quinta-feira, 15 de abril de 2021

Índia: 7 motivos para um choque cultural

Por Rafael Sette Câmara

Acredite: nada vai te preparar para a Índia. Lotada, caótica, suja e confusa. Ao mesmo tempo, diferente, interessante e bela. Por ali, os contrastes estão por todos os lados. Se apenas visitar o país já causa um tremendo choque cultural, imagina morar lá? Pois é. Quem acompanha o blog há mais tempo sabe que nós vivemos na Índia entre 2011 e 2012.

Selecionamos aqui algumas das primeiras impressões que tivemos do país, coisas que fazem muitos viajantes desejarem sair correndo de lá. Se isso acontecer com você, tenha calma. Superado o susto inicial, a Índia se revela um lugar incrível. Uma experiência que certamente muda a vida das pessoas, embora não exatamente do jeito que elas esperavam.
Sujeira e poluição

Nós nem tínhamos pisado na Índia quando tomamos o primeiro susto. Segundos antes do avião pousar no aeroporto de Nova Délhi, capital do país, eu olhei pela janela da aeronave. Eu esperava ver um país exótico, cheio de tuk-tuks, elefantes e vacas andando pelas ruas. O que eu vi? Absolutamente nada. É que a poluição impedia que tuk-tuks, vacas (e um ou outro elefante) estivessem visíveis. Também não consegui ver o aeroporto até que a roda da aeronave tocou o solo.

A Índia é suja, a ponto de invalidar completamente aquela regra dos seis segundos de tolerância para comer algum alimento que caiu no chão. Há lixo por todos os lados. Muitos lugares fedem a merda e mijo – não, nada de fezes e urina. O cheiro é de bosta mesmo, sem eufemismos. E o pior: nem sempre de origem animal. A culpa não é das vacas, mas da falta de banheiros que assola o país, problema considerado uma humilhação nacional até mesmo pelo governo.


Do aeroporto, nós seguimos até a rodoviária de Nova Délhi, uma unanimidade entre os estrangeiros que conheci por lá: todos concordavam que aquele era o pior lugar do mundo. Paredes quebradas, escuridão, odores nada agradáveis e lixo. Muito lixo. Era tão sujo que nós nem queríamos colocar as mochilas no chão. Ficamos com elas nas costas mesmo, até o ônibus partir. Conselho número um: Vai visitar a Índia? Ande com um pouco de álcool em gel. E prepare-se para deixar de ser fresco mudar alguns padrões.
Trânsito indiano

Enfim, o ônibus partiu. O motorista era alto, magro e tinha uma barba enorme. Ou seja: era a cara do Bin Laden. Com o Osama ao volante, começamos a viagem até Chandigarh, cidade onde iríamos morar. Na estrada, minhas impressões do país começaram a mudar.

– “Olha, aqui nem é tão sujo. Até se parece com o Brasil. Nem tem tanta… MERDA! A GENTE VAI BATER NAQUELA VACA!”.

Buzina. Mugidos. Num passe de mágica, o ônibus desviou da vaca, que ruminava calmamente na beira da estrada.

– “Ufa. Foi por pouco. O Osama é bom de roda. Nem sei como ele conseguiu desviar da… PUTA QUE PARIU, ele está dirigindo na contramão!!”

Buzinas. Gritos. Nosso motorista, ainda na contramão, mandava que os veículos no sentido contrário dessem passagem.


Qualquer pessoa que diga que o trânsito da Índia é o caos subestima o trânsito da Índia. Se o Caos em pessoa resolvesse dirigir na Índia ele certamente se envolveria num acidente nos primeiros cinco minutos. É preciso ter talentos extraordinários para dirigir ali, em meio a vacas, elefantes, carros, bicicletas, vacas, tuk-tuks, vacas, búfalos, camelos… e mais vacas.

Teoricamente o trânsito funciona na mão errada de direção, aquilo que os súditos da Rainha chamam de mão-inglesa. Na prática, essa regra pode ser abolida facilmente. Vi motoristas dirigirem por longos trechos no que seria a contramão, mesmo em avenidas movimentadas de grandes cidades. Conselho número 2: Nem pense em alugar um carro e dirigir. (Temos um post inteiro sobre o trânsito indiano. Leia aqui).
Barulho

Dizem que a Índia é o pior país do mundo para acordar de ressaca. Além dos vários odores, é barulho que não acaba mais. Depois de ser atropelado por um cerveja com 8% de álcool, o cara acordada zonzo. Tenta ir para o trabalho, até que é quase atropelado por um tuk-tuk. BUZINA. GRITOS. “De onde você é?”, pergunta um. “Compre meu produto”, fala o outro. BUZINAS. GRITOS. “De onde você é?, perguntam cinco pessoas diferentes. Cambaleante, o cara continua a andar, mas até agora não percorreu cinco metros. BUZINAS. GRITOS. Dor de cabeça.

Nada me irritava tanto quanto o barulho. Em especial o da buzina. Se no Brasil uma buzinada um pouco mais longa equivale a pior das ofensas, na Índia nada mais é do que um “me dá licença, que agora eu vou passar”. Eles buzinam para tudo. Para pedir passagem. Enquanto fazem a ultrapassagem. Depois que ultrapassaram. Quando estão sozinhos na pista e não tem nenhum carro para ser ultrapassado. A buzina é um barulho tão inofensivo que letreiros dizem “Buzine por favor”, na traseira de vários caminhões. BUZINAS. GRITOS. Conselho número 3: Vai visitar a Índia? Leve um tapa-ouvidos.

Noção de espaço pessoal

Eu estava dentro de um trem, numa das várias viagens que fizemos pelo país. Era uma classe mais cara, que tinha ar-condicionado, camas confortáveis e cobertores. E o melhor: garantia de camas individuais, sem ninguém invadindo o seu espaço. Peguei meu computador para assistir a um filme.

“O que você está vendo?”, perguntou o indiano que estava na cama do outro lado.

Tirei os fones de ouvido. Pausei o vídeo. Olhei para ele. “Um filme”, respondi.

Coloquei os fones. Peguei o computador. “Qual filme?”, perguntou o indiano. Fingi que não ouvi.

Um segundo depois ele estava tentando se sentar ao meu lado, na minha cama-que-seria-individual, e perguntando insistentemente: “Qual filme? Qual filme? Qual Filme?

A noção de espaço é muito diferente por lá. Os homens andam perto uns dos outros, encostam uns nos outros. Invadem o tempo inteiro o que seria o seu espaço, pelo menos aqui no Brasil. E perguntam. O tempo inteiro, coisas que nós consideramos indiscretas. “Quanto você ganha? É casado? Qual filme? Qual filme? Qual… AHHHHHH!



Como ter noção de espaço quando seu transporte público é sempre assim?

Calma. Conselho número 4: Tente não se irritar com perguntas indiscretas ou com gente invadindo o seu espaço. É um país com quase um bilhão e 300 milhões de habitantes. É claro que a noção de espaço é diferente. Seja compreensivo.
Comida indiana

Muita gente acha que o maior problema é não ter carne na alimentação diária. Engano: isso incomoda pouco. Além do mais, é possível achar carne na Índia. Em algumas cidades, de maioria muçulmana, até mesmo carne de vaca. O problema mesmo é a pimenta. Se você não curte, aprenda o mantra: no salt, no massala, no chilli. E tenha certeza que mesmo a comida não apimentada será picante para você, embora o cozinheiro indiano jure que não tem pimenta nenhuma ali. E muito provavelmente a língua dele, acostumada com os temperos, não sentiria mesmo pimenta nenhuma.

Superado o problema com a pimenta, há a diferença da alimentação em si. Nada de lasanha congelada. Nada de comida para forno micro-ondas comprada no hipermercado. Na realidade, muito provavelmente nada de hipermercado para comprar comida. Para quem vai só visitar o país isso pode ser interessante, afinal conhecer a comida de um lugar é uma etapa importante na hora de turistar. Mas experimente ficar seis meses com essa alimentação. Você vai sentir mais falta do arroz com feijão do que da carne. Conselho 5: Quando se cansar da comida indiana tente a afegã. Ela salvou nossas vidas.

Barganha

Se alguém te disser que o críquete é o esporte nacional da Índia, diga “truco”. Certamente o críquete lota estádios e causa uma comoção comparável a que temos com o futebol, mas todos sabem que o esporte nacional indiano é a barganha. Para os escolados funciona assim:

Você está numa feira quando vê um artesanato fantástico numa barraquinha. Se aproxima do local e, sem olhar para o produto e com cara de total desinteresse, pergunta –“Quanto é essa porcaria isso?”

“ É um produto raríssimo, original da caxemira. Três mil rúpias”, responde o proprietário.

“O que, meu amigo, eu moro aqui. Aquilo não vale nem cinco rúpias.”

E começa o jogo. Se comprador e vendedor saírem furiosos depois da venda, é a prova de que o preço foi o justo e deu empate. Caso raro. Ok, isso parece divertido num primeiro momento. Mas vai por mim: quando você tiver que barganhar para tudo, até para comprar uma garrafa d’água, você vai se cansar. O vendedor não, já que para ele isso é normal. Conselho 5: Treine sua sua capacidade de barganhar. Temos um guia completo sobre isso.

Roupas

Um estrangeiro chega na Índia e tenta se vestir como os locais. Para isso, ele usa sua melhor camisa indiana, comprada pela internet. O problema é que nós pensamos que os indianos costumam usar isto:


Mas na realidade eles usam isto:



Troll face. Você foi enganado pelos ocidentais, gente que acha que sabe o que a Índia é. A realidade é outra – mulheres indianas raramente usam roupas que deixem as pernas ou os ombros descobertos. Muitas delas usam o tradicional Sari. Homens quase nunca usam bermudas. E definitivamente não usam essas camisetas com elefantinhos. Na realidade, a vestimenta do homem indiano, pelo menos no norte do país, raramente varia do conjunto camisa social + mais calça. Quando muito, inclui uma camisa social dentro da calça. Assim:


E isso até na moda praia, como você pode ver na foto. É claro que nada impede que você use sua camisa com elefantinhos – é até muito fácil achar esse tipo de roupa em cidades turísticas. Mas tenha em mente que essas peças são feitas pensando em você, caro ocidental, e nenhum indiano vai acompanhar a moda.

Além disso tudo, ainda existe a diferença religiosa, afinal a Índia está bem longe do mundinho cristão a que estamos acostumados. Tem maioria hindu, mas também milhões de muçulmanos e sikhs. Isso significa que sai o Cristo, entra o Shiva Redentor. Ou o Ganesha. E outros costumes e crenças. Mas essas diferenças são bem menos impactantes, pelo menos diretamente. O pior mesmo é a buzina.

Bene Barbosa vê interferência indevida do STF em suspensão de trechos de decretos de Bolsonaro sobre armas

 Bene Barbosa vê interferência indevida do STF em suspensão de trechos de decretos de Bolsonaro sobre armas

by Fábio Mattos
Revista OESTE 
‘Não é de hoje que o Supremo vem legislando sobre questões que ele não deveria, inclusive esmagando o Poder Legislativo’, afirmou especialista em segurança em entrevista ao Opinião no Ar, da RedeTV!
Bene Barbosa defendeu os decretos que flexibilizam porte e compra de armas
Bene Barbosa defendeu os decretos que flexibilizam porte e compra de armas | Foto: Reprodução/YouTube

Em entrevista ao programa Opinião no Ar, da RedeTV!, nesta quarta-feira, 14, o analista de segurança Bene Barbosa — uma das maiores autoridades do país no assunto — criticou a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender trechos de decretos do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizavam o porte e a compra de armas no Brasil.

Silvio Navarro, editor-executivo de Oeste, e Rodrigo Constantino, colunista da revista, participaram da entrevista. O programa é apresentado por Luís Ernesto Lacombe e também conta com a participação da jornalista Amanda Klein.

Leia mais: “Rosa Weber anula parcialmente decretos de Bolsonaro sobre armas”

Segundo Barbosa, trata-se de mais uma interferência indevida da Corte em um tema que deveria ser discutido no âmbito do Congresso Nacional. “Ela [Rosa Weber] coloca o desarmamento como uma política de Estado, contrariando uma política de um governo que foi eleito democraticamente com essa pauta e, mais grave ainda, contrariando a decisão popular inequívoca do referendo de 2005”, critica Barbosa.

Leia também: “Fachin considera inconstitucionais decretos de Bolsonaro sobre armas”

“Não é de hoje que o STF vem legislando sobre questões que ele não deveria, inclusive esmagando o poder legislativo do Congresso Nacional. É óbvio que essa questão precisa ser discutida no Congresso”, prossegue o especialista em segurança. Barbosa afirmou ainda que “algumas pautas não vão andar ou vão andar muito pouco” no STF “exatamente porque não fazem parte das ideias, da parte ideológica, dos ministros” da Corte.

Para Barbosa, o argumento de que Bolsonaro extrapolou de suas prerrogativas ao editar os decretos não se sustenta. “O presidente Bolsonaro não ultrapassou seu poder regulatório. Todas as modificações que ele fez podiam ser feitas através de decretos, tanto é que o presidente do Senado [Rodrigo Pacheco] já disse que não via nenhuma ultrapassagem do poder regulatório do presidente”, disse.

Menos armas, mais violência

Durante a entrevista, Bebe Barbosa afirmou que existe uma falsa correlação — difundida por grande parte da esquerda — de que o acesso mais fácil às armas gera aumento da violência no país. “Não há essa correlação. Não há nenhum nexo causal entre uma coisa e outra”, diz. “O que nós vimos no Brasil é que quanto mais restrições foram colocadas, mais a criminalidade violenta cresceu.”

Como noticiamos, os decretos de Bolsonaro entrariam em vigor nesta semana. Por se tratar de uma decisão provisória, o entendimento de Rosa Weber será submetido ao plenário do STF. Os ministros terão uma semana para incluir seus votos no sistema eletrônico da Corte.

Clique aqui para ver os trechos anulados pela ministra do STF.

Por Ricardo Noblat em 2014: Qual Lula é o verdadeiro? O educado da propaganda ou o moleque de rua dos comícios


20 de outubro de 2014 - 10:55h
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5 Comentários

Jornalista Ricardo Noblat





Uma tremenda molecagem

Qual Lula é o verdadeiro?

O bem educado que aparece no programa de propaganda eleitoral de Dilma na televisão, defende os 12 anos de governos do PT e, ao cabo, sorridente, pede votos para reeleger sua sucessora?

Ou o moleque de rua que pontifica em comícios país a fora, sugerindo, sem ter coragem de afirmar diretamente, que Aécio é capaz, sim, de dirigir embriagado, agredir mulheres e se drogar?

O segundo é o mais próximo do verdadeiro Lula. Digo por que o conheço desde quando era líder sindical. Lula é uma metamorfose ambulante. Não foi ninguém quem o disse, foi ele quem se rotulou assim.

A esquerda tudo perdoaria a Lula desde que chegasse ao poder. Chegou, cavalgando-o. Uma vez lá, se corrompeu. Quanto a ele… Não sabia de nada. Nunca soube.

Justiça seja feita a Lula: por desconhecimento de causa e preguiça, ele jamais compartilhou as ideias da esquerda. Assim como ela se aproveitou dele, Lula se aproveitou dela. Um casamento não por amor, mas por interesse.

Na primeira reunião ministerial do seu governo em 2003, Lula se irritou com um ministro e desabafou: “Toda vez que me guiei pela esquerda me dei mal”.

Retifico: ele não disse que se deu mal. Usou um palavrão. Nada demais para o sujeito desbocado que nunca pesou o que diz. Grossura nada tem a ver com infância pobre.

Lula é um sucesso do jeito que é. Mudar, por quê? Todos admiram sua astúcia. Muitos se curvam à sua sabedoria. E outros tantos temem ser apontados como desafetos do retirante nordestino que se deu bem.

Uma das chaves do sucesso de Lula é a coragem de dizer o que lhe apetece — às favas a verdade.

No último sábado, em comício em Belo Horizonte, Lula disse que nunca foi grosseiro com adversários.

Textualmente: “Não tive coragem de ser grosseiro contra Collor, Serra, Alckmin, Fernando Henrique. Pega uma palavra minha chamando candidato de mentiroso e leviano”. É fácil.

Lula chamou Sarney de ladrão. E Itamar Franco de filho da puta.

Resposta de Itamar em maio de 2003: “Gostaria de saber o que aconteceria se a situação fosse inversa, ou seja, se esse indivíduo arrogante e elitista fosse o presidente da República e alguém lhe chamasse disso. (…) Minha mãe se chamava Itália Franco. Mas fosse um filho da p., certamente teria por ela o mesmo amor filial”.

Você pensa que Lula ficou constrangido com a resposta de Itamar? Foi ao velório dele. Assim como foi ao velório de Ruth Cardoso, mulher de Fernando Henrique. Chorando, lançou-se aos braços do ex-presidente.

Pouco antes da morte de Ruth, a Casa Civil da então ministra Dilma montara um dossiê sobre despesas com cartão de crédito do casal FH. Depois, a ministra se desculpou.

Lula não é homem de se desculpar. Nem mesmo quando trata um assessor a pontapés. Como governador de Minas Gerais, no auge do escândalo do mensalão, Aécio lutou para que o PSDB não pedisse o impeachment de Lula. Conseguiu.

Mais tarde, Lula tentou convencê-lo a aderir ao PMDB para disputar a presidência com o seu apoio. Aécio não quis.

De volta ao comício de Belo Horizonte.

Antes de Lula falar, foi lida a carta de uma psicóloga acusando Aécio de espancar mulheres e de ser megalomaníaco. Ele ainda foi chamado de “coisa ruim”, “cafajeste” e “playboy mimado”.

Por fim, a plateia foi ao delírio ao ouvir Lula dizer sobre o comportamento de Aécio em debates: “A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo”.

Publicado aqui, no Blog do Noblat

quarta-feira, 14 de abril de 2021

TJ/RJ não concede HC a Dr. Jairinho e Monique Medeiros




Publicado em 14/04/2021 23:03


O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ), ao não vislumbrar ilegalidade nas prisões temporárias, negou Habeas Corpus impetrado pelos advogados do vereador Dr. Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry Borel. Ambos são investigados pelo homicídio do menino.

A mãe e o vereador foram presos temporariamente na última quinta-feira (08/04), após decisão proferida pelo 2º Tribunal do Júri do Rio, que justificou a medida por interferência nas investigações sobre a morte de Henry. A defesa, por sua vez, afirmou que a prisão é ilegal, já que não existem provas que apontem que os suspeitos agiram para coagir testemunhas.

No TJ/RJ, Neto sustentou que a Lei 7.960/1989 garante a legalidade da prisão temporária “quando imprescindível para as investigações do inquérito policial”:

Ora, se ela decorre de imprescindibilidade, é um contrassenso sequer cogitar de substituição por medidas cautelares diversas, que somente se aplicam em caso de prisão preventiva — instituto totalmente diverso e com fundamentos outros. Exige o legislador para legitimar a medida extrema, fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado.
Desse modo, o desembargador também fundamentou que ainda existem diligências a serem realizadas no bojo do inquérito policial e, por esta razão, a prisão temporária se justifica, uma vez que viabilizará a colheita das provas.

Por fim, destacou que não vislumbrou nenhum constrangimento ilegal na prisão dos investigados, ressaltando que, eventuais condições pessoas favoráveis a Dr. Jairinho e de Monique, não ensejam, por si só, a concessão da liberdade dos dois.

HC 0024453-25.2021.8.19.0000

PF diz ao STF que Salles atrapalha fiscalização e pede que ministro seja investigado

BRASIL

O chefe da Polícia Federal do Amazonas, Alexandre Saraiva, encaminhou ao STF uma notícia-crime em que pede investigação das condutas do ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) e do senador Telmário Mota (Pros-RR) por atrapalhar medidas de fiscalização.

O delegado faz referência à maior apreensão de madeira da história do Brasil. No documento, o policial diz que Salles dificulta fiscalização ambiental e patrocina interesses privados.

Saraiva cita dois crimes: advocacia administrativa e impedir ou embaraçar investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

PF e Salles estão em atrito por causa do episódio.

O ministro tem apontado falhas na ação e disse que não se pode demonizar sem prova o trabalho dos empresários. Saraiva disse à Folha que é a primeira vez que vê o titular do Meio Ambiente indo contra uma operação que busca preservar a floresta amazônica.

by Politica Livre

Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil!!!


Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil!

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
Os grilhões que nos forjavam
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo juvenil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Vira Homem Kajuru! "Ex-motorista de Kajuru ‘desmascara’ senador e ameaça contar segredos: “Vagabundo, acabou com a minha família! Tenho um vídeo com coisas escondidas embaixo do colchão”



"Ex-motorista de Kajuru ‘desmascara’ senador e ameaça contar segredos: “Vagabundo, acabou com a minha família! Tenho um vídeo com coisas escondidas embaixo do colchão”
Em vídeo que circula pelas redes sociais, o ex-motorista do senador Jorge Kajuru, Djalma Araújo, fez revelações pesadas sobre a vida do parlamentar. De acordo com Djalma, Kajuru possui algo escondido em seu colchão e ameaçou publicar um vídeo que tem sobre isso.
            



Lula é gângster” e “PT calunia e mata”. Esta é Heloísa Helena em campanha eleitoral




REINALDO AZEVEDO
 Por Blog do jornalista Reinaldo Azevedo:

Brasil

Na Folha desta sexta: “A candidata à Presidência da República pelo PSOL, Heloísa Helena, chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ‘gângster’ e acusou o PT de ser uma ‘organização criminosa capaz de roubar, matar, caluniar e liquidar qualquer um que passe pela frente ameaçando seu projeto de poder’. Ela fez essas declarações […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 23h15 - Publicado em 8 set 2006, 04h19

Na Folha desta sexta: “A candidata à Presidência da República pelo PSOL, Heloísa Helena, chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ‘gângster’ e acusou o PT de ser uma ‘organização criminosa capaz de roubar, matar, caluniar e liquidar qualquer um que passe pela frente ameaçando seu projeto de poder’. Ela fez essas declarações ontem pela manhã, em cima de um palanque improvisado no Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro. À tarde, em caminhada em Copacabana, voltou a fazer as mesmas afirmações.” O PT diz que vai processá-la.



 

São Paulo, sexta-feira, 08 de setembro de 2006
 




Heloísa chama Lula de gângster e diz que o PT é uma organização criminosa

DA SUCURSAL DO RIO

A candidata à Presidência da República pelo PSOL, Heloísa Helena, chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "gângster" e acusou o PT de ser uma "organização criminosa capaz de roubar, matar, caluniar e liquidar qualquer um que passe pela frente ameaçando seu projeto de poder".
Ela fez essas declarações ontem pela manhã, em cima de um palanque improvisado no Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro. À tarde, em caminhada em Copacabana, voltou a fazer as mesmas afirmações.
Antes de chamar o PT de uma organização criminosa, a senadora fez uma ressalva poupando alguns militantes do partido, sem, no entanto, citar nomes. "Há pessoas dignas lá, eu conheço. Mas, com todo o respeito a algumas pessoas que estão no PT, infelizmente o presidente Lula é um gângster que chefia uma organização criminosa", afirmou.
Em resposta às declarações dadas por Heloísa Helena, o comitê de campanha da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma nota dizendo que esta "é uma atitude destemperada que demonstra o desequilíbrio da candidata com a queda nas pesquisas".
O texto ainda promete medidas do departamento jurídico da campanha.


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Índice

Ex-petista Heloísa Helena abre a “caixa preta” do PT e conta todas as ‘falcatruas’; VEJA VÍDEO


Terra Brasil Notícias
abril 13, 2021



A ex-petista e 3ª mulher mais bem votada em uma eleição presidenciável no Brasil, Heloísa Helena, abriu a “caixa preta” do Partido dos Trabalhadores e revelou as “falcatruas” que encontrou pelo caminho como membro da sigla.




Câmara do Rio desiste de afastar Jairinho da Comissão de Redação e Justiça


Terra Brasil Notícias
abril 13, 2021




A Mesa Diretora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro desistiu de pedir o afastamento do vereador Dr. Jairinho (sem partido) da Comissão Permanente de Redação e Justiça, considerada a mais importante do parlamento carioca. A medida tinha sido anunciada na quinta-feira (8), pelo presidente da casa, Carlo Caiado (DEM).

A mudança de estratégia foi uma orientação da Procuradoria da Casa, para evitar uma batalha judicial que, adiante, possa mantê-lo como integrante do colegiado. Enquanto estiver preso, ele já não poderá participar das atividades do órgão.

De acordo com parlamentares da Mesa Diretora, a nova orientação é aguardar que a prisão temporária decretada contra o vereador, por 30 dias, o faça perder as sessões regulares da comissão e, assim, ele seria excluído do órgão por faltas, seguindo os termos do regimento, que estabelece em seu artigo 64: “Os membros das comissões permanentes serão destituídos caso não compareçam a cinco reuniões ordinárias consecutivas”.

Até que isto aconteça, o vereador, preso em Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste, desde a última quinta-feira (8), não será substituído na comissão. Enquanto Jairinho estiver ausente, o comando será assumido interinamente pelo vice-presidente Inaldo Silva (Republicanos). Assim, o vogal Thiago K. Ribeiro (DEM) subirá para o posto anteriormente ocupado por Inaldo.

A composição da Comissão de Justiça e Redação é importante para Jairinho porque o futuro político do vereador pode voltar a se cruzar com ela. A Mesa Diretora aguarda uma resposta do Tribunal de Justiça sobre o pedido de acesso aos autos, feito na quinta-feira, para embasar uma eventual representação.

Caso o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar opte por fazê-la, como já demonstrou ter interesse, caberá à Comissão de Justiça e Redação, em cinco dias, analisar os aspectos jurídicos, legais e regimentais do documento. Se houver parecer favorável, o processo avança. Se rejeitado, vai para arquivo.

Ao receber a representação, caberá à comissão analisar os requisitos formais do processo e envio de um parecer ao Conselho de Ética, em caso de concordância. Ao receber o documento, ela avaliaria os requisitos formais do processo e enviaria um parecer ao Conselho de Ética sobre a continuidade do processo.

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