terça-feira, 1 de março de 2022

Níveis de radiação em Chernobyl aumentam 20 vezes após combates na região



Por Lauro Lam, editado por Rafael Rigues 
 26/02/2022 16h32, 

Após vários embates entre tropas russas e ucranianas na região, os níveis de radiação próximos à usina de Chernobyl aumentaram cerca de 20 vezes acima dos considerados sob controle, de acordo com o sistema automatizado de monitoramento da região. Grande parte dessa alteração ocorreu em razão dos equipamentos militares pesados utilizados no local nos últimos conflitos armados, que teriam afetado a estrutura da usina.
Russos ocupam Chernobyl

As tropas russas já dominam a extinta usina nuclear de Chernobyl desde quinta-feira (24), dia em que alguns funcionários responsáveis pelo monitoramento foram mantidos como reféns, situação que ameaça a segurança não só da Ucrânia como também de vários países europeus.

O alerta foi feito por Anna Kovalenko, especialista militar ucraniana, que acompanha a situação de perto. A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o governo norte-americano está indignado com a situação nos arredores da usina.

Intensa radiotividade

A usina de Chernobyl é um dos locais com os maiores índices radiotivos do mundo. Por isso, boa parte da região está fechada desde 1986, ano em que aconteceram duas explosões dentro do reator da usina, atingindo cerca de 2.600 Km ao redor com materiais altamente tóxicos.

Após a evacuação e a extinção do fogo nuclear — que custou a vida de muitos bombeiros — o reator foi selado e a área considerada inabitável por humanos pelos próximos 24 mil anos. Atualmente, só é possível circular por locais próximos, como a cidade de Pripryat, usando trajes especiais, e por um período máximo de algumas horas.

No entanto, guerra é guerra e não respeita limites e muitos menos riscos aos seres humanos: a atual invasão está sendo encarada pelas autoridades como um sinal de alerta para possíveis danos às duas camadas de proteção do reator (chamadas “sarcófagos”) que explodiu na década de 80.

 
Cerca de 31 pessoas morreram no momento da explosão de 1986 em Chernobyl, mas as consequências nas gerações foram catastróficas, com vários danos na saúde. Imagem: Shutterstock

Declarações contraditórias

Em um pronunciamento considerado contraditório, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse que a radiação ao redor da usina está dentro dos níveis normais e que as forças russas têm plena noção da segurança que deve ser priorizada na área.

No entanto, o conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy acredita que o local foi ocupado como parte de uma tática de “possível chantagem” contra o Ocidente.

“Chernobyl foi tomada e acho que eles vão chantagear o Ocidente. O Gabinete do presidente está preparando uma resposta a uma possível chantagem por meio de Chernobyl”, afirmou o conselheiro, Oleksiy Arestovych.

Não importa quem escreveu este desabafo. É o meu, o teu, o nosso.





A sua vida e a minha não tem muitas instâncias.
A maioria dos nossos prosaicos problemas diários precisam ser resolvidos em 1ª instância mesmo.
Ou quando o dinheiro acaba no banco, seu gerente paga umas três instâncias das suas contas antes de informar que você está quebrado?
Doenças não dão direito a recurso de 2ª instância.
Chefe não espera 2ª instância para demitir.
Gente honesta precisa decidir quase tudo em 1ª instância.
Mas por alguma razão indizível, canalhas tem direito a inúmeras instâncias para se defender.
A Justiça não é cega. É míope.
Por isso o STF compreendeu que é assim mesmo que tem que ser.
Enquanto tudo que a nação pede, há anos, é que se faça justiça, que se reduza a violência, que se acabe com a corrupção, a Corte Suprema decidiu que são necessárias mais instâncias para se comprovar o que duas cortes já comprovaram.
Ao lixo com o julgamento de 1ª e 2ª instâncias, pagos com nosso dinheiro.
Não valeu. Começa de novo, porque o imposto da gente de bem está aí pra isso mesmo.
Em nenhum outro canto da nossa vida existe tanta oportunidade.
No Enem não tem 2ª instância.
No hospital não tem 2ª instância.
Dívida não tem 2ª instância.
Falência não tem 2ª instância.
Mas
Assassinato e Estupro têm 2ª instância.
Agressão, Ofensas, Calúnia e Bandidagem têm 2ª instância.
Assalto, Roubo e Furto têm 2ª instância.
Apropriação, Invasão, Estelionato e Corrupção têm 2ª instância.
Enquanto você e eu temos que correr para acertar na primeira, para ganhar na primeira, para pagar na primeira, para salvar na primeira,
o STF - que deveria nos defender - criou uma casta seleta, formada pela escória do país.
E deu a eles chance, deu tempo, deu prazo, deu esperanças, dá liberdade.
As mesmas chances que faltam a dezenas de milhões de desempregados da vida real, o mesmo tempo que não tem quem precisa trabalhar e estudar, o mesmo prazo que não pode contar quem espera um transplante no SUS.
Assassinos, corruptos, canalhas, facínoras de todo tipo, bandidos que vivem somente para cometer crimes sem nada produzir para a sociedade, voltam às ruas, livres, esperando por mais instâncias de injustiça.
Enquanto a vida de quem é honesto já está transitada em julgado.”
Não importa quem escreveu este desabafo.
É o meu, o teu, o nosso.
Assino embaixo.

Ucrânia


Por Inocêncio Uchôa (*)




    Nunca foi tão verdadeira a profética afirmação de Mao Tsé Tung, segundo a qual os EEUU são um tigre de papel. O presidente Putin executou mais um passo de quem já ganhou a guerra: reconheceu como independentes as províncias ucranianas de Lugansk (escreve-se Luhansk) e Donetz, no leste daquele país, onde vive um grande número de russos, seus filhos e descendentes.
    Elas sempre fizeram oposição ao governo do comediante fascista e atual presidente do país, e, com esse reconhecimento, receberão assessoria militar e apoio bélico para seu objetivo de tornarem-se repúblicas independentes.

I    sso adiciona mais dificuldades para o projeto imperialismo Yankee, que atraves do governo fantoche da Ukrania, pensava:
        a) dificultar a inevitável aproximação da Europa central e do leste com a Rússia, de quem compram o gás necessário à sobrevivência de sua população, em especial a Alemanha, que acaba de finalizar a construção de um super gasoduto ligando os dois países, mas também a Moldávia, a Romênia, a Polônia, a Transnistria e os países do Mar Báltico;
        b) implantar bases militares nucleares nas barbas de Moscou, lembrando que a Ucrânia tem uma experiência razoável com o assunto, pois era lá que se situava a usina nuclear de Chernobyl;
     c) tentar neutralizar a importantíssima base naval russa de Sebastopol na Crimeia, sob cujo comando estão dezenas de submarinos nucleares de última geração.

    Só tem alguns problemas:

        a) os EEUU não terão o apoio subserviente de boa parte dos países da Europa central, cujas populações não estão aceitando mandar seus filhos pra morrer numa guerra de interesse dos grandes capitais internacionais;
      b) o decadente imperialismo não tem onde conseguir força militar e financiamento para uma guerra dessas proporções; 
         c) a Rússia tem o apoio econômico e militar da China, a maior potência econômica e tecnológica da atualidade.
    A verdade é que a arrogância americana na imprensa mundial não passa de bravata para disfarçar o fracasso do neoliberalismo em implantar o projeto nazi-fascista ao sul da Rússia e na importante região do Mar Negro. Hasta siempre.

(*) Inocêncio Uchôa é juiz do Trabalho aposentado e advogado. Integrante da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia).

Ucrânia legalizou criptomoeda poucos dias antes da invasão russa


Após o início do conflito, o Twitter oficial do governo ucraniano buscou doações para lutar contra a Rússia.


Ucrânia legalizou criptomoeda poucos dias antes da invasão da Rússia


Atualizado: 01 de março de 2022 19:37 IST

Enquanto o mundo olha com olhos cansados ​​para a Ucrânia, tem havido uma discussão crescente em capitais distantes sobre as consequências econômicas da invasão da Rússia. Alguns dizem que esse conflito prejudicará significativamente as economias de ambos os países, outros estão otimistas. Mas como e, mais importante, por quê? Poucos dias antes do início da guerra, a Ucrânia legalizou a criptomoeda. O Verkhovna Rada – parlamento da Ucrânia – aprovou a lei de criptomoedas com 272 de seus 450 membros votando a favor da legislação. Isso criou um mercado legal para criptomoedas na Ucrânia.

Na época, Mykhailo Fedorov, vice-primeiro-ministro da Ucrânia e ministro da transformação digital, disse que a nova lei é uma “oportunidade adicional” para o desenvolvimento de negócios no país. Ele acrescentou que os ucranianos agora terão acesso conveniente e seguro ao mercado global de ativos virtuais.

Embora o governo ucraniano não tenha dito se a medida está ligada a qualquer ameaça de conflito militar, as tensões estão altas na fronteira Rússia-Ucrânia há meses. Mesmo assim, o projeto de lei foi aprovado em 17 de fevereiro, apenas uma semana antes do início da invasão.

Após os ataques russos, o Twitter oficial do governo ucraniano buscou doações de todos, incluindo aqueles de fora do país. O tweet fixado diz: “Fique com o povo da Ucrânia. Agora aceitando doações de criptomoedas. Bitcoin, Ethereum e USDT.” O tweet acompanhava endereços de duas carteiras de criptomoedas – uma aceitando apenas Bitcoin e a outra recebendo Ether e Tether, um token que rastreia o dólar americano.

O governo da Ucrânia demonstrou grande entusiasmo em financiar sua resposta à ação militar russa. De acordo com a empresa de análise de blockchain Elliptic , o governo da Ucrânia – e ONGs que prestam apoio aos militares – até agora arrecadou mais de US$ 24 milhões em doações de criptomoedas até agora.

ComentáriosOs criptoativos surgiram como um método de crowdfunding alternativo importante porque permitem acesso rápido ao receptor, removendo intermediários do processo de transação. Ignorar intermediários como bancos permite que o receptor minimize a ameaça de doações serem retidas ou bloqueadas por instituições financeiras.

Acompanhe nossa cobertura especial das Eleições 2022 e obtenha resultados mais rápidos em 10 de março em ndtv.com/elections

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Israel lança mísseis contra localidade síria na linha de trégua das Colinas de Golã



23/02/2022 06:06

Israel bombardeou na madrugada desta quarta-feira (23) uma localidade síria próxima à linha de trégua com as Colinas de Golã com mísseis terra-terra, informou a imprensa síria, que não reportou vítimas.

Esta é a terceira vez no mês que Israel atinge alvos no território sírio, como parte de uma campanha de bombardeios contra forças pró-Irã que apoiam o governo de Damasco na guerra civil síria.

"O inimigo israelense executou um ataque com vários mísseis terra-terra disparados a partir de um setor ocupado por Israel nas Colinas de Golã por volta de 00h30 (19H30 de Brasília, terça-feira) contra a localidade de Quneitra, em uma zona de exclusão monitorada pela ONU", afirmou a agência oficial SANA, que cita fontes militares.

A agência informou que o bombardeio provocou danos militares, sem revelar detalhes.

A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que monitora o conflito, informou que várias explosões foram registradas em Quneitra "depois dos bombardeios israelenses contra postos militares", perto da linha de armistício.

Desde o início da guerra civil na Síria em 2011, Israel executou centenas de ataques aéreos no país contra posições do governo, assim como contra as forças do movimento Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Em Alta

A China afirma que seu experimento com drones para “fazer chover”

"Imagem: South China Morning Post") by DEise Brandão E m junho, chamou atenção um experimento climático realizado na China, onde d...

Mais Lidas