, minha terra natal, onde fui militante de esquerda por muitos anos - É bom você ler a matéria, digite no google Liga operária e camponesa e você saberá do que estou falando. Desde então, pouco vi falar sobre eles, a não ser uma ou outra ocupação em Minas Gerais. No ano passado, eu estava fazendo uma matéria no Pará , quando fiquei sabendo da Organização - eles tinham mudado de nome e atuavam agora como LCP. O fato me chamou atenção.

Quando foi novembro, a polícia fez uma operação por lá batizada de "Operação Paz no Campo" e apreendeu muitas armas e pessoas ligada a eles. Aí eu vi que os caras estavam se fortalecendo e escondidos na LCP, estreitei minha conversas com algumas fontes antigas que sairam da LOC e eles me disseram sobre a atuação da LCP em Rondônia. Foi a partir daí que cheguei até aí.

Na verdade, eu não tinha nenhum contato ai em Porto Velho, comecei a pesquisar na internet e cheguei a um jornalista, se não me engano, chamava-se Sérgio - que até hoje não conheço. Esse rapaz me deu o telefone do Sebastião Conti, que me deu o telefone do major Josenildo. Foi assim, qualquer outra história é mentira. Depois de falar com o Josenildo e ele confirmava toda história sobre a LCP, fui à Minas Gerais para buscar informações da atuação da Organização por lá. Em Belo Horizonte, o promotor de conflitos agrários confirmou tudo que eu já tinha dúvida e dai desencadeou-se a matéria.

Ele me forneceu documentos, fotos da trupe. De Minas fui ao Pará novamente, lá a Polícia tinha acabado de destruir os tentáculos da Liga e só me sobraram documentos e fotos confirmando a história. Daí eu fui para Rondônia, e o resultado você conhece.

Irei contar toda essa história lá em Brasília. É uma mentira essa história de matéria paga. Mesmo porquê, caso eles tenham razão no que falam, por que eles não apresentam as provas que a matéria foi paga. Nós de Istoé só não os processamos porque eles são ilegais (clandestinos) nosso departamento jurídico está estudando o processo, mas eles acham muito difícil processar quem não tem cara.

Não tem problema nenhum você reproduzir o que estou te contando, não trabalho com segredos. O que esses caras querem com essa conversa é desqualificar a matéria, nada mais.

Tenho várias testemunhas que confirmam minhas investigações... não se preocupe, agora faça chegar a jornalista lá do jornal que eles podem processar a Revista se eles tiverem a certeza que a matéria é paga. Eu não me prestaria nunca a um serviço desses.

Saudações
Alan Rodrigues
Revista IstoÉ

via Márcio Carneiro

Feicibuqui e Gramsci quântico: e nós, para onde vamos?


Interessante o pensamento de Gramsci: “Assim, desde que todo partido não é senão uma nomenclatura de classe, é evidente que para o partido que se propõe anular a divisão em classes, a perfeição e a plenitude consistem no não existir mais porque não existirão mais classes e portanto suas expressões. Mas aqui se quer apontar para um momento particular desse processo de desenvolvimento ao momento sucessivo àquele em que um fato pode existir e ao mesmo tempo não existir, no sentido de que a necessidade da sua existência não se tornou ainda “peremptória”, mas depende em “grande parte” da existência de pessoas de extraordinário poder volitivo e de extraordinária vontade. “, como TODO o poder do não-partido depende de INDIVÍDUOS SUPERIORES, que a teoria das classes nega. Quem pode ter “extraordinário poder volitivo e de extraordinária vontade”, um “partido”, uma “vanguarda revolucionária”, um “estado”?

Interessante, também, como a ideia do inconcebível – uma crença pura – é a base do pensamento Gramsciano: ” Mas aqui se quer apontar para um momento particular desse processo de desenvolvimento ao momento sucessivo àquele em que um fato pode existir e ao mesmo tempo não existir”, como se ser proletarista pudesse ser comparado a ser quântico, claro, ceteris paribus, desconsiderando que todas as “partículas” do universo tiveram UM ÚNICO MOMENTO DE INICIAÇÃO, o que não ocorre com NENHUMA “classe” – isso não existe, o Mensaleiro-mor Marx INVENTOU para justificar o besteirol proletarista que ele TINHA de comprovar para validar a existência do comunismo que ELE PREVIA – para, à exemplo do Mensaleiro-mor Marx, inventar uma crença para justificar o que ele queria provar ser o certo.

Para Gramsci, não importava realmente se o Mensaleiro-mor Marx estava certo ou não – as “ideias” dele já eram um sucesso de MERCADO – o que importava realmente é que o Mensaleiro estava errado no MÉTODO de levar a cabo a tal revolução do proletariado – uma espécie de micarê politica com muita politicalha.

E ele tinha uma resposta para o método.

Para implantar o método de Gramsci era preciso desenvolver uma teoria substitutiva à do Mensaleiro-mor Marx, da revolução proletária.

Gramsci propõe a Teoria do Admirável Gado Novo, propondo a criação de um gado novo para ruminar ideias novas e assim, implantar o …. velho.

Como aqui: “Quando um partido se torna “necessário” historicamente? Quando as condições do seu “triunfo”, da sua inevitabilidade estejam ao menos em vias de formação e permitam prever normalmente seu ulterior desenvolvimento. Mas quando se pode dizer, em tais condições, que um partido não pode ser destruído com meios normais? Para responder, é necessário desenvolver um raciocínio: para que exista um partido é necessário que confluam três elementos fundamentais (ou seja, três grupos de elementos)

1) Um elemento difuso, de homens comuns, médios, cuja participação é oferecida pela disciplina e a fidelidade, não pelo espírito criativo e altamente organizativo. Sem estes, o partido não existiria, é verdade, mas também é verdade que o partido tampouco existiria “somente” com estes. Estes são uma força somente porque há aqueles que centralizam, organizam e disciplinam o partido, mas na ausência desta força coesiva o partido se dispersaria e se anularia como algo insignificante e impotente. Não se nega que algum desses elementos possa tornar-se uma força coesiva, mas se fala destes precisamente no momento em que não são esta força coesiva e não estão em condições de ser e se são, isto ocorre num círculo restrito, politicamente ineficiente e sem consequência.

2) O elemento coesivo principal, que centraliza no campo nacional, que torna eficiente e potente um conjunto de forças que deixadas a si contariam zero ou umpouco mais; este elemento é dotado de força altamente coesiva, centralizadora, disciplinadora e também, aliás talvez por isso mesmo, de inventividade (se se entende “inventividade” em uma certa direção , segundo certa linha de força, certa perspectiva e ainda certa premissa): é também verdade que somente deste elemento não se formaria o partido, mas o formaria mais do que se não fosse considerado o primeiro elemento. Fala-se de capitães sem exército, mas na realidade é mais fácil formar um exército do que formar capitães. Tanto é verdade que um exército já existente será destruído se faltarem os capitães, enquanto que a existência de um grupo de capitães, bem formados, concordes entre si, com fins comuns, não tarda a formar um exército mesmo onde não existe.

3) Um elemento médio, que articule o primeiro com o segundo, que os ponha em contato, não só “físico”, mas moral e intelectual. Na realidade, para todo partido existem “proporções definidas” entre esses três elementos e se alcança o máximo de eficiência quando tais “proporções definidas” são realizadas.

Dadas estas considerações, pode-se dizer que um partido não pode ser destruído com meios normais quando, existindo necessariamente o segundo elemento, cujo surgimento está ligado à existência das condições materiais objetivas (e se este segundo elemento não existe, todo raciocínio é vazio), mesmo que seja no estado disperso e vagante, não possam deixar de formar-se os outros dois, ou seja, o primeiro que necessariamente forma o terceiro como sua continuação e meio de exprimir-se.

Ocorre que, para que isso advenha, deve ser formada a convicção férrea de que é necessária uma determinada solução dos problemas vitais. Sem esta convicção, não se formará o segundo elemento, cuja destruição é a mais fácil pelo seu escasso número, mas é necessário que este segundo elemento, se destruído, tenha deixado como herança um fermento a partir do qual regenerar-se.

E onde este fermento subsistirá melhor e poderá melhor formar-se senão no primeiro e no terceiro elemento que, evidentemente, são mais homogêneos com o segundo? A atividade do segundo elemento para constituir este elemento é assim fundamental: o critério de juízo deste segundo elemento será buscar:

1) no que realmente faz;
2) no que prepara, na hipótese de sua destruição. Entre os dois fatos é difícil dizer qual seja o mais importante.

Como na luta se deve sempre prever a derrota, a preparação dos próprios sucessores é um elemento tão importante de tudo quanto se deve fazer para vencer.”

GOVERNANÇA PROLETÁRIA

Antecipando a Governança Corporativa em muitos anos, Gramsci introduz o conceito de GOVERNANÇA PROLETARISTA: “Como na luta se deve sempre prever a derrota, a preparação dos próprios sucessores é um elemento tão importante de tudo quanto se deve fazer para vencer”.

Para Gramsci, escravizado que estava pela ideia da Ditadura do Proletariado, ao invés de ver o futuro à frente, olha para trás para ver o futuro, ao prever a DERROTA, isto é, serem DERROTADOS na luta de classes e serem MORTOS, pois a luta de classe passa pelo EXTERMÍNIO DOS CAPITALISTAS, vide HOLDOMOR, do qual Gramsci era contemporâneo.

No caso de DERROTA, não haveria os sucessores, pois teriam sido exterminados com os demais derrotados.

A não ser que os sucessores estivessem sendo preparados como os cães da Revolução dos Bichos, o que, afinal, é muito mais Gramsciano do que poderia pensar a vã filosofia de …. Gramsci.

A maneira como Gramsci propõe a “criação” do partido político lembra um evento na Copa de 58, quando o Feola reuniu a equipe para explicar como queria que jogassem, e o Garrincha, atrasado como sempre, chegou e Nilton disse-lhe: Mané, o professor está explicando como quer o fôgo.

E Feola explicou como cada um agiria.

Nilton pergunta ao Mané: e aí, gostou?

E Garrincha responde: eu gostei, mas vocês já avisaram os gringos?

Parece-me – mas sou leigo, quem sou eu para discuttir com Gramsci – que não funciona, afinal, porque ninguém sabe, realmente, o quê deve ser feito, embora TODOS possam discorrer horas sobre os porquês devam fazer.

Como o ponto de partido é o extermínio de quem discorda e a outra hipótese é a derrota – o extermínio dos que concordam – não se trata de política, nem antes, nem durante nem depois da tal Ditadura do Proletariado, pois nem a ditadura pode ser imposta nem existe o tal proletariado, pois deverá deixar de existir quando o comunismo, afinal, for implantado.

Mas, como diz Gramsci, se tem de ser e não-ser ao mesmo tempo, então o proletariado nunca deixará de ser proletariado justamente porquê ninguém sabe o que vem depois.

O que lembra a Reunião de Wannsee – A Conferência de Wannsee foi a discussão por um grupo de oficiais nazis acerca da “solução final da questão judaica” (Endlösung der Judenfrage). Teve lugar a 20 de Janeiro de 1942 no palacete (Villa) de Wannsee, com vista para o lago Wann (Wannsee), no sudoeste de Berlim e que levaria ao Holocausto -, quando líderes nazistas se reúnem – se tratava de um encontro de administradores para discutir em nível político, os convidados foram principalmente secretários de estado – para selar o compromisso formal de órgãos do partido nacional-socialista dos trabalhadores alemães – does this ring the bell? – e o representante do Ministério do Exterior conta uma história que lhe foi contada sobre um homem que odiava o pai e amava a mãe. Quando a mãe morreu assistiu a tudo impávido sem largar uma só lágrima. Mas quando o pai morreu, chorou copiosamente.

O braço direito do SS-Obergruppenfuhrer Reinhard Heydrich (Chefe da Polícia Secreta de Segurança (Gestapo) e da SD), o SS-Obersturmbannführer Adolf Eichmann (Secretaria central da segurança (Gestapo)) foi encarregado de redigir a minuta da reunião.

O Ministerialdirektor Friedrich Wilhelm Kritzinger (Chancelaria do Reich) teria contado a história para o Eichmann durante a reunião, quando foi veladamente ameaçado de ser morto se não concordasse formalmente.

Eichmann, quando Interpelado pelo SS-Sturmbannführer Dr. Rudolf Lange (Comandante da SD para a Letónia) – foi convidado por sua experiência no extermínio de judeus alemães na Letônia – explicou a citação, concluindo: e depois do extermínio de todos os judeus do mundo, o que vocês vão fazer?

O homem chorou pela morte do pai porque era a fonte de seu ódio.

Parece-me que há muita semelhança nas ideias, nas posturas politicas e na práxis política dos comunistas, nacionais-socialistas e até de sociais-democratas – na forma como querem, todos, um Estado Forte e Eficaz – e na sociopatia que os une a todos em um sistema de SUPER-FASCISMO.


Gramsci parece-me ocupar uma espécie de lugar da fada-madrinha que vai reparar tudo com uma “varinha de condão”, no caso, os Campos de Concentração que Lênin e Estálin criaram e usaram – até por muitos anos DEPOIS DA SGM – como MÉTODO DE EXTERMÍNICO DOS QUE DISCORDAM – e que passaram para a GESTAPO em abril de 39, em Moscou, para agilizar a logística do extermínio dos judeus.


Comparem os momentos da história da SGM e o que vivemos hoje no .br e verão que não há somente semelhança: é TUDO A MESMA COISA.
Para termos um caminho nosso convidamos a todos para participar emhttp://www.InstitutoFederalista.com/debate/.
É só conversar conosco, não tem comprometimento de filiação partidária …. no strings attached …
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by ViaBsb 
 

Tudo morre para poder ressurigir. Quem sabe, após este fundo de poço que se encontra o Congresso, uma ressaca moral surtisse algum efeito. by Deise


Maldito Gérson e sua Lei . by Deise



Bom, hoje quando eu passava pela ciclo-faixa da rua Rio de Janeiro, havia essa grande bicicleta branca estacionada... Isso mesmo, Estacionaram na ciclofaixa, novidade né? O carro estava desligado, nem parecia que havia uma condutora no interior do veículo, quando bati a foto de frente, e ela percebeu, saiu do carro, aí começa a sequência de erros para tentar justificar outro erro, em menos de 2 minutos essa pessoa ficou descontrolada, enfurecia contra minha pessoa!

1 - Saiu do carro dizendo que era só 1 minutinho, pois estava esperando a filha dela.
respondi; é um minutinho que você está errada e atrapalhou quem precisa usar a via.

2 - Ela me perguntou se eu era fiscal.
r; eu não!

3 - Então você não pode falar nada.
r; posso sim, eu não preciso trabalhar com alguma parte da "justiça" para que a lei seja cumprida. Estou defendendo meus direitos, já que outros não respeitam.

4 - Aé? Já que é para falar de direitos, "EU SOU IDOSA", e vc não respeita idosa!?
r; não é porque é idosa que pode sair fazendo o que quer, existem vagas específicas, sem contar que não precisa ir longe, tem uma vaga ao meu lado. (em frente ao fiat 500)

5 - Insistiu na teoria que idosos podem não respeitar a lei...

6 - Ela me deixou #xatiadu, pois ela me acusou de começar estragando o ano dela!
- Todo inicio de ano, tem pessoas que vem para estragá-lo, e você é uma dessas pessoas.
Já deprimido eu respondi que se tiverem pessoas como ela que não respeitam alguns limites, vou estragar o ano inteiro com um sorriso no rosto.

7 - Por fim ela não quis me ouvir mais, a filha chegou, e a idosa antes de trocar a direção com a filha disse para mim que eu poderia mandar essas fotos para o detran, que eu ia ter trabalho em fazer isso, blá, blá, blá! Desejei uma boa tarde e que olhasse as placas, pois ela poderia estacionar em cima de uma pessoa na próxima vez, e que ciclovia não é lugar de estacionar.
Bom, hoje quando eu passava pela ciclo-faixa da rua Rio de Janeiro, havia essa grande bicicleta branca estacionada... Isso mesmo, Estacionaram na ciclofaixa, novidade né? O carro estava desligado, nem parecia que havia uma condutora no interior do veículo, quando bati a foto de frente, e ela percebeu, saiu do carro, aí começa a sequência de erros para tentar justificar outro erro, em menos de 2 minutos essa pessoa ficou descontrolada, enfurecia contra minha pessoa!
 
1 - Saiu do carro dizendo que era só 1 minutinho, pois estava esperando a filha dela.
 respondi; é um minutinho que você está errada e atrapalhou quem precisa usar a via.
 
2 - Ela me perguntou se eu era fiscal.
 r; eu não!
 
3 - Então você não pode falar nada.
 r; posso sim, eu não preciso trabalhar com alguma parte da "justiça" para que a lei seja cumprida. Estou defendendo meus direitos, já que outros não respeitam.
 
4 - Aé? Já que é para falar de direitos, "EU SOU IDOSA", e vc não respeita idosa!?
 r; não é porque é idosa que pode sair fazendo o que quer, existem vagas específicas, sem contar que não precisa ir longe, tem uma vaga ao meu lado. (em frente ao fiat 500)
 
5 - Insistiu na teoria que idosos podem não respeitar a lei...
 
6 - Ela me deixou #xatiadu, pois ela me acusou de começar estragando o ano dela!
- Todo inicio de ano, tem pessoas que vem para estragá-lo, e você é uma dessas pessoas.
 Já deprimido eu respondi que se tiverem pessoas como ela que não respeitam alguns limites, vou estragar o ano inteiro com um sorriso no rosto.
 
7 - Por fim ela não quis me ouvir mais, a filha chegou, e a idosa antes de trocar a direção com a filha disse para mim que eu poderia mandar essas fotos para o detran, que eu ia ter trabalho em fazer isso, blá, blá, blá! Desejei uma boa tarde e que olhasse as placas, pois ela poderia estacionar em cima de uma pessoa na próxima vez, e que ciclovia não é lugar de estacionar.

Novo secretario de obras envolvido em desvio de verbas do PAC no Acre



Semy Ferraz foi acusado pelo presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá, de que a autarquia estaria desviando verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Verba do PAC daria para estruturar quatro cidades como Rio Branco( AC )
Presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá disse o seguinte: com essas verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). o dinheiro daria para estruturar uma cidade 4 vezes maior que Rio Branco, e mais, ainda captando e tratando a água e o esgoto e foi enfático ao dizer isso são palavras de profissionais e técnicos do próprio SAERB.
Por outro lado, o Sindicato do Urbanitários cobra uma prestação do grupo que está deixando a diretoria da autarquia. Segundo o presidente da entidade, Marcelo Jucá, o gestor não teria cumprido a promessa de melhorar o sistema, apesar de ter contado, inclusive, com a isenção de ICMS na conta de energia elétrica.
“A empresa continua em dívida com a Eletrobrás, e o quadro de funcionários, que antes era maior, foi reduzido de 300 para 100. Nas estações de tratamento, onde deviam estar trabalhando 45 pessoas, estão atuando apenas 15 operadores. "Elas foram construídas com capacidade de produzir muito mais", acentua Marcelo.
Logo depois dessa denúncia, Semy Ferraz deixa cargo
Ferraz deixou o cargo de Diretor SAERB - Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco,dia 07 de janeiro de 2011,logo depois das denúncias de Marcelo Jucá (Presidente do Sindicato Urbanitários)mas, preferiu não comentar os motivos. Em poucas palavras, Semy alegou apenas questões pessoais na época.
Apadrinhamento de empresa de saneamento de Campo Grande e ligações com Ex- Diretores da Sanesul, na qual presidiu na época Zeca do PT
Seria Quíron Serviços de Engenharia, empresa esta localizada na rua Doutor Arthur Jorge, 2523 - Campo Grande - MS. De propriedade de Paulo César Barbosa Pereira, Diretor-Financeiro da Fundação Astrojildo Pereira, instituição que é braço do Partido Popular Socialista na qual Athaide Nery é Presidente Regional aqui no Estado.
Ex-Diretor Comercial e de Operações da SANESUL (1995 a 1998)aonde na mesma época Aurélio Cance Júnior (03/01/1995 a 31/12/1998)presidiu a Sanesul,Aurélio Cance Junior é o responsável em chefiar o esquema Sanasa em Campinas-SP conhecido nacionalmente como "MÁFIA DE CAMPINAS".
Logo abaixo o contrato da Quiron Serviços assinado por Semy Ferraz
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO
SERVIÇO DE ÁGUA E ESGOTO DE RIO BRANCO Dispensa de Licitação N° da Dispensa: 001/2011. Processo n°: 103480112/2010. Partes: CONTRATANTE: Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco, CNPJ n.º 01.634.845/0001-00 CONTRATADA: Quíron Serviços de Engenharia Ltda, CNPJ n.º 05.871.489/0001-90 Objeto: Contratação de pessoa jurídica para prestação dos serviços de manutenção eletromecanica, remanescentes ao contrato n.º 014/2010.
Fundamento Legal: inciso XI do art. 24 da Lei n.º 8.666/93 Dotação Orçamentária: programa de trabalho 17512000420830000; Unidade Orçamentária 12201; Elemento de Despesa 33.90.39.00, Fonte: RPI Valor: R$ 343.513,28 ( trezentos e quarenta e três mil, quinhentos e treze reais e vinte e oito centavos) Autorização em: 14/01/2011, por Angela Carvalho Costa - Diretora Administrativo e Financeiro Ratificação em: 17/01/2011, por Semy Alves Ferraz - Diretor Presidente
Atual Secretário de Obras em Campo Grande
O Portal I9 ja tinha dito dois meses antes que o ex-deputado estadual Semy Ferraz era o mais cotado para assumir a secretaria de Obras, uma das principais pastas da administração se confirmando o prognóstico ontem dia 01 janeiro de 2013.
A indicação dele, no entanto, não agrada parte das lideranças do PT.

Requerimento de Alvaro Dias pede esclarecimentos ao governo sobre gastos com publicidade


Senador Alvaro DiasOs senadores da Mesa Diretora do Senado aprovaram, na última reunião do ano de 2012, o requerimento de informações apresentado pelo Líder do PSDB, Alvaro Dias, solicitando que a ministra chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas, preste esclarecimentos sobre a distribuição e os valores dos recursos investidos em publicidade e patrocínio pelos órgãos da administração federal nos anos de 2011 e 2012. O senador Alvaro Dias justificou sua solicitação em vista de denúncias publicadas na imprensa de que a Presidência da República gastou recursos públicos para fazer publicidade oficial em jornais de São Paulo desconhecidos do público ou mesmo do próprio setor.
Ao aprovarem o requerimento, que já foi enviado à Secretaria de Comunicações da Presidência, os senadores da Mesa Diretora consideraram adequado o endereçamento do pedido, tendo em vista a competência do órgão que dirige para coordenar a publicidade da administração pública federal. “Consideramos louvável a iniciativa do senador Alvaro Dias por julgarmos imprescindível que o Senado Federal acompanhe pari passu o desembolso de recursos públicos”, afirmou o relator do requerimento junto à Mesa, senador João Ribeiro.
Em seu requerimento, o Líder do PSDB faz questionamentos não apenas sobre o total despendido pela Secom com publicidade, mas também indaga que tipo de fiscalização o órgão faz junto às empresas que recebem recursos para propaganda das ações do governo. Para Alvaro Dias, o governo do PT gasta “uma fortuna em publicidade” e vende uma imagem falsa sobre um desempenho inexistente. O Líder diz ainda que o excesso de propaganda justifica os atuais índices de popularidade tanto da administração federal como da própria presidente Dilma.
“A última pesquisa CNI/Ibope revelou aquilo que a população vê na TV e ouve no rádio, por intermédio da propaganda oficial do governo. Então a avaliação do governo não se dá pelo seu desempenho mas sim pela eficiência da publicidade que faz. Isto tudo só pode cair por terra em uma campanha eleitoral com candidatos que tenham competência para verbalizar esta realidade, e mostrar para a opinião pública que quem está comandando a máquina com recursos do contribuinte para gastar a vontade, acaba passando à população essa imagem de eficiência”, afirmou o senador, em entrevista recente à rádio CBN.
Eduardo Mota – Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado

Politizando em figurinha. by Deise


Assim caminha a humanidade. by Deise




Ontem à noite comi o sushi mais caro da minha vida. Fui jantar com minha mãe no Restaurante Nirai, aquele que fica no mesmo casarão do Macunaíma. Chegamos por volta das 18h50, entreguei o carro ao manobrista da empresa Souza Park. Assim que fiz meu primeiro prato, me dei conta que havia esquecido o celular dentro do carro, para o meu azar. Da mesa mesmo comecei a ligar para ele, que já estava desligado. Não fiz nem alarde, apenas fui pedir a chave do carro dizendo que queria pegar algo que havia esquecido. Me entregaram e fui na rua ao lado da padaria onde eles costumam estacionar o carro. Olhei de trás para frente e, óbvio, meu celular não estava mais.

Chamei o gerente do Nirai e ele disse que não era responsabilidade da casa, que eu procurasse o gerente do Souza Park, chamado Itamar. Fui procurá-lo, ele me atendeu e eu expliquei a situação para ele, que verificou no recibo o nome do manobrista, Ricardo, e o chamou. Ele disse que não viu celular nenhum, e ainda disse que não foi ele que pegou a chave do carro comigo. Segundo ele, a chave do carro já estava do lado de fora no pára-brisa.

Eu disse ao gerente que iria me manter calma e que não ia fazer alarde,como em nenhuma hora fiz. O próprio Itamar reconheceu minha postura e comentou que eu realmente estava mantendo a calma que e que reconhecia que minha intenção era apenas resolver o caso. Ele pediu para que eu entrasse no restaurante e voltasse a comer enquanto ele conversaria com a equipe, um por um. Eu concordei e disse mais uma vez que não queria confusão, que nem queria saber quem havia pegado, queria só o meu celular de volta.

Voltei para o restaurante e o gerente do Nirai continuou despreocupado e não veio falar comigo em nenhum momento, nem para saber se havia resolvido, se podia ajudar, ou se eu precisava de alguma coisa. Nada.

Após pagar a conta do rodízio, bagatela de R$ 66,00, fui ao estacionamento e, lógico, a resposta que obtive foi a de “ninguém” pegou. Itamar, o gerente, me disse que estava tentando falar com um dos sócios que, segundo ele, se chama Bruno. Não conseguiu contatá-lo e me pediu 24 horas para resolver. Opa, 24 horas para resolver? Vocês acham que eu deveria dar esse prazo? Claro que não, né?

Chamei a policia e veio uma viatura com duas mulheres e um homem. A equipe foi muito solícita e se mostraram dispostos a me ajudar a todo instante. A policial Emilia me disse que ia conversar também com o gerente do Nirai (aquele que me ignorou a noite toda), porque o restaurante tem sim responsabilidade também, já que contratou a Souza Park.


Todos nós fomos discretos, inclusive os policiais, mas para a surpresa da policial também, o gerente do Nirai disse que tinha muitos clientes (ele resolveu aparecer). Ah , isso foi depois da policial sugerir um acordo, dizendo que o restaurante tinha um nome a zelar, que podia ser que eu jogasse isso na imprensa e que iria prejudicar o restaurante. Diante da policial, o gerente Itamar, do Souza Park, argumentou que naquele recibo consta “ Não nos responsabilizamos por objetos e acessórios deixados dentro do carro, blá blá blá”. Então pera aí!! Quer dizer que se o carro for arrombado e levarem um banco, a empresa, que você está pagando CARO R$ 5,00, não se responsabiliza por isso? E o estabelecimento Nirai,onde você pagou CARO R$ 32,99(valor do rodízio por pessoa), também não se responsabiliza pelo seu prestador de serviço?

A policial me perguntou se eu queria levar adiante o caso e me levou para a delegacia. Fomos em duas e nada. Depois da segunda tentativa, o comissário disse que tenho que esperar até amanhã (sexta, 04) para ir à delegacia do Cordeiro prestar queixa, ai todos serão ouvidos, um a um.

O desgaste foi tão grande, que talvez eu deixasse pra lá, mas dessa vez não vou fazer, principalmente por conta do valor do celular, um Galaxy SII. Quero o meu dinheiro de volta, seja do Nirai ou do Souza Park, vou sim à delegacia agora à tarde e irei levar adiante, cabe a investigação decidir quem deve me ressarcir.

Bom, conto com a ajuda de vocês para que me ajudem a divulgar esse desrespeito humano e ao consumidor – vou à Delegacia do Consumidor também!. Não só isso. Compartilho para que vocês não sejam vítimas também.

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