sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

OGX, de Eike Batista, inicia produção em 3º poço em campo no RJ



Campo Tubarão Azul fica na bacia de Campos.
É o único campo produtor de petróleo da OGX no mar.

Da Reuters

A OGX, empresa de petróleo do grupo EBX, do empresário Eike Batista, anunciou nesta sexta-feira (4) o início da produção do terceiro poço produtor no campo de Tubarão Azul, na bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
A empresa comunica, em nota, que concluiu a conexão do terceiro poço em 31 de dezembro, o qual se encontrava em processo de ajustes e limpeza. A produção efetiva foi iniciada nesta sexta-feira.
"Estamos satisfeitos com o início da operação do terceiro poço produtor no Campo de Tubarão Azul, que irá incrementar os níveis atuais de produção da OGX", disse Luiz Carneiro, diretor-presidente da OGX, no comunicado.
Antes do início da operação do poço TBAZ-1HP nesta sexta-feira, o FPSO OSX-1 conectado ao campo de Tubarão Azul estava produzindo em média 10,1 mil barris de óleo equivalente por dia, por meio de dois poços (OGX-26HP e OGX-68HP).
O poço TBAZ-1HP possui uma extensão horizontal de 1.200 metros e está localizado a aproximadamente 3 km de distância dos dois primeiros poços produtores, diz a OGX, que não detalhou no comunicado quanto o terceiro poço produzirá.
Anteriormente, a OGX informou que o terceiro poço começaria a produção com 6 mil barris diários em média, caindo para cerca de 5 mil posteriormente, o mesmo nível dos dois primeiros poços.
Tubarão Azul é o único campo produtor de petróleo da OGX no mar. A empresa de Eike realiza a maior campanha exploratória privada no Brasil.
by integralismolinear.org.br

Carta Capital acusada de forjar documento sobre mensalão tucano



Redação do site Comunique-se

A revista Carta Capital é acusada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) de forjar documento reproduzido em reportagens relacionadas ao chamado “mensalão mineiro”, conhecido também como “valerioduto tucano”, "mensalão tucano" e “tucanoduto”.
O caso teria acontecido durante a campanha de tentativa de reeleição do então governador mineiro, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.
Em nota, a Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais informa que, “em 3 de dezembro de 2012, encaminhou à redação da Carta Capital o ofício nº 108/2012-SCI-PGJ, pelo qual esclarece à Chefia de Redação da revista quanto à improcedência da informação veiculada na matéria ‘De volta à origem’, da edição de 14 de novembro”.
O texto referido é assinado por Leandro Fortes e aponta que o ex-governador e atual deputado federal, Eduardo Azeredo, teria sacado mais de R$ 100 milhões de estatais mineiras e repassado o montante a políticos e personalidades do judiciário, ligados principalmente ao PSDB, além de empresas de comunicação.
Na lista, estariam o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
Segundo a matéria, os desvios praticados pelos peessedebistas são piores que os dos petistas no caso do mensalão. “Para quem assistiu ao julgamento do caso do PT no Supremo Tribunal Federal, ninho de inovadoras teses de domínio de fato e a condenações baseadas em percepções sensoriais, o 'mensalão tucano' será ainda mais surpreendente por ter em abundância aquilo que muita falta fez no caso de agora: provas contundentes".
O Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim), Joaquim José Miranda Júnior, requisitou instauração de inquérito policial à Delegacia do Departamento de Falsificações e Defraudações de Belo Horizonte, para apurar eventual estelionato jornalístico.
Segundo o Ministério Público mineiro, a matéria traria uma assinatura falsificada do promotor de justiça Adriano Estrela, sugerindo que o alicerce da notícia é “absolutamente inidôneo” e “forjado”.
Em férias, o jornalista Leandro Fortes disse ao Comunique-se não ter conhecimento da acusação por parte do MP-MG.

by blog do Noblat

A Literatura só saiu ganhando: menos um hipócrita mediocre. Azar do Brasil. by Deise

Sarney promete que vai se aposentar em 2014
Senador afirma que não vai concorrer a cargos
eletivos após concluir atual mandato

19/07/2011Share on orkut
  1. NOTÍCIA
    foto: ABr
José Sarney
José Sarney fez a declaração na última segunda-feira e segundo sua filha, Roseana Sarney, ele deve passar a se dedicar mais à literatura


São Paulo


O presidente do Senado e ex-presidente da República, José Sarney (PMDB), disse na segunda-feira que não concorrerá novamente a cargos eletivos depois de concluir o atual mandato, que vai até 2014.

A declaração do peemedebista, que completou 81 anos em 2011, foi feita durante o evento de lançamento do livro "Sarney, a Biografia" - da jornalista Regina Echeverria -, realizado num shopping de São Luís (MA).

A filha do ex-presidente e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney, disse que o pai já vinha manifestando a intenção de concluir a carreira política em razão da idade. "Não foi uma declaração intempestiva, apenas perguntaram e ele respondeu. Ele quer se dedicar mais à literatura. Já está muito dividido, mas é um político nato, faz parte da história do país", disse.

Segundo a governadora, Sarney quer "encerrar enquanto está bem de saúde" e quer mais "paz para conviver com a família" depois de ter "prestado um serviço à nação", relatou. Roseana também afirmou que não concorrerá mais a mandatos. Ela já havia afirmado em outros momentos que deixaria a política após concluir o atual mandato. "Vou fazer o melhor governo da minha vida. Cansei de não me reconhecerem. Sempre sou filha de alguém, ou então é a tal oligarquia (do Sarney no Maranhão)."

                                                                                                                         by http://gazetaonline.globo.com


Sarney vai se aposentar e quer vender Senado para Eike Batista via BNDEB. O presidente do Senado, José Sarney, disse que vai se aposentar em 2014, quando completará 903 anos de idade, 883 deles no poder, como não encontrou um substituto à altura quer vender o Senado para Eike Batista, que já solicitou um aporte de R$ 20 bilhões do governo para o seu banco, Banco Nacional de Desenvolvimento do Eike Batista- BNDEB ( ex-BNDES ) para fechar o negócio. O progressista empresário pátrio quer fazer da casa de tolerância um exemplo da eficiência empresarial brasileira para o mundo e afirmou que por volta de 2020 estará exportando senadores até para os EUA e China.




Justiça do Distrito Federal extingue ação contra Lula por improbidade MPF argumentou que ele favoreceu BMG, envolvido no mensalão.. by Deise


Em 20/11/2012


Justiça do Distrito Federal extingue 
ação contra Lula por improbidade

MPF argumentou que ele favoreceu BMG, envolvido no mensalão.
Para juiz, não pode haver ação por improbidade após fim da gestão.
A Justiça Federal do Distrito Federal determinou nesta segunda-feira (19) a extinção de processo por improbidade administrativa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Amir Lando.
Ambos foram acusados pelo Ministério Público Federal por suposto favorecimento ao banco BMG, envolvido no esquema do mensalão. A Procuradoria da República no Distrito Federal informou que vai recorrer.
Na decisão, o juiz afirmou que não chegou a analisar o teor das acusações e extingiu o processo porque um ex-presidente não poderia ser acusado de improbidade após o fim de seu mandato.
Segundo a Procuradoria Geral da República, o BMG concedeu empréstimo fraudulento para a empresa do advogado Rogério Tolentino, apontado como sócio de Marcos Valério. A PGR sustenta que Valério repassou o dinheiro aos parlamentares no esquema de compra de apoio político no Congresso nos primeiros anos do governo Lula.
O processo extinto foi proposto no fim de janeiro de 2011 pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal. A Procuradoria acusou Lula e Amir Lando de uso da máquina pública para favorecer o BMG.
O envio das cartas teria custado R$ 9,5 milhões com a impressão e a postagem. A ação pediu o ressarcimento do dinheiro aos cofres públicos e bloqueio de bens dos acusados durante o processo.
O Ministério da Previdência, em ato autorizado por Lula, teria enviado mais de 10,6 milhões de correspondências entre outubro e dezembro de 2004 a segurados do INSS informando sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados em folha de pagamento com taxas de juros reduzidas.
Para o MPF, "não havia interesse público no envio das informações". A Procuradoria argumentou ainda que houve favorecimento ao banco por ter sido a "única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo naquela época".
"Do quanto apurado, resta evidente que o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Previdência Amir Lando aproveitaram-se das posições que ocupavam para cometer atos ilícitos em beneficio próprio (promoção pessoal, conduta vedada pela Constituição Federal), que, por sua natureza, configuram atos de improbidade administrativa que ausaram prejuízos ao erário", disse o MPF na ação.


Sentença


Na sentença que extingiu o processo, o juiz da 13ª Vara Federal Paulo César Lopes argumentou que um ex-presidente não pode ser acusado de improbidade após o fim de seu mandato.
"Ora, à medida que o mandato do presidente da República expira, fecham-se as portas para que seja processado por crime de responsabilidade por atos que, em tese, atentem contra a probidade da administração eventualmente praticados naquele período", diz o magistrado.
Segundo o juiz, "O suposto ato atentatório à probidade da administração praticado pelo Presidente da República constitui, em sua gênese, crime de responsabilidade, não se transformando em ato de improbidade administrativa pelo fim do mandato".
O magistrado esclareceu que não analisou o mérito das acusações, apenas a forma. "Ante o exposto, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito,[...] pela inadequação da via eleita".

O APEDEUTA:
Luiz Inácio da Silva, conhecido como Lula, forma hipocorística de "Luís", ganhou esta alcunha nos tempos em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente.  É co-fundador e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual precisou lidar por anos com radicais que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três derrotas em eleições presidenciais. Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores, junto com Fidel Castro, do Foro de São Paulo, que congrega parte dos movimentos políticos de esquerda da América Latina e do Caribe.
*O APEDEUTA:
Luiz Inácio da Silva, conhecido como Lula, forma hipocorística de "Luís", ganhou esta alcunha nos tempos em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente. É co-fundador e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual precisou lidar por anos com radicais que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três derrotas em eleições presidenciais. Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores, junto com Fidel Castro, do Foro de São Paulo, que congrega parte dos movimentos políticos de esquerda da América Latina e do Caribe.

*via Ilze Papazian 

Có. by Deise






Antonio Queirós Campos dramatis personae da farsa petista: Raposa=militante do PT;
galinhas=eleitores e contribuintes; ovos=patrimônio público....
há 4 horas · 1



Adilson Feodrippe Galinheiro: O brasil

PRESO POR HOMICÍDIO TOMA POSSE NA CÂMARA


Uma zona tem mais ordem e princípios. Além de muito trabalho, este literalmente, com o suor do próprio corpo. Uma prostituta de quinta, tem mais moral para mim, que este canalha, que atende pelo nome de José Genoino. E sem sombra de dúvidas, a prostituta, terá todo o meu respeito. Ao contrario de Genoino. Este, ainda que morra, não nos livra de todo o mal. Escroto. by Deise



DA PRISÃO À CÂMARA DOS DEPUTADOS

É noticia em vários sites a posse de Chico Tenório - ex-detento - ao lado de Genoíno. Mas, quem é Chico Tenório? Por que ele estava na prisão?

Francisco Tenório foi presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de Alagoas e exerceu quatro mandatos de deputado estadual (de 1995 a 2005), em 2006 foi eleito deputado federal. Por esse período, ele responde a processos judiciais como acusado de mandante de dois assassinatos: em 1996, o do ex-cabo PM José Gonçalves, e em 2005, o do pistoleiro Cícero Belém. Os dois casos são considerados queima de arquivo. Com suas sucessivas eleições, Tenório era protegido pela imunidade parlamentar, os inquéritos permaneceram trancados, e ele nunca foi preso.

Em 2010, ele não conseguiu se reeleger deputado federal. Seu mandato expirou em 1º de fevereiro de 2011. No dia seguinte, foi preso. Ele foi preso pois perdeu a imunidade parlamentar.

No natal de 2011, Tenório e o prefeito afastado da cidade de Traipu, Marcos Santos, organizaram uma festa na cadeia, com direito a presença da família e fotos no Facebook. O caso repercutiu a ponto da Justiça determinar o fechamento da Casa de Custódia, onde estavam presos.

Em fevereiro de 2012, foi solto para cumprir prisão domiciliar, monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Assim, ele começou a exercer novas funções, como a de delegado adjunto da Delegacia de Acidentes. Já em setembro, foi autorizado que ele deixasse de usar o equipamento.

Nas ultimas eleições, a deputada Célia Rocha do PTB deixou a sua cadeira para Tenório, sendo assim, assumindo novamente um cargo na Câmara ele tem privilégios legais e passa a ser protegido pela imunidade parlamentar novamente, bem como volta a ter o foro privilegiado e seus processos tramitando no STF.

Sobre isto, o advogado Fernando Maciel comentou: “Por um lado é bom, pois seria uma decisão mais técnica sem clamor social. E em caso de condenação, porém, não teria mais para onde recorrer”.

Este é o perfil de Chico Tenório, um dos deputados que foi empossado ontem juntamente com o condenado José Genuíno. É assim que se configura a nossa Câmara dos Deputados Nacional.

FONTES: FENAPEF (goo.gl/IRn1S), ReporterAlagoas (goo.gl/eQDaS), ISTOÉ (goo.gl/9wm16), Tribuna Hoje (goo.gl/9eN8g)

                                                                                                                 Via Dia do Basta



DA PRISÃO À CÂMARA DOS DEPUTADOS

É noticia em vários sites a posse de Chico Tenório - ex-detento - ao lado de Genoíno. Mas, quem é Chico Tenório? Por que ele estava na prisão?

Francisco Tenório foi presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de Alagoas e exerceu quatro mandatos de deputado estadual (de 1995 a 2005), em 2006 foi eleito deputado federal. Por esse período, ele responde a processos judiciais como acusado de mandante de dois assassinatos: em 1996, o do ex-cabo PM José Gonçalves, e em 2005, o do pistoleiro Cícero Belém. Os dois casos são considerados queima de arquivo. Com suas sucessivas eleições, Tenório era protegido pela imunidade parlamentar, os inquéritos permaneceram trancados, e ele nunca foi preso.

Em 2010, ele não conseguiu se reeleger deputado federal. Seu mandato expirou em 1º de fevereiro de 2011. No dia seguinte, foi preso. Ele foi preso pois perdeu a imunidade parlamentar.

No natal de 2011, Tenório e o prefeito afastado da cidade de Traipu, Marcos Santos, organizaram uma festa na cadeia, com direito a presença da família e fotos no Facebook. O caso repercutiu a ponto da Justiça determinar o fechamento da Casa de Custódia, onde estavam presos.

Em fevereiro de 2012, foi solto para cumprir prisão domiciliar, monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Assim, ele começou a exercer novas funções, como a de delegado adjunto da Delegacia de Acidentes. Já em setembro, foi autorizado que ele deixasse de usar o equipamento.

Nas ultimas eleições, a deputada Célia Rocha do PTB deixou a sua cadeira para Tenório, sendo assim, assumindo novamente um cargo na Câmara ele tem privilégios legais e passa a ser protegido pela imunidade parlamentar novamente, bem como volta a ter o foro privilegiado e seus processos tramitando no STF.

Sobre isto, o advogado Fernando Maciel comentou: “Por um lado é bom, pois seria uma decisão mais técnica sem clamor social. E em caso de condenação, porém, não teria mais para onde recorrer”.

Este é o perfil de Chico Tenório, um dos deputados que foi empossado ontem juntamente com o condenado José Genuíno. É assim que se configura a nossa Câmara dos Deputados Nacional.

FONTES: FENAPEF (goo.gl/IRn1S), ReporterAlagoas (goo.gl/eQDaS), ISTOÉ (goo.gl/9wm16), Tribuna Hoje (goo.gl/9eN8g)

MENSALÃO: NÃO ADIANTA CHORAR SOBRE O LEITE DERRAMADO



O PT do século 21 não é revolucionário. O PT fez. E, por conta do seu passado, enlameou a esquerda aos olhos dos cidadãos comuns. 

Já senti prazer em participar de fóruns virtuais, quando a internet ainda não era terreno minado, com fanatismo característico de torcidas de futebol.

Ultimamente, confesso, cada vez eu me sinto menos animado em afirmar que dois mais dois são quatro para depois ter de responder às mais primárias contestações.

P. ex., o caso do  mensalão. Antes mesmo do julgamento começar, eu alertava que, fincando pé na inocência dos réus, daríamos murro em ponta de faca. Saltava aos olhos que o PIG nos faria o cabelo, a barba e o bigode. 

O que aconteceu? A maioria bovinizada engoliu a ladainha da indústria cultural, de que se obteve um formidável êxito no combate à corrupção. E a banda de música petista ficou com o mico de haver implicitamente defendido práticas inaceitáveis à luz dos próprios princípios que nortearam a fundação do partido.

Parafraseando o título de um filminho erótico do Tinto Brass, o desvio de recursos públicos para outras finalidades é algo que  todos os governos fazem, salvo, às vezes, os revolucionários. 

O PT do século 21 não é revolucionário. O PT fez. E, por conta do seu passado, enlameou a esquerda aos olhos dos cidadãos comuns.  

Ao invés de salvar antigos companheiros que trocaram o marxismo pelo utilitarismo e, na pior das hipóteses, passarão um tempinho na prisão com infinitas mordomias, a minha prioridade foi sempre a de tentar salvar a imagem da esquerda. O dever do revolucionário é fazer a revolução, lembram? 
Clamei no deserto, mais uma vez. Em terra de cego, quem tem um olho... todos querem furar! 


 Rui Falcão: o PT jamais deveria
ter enveredado por tais práticas

Só agora, depois do mais amargo fim, é que a questão começa a ser abordada com um mínimo de racionalidade. 
Falando sobre os erros cometidos durante os 10 anos em que o partido detém a Presidência da República, o presidente do PT, Rui Falcão, reconheceu que "o principal foi, em alguns momentos, termos enveredado por práticas comuns a outros partidos, mas que o PT não deveria ter enveredado por elas".
O mesmo Rui Falcão, aliás, foi quem abortou uma incendiária manobra do Zé Dirceu para que a Executiva Nacional do PT não reconhecesse o resultado do julgamento do mensalão e lançasse uma campanha de rua contra o Supremo Tribunal Federal. Como James Joyce, o Zé é daqueles que preferem ver seu país morrer por eles...

Já o ex-ministro da Justiça e atual governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, admitiu que, no julgamento do mensalão, "a ampla maioria das condenações foi adequada", dando como exemplo Delúbio Soares: "Ele era réu confesso, é natural que fosse condenado". 

No seu entender, dentre os dirigentes petistas sentenciados, as únicas exceções foram os Zés Dirceu e Genoíno, cujas responsabilidades seriam apenas "de natureza política". 

Sensatamente, Genro conclama os petistas a não continuarem dando quilometragem a uma acachapante derrota, pois  jus sperniandi  é consolo para imaturos:
"Nossa agenda não pode ser ficar a vida inteira explicando a ação penal 470. E nem uma agenda que seja predominantemente de solidariedade aos companheiros condenados. Eles têm de ter a solidariedade devida em função de um julgamento sem provas, mas é uma agenda que o partido tem de esgotar. Quando falo que nossa agenda não pode ser composta por um escritório de explicações quero dizer que já falamos o suficiente sobre isso. A ação penal, para nós, é história agora".

Tarso Genro considera adequada
a ampla maioria das condenações

Perfeito. Está mais do que na hora de olharmos para a frente.

No caso dos petistas, cabe-lhes tentarem provar que, no final das contas, compensou o Dirceu ter fechado aquela barganha imunda com os senhores do Brasil em 2002, quando assegurou que a política econômica neoliberal de FHC seria escrupulosamente mantida desde que eles dessem seu consentimento para o PT gerir as miudezas do estado burguês. 

Dito e feito: a mais-valia continuou intocável e em patamares escandalosos,  enquanto as políticas que tão somente atenuam a desumanidade capitalista têm sido suficientes para perpetuar esse  descaracterizado  (para não dizer castrado) PT no poder, exatamente como acontecia com o PRI mexicano. 

No nosso caso, basta-nos honrar os ideais pelos quais o mesmo Dirceu lutou outrora, mas foi abandonando ao longo do caminho. Eu, pelo menos, deles não abdiquei nem jamais abdicarei. Morrerei revolucionário.

Fonte: Náufrago da Utopia
Leia mais:

BOLA DA VEZ, LULA SE ORGULHA DE TER ENRIQUECIDO OS EMPRESÁRIOS! 

 Se acreditar que estes aqui o defenderão, Lula acabará na mesma cela do Zé Dirceu...

Discursando para a esquerda chique em Paris, o ex-presidente Lula disse não só querer o voto dos empresários se um dia voltar a ser candidato, como ter "orgulho de dizer que eles nunca ganharam tanto dinheiro na vida" quanto nos seus governos.
  

É verdade, mas não por mérito do Lula. Ele apenas manteve a política econômica neoliberal de FHC, cumprindo fielmente o pacto que firmara com os grandes capitalistas em 2002, resumido em quatro palavras: o lucro é sagrado. E, portanto, intocável, ou  imexível  (no jargão lulesco).



Num contexto internacional mais favorável para a economia brasileira, os burguesões nadaram em dinheiro e os principais bancos cansaram de anunciar recordes de faturamento. 

Se é DISTO que o Lula se orgulha, então que vá agora procurar sua turma na Fiesp e na Febraban.
 


Com o risco de os donos do Brasil preferirem hoje outros serviçais. É o que tudo indica estar ocorrendo, pois só ingênuos engolem que a sequência de duros golpes no lulismo seja mera coincidência.


Todos estamos dispostos a defender com unhas e dentes um Lula que volte a confrontar a burguesia, como fazia nos bons tempos.



Mas, se ele preferir mendigar o apoio dos burgueses, não vai ter os melhores ao seu lado e os piores, inevitavelmente, o trairão. Sua queda deverá ser  melancólica.

Quem viver, verá.

                                                                                   Fonte: Celso Lungaretti - O Rebate

A filha do Ministro


A filhinha de Min. do STJ é beneficiada numa maracutaia imoral, deixando para trás cerca de 300 candidatos aprovados em concurso. 

Depois ficam reclamando que os bandidos estão dominando o país. 

Que bandidos? 

Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portella, filha do ministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro, aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o ministro do STJ Paulo Medina, acaba de conseguir uma decisão na justiça federal que é uma imoralidade e um desrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos 
públicos. 

O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, que está no Tribunal Regional Federal da 1ª região (http://www.trf1..gov.br/)

Autora: Glória M P Ribeiro e Rés: a União Federal e a Fundação Universidade de Brasília. 

Glória Maria fez concurso público pela Cespe-Unb para o cargo de técnico-judiciário, área-fim em 27/05/95 para o STJ, onde seu pai é ministro. 

Foi reprovada na prova objetiva. 

Entrou com uma ação cautelar e, adivinhem, obteve liminar. Fez a prova da segunda fase, a prova discursiva. Foi reprovada novamente. 

Entrou com nova ação para ver seus pontos aumentados. Adivinhem: ganhou nova liminar e mais: foi "nomeada provisoriamente" e está ganhando esse tempo todo no tribunal do papai (desde 1995!). 

Detalhe: Havia tirado 13,45 pontos e pediu que esses pontos fossem elevados a 28,22. 

Parece brincadeira, mas conseguiu. Seus pontos foram elevados num passe de mágica. 

O caminho das pedras foi arranjar um "professor particular" (isso mesmo!) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais que certinho, e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro, Antônio Pádua Ribeiro. 

Aí veio o julgamento do mérito do caso. 

O juiz federal de Brasília (1ª Instância), José Pires da Cunha, não caiu nessa e refutou o pedido, que considerou ilegal e imoral e ainda condenou Glória Maria Pádua Ribeiro, nas custas e honorários de R$10.000,00 (ainda existem juízes!), mas houve recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª região e, adivinhem, os juízes Fagundes de Deus, João Batista e Antônio Ezequiel louvaram a candidata, analisaram tim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na com louvor! 

Debalde a Universidade de Brasília (UNB) peticionou dizendo que a prova foi igual para todos e não seria justo que um professor escolhido pela candidata corrigisse sua prova, a não ser que o mesmo professor corrigisse a prova de todos. 

Não é justo? 

A UNB argumentou que, pela jurisprudência, o judiciário não corrige provas de concurso, devido à independência das banca e porque senão a Justiça não faria mais nada, a não ser se transformar numa super-banca dos milhares de concursos. 
Todo mundo sabe o que houve nos bastidores. 

Houve apostas no meio jurídico se a "banca Pádua Ribeiro" iria conseguir.

Veio agora recentemente a sentença do TRF 1ª região, 5ª turma, que é mais um descalabro, mostrando a necessidade do controle externo. < br />Pádua Ribeiro e sua patota espoliaram o verdadeiro dono da vaga, que disputou em igualdade de condições e passou. 

Passou e foi preterido! Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou no tapetão sujo do tráfico de influência. 

De 13 pontos passar a 28, quando um décimo (veja bem: um décimo) já elimina muitos candidatos! 

A sentença analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, a ortografia da redação, acatando a tese da "banca Pádua Ribeiro". 

Nem tudo está perdido. Existe recurso para o STJ, e todos esperam que a União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público Federal não fiquem coniventes. 
Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo e o verdadeiro dono da vaga, pobre mortal sem padrinhos, será chamado. 

E agora vem a chave de ouro, a deixar claro que este País não é sério mesmo. 
O mesmo Pádua Ribeiro, ministro do STJ, pai da falcatrua acima relatada e de muitas outras praticadas por sua mulher, a famosa "Glorinha", está prestes a assumir o cargo de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (o chamado controle externo), conforme noticiado nos jornais.

                                                                                                                    by Marcio Carneiro

Para ex-governador gaúcho, Olívio Dutra, a conduta do companheiro de partido (Genoino)foi equivocada



Olívio diz que esperava 
renúncia de José Genoino



FOTO: Lívia Stumpf, Banco de Dados
 

Olívio diz que esperava renúncia de José Genoino Valter Campanato/Agência Brasil
Na quinta-feira, José Genoino tomou posse como deputado federal
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Colega de José Genoino na Assembleia Constituinte, na década de 1980, o ex-governador do RS Olívio Dutra recebeu com preocupação, na quinta-feira, a notícia da volta do ex-presidente do PT, condenado no julgamento do mensalão, à Câmara dos Deputados. Para Olívio, a conduta adotada por Genoino foi, no mínimo, “equivocada”:— Do ponto de vista legal, ainda não saiu o acórdão do Supremo e nada impedia a decisão dele. Mas eu esperava um gesto maior da parte de Genoino. Ele deveria ter renunciado.Olívio entende que opção feita pelo correligionário, que tem seis mandatos federais no currículo, pode acabar prejudicando a imagem da sigla e alimentando ainda mais os adversários, que usam o julgamento do mensalão para “estigmatizar” o partido.
No Congresso, a chegada do novo deputado gerou polêmica. Irmão de Genoino e novo líder do PT na Câmara, José Guimarães afirmou que a posse não causa constrangimentos à bancada.— Não tem nada de constrangimento na bancada. A bancada vive o auge do Estado Democrático de Direito. Vamos aguardar o trânsito em julgado. Não vivemos em estado de exceção, vivemos em Estado de Direito — disse Guimarães à imprensa, no momento em que Genoino assumia o cargo.
Já o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) afirmou que o julgamento do mensalão foi “superficial” e “contraditório”.
Genoino chegou à Câmara acompanhado da filha e do genro. Durante uma entrevista de 35 minutos após a posse, repetiu diversas vezes o artigo da Constituição garantindo que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. O deputado também teve momentos de desabafo:

— Conheci os dois lados da política: o da poesia e o do sangue. O lado do sangue está devidamente exposto.

Ele também comentou brevemente o julgamento do mensalão:

— As noites, às vezes, são longas. Mas a minha paciência é mais longa que os momentos de escuridão.

Oposição critica ato

Para a oposição, o petista não deveria ter voltado à Câmara.

— Ele foi condenado e não há como negar que há um desgaste para o parlamento brasileiro, que já tem outros três deputados condenados exercendo o mandato — disse o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR).

Os parlamentares citados por Bueno são João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). O trio também foi condenado pelo Supremo no julgamento do mensalão.

Os ministros da Corte já definiram que eles devem perder os mandatos, mas isso só ocorrerá após o julgamento de recursos. Por isso, Genoino e os outros esperam permanecer até um ano na Câmara.

OPINIÕES DE ESPECIALISTAS

“Do ponto de vista legal, não há nada de errado”

Juliano Zaiden Benvindo - Professor de Direito Público da UnB

Doutor em Direito Público, o constitucionalista Juliano Zaiden Benvindo, da Universidade de Brasília (UnB), evita entrar na discussão ética envolvendo o caso de Genoino. Segundo ele, tecnicamente, o ex-presidente do PT ainda não está condenado.

Zero Hora – Como o senhor avalia o retorno de Genoino ao Congresso?

Juliano Zaiden Benvindo – As pessoas vão dizer que é um absurdo, mas do ponto de vista jurídico, legal, não há nada de errado. Formalmente, Genoino ainda não está condenado. Existe a possibilidade de recurso e, na minha opinião, o Supremo errou ao cassar os mandatos.

ZH – O fato de um condenado assumir o mandato não é antiético ou, no mínimo, constrangedor?

Benvindo – Nos Estados Unidos, já houve o caso de deputados condenados que participavam das sessões com tornozeleiras eletrônicas. Uma coisa é ser condenado criminalmente. Outra coisa é assumir um mandato para o qual se foi eleito pelo voto popular. O pessoal vai espernear, mas a Constituição garante esse direito a ele. Podem não gostar de Genoino, mas ele foi eleito.

“A decisão é plenamente arbitrária e antiética”

Roberto Romano - Professor de Ética e Filosofia Política da Unicamp

Doutor em Filosofia e livre-docente na Unicamp, o professor Roberto Romano considera um equívoco separar a lei e a ética. Para ele, o retorno de Genoino ao Congresso é legal, mas arbitrário e desastroso para o próprio deputado, para o PT e para o parlamento.

Zero Hora – Como o senhor avalia o retorno de Genoino ao Congresso?

Roberto Romano – O retorno dele é desastroso. Genoino tem uma história que merece respeito, mas cometeu erros graves. Ele está se expondo, expondo o seu partido e o parlamento, que já está mal avaliado pela população.

ZH – O fato de um condenado assumir o mandato não é antiético ou, no mínimo, constrangedor?

Romano – A decisão dele sem dúvida é legal, mas plenamente arbitrária e antiética. No regime militar, os atos institucionais também eram legais, mas quem agia de acordo com eles, torturando e matando, não estava agindo de forma ética. Em resumo, não se pode supervalorizar a lei. Quem fez isso foi o regime nazista, e o resultado foi um desastre. A lei não pode ser entendida separadamente da ética.


by ZERO HORA


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