terça-feira, 19 de junho de 2012

É noticia hoje.



O Globo

Manchete: Aliança com Maluf abre crise em campanha do PT
Erundina, recém-anunciada vice de Haddad em SP, diz não aceitar coligação

Suspensa do PT em 1993 por aceitar um ministério do governo Itamar Franco, a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina, atualmente no PSB, disse ontem que não admite mais ser vice de Fernando Haddad, após a formalização da aliança com Paulo Maluf (PP). Ela classificou como constrangedora a união com tudo o que rejeita na política e disse que o deputado representa “o atraso e a falta de ética”. Petistas, perplexos, tentam mudar a decisão. Maluf, que não pode deixar o Brasil por uma ordem de captura da Interpol, fez o anúncio da união em sua própria casa, com a presença do ex-presidente Lula. (Págs. 1 e 3)

Fotolegenda: Lula e Paulo Maluf selam acordo em favor de Fernando Haddad.
Enquanto isso, na Câmara...
O deputado Marcos Medrado (PDT-BA) confirmou que negociou com João Carlos Bacelar (PR-BA), acusado de comprar emendas de colegas, a destinação de verba ao Orçamento, mas negou ter recebido dinheiro por isso. (Págs. 1, 9 e editorial “Mais desvios”)
TRE considera Jorge Roberto inelegível em Niterói (Págs. 1 e 4)

Natureza (humana) em fúria
Às vésperas da Cúpula da Rio+20, mulheres, povos indígenas e ambientalistas saíram ontem às ruas para protestar contra o Código Florestal, a construção de Belo Monte e pela liberdade feminina. Índios pararam o trânsito do Aterro com arco e flecha e ocuparam os jardins do BNDES. O dia de fúria verde causou engarrafamentos de até sete quilômetros, e mais poluição. Esquema especial de trânsito começa hoje com faixa exclusiva na Linha Vermelha. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Brasil e Europa travam batalha final
Até o fim da noite de ontem, diplomatas brasileiros tentavam pôr ponto final no documento que será apresentado aos chefes de Estado e governo na Rio+20. Enquanto isso, europeus ainda buscavam ganhar tempo para incluir alguns avanços nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O texto final está saindo fraco, com vários temas polêmicos de fora. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Michael Bloomberg
Presidente do C40 diz que o grupo vai propor corte de 1 bilhão de toneladas de gases do efeito estufa até 2030. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Míriam Leitão
O Brasil jogou a toalha e o documento é pior do que se imaginava: o acordo poderá ser sobre o nada. (Págs. 1 e Economia)
Tensão no euro agora é com Itália e Espanha
Mesmo após a vitória dos conservadores na Grécia, os mercados não se acalmaram. Agora o temor é com o risco das dívidas de Espanha e Itália. O custo dos títulos espanhóis bateu recorde e superou 7%, nível em que Irlanda, Grécia e Portugal pediram socorro. Os papéis italianos passaram de 6%. Para evitar contágio, os países do Brics criarão fundo anticrise com reservas cambiais. (Págs. 1, 19 a 22 e editorial “Gregos demonstram alguma sensatez”)
Egito: islamista e ex-premier cantam vitória
Os dois candidatos à Presidência do Egito — o ex-premier Ahmed Shafiq e o islamista Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana — se declararam vitoriosos, no momento mais conturbado da transição política. Na véspera, os militares aumentaram seus poderes e reduziram o do futuro presidente. (Págs. 1 e 25)
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Folha de S. Paulo

Manchete: PT faz aliança com Maluf, e Erundina ameaça sair
Ao lado de Lula, ex-prefeito diz que escolheu Haddad por “amor a São Paulo”

O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e o PT anunciaram uma aliança inédita em apoio ao petista Fernando Haddad na corrida à Prefeitura de São Paulo. A união foi selada numa sessão de fotos com o ex-presidente Lula.

Luiza Erundina (PSB), vice de Haddad, disse que o ex-prefeito é “abominável” e que vai “rever sua posição”. Ela ameaçou entregar a vaga e boicotar a campanha na TV. “Não me vejo aparecendo ao lado dele.” (Págs. 1 e Poder A4)

Janio de Freitas

A composição é fascinante, na eloqüência com que sintetiza tanto dos nossos tempos. (Págs. 1 e A6)

Fotolegenda: Lula cumprimenta Maluf na casa do ex-prefeito, que exigiu a presença do ex-presidente para anunciar o apoio a Haddad.
Justiça valida grampos da PF do caso Cachoeira
As gravações feitas pela PF na operação Monte Carlo, que revelou a ligação do contraventor Carlinhos Cachoeira com políticos, foram consideradas legais pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Para a corte, o fato de a investigação ter sido iniciada após uma denúncia anônima não torna as escutas ilegais. Cachoeira pode recorrer. (Págs. 1 e Poder A8)
Após alívio grego, Espanha volta a causar temor
Após a eleição na Grécia aliviar temores de sua saída do euro, a atenção do mercado se voltou para a Espanha. Os juros dos títulos da dívida atingiram o recorde de 7,30% —nível considerado insustentável. Um pacote passa a ser visto como única alternativa. (Págs. 1 e Mundo A12)
Citroën faz recall de 97 mil carros dos modelos C4 e C4 Pallas (Págs. 1 e Mercado B4)

Dilma prepara terreno para ações protecionistas (Págs. 1 e Mercado B1)

Fotolegenda: Índio quer protesto
Com arco e flecha, indígena tenta bloquear a rua para manifestação contra o BNDES, no centro do Rio; eleito a ‘força do mal’, o banco também foi alvo de protestos de ambientalistas, sem-terra e feministas. (Págs. 1 e Cotidiano C9)
Editoriais
Leia “Novidades paulistanas”, sobre alta de Haddad no Datafolha, e “Foco no investimento”, acerca de concessões de Dilma Rousseff a governadores. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Alívio grego não basta, e Espanha volta a assustar
Espanhóis têm seu pior dia desde o início da crise, diante da incerteza sobre o resgate de seus bancos

A eleição na Grécia, embora tenha trazido alívio em razão da vitória da coalizão favorável à permanência na zona do euro, fracassou em dar garantias à União Europeia. O foco de instabilidade se transferiu ontem para a Espanha, que viveu seu pior dia nos mercados financeiros desde o início da crise. A notícia de que ainda não estava pronto o resgate de até € 100 bilhões para os bancos espanhóis, anunciado há dez dias, provocou reação dos investidores. A bolsa espanhola fechou em queda de 2,9%, mesmo índice da de Milão. Já a taxa de juros da dívida espanhola atingiu o recorde de 7,2%, o que, na prática, impede que o governo tenha acesso sustentável a um financiamento no mercado. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Análise
Celso Ming

O precipício europeu

O bêbado continua lá no alto, balançando miseravelmente o corpo sobre o vazio. (Págs. 1 e Economia B2)
Erundina: "Não vou aceitar"
Com a presença do ex-presidente Lula, a cúpula do PT foi à casa do deputado Paulo Maluf para chancelar o apoio do PP à candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Depois que Lula e Haddad posaram para fotos ao lado de Maluf, a deputada Luiza Erundina (PSB), anunciada como vice na chapa, afirmou “não aceitar” a aliança com o deputado. “Vou rever minha posição. Não preciso ser vice para fazer política”, disse ao site da Veja. (Págs. 1 e Nacional A4)

Fotolegenda: Pragmáticos

Lula cumprimenta Maluf, observado por Haddad, na oficialização do apoio do ex-prefeito ao petista.
EUA eram contra Rio+20, revela telegrama
Documentos diplomáticos mostram que a Casa Branca queria adiar a cúpula em razão da crise internacional

Telegramas da diplomacia americana desde 2008, obtidos pelo WikiLeaks, revelam que os EUA consideravam a Rio+20 “precipitada”, questionando a utilidade do encontro. Os EUA disseram que não eram refratários à cúpula em si, mas aos gastos envolvidos, em meio à crise internacional. A posição, tomada no governo de George W. Bush, se manteve na gestão de Barak Obama. A secretária de Estado Hillary Clinton, que representará os EUA no Rio, chegou a propor o adiamento do encontro para 2017. (Págs. 1 e Planeta H3)
Desmate fora da Amazônia
O Brasil já perdeu 38% da vegetação nativa, segundo dados de pesquisa do IBGE. Nos biomas fora da Amazônia, a destruição chegou a 58,5%. Na Amazônia, ela é de 14,8%. (Págs. 1 e Planeta H6)
Fotolegenda: Protestos e caos no trânsito
Índios bloqueiam rua no centro do Rio a caminho da sede do BNDES, que teve o jardim invadido; protestos deixaram o trânsito complicado na cidade, que hoje recebe várias delegações. (Págs. 1 e Planeta H8)
Justiça diz que são legais provas contra Cachoeira
O Tribunal Regional Federal decidiu que são legais as provas obtidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público na operação que apura o esquema de exploração de jogos por Carlinhos Cachoeira. A investigação prosseguirá. (Págs. 1 e Nacional A8)
Infrações leves e médias terão apenas advertência (Págs. 1 e Cidades C1)

Gol troca presidente em meio a reestruturação (Págs. 1 e Economia B15)

David Brooks
O que pensam os republicanos

Conservadores acreditam que o sistema de bem-estar social ameaça o futuro das finanças e o capitalismo americano. (Págs. 1 e Visão Global A15)
Dora Kramer
Quanto vale o show

Na geleia geral vigente no cenário político, sobram pouquíssimas vozes moralmente abalizadas para condenar a aliança do PT com Maluf. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
Nova chance para o euro

O foco das tensões pode mudar e qualquer alívio é sempre efêmero. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Comissão vai apurar tortura a Dilma em Minas
O ministro do STJ e coordenador da Comissão da Verdade, Gilson Dipp, ficou impressionado com os relatos de Dilma sobre a tortura que ela sofreu nos porões da ditadura em Minas, à época em que lutava contra o regime. Pau-de-arara, choque, socos... O depoimento foi tornado público no domingo, com exclusividade, pela repórter Sandra Kiefer. "Chocante", descreveu Dipp. O ministro também não sabia que Juiz de Fora tinha sido um dos locais de tortura. Ele disse que a comissão irá investigar tudo.

General nega agressões: "Esse povo mente muito". (Págs. 1, 2 a 4 e Visão Do Correio, 14)
Todo servidor do GDF terá ponto eletrônico
O controle de frequência será obrigatório no funcionalismo local. Na Esplanada, primeiro dia de greve geral atinge parcialmente seis ministérios. (Págs. 1, 12 e 26)
Lei seca - Bafômetro: será pior se não soprar
Caso vire lei mudança proposta pela comissão de juristas que elabora o novo Código Penal, a impunidade de quem se recusa a soprar o bafômetro está com os dias contados. “Criamos hoje o crime de dirigir visivelmente embriagado”, afirma Luiz Flávio Gomes, que participa da reforma. Segundo ele, bastará o relato de testemunhas ou a comprovação por imagens. “Isso é muito mais preciso que a lei seca." (Págs. 1 e 8)
Grampos contra Cachoeira foram dentro da lei (Págs. 1 e 6)

Eleições: PT se une a Maluf e abre crise com Erundina
Radiantes, Lula e Haddad selaram com um aperto de mão a aliança com o presidente estadual do PP para a disputa pela prefeitura de São Paulo. Mas Erundina não gostou. Indicada pelo PSB para ser vice de Haddad, ela não aceita fazer campanha ao lado de Maluf e ameaça deixar a chapa. “Não preciso ser vice para fazer política”, desabafou. (Págs. 1 e 5)
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Valor Econômico

Manchete: União investirá R$ 13 bi em novas ferrovias no Sul
O governo prepara uma grande ofensiva para expandir a malha ferroviária no Sul do país. Até o fim da semana, a estatal Valec anunciará a contratação de uma série de estudos de viabilidade e a realização de acordos técnicos para encampar a construção de 2,7 mil quilômetros de trilhos.

Esses estudos, que custarão R$ 30 milhões e deverão ser concluídos em até um ano, vão balizar a construção de quatro grandes trechos planejados pelo Ministério dos Transportes. O maior deles, entre as cidades de Panorama (SP) e Rio Grande (RS), prevê um investimento total de R$ 6 bilhões. Trata-se do último bloco que complementa o projeto da Ferrovia Norte-Sul. O edital para contratação dos estudos e projeto dessa malha foi publicado ontem. (Págs. 1 e A3)
Fotolegenda: A vez do Brasil
Os investimentos da Cisco no Brasil deverão ultrapassar os US$ 600 milhões anunciados. Ela quer ampliar "drasticamente" sua presença no país, diz o CEO, John Chambers. (Págs. 1, B1 e B3)
Prioridade do novo Cade é coibir cartéis
Depois de acelerar o julgamento de mais de 70 fusões e aquisições em maio, em negócios que superaram R$ 10 bilhões, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai concentrar sua atuação nos casos de conduta anticompetitiva, como a cartelização. O novo presidente do órgão, Vinícius Carvalho, disse ao Valor que, depois do "boom" de fusões provocado pela iminência da entrada em vigor da nova Lei Antitruste (nº 12.529), o objetivo agora é acelerar investigações. Para isso, conta com um reforço: o incentivo aos acordos de leniência. Até 29 de maio, a empresa líder de um cartel era proibida de fechar esse tipo de acordo, pelo qual confessa o crime em troca de redução da pena. (Págs. 1 e A2)
Brasil recebe críticas por "falta de ambição"
Sob fortes críticas dos representantes europeus, a Rio+20 pode terminar sem resultados concretos. O questionamento europeu, apoiado por organizações da sociedade civil, é que a conferência, sob a presidência brasileira, está adiando decisões e que falta coragem para avançar. O Brasil se defende dizendo que está tentando criar consensos em temas complexos e que envolvem financiamento em um mundo sem recursos. As negociações do documento "O Futuro que Queremos" estavam previstas para avançar na madrugada de hoje.

Em reunião no início da noite de ontem, os negociadores do bloco europeu reafirmaram que não viam ambição no texto e que não o consideravam forte o suficiente. "Não há menção de metas concretas ou objetivos", disse ao Valor Monica Westerén, porta-voz de Janez Potocnik, o comissário de Meio Ambiente da UE. "A Rio+20 está olhando mais para o passado que para o futuro". (Págs. 1 e A9)
Brics terão fundo virtual de reservas
Num cenário de grande incerteza global, os líderes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) acertaram ontem a formação de um fundo virtual de reservas para permitir operações de troca de moedas entre si, além de terem concordado em fazer um novo aporte de recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI). A ideia é que os estudos para a criação do fundo estejam prontos por volta da reunião de primavera do FMI, em abril de 2013, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltando que os países já podem fazer trocas de moedas. Os valores do fundo ainda não foram definidos. (Págs. 1 e C12)
Saúde atrai múltis para equipamentos
Preocupado com o elevado déficit da balança comercial no setor de saúde, que deve atingir o valor recorde de US$ 12 bilhões neste ano, o governo federal se empenha para estimular a produção nacional de equipamentos médicos e remédios. O arsenal de medidas inclui o uso do poder de compra do governo, promessa de isenção fiscal para os medicamentos incluídos no programa social Farmácia Popular e aumento da produção de vacinas para a exportação.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse ao Valor que o país receberá investimentos de R$ 500 milhões para a construção de uma fábrica de equipamentos radioterápicos. As gigantes Siemens, GE e Elektra disputam o mercado, com a promessa de que o governo será o principal comprador. (Págs. 1 e A16)
Mais bancos vendem créditos "podres" (Págs. 1 e C1)

Paulo Kakinoff, que comanda a Audi no Brasil, assumirá a presidência da Gol (Págs 1 e B3)

Justiça valida escutas da Monte Carlo
A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, considerou legais, por dois votos a um, as escutas telefônicas da operação Monte Carlo, que levaram à prisão de Carlinhos Cachoeira. (Págs. 1 e A6)
Neri no Ipea
O economista carioca Marcelo Neri deverá ser o novo presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). A nomeação deverá ser feita pela presidente Dilma após a Rio+20. (Págs. 1 e A8)
Vantagem de Chávez é incógnita
À frente de Henrique Capriles em todas as pesquisas, o difícil é saber o tamanho da vantagem de Hugo Chávez. A diferença entre eles varia de 1,5 a 35 pontos, conforme a pesquisa eleitoral. (Págs. 1 e A13)
Capital privado cresce no saneamento
Bastante pulverizado e com presença marcante do Estado, o setor de saneamento básico (incluídas a coleta e o tratamento de água, esgoto e resíduos) no país atrai cada vez mais a participação da iniciativa privada. (Págs. 1, B8 e B9)
Avanço do conllon
Preço mais baixo e melhora da qualidade elevam a participação do café robusta nos “blends” dos cafés industrializados no Brasil. Segundo a Abic, esse percentual hoje é de 40%, mas alguns especialistas já falam em até 55%. (Págs. 1 e B12)
Ideias
Delfim Netto

A intuição mostra que a política econômica do governo — fiscal, monetária e cambial — parece estar no caminho correto. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Raymundo Costa

Imposição de candidatos por caciques nacionais e regionais, à esquerda e à direita, marca disputa municipal de 2012. (Págs. 1 e A6)
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Estado de Minas

Manchete: Enfim, a busca da verdade
As torturas sofridas por Dilma Rousseff na ditadura militar em Juiz de Fora, Zona da Mata, serão investigadas pela Comissão da Verdade. Pesquisadores vão analisar os documentos com depoimentos da presidente arquivados no Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais e publicados com exclusividade pelo Estado de Minas. A revelação repercutiu no país e no exterior. Até então, só se conheciam as prisões e abusos sofridos por ela em prisões do Rio e São Paulo. Hoje, o EM reproduz as diferentes formas de maus-tratos aplicados nos três estados.

Celso Amorim, ministro da Defesa: “São fatos da história”. (Págs. 1 e 3 a 5)
Mobilização pelos royalties do minério
Campanha do governo mineiro quer a sociedade civil na luta por mais recursos provenientes da extração para o estado. Nova tributação pode triplicar valor arrecadado. (Págs. 1 e 6)
Provas legais: Notícias ruins para Cachoeira e Demóstenes
O TRF considerou válidos as gravações e os documentos colhidos pela Polícia Federal e Ministério Público na Operação Monte Carlo que incriminam o contraventor e o senador. Segunda-feira, o Conselho de Ética do Senado começa a decidir o destino de Demóstenes Torres. (Págs. 1 e 10)
Feijão salga o almoço dos mineiros
Preço médio do grão subiu 41% no comércio de Belo Horizonte nos últimos seis meses. O quilo passou de R$ 3,75 em 21 de dezembro para R$ 5,58 na semana passada. (Págs. 1 e 15)
Ritmo lento: Mercado à espera de PIB ainda menor
Analistas ouvidos pelo Banco Central revisaram para baixo, pela sexta semana seguida, o crescimento da economia este ano, passando de 2,53% para 2,3% a estimativa. Aposta do governo está em alta de 3,5%. (Págs. 1 e 12)
Bebida nas BRs: PRF flagra quase três embriagados por dia (Págs. 1 e 22)

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Jornal do Commercio

Manchete: Polícia promete rigor nas estradas
Lei seca ampliada no Agreste e no Sertão. Ordem é intensificar abordagens às vésperas do São João. Releitura da obra de Gonzagão faz sucesso em Caruaru. (Págs. 1, Cidades 1 e Caderno C, 6)
Imóveis novos ficam mais caros
Nova forma de tributação e autorização da cobrança de juros antes da entrega vão impactar preços. (Págs. 1 e Economia 1)
Fotolegenda: São Paulo
Lula conquista apoio de Maluf para Haddad. Luiza Erundina ameaça sair da chapa. (Págs. 1 e 5)
Semana decisiva no Recife para a Frente Popular
Eduardo Campos viaja para os EUA domingo e até lá quer definir a sucessão. Uma das alternativas do PSB pode ser Antonio Luiz Neto do PTB, na vice. (Págs. 1, 3 e 4)
Rio+20 busca equilíbrio para texto final
Até ontem à noite, grupos ainda discutiam temas polêmicos a serem votados. (Págs. 1 e Cidades 4 e 5)
Reunião do G20
Brics aceitam ajudar países em crise em troca de mais poder no FMI. (Págs. 1 e Economia 6)
Suspeitos de fraudes presos na Paraíba
A polícia capturou ontem quatro acusado de participar de um esquema de manipulação em concursos em Caldas Brandão, a 60Km de João Pessoa. (Págs. 1 e 6)
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Zero Hora

Manchete: Dobram as suspeitas de fraudes em concursos
De janeiro até ontem, Tribunal de Contas recebeu 201 denúncias de possíveis irregularidades em seleções no Estado. (Págs. 1 e 21)
Aliança em SP: Apoio de Maluf abala candidatura
Vice de Haddad não aceita união articulada por Lula e diz que pode sair. (Págs. 1, 8 e 14)
Transparência: Dona Val ficou sem resposta
Aposentada foi uma das primeiras a testar a lei de acesso à informação. (Págs. 1 e 12)
No México: Países buscam pacto para sair da crise internacional (Págs. 1, 18 e 20)

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Brasil Econômico

Manchete: Governo abrirá setor de seguros para fundos de investimentos
Luciano Santanna, superintendente da Susep, admite ao BRASIL ECONÔMICO que novas regras permitirão a presença desses investidores no capital das seguradoras, mas eles serão obrigados a manter a participação por um período mínimo. (Págs. 1 e 30)
A receita para sair da crise, segundo um prêmio Nobel
Muhammad Yunusa firma ao BRASIL ECONÔMICO que o empreendedorismo social pode levar a economia de volta ao crescimento. E cutuca: “Em 2008, o sistema financeiro entrou em colapso, mas não tivemos problema como Grameen”, diz ele, sobre seu banco, dedicado ao microcrédito. (Págs. 1 e 4)
Carros de luxo adotam o flex
Montadoras como BMW, Rolls-Royce e Porsche preparam-se para lançar modelos movidos a gasolina e eletricidade. (Págs. 1 e 28)
Brasil comporta novas bolsas
Estudo a pedido da CVM, sobre custos e benefícios da concorrência, conclui que há espaço para novos competidores. (Págs. 1 e 32)
Demóstenes Torres põe o Supremo e o Senado em rota de colisão
Parlamentares reagem à decisão do STF que barrou a votação do relatório sobre a cassação do senador. (Págs. 1 e 6)
Na Rio+20, empresas brasileiras criam metas para economia verde
Executivos de 226 companhias assinam carta em que se comprometem com ações a favor do meio ambiente. (Págs. 1 e 10)
Líderes mundiais pedem outra vez ação da Europa para salvar o euro
Aliviados com resultado da eleição na Grécia, integrantes do G20 alertam que crise ainda é muito grave. (Págs. 1 e 36)
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by Radiobrás

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Bem assim. Quem me conhece sabe. by Deise


Tenho que discordar do que dizem os eleitores do deputado. Apenas em parte. Bater nao adianta mais. Preciso é , proibir Demostenes de Pisar numa das Casas do Povo. Ver art. 301 CPP; art. 5º, §3º CPP" Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência da infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito". Peguem por um braço e coloquem para fora. Nós, a Nação , os legitmos outorgantes da PROCURAÇÃO dada ao ex senador, autorizamos. Pois igual procuração foi dada a 512 deputados, categoria na qual o V.Sa se enquadra. Faça valer o direito que por VOTO direto, a Nação Brasileira lhe concedeu: "(... )"O deputado federal fiscaliza as leis formuladas pelo senado". Que assuma ontem o suplente de Demóstenes , em falta de coisa melhor. Poderia ficar vazia a cadeira, tanto melhor. Seja o congresso, seu gabinete ou Bento XVI, tirem este canalha do Senado e cortem seu salario de cerca de R$ 30 mil reais e suas mordomias. O Cachoeira não é problema nosso. Nem meu como cível, nem o do sr. como Deputado ou Delegado Federal. Já foi nosso. Agora é sim do Judiciário. Logo, não percamos tempo com quem nunca nos acrescentou nada. Ao contrario, as virgulas e quantidade de zeros não nos permite nem de longe a quantia exata do rombo. Afinal se diante de tudo que esta acontecendo, 513 deputados e 81 senadores nada podem fazer, a inutilidade das funções está comprovada. Injustificável desta forma um custo mensal exorbitante, que beira o esbanjamento. Sendo assim, a anulação das proximas eleições, nao comparecendo ás urnas, está muito bem fundamentada. by Deise


Bate, Francischini

"Recebi uma pesquisa, na qual 68% dos meus eleitores pedem que eu continue batendo e aumente a pancadaria contra os políticos envolvidos com corrupção”. Do deputado federal Fernando Francischini (PSDB), integrante da CPI do Cachoeira.

Juiz que ordenou prisão de Cachoeira é trocado de vara e processo da Monte Carlo fica ‘acéfalo’


Do Josias de Souza:


A ação penal em que figuram como réus Carlinhos Cachoeira e outras 80 pessoas vinculadas à sua quadrilha está acéfala. O juiz federal que ordenou a deflagração da Operação Monte Carlo, Paulo Augusto Moreira Lima, não é mais o responsável pela 11a Vara da Seção Judiciária de Goiás, onde corre o processo.
Por ordem do desembargador Mário César Ribeiro, presidente do Tribunal Regional Federal da 1aRegião, sediado em Brasília, o magistrado Moreira Lima passará a dar expediente, nesta segunda-feira (18), noutra frequesia, a 12a Vara da mesma Seção Judiciária de Goiás. Vai substituir o colega Társis Augusto de Santa Lima.
O blog obteve cópia do ato que formalizou a troca. Leva o número 882. Foi assinado, sem alarde, há três dias, na última quinta-feira (14). Anota que Moreira Lima vai à 12a Vara, “com prejuízo de suas funções na 11a Vara”, onde vinha atuando como juiz substituto. Significa dizer que as ações que presidia até então, entre elas a Monte Carlo, já não lhe dizem respeito.
O documento não faz menção às razões do seu deslocamento. Limita-se a informar que a dança de cadeiras decorre do “processo administrativo número 4.319/2012”. Nos subterrâneos, o que se diz é que o próprio magistrado pediu para trocar de ares.
O processo da Monte Carlo deve ir às mãos do juiz Leão Aparecido Alves. Algo que empurrará a ação do caso Cachoeira para uma fase de hibernação. O magistrado terá de desbravar 53 volumes. Apenas a transcrição dos grampos telefônicos ocupa 36 volumes. Estão anexados aos autos, de resto, mais de uma centena de relatórios da Polícia Federal.
A análise de todo o material demandará tempo. O caso envolve, além de Cachoeira, uma quadrilha de 80 pessoas. Entre elas seis delegados e dois agentes da polícia civil goiana, dois delegados e um servidor da própria Polícia Federal, 30 policiais militares e um servidor da Polícia Rodoviária Federal.
A mudança no comando do processo ocorre em momento delicado. Na última terça-feira (12), dois dias antes da assinatura do ato de transferência do juiz Moreira Lima, iniciou-se na 3a turma do TRF-1 um julgamento que pode levar à anulação dos grampos telefônicos colecionados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
Discute-se um habeas corpus ajuizado por Márcio Thomaz Bastos e sua equipe, defensores de Cachoeira. Alega-se na petição que a investigação estaria viciada por ter nascido de uma denúncia anônima. Relator do caso, o desembargador Tourinho Neto deu razão à defesa de Cachoeira.


No seu voto, Tourinho Neto (foto ao lado) anotou que o sigilo das comunicações telefônicas é assegurado pela Constituição. Só pode ser quebrado em casos excepcionais. Para o desembargador, o juiz Moreira Lima autorizou as escutas sem fundamentar adequadamente a decisão. Assim, as provas seriam ilegais e devem ser anuladas.
Integram a 3a turma do TRF-1 três desembargadores –Tourinho Neto e outros dois. Um deles, Cândido Ribeiro, pediu vista dos autos, adiando a decisão. O julgamento deve ser retomado nesta semana. Basta que um dos desembargadores siga o voto do relator para que todas as escutas da Monte Carlo sejam enviadas ao lixo.
A perspectiva de anulação das provas deixa desalentados os procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira, que acompanham o caso Cachoeira pelo Ministério Público Federal. Em privado, a dupla avalia que, prevalecendo o entendimento de Tourinho Neto, ficarão comprometidos os inquéritos e as ações penais abertas contra Cachoeira e seu bando.
O questionamento das provas é apenas parte da guerrilha judicial que assedia a Monte Carlo. Ironicamente, coube a Márcio Thomaz Bastos protagonizar a ofensiva. Ex-ministro da Justiça de Lula, ele vem colecionando êxitos que minam o inquérito feito pela Polícia Federal que já dirigiu.
Graças a Thomaz Bastos, o processo contra Cachoeira encontra-se em banho-maria desde 31 de maio. Nesse dia, o juiz Moreira Lima deveria ter tomado o depoimento do contraventor, de outros seis réus e de 15 testemunhas. Seria a primeira audiência de instrução da ação penal. Julgando um habeas corpus da defesa de Cachoeira, o desembargador Tourinho Neto suspendeu as oitivas.
O magistrado Moreira Lima havia determinado o desmembramento do processo. Desejava acelerar o julgamento dos réus que se encontravam presos, entre eles Cachoeira. Thomaz Bastos alegou que o desmembramento prejudicou a defesa. Por quê? Como a denúncia inclui o crime de formação de quadrilha, o que for declarado por um réu pode influir no destino dos outros. Portanto, todos teriam de ser julgados em conjunto.

Para fundamentar o pedido de suspensão do depoimento de Cachoeira, Thomaz Bastos citou o processo do mensalão, no qual os 38 réus, mesmo os que não têm mandato, estão submetidos ao mesmo foro privilegiado do STF. Ao acolher as alegações, o desembargador Tourinho deu-lhe razão.
 Anotou: “Observe-se o que afirmou o ministro Joaquim Barbosa, citado pelas impetrantes, no processo conhecido por mensalão, em que são denunciadas 40 pessoas: ‘o contexto em que tais fatos ocorreram não aconselha esse desmembramento, sob pena de perdermos a sequência lógica e a conjunta em que teriam sido praticados os crimes. Isso para o julgador.’ Para a defesa, seria pior.”
Ironicamente, o trecho citado por Tourinho Neto fora escrito num despacho em que, vinte dias antes, Joaquim Barbosa indeferira um recurso do mesmo Thomaz Bastos. O ex-ministro defende no STF um dos réus do mensalão: José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural.
Como seu cliente não tem mandato eletivo, Thomaz Bastos solicitara que as acusações contra ele fossem apartadas do processo principal e enviadas para a primeira instância do Judiciário.
Quer dizer: o advogado pediu no STF o oposto do que iria requerer no TRF-1 vinte dias depois: o desmembramento dos autos. E utilizou em favor de Cachoeira os mesmos argumentos que o ministro da Corte Suprema usara para negar o que pretendia para José Salgado, o outro cliente.
Como se fosse pouco, os últimos oito réus da Monte Carlo que continuavam presos estão deixando, um após o outro, a cadeia. O próprio Cachoeira obteve na sexta-feira (15) uma liminar ordenando sua libertação. Expediu-a o mesmo desembargador Tourinho Neto, sempre ele.
A ordem só não foi cumprida porque está em vigor um decreto de prisão do contraventor baixado noutra ação penal. Decorrência da Operação Saint Michel. Trata-se, por assim dizer, de um filhote da Monte Carlo.                                                                                                            by blog Fabio Campana

É Manchete Hoje.




Denúncia: Concursos teriam sido manipulados por políticos; Exibida no Fantástico, reportagem expõe acordos entre prefeitos e vereadores vendendo vagas por R$ 5 mil… – Escolas técnicas federais entram em greve hoje; Movimento atinge professores e funcionários dos institutos federais em todo o País… – “Em 10 anos, o câmbio acabou com nosso mercado interno”; O presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, diz que o real forte destruiu a indústria local …  


O Globo

Manchete: Vitoria de conservadores na Grécia dá nova chance ao euro

Resultado da eleição alivia tensão, mas partido terá de negociar coalizão

Os eleitores gregos votaram ontem e indicaram que desejam permanecer na zona do euro. Com 99% das urnas apuradas, o partido conservador Nova Democracia, liderado por Antonis Samaras, obteve 29,7% dos votos, número que o autoriza a negociar uma coalizão de partidos favoráveis ao acordo fechado entre governo o anterior e a União Europeia. Principal opositor dos pacto pró-austeridade, o esquerdista Alexis Tsipras prometeu manter a oposição ao plano. Seu partido, o Syriza, obteve 26,9% dos votos. Os mercados reagiram com otimismo à vitória dos conservadores, também celebrada na Europa e nos EUA.(Págs. 1 e 22)

Maioria absoluta fortalece Hollande

Os socialistas conquistaram maioria absoluta no Parlamento francês, dando ao presidente François Hollande as melhores condições para governar, sem precisar fazer alianças para aprovar suas reformas. (Págs. 1 e 22)

Rio propõe corte de 12% nas emissões

Meta será sugerida para 58 grandes metrópoles do mundo e deverá ser alcançada até 2016

A prefeitura do Rio vai propor redução de 12% nas emissões de gases do efeito estufa até 2016 para 58 metrópoles do mundo. A sugestão deve ser encaminhada à Cúpula dos Prefeitos, a C-40, que acontece no Forte de Copacabana. As cidades deverão ter metas globais e individuais que sejam programadas até 2030. O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, disse que o Rio já tem condições de diminuir as emissões em 8% só por conta do fechamento do Aterro de Gramacho, que aconteceu há menos de um mês. Além disso, para alcançar a meta, a cidade conta com a conclusão dos BRT Transoeste, Transbrasil, Transcarioca e Transolímpico. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Patriota diz que documento é o possível

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, rebate as críticas de que falta ambição ao documento que os negociadores da Rio+20 estão fechando no Riocentro. Ele acredita na convergência sobre temas básicos, num texto mais enxuto: “Se você deixa muita coisa em aberto, não conclui nunca”, disse ele, em entrevista a EUANE OLIVEIRA e RENATA MALKES. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Prêmios Nobel fazem propostas a chefes de Estado (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Irina Bokova

Diretora-geral da Unesco defende a importância do fator cultural para a promoção do desenvolvimento. Sem ele, as estratégias de negócios fracassariam. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Agostinho Vieira

Mesmo que líderes cheguem a um acordo, questões como o aumento do consumo estarão longe de solução. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Egito: militares impõem nova Constituição

A junta militar que comanda o Egito divulgou uma nova declaração constitucional após o fechamento das urnas na primeira eleição presidencial desde a queda de Mubarak. O próximo presidente terá poderes reduzidos. As Forças Armadas vão controlar o Orçamento e assumir o Legislativo. (Págs. 1 e 23)

Dilma sobre tortura:‘Marca está em mim’

Em depoimento dado em 2001, Dilma revelou que levou socos ao ser torturada na década de 1970. “O dente se deslocou e apodreceu”, contou, dizendo-se marcada “pelo resto da vida”. (Págs. 1 e 5)

Conselho de Ética da Câmara vai apurar balcão de emendas (Págs. 1 e 3)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma prepara cobrança por ação imediata na Rio+20

Proposta é estabelecer objetivos do desenvolvimento sustentável, mas sem definir fonte de financiamento

Rascunho do discurso que a presidente Dilma Rousseff prepara para a quarta-feira na Rio+20, quando começa a reunião dos chefes de Estado, cobra o compromisso de líderes mundiais com ações imediatas para combater a extrema pobreza e conter efeitos das mudanças climáticas. A proposta, porém, é adiar a definição de fontes de financiamento. Com isso, o debate não ficaria contaminado pela crise econômica global. O governo brasileiro quer cobrar a definição imediata de objetivos de desenvolvimento sustentável, mas eles começariam a vigorar a partir de 2015. A versão mais recente do documento final apresentada pelos negociadores brasileiros anteontem prevê discussão até 2014 dos chamados “meios de implementação”, a ajuda aos países mais pobres. Nesse debate será considerado o uso de recursos privados, e não só de orçamentos públicos. (Págs. 1 e Planeta H5)

Um novo indicador de riqueza

Brasil aparece atrás dá China e à frente dos EUA no ranking do índice de Riqueza Inclusiva (IRI), apresentado como alternativa ao PIB. (Págs. 1 e Planeta H5)

Fotolegenda: Domingão ambiental
Cúpula dos Povos atraiu milhares de visitantes. Mas poucos foram ao Parque dos Atletas.

Direita vence na Grécia e quer coalizão pró-euro

Antonis Samaras, líder do partido conservador Nova Democracia (ND), venceu ontem as eleições parlamentares e deve se tornar o novo primeiro-ministro da Grécia. O resultado alivia, por ora, as pressões para que o país mais endividado da União Européia deixe a zona do euro, informa o enviado especial Andrei Netto. Hoje, o ND abre negociações oficiais para formar um governo de coalizão com o Partido Socialista e legendas menores. Com 97,19% das umas apuradas, o partido de Samaras tinha 29,69% dos votos, elegendo 129 deputados. Em segundo, com 26,87%, estava a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza). Com a vitória da direita, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, sinalizou que pode haver revisão de prazos para o cumprimento do segundo plano de socorro à Grécia. O resultado também aliviou a pressão sobre o G-20, que inicia hoje reunião de cúpula. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Antonis Samaras
Futuro primeiro-ministro da Grécia

“Este governo de salvação nacional deve trazer desenvolvimento para a economia grega e assegurar que os gregos estarão do nosso lado”

‘Eu vou falar do mensalão’, diz réu candidato

Único dos 38 réus do mensalão a disputar as eleições municipais de outubro, o deputado João Paulo Cunha (PT), pré-candidato à prefeitura de Osasco, diz não temer o uso político do escândalo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Relato de Dilma detalha tortura sofrida em MG

Em depoimento ao Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais, divulgado ontem pelo jornal Estado de Minas, a presidente confirmou ter sofrido agressões quando esteve presa no Estado, em 1972. (Págs. 1 e Nacional A8)

Exército egípcio lança constituição provisória (Págs. 1 e Internacional A10)

Doações vão para o lixo em S. Luiz do Paraitinga (Págs. 1 e Cidades C1)

Casino assume Pão de Açúcar nesta semana (Págs. 1 e Negócios N1)

José Roberto de Toledo

Momentum

A chapa petista-malufista-socialista é o melhor exemplo da grande zona cinzenta que é a política brasileira. Enxergar branco e preto é miragem. (Págs. 1 e Nacional A6)

José Goldemberg

Uma avaliação da Rio+20

A conferência será um sucesso do ponto de vista de conscientização da sociedade e desapontadora no que diz respeito a resultados concretos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações

Os planos da Petrobras.

A empresa parece ter atendido aos apelos do governo para que eleve os investimentos. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Bilhete levou Dilma a ser torturada em Minas

A mensagem enviada por Gabriel, codinome do militante político Ângelo Pezzuti, de dentro da cadeia, não chegou ao seu destino, mas rendeu, em Minas, as sessões de tortura sofridas por Stela, como era conhecida Dilma Rousseff. “Orós, peço-lhe procurar com urgência a Stela e mandá-la procurar por João, à Rua Oraá 246, no Bairro S.Paulo, para discutir um troço. Se não conseguir encontrá-la, vá você mesma. É importantíssimo. Saudações de Gabriel.” Esse e outros 21 bilhetes que Dilma nunca chegou a receber foram a causa de os militares a terem levado para Juiz de Fora. Reveladas ontem pela repórter Sandra Kíefer, as confissões dela sobre os horrores vividos na cidade mineira eram desconhecidas até mesmo de companheiros de luta da ex-guerrilheira e tiveram repercussão nacional e internacional. “Relatos como esses são fundamentais para desconstrair verdades produzidas pela ditadura”, disse Paulo Abrão, nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia.

Presidente lê reportagem, mas prefere não falar sobre os horrores que sofreu em Juiz de Fora. (Págs. 1, 2 e 3)

Crise global: Grécia diz sim ao euro

Eleitores foram às urnas e dão vitória ao partido de direita Nova Democracia, liderado por Antonis Samaras. Defensor da manutenção do país na Eurozona, a eleição dele foi recebida com alívio na União Europeia. (Págs. 1 e 9)

Hollande obtém apoio da maioria no parlamento (Págs. 1 e 14)

Cabe ao Senado fechar brechas da Lei Seca (Págs. 1 e 19)

Operação Monte Carlo: Conselho pede hoje a cassação de Demóstenes

Futuro do senador, acusado de quebra de decoro, começa a ser definido pelos integrantes do Conselho de Ética. Caso aprovem relatório, perda de mandato será votada em plenário. Defesa do político tenta adiar a sessão. (Págs. 1 e 4)

Rio+20 vira palco das diversidades (Págs. 1 e

Funcionalismo: Governo refaz os cálculos e freia reajuste

Baixo crescimento da economia e crise global empurram para 2014 as previsões de aumento dos servidores, que prometem greve geral a partir de hoje. A distorção salarial entre as carreiras é outro problema enfrentado por Dilma. (Págs. 1, 10 e 11)
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Valor Econômico

Manchete: Exportações voltam a ter ganhos de rentabilidade

Nos primeiros quatro meses de 2012, as empresas exportadoras recuperaram parte da rentabilidade perdida no ano passado. As exportações ficaram 5,2% mais rentáveis de janeiro a abril, em relação ao mesmo período de 2011, e a valorização cambial foi a principal responsável pelo ganho, segundo dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Dos 24 setores pesquisados, apenas dois tiveram queda de rentabilidade no primeiro quadrimestre, situação muito melhor que a do início do ano passado, quando 80% dos segmentos estavam na lista dos perdedores.

A desvalorização do real frente a uma cesta de moedas permitiu um ganho de 8,6% ao exportador. Além do câmbio, um aumento médio de 0,9% nos preços de exportação completou o ganho de rentabilidade, que foi corroído, entretanto, por aumento de 3% nos custos de produção, entre eles salários e insumos. (Págs. 1 e A8)

Brasil não aceita medidas punitivas

O principal avanço da Rio+20 será a criação, até 2014, de metas claras que garantam econômico com combate à pobreza e proteção ambiental, disse ao Valor o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. O Brasil quer evitar que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abram espaço para medidas discriminatórias ou punitivas contra países pobres. “É uma conquista da maior importância, desenvolvida no âmbito multilateral. Uma nova responsabilidade coletiva”, afirmou. (Págs. 1 e A14)

Grécia evita caos e quer apoio da UE

As eleições de ontem afastaram, pelo menos por enquanto, o risco de um iminente desastre financeiro na Grécia e na zona do euro. Os dois partidos tradicionais do país, o Nova Democracia (centro-direita) e o socialista Pasok, obtiveram maioria no Parlamento e podem anunciar ainda hoje um governo de coalizão, liderado por Antonis Samaras.

Esses partidos, que governaram o país até dois meses atrás e são considerados responsáveis pelo estado catastrófico da economia grega, defendem a manutenção do acordo de socorro financeiro assinado com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional. (Págs. 1 e A17)

Eleição não é garantia de solução para crise

O desfecho da eleição pode poupar Grécia e União Europeia (UE) da catástrofe de uma saída rápida e caótica da zona do euro. Contudo, implica prolongada continuação da incerteza que tumultuou os mercados financeiros nas últimas semanas, espalhando contágio da crise da dívida soberana a economias maiores, como as da Espanha e da Itália. “A expectativa de que tenhamos uma resolução disso em curto prazo é equivocada”, diz Mujtaba Rahman, analista do Eurasia Group. Rahman prevê que a Grécia e seus credores podem barganhar por meses os termos do resgate de € 174 bilhões. A ajuda internacional é crucial para o sistema bancário grego, o que significa que o BCE vai desempenhar papel central no destino do país. (Págs. 1 e A17)

Um novo céu de antenas com a 4G

Cidades como São Paulo estão entupidas de antenas de telefonia móvel – 4.040 na capital paulista – e muitas mais estão a caminho. Para garantir a vantagem de velocidades de transmissão bem maiores que as atuais, a quarta geração de telefonia móvel (4G) exige de três a cinco vezes mais antenas.

Dados da consultoria Teleco indicam que para cada faixa adquirida no leilão serão necessárias de 1,2 mil a 2 mil estações radiobase. “Para dar conta de toda a demanda da rede 4G seriam necessárias cerca de 250 mil antenas”, diz Lourenço Coelho, diretor de estratégia da Ericsson, uma das fabricantes de estações. Há quem fale em 50 mil. (Págs. 1 e B3)

Pif Paf prepara forte expansão nacional

Uma das principais processadoras regionais de aves e suínos do país, a mineira Pif Paf Alimentos tentou triplicar, em 2011, seu tamanho e se aproximar um pouco mais das gigantes do mercado. Contando com o dinheiro de fundos de investimento, fez oferta por ativos que a Brasil Foods (BRF), resultado da compra da Sadia pela Perdigão em 2009, foi obrigada a vender como condição para que o Cade aprovasse a união das duas empresas. O negócio, porém, não vingou.

Agora, a Pif Paf tenta executar um novo plano de expansão para “dobrar a produção, com foco em industrializados, por meio de ampliações e compra de outras fábricas”, diz Luiz Carlos Costa, presidente da empresa. Com a ampliação, poderá encostar nos R$ 3 bilhões de faturamento, distante das líderes BRF e Seara, mas próxima da Aurora, que tem receita líquida de R$ 3,4 bilhões. No ano passado, a Pif Paf faturou cerca de R$ 1 bilhão. (Págs. 1 e B16)

Impsa quer mais negócios fora do Brasil

A argentina Impsa, única grande fabricante de equipamentos de energia da América Latina, quer reduzir sua dependência do Brasil. A empresa tem no país metade de seu faturamento de US$ 1,2 bilhão e 47% de suas encomendas, que somam US$ 3,9 bilhões. Em algumas linhas, como a de equipamentos hidrelétricos, as compras brasileiras representam 89%. “Precisamos de mais contratos em nosso próprio país”, diz o vice-presidente da multinacional, Francisco Valenti.

Moram no Brasil dois dos quatro herdeiros de Enrique Pescarmona, o controlador da empresa. Segundo Valenti, o grande diferencial em favor do Brasil são os financiamentos do BNDES. Mesmo em investimentos 100% argentinos, a Impsa tem de articular a participação do agente financiador brasileiro. (Págs. 1 e B1)

Ascensão, queda e recuperação da Avenida Brasil, no Rio (Págs. 1 e A20)

Atraso de equipamentos ameaça produção da Petrobras (Págs. 1 e B11)

Gurría, da OCDE, vê crescimento mundial fraco por até dez anos (Págs. 1 e C3)

Investimentos

Expansão da classe média trouxe ao mercado um novo ator que, após realizar sonhos de consumo, agora quer investir — mas em um cenário que pede diversificação. “Não adianta ficar só num investimento conservador. Se quiser ganhar mais, terá de correr riscos”, diz Mário Felisberto, do HSBC. (Págs. 1 e Caderno especial)

Legado da Copa

Entre as 12 sedes da Copa, Belo Horizonte e Cuiabá têm alto risco de superoferta de quartos de hotel após o evento, segundo o Fórum de Operadores Hoteleiros. São Paulo e Rio apresentam boas perspectivas de ocupação para os novos empreendimentos. (Págs. 1 e B9)

Telefônica avalia geração de energia

O grupo espanhol Telefônica avalia investir em geração de energia no Brasil, com a construção de pequenas centrais hidrelétricas, o que poderia reduzir em pelo menos 10% seus gastos com eletricidade. (Págs. 1 e B12)

Unesp cria alho livre de vírus

Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), desenvolveu uma variedade de alho que se mantém livre de contaminação por três grupos de vírus, com produtividade e peso maiores. (Págs. 1 e B15)

KKR prepara chegada ao país

A Kohlberg Kravis & Roberts (KKR), uma das maiores gestoras de fundos de “private equity” do mundo, anuncia hoje a contratação de Henrique Meirelles como conselheiro sênior no país. (Págs. 1 e C9)

Crise afeta fundos sustentáveis

Desde 2007, quando os fundos de ações com foco em empresas sociorresponsáveis se multiplicaram no Brasil, o patrimônio dessas carteiras caiu 31,5% e o número de investidores diminuiu 43,4%, para cerca de 31 mil cotistas. (Págs. 1 e C13)

Zogbi volta com cartão

Quase nove anos depois de vender sua financeira para o Bradesco, a família Zogbi volta ao mercado de crédito massificado com a administradora de cartões Credez. A ideia é aproveitar o histórico de relacionamento com o varejo. (Págs. 1 e C14)

Novas instalações

Bancos de investimentos se movimentam, fisicamente, para ampliar os negócios. Várias instituições estão de mudança para endereços maiores ou ampliando instalações na capital paulista. (Págs. 1 e C14)

Ideias

Renato Janine Ribeiro

Cobrança do ICMS no destino poderia ter vindo junto com o fim da sub-representação de São Paulo na Câmara. (Págs. 1 e A10)

Ideias

Luiz Carlos Mendonça de Barros

Os mercados não deixarão de lado a postura especulativa sobre um fim inglório para a Europa unida, e a crise deve continuar. (Págs. 1 e A19)
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Estado de Minas

Manchete: Por que Dilma foi torturada de novo

A volta de Estela, um dos codinomes de Dilma Rousseff na época da guerrilha contra o regime militar, às sessões de tortura, desta vez em Juiz de Fora, foi provocada pela interceptação de bilhetes enviados da prisão por Gabriel, que, na verdade, era Ângelo Pezzuti, o principal dirigente do Comando de Libertação Nacional (Colina). Ele tentava planejar a sua fuga e de outros presos da penitenciária. A presidente Dilma, que nunca recebeu os bilhetes de Pezzuti, leu as reportagens do Estado de Minas antes de embarcar ontem pela manhã para o México, mas avisou que nada iria comentar. A matéria teve grande repercussão em jornais estrangeiros. (Págs. 1 e 3 a 5)

Espaço público em BH vira terra de ninguém

Embora as punições tenham mais que dobrado, os abusos continuam na ocupação do espaço público em Belo Horizonte. De lixo a geladeiras, de mesas e cadeiras à carros em cima de calçadas, sem contar as placas e as caçambas para recolher entulhos, a falta de respeito está por toda parte e empurra o pedestre para andar no meio da rua e correr riscos. E olha que as multas podem ultrapassar R$ 3,3 mil. (Págs. 1, 17 e 18)

Carta do ICLEI quer influir na Rio+20 (Págs. 1, 7 e 21)

Grécia: Direita ganha e quer ficar na Zona do Euro

Vencedor das eleições legislativas na Grécia, o líder do partido de direita Nova Democracia (ND), Antonio Samaras, propôs um “governo de união nacional” para enfrentar a grave crise. (Págs. 1 e 11)

França: Hollande vence e já cobra ação da Alemanha

Com a maioria assegurada por seu Partido Socialista no Poder Legislativo, o presidente francês ganha força para discutir com os parceiros europeus medidas para tentar conter a crise do euro. (Págs. 1 e 14)

Consumidor: Procure se informar sobre regras dos voos (Págs. 1, 12 e 13)

Ciência: FUNED desenvolve gel contra os males da boca (Págs. 1 e 16)

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Jornal do Commercio

Manchete: Dia de espantar o fantasma (Págs. 1 e Esportes 1, 4 e 5)

Dilma revela sobre como foi torturada

Jornal do O Estado de Minas publica depoimento em que a presidente diz que foi colocada no pau de arara, levou socos e choques elétricos. (Págs. 1 e Capa Dois)

Projeto prevê novas regras para diaristas

Elas só poderão trabalhar uma vez por semana na mesma casa. No mais, só registradas. (Págs. 1 e 7)

Brasil fica em 5º lugar no mapa da “riqueza verde”

Ranking da ONU associa riqueza dos países com o uso dos recursos naturais. (Págs. 1 e 10)

Escolas técnicas federais entram em greve hoje

Movimento atinge professores e funcionários dos institutos federais em todo o País. (Págs. 1 e 4)

Após a eleição, Egito vive clima de golpe militar

Decreto da junta que governa o país amplia poder dos militantes e enfraquece democracia. (Págs. 1 e 5)
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Zero Hora

Manchete: RS perde 1.045 vagas em casas prisionais

Incêndios, danos nas estruturas e bloqueios judiciais em albergues fazem crescer ainda mais o déficit de locais para presos dos regimes aberto e semiaberto. (Págs. 1 e 30)

Europa: Eleição grega produz alívio e expectativa

Partido favorável a manter o país na União Europeia vence, mas, sem maioria, precisará negociar. (Págs. 1 e 14)

Denúncia: Concursos teriam sido manipulados por políticos

Exibida no Fantástico, reportagem expõe acordos entre prefeitos e vereadores vendendo vagas por R$ 5 mil. (Págs. 1 e 17)

Rio+20: ONU divulga ranking verde das nações

Brasil é 5º lugar em estudo que mostra nova forma de medir desenvolvimento. (Págs. 1 e 22)
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Brasil Econômico

Manchete: Vitória da direita mantém Grécia na zona do euro e acalma mercados

Partido Nova Democracia, que deve conseguir 128 das 300 cadeiras do Parlamento, propõe aliança com os socialistas e um governo de união nacional, enquanto a Alemanha já admite flexibilizar prazos do ajuste fiscal grego. O euro voltou a subirem relação ao dólar. (Págs. 1 e 36)

“Em 10 anos, o câmbio acabou com nosso mercado interno”

O presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, diz que o real forte destruiu a indústria local e que os fabricantes de brinquedos não concorrem com companhias chinesas, e sim com o governo chinês. (Págs. 1 e 4)

Corretoras Prosper e Planner vão unir suas operações

Empresas aguardam conclusão da “due diligence” para fazer anúncio, apurou o BRASIL ECONÔMICO. (Págs. 1 e 31)

Estados negociam para acabar com a guerra fiscal

Uma das propostas é a criação de fundo de compensação para perdas com unificação do ICMS. (Págs. 1 e

Entre Brics, Brasil é líder no uso de pagamento digital

No ranking geral, país está na 28ª posição, revela estudo exclusivo realizado pela Visa. (Págs. 1 e 30)

Documento final da Rio+20 ainda busca consenso

Chefe da delegação brasileira diz que texto está quase concluído, mas ainda depende de nova reunião. (Págs. 1 e 12)

“É fácil resolver o trânsito”, garante Paulinho da Força

Candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo também promete acabar com a indústria das multas. (Págs. 1 e 10)

Tempo de decisão

No dia 22, pela primeira vez na vida, Abilio Diniz não estará mais à frente do Pão de Açúcar. (Págs. 1 e 18)
Clipping Radiobrás

by  Equipe Fenatracoop

Qual dos citados,se sentirá mais envergonhado e diminuido???? by Deise


Começa por ai o erro. Nao é de bom tom, procuradores do Povo, se revoltarem e processarem os OUTORGANTES da procuração. aDO, ADO ADO, cada um no se quadrado. Desde quando servidores publicos, processam SEUS PATROES??? Até podem. Mas como todos que se atrevem, são demitidos. É direito garantido no Código Trabalhista: Justa Causa. Logo, quem elegeu, puxe a campanha. E CHUTE-A do Congresso. Alias, eu nem sabia que Cidinha era viva e menos ainda que ela me governava. Para verem a importancia dela na minha vida. Como pode um tipo de alguem assim, perturbar a vida de outros? Se nem lembramos naturalmente dela, é porque nao se sobressai em nada. Quando ouvimos falar na criatura??? Se fizesse um trabalho de destaque se sobressairia. Logo, Cidinha Campos, em meu entendimento é um zero a esquerda. E perder tempo com ela é o mesmo que chover no molhado ou fazer xixi pra baixo. Lugar comum. Nada de surpreendente. Até mesmo porque ela nao é a unica REPRESENTANTE DO POVO, que ousa processãr cidadãos brasileiros. Se a naçao deixou chegar neste ponto, lamentar nao adianta. E hora de agir e revidar.. ERGUE A CABEÇA BRASIL!!!! by Deise


Deputada Cidinha Campos: Eleita pelo povo.
Trabalha contra o povo. Debocha do Povo.





A Deputada Cidinha Campos, conhecida como o baluarte da moralidade da ALERJ, ficou aborrecida porque alguns blogueiros começaram a divulgar na internet as suas atividades praticadas contra o povo que a elegeu.
Semana passsada ela entrou com uma ação na justiça contra o blogueiro Ricardo Gama que vinha fazendo várias denúncias sobre as suas atuações contra o povo do Rio de Janeiro.
Inacreditavelmente, o Tribunal de Justiça do Rio que costuma levar anos para julgar uma ação, levou 17 dias para receber e analisar o pedido da Deputada. Porque essa rapidez toda? Qual a relação desta Deputada com o TJ-RJ ? Como ela conseguiu isso ?

Vejam abaixo a ação e confiram a data




A bronca da Deputada Cidinha Campos é porque o povo descobriu que ela foi uma das que VOTOU EM FAVOR DO AUMENTO DAS BARCAS, contrariando a vontade do povo, para agradar ao Sr. Sérgio Cabral.

Vejam o nome dela na relação abaixo:

Alexandre Correa – PRB
André Ceciliano – PT
André Corrêa – PSD
André Lazaroni – PMDB
Aspásia Camargo – PV
Átila Nunes – PSL
Bebeto – PDT
Bernardo Rossi – PMDB
Bruno Correia – PDT
Cidinha Campos – PDT
Comte Bittencourt – PPS
Coronel Jairo – PSC
Dionísio Lins – PP
Dr. José Luiz Nanci – PPS
Edson Albertassi – PMDB
Geraldo Moreira – PTN
Gerson Bergher – PSDB
Graça Matos – PMDB
Gustavo Tutuca – PSB
Inês Pandeló – PT
Iranildo Campos – PSD
Jânio Mendes – PDT
João Peixoto – PSDC
Luiz Martins – PDT
Márcio Pacheco – PSC
Marcus Vinícius – PTB
Nilton Salomão – PT
Paulo Melo – PMDB
Pedro Fernandes – PMDB
Rafael do Gordo – PSB
Roberto Henriques – PSD
Robson Leite – PT
Rogério Cabral – PSD
Rosângela Gomes – PRB
Rosenverg Reis – PMDB
Sabino – PSC
Samuel Malafaia – PSD
Thiago Pampolha – PSD
Waguinho – PRTB
Zaqueu Teixeira – PT

Um outro Blogueiro de São Paulo DANIEL FRAGA tentou defender o Ricardo Gama e também está sendo processado pela Deputada.


by oputaquepariu.com

domingo, 17 de junho de 2012

Governo carimba documentos como 'secretos' para driblar Lei de Acesso



Ministérios usam exceções para reclassificar papéis que antes tinham livre acesso a consulta 


Para driblar a obrigação de divulgar dados públicos, imposta pela Lei de Acesso à Informação, o governo está reclassificando documentos como sigilosos. Antes de livre consulta, os papéis estão ganhando carimbo de reservados após a entrada em vigor da norma, em 16 de maio, sem justificativa legal, com o propósito de adiar a divulgação por até 25 anos. 

Os ministérios baseiam-se nas exceções previstas no texto legal, apesar de a Lei de Acesso ressaltar que a transparência é regra. Entre os argumentos mais usados está o risco à "segurança da sociedade ou do Estado", à qual os órgãos públicos se apegam até para negar dados de convênios prosaicos, firmados diariamente pela administração. 

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) usou essa justificativa para que o Estado não tivesse acesso a dados de parceria firmada com entidade sem fins lucrativos do Rio de Janeiro, cujo objetivo era a simples realização de palestras e cursos de acessibilidade para facilitar a inclusão de pessoas com deficiência. 
O processo requisitado contém dados da contratação, que custou R$ 1,5 milhão ao erário. A decisão de negá-los partiu da diretora do Departamento de Ações Regionais para Inclusão Social, Renata Maria Gonzatti, que impôs ao processo sigilo de três anos, renovável por mais três - a lei, no entanto, prevê prazo mínimo de cinco. 

Numa resposta lacônica, ela não explica qual seria, no caso, a ameaça à integridade social ou do Estado. Na prática, a medida igualou o convênio aos documentos que tratam de questões relativas à soberania nacional, às relações internacionais ou às atividades de inteligência do Brasil. 
"É uma resposta picareta, tão patentemente absurda que beira ao cinismo", critica Cláudio Weber Abramo, diretor executivo da ONG Transparência Brasil, entidade que participou da elaboração do texto que, após discussões no governo, deu origem à nova legislação. 
Finalidade. Para ele, o abuso do mecanismo de reclassificação contraria o que a lei estabelece e as diretrizes que o próprio Planalto afirma, oficialmente, ter dado aos seus organismos: "Esse tipo de comportamento tem a finalidade de esconder informação e quem esconde tem, geralmente, um motivo para isso. Podemos não saber qual é, mas tem". 

Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) negou acesso ao resultado de uma auditoria já concluída. O documento foi classificado como reservado em 4 de junho deste ano, 20 dias após o Estado ter solicitado cópia da auditoria e prazo final para que o órgão respondesse ao pedido. 
O auditor chefe do órgão, Lúcio Meira de Mesquita, alegou que o resultado da investigação interna é considerada imprescindível à segurança da sociedade e do Estado por comprometer atividades de inteligência. O presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, aceitou o argumento e estipulou em cinco anos o prazo de restrição ao documento, que trata de irregularidades em contratos públicos. 
Estranhamento. Questionada, a Controladoria-Geral da União (CGU), guardiã da Lei de Acesso no governo federal, diz que não pode se pronunciar sobre casos específicos, por ser instância de recursos relativos aos pedidos. Mas, nos bastidores, auditores do órgão, consultados sobre as negativas do MCT e outros órgãos, demonstraram estranhamento. 

A Lei de Acesso completou ontem um mês em vigor. Balanço da CGU mostra que, até a última quinta-feira, mais de 10 mil pedidos foram apresentados. Desse total, 6.964 ou 69% foram respondidos. Em cada dez respostas, uma foi favorável aos pedidos, segundo a estatística. Contudo, nem sempre a informação solicitada é apresentada na integralidade. Em todas as situações em que o atendimento não é satisfatório, o pleiteante pode recorrer em duas instâncias administrativas. 

by  O Estado de S.Paulo

Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio




Eu tomo um remédio para controlar a pressão. 
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. 
Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto. 

O médico mandou cortar o sal. 
Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais. 
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais um Real. 

Sem falar na minha esclerose precoce. 
Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o presidente prometeu? Esquece! 

Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: - nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca? 
Já nem liga mais pra bala perdida...
Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença... 

"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo"

by Luiz Fernando Veríssimo

O email chegou a mim com este titulo: "COVARDIA - será que o Eduardo é agual a VC ??? ". É possivel querida amiga. Devemos ser do mesmo clube. E a veiarada resolveu exercer sua cidadania. Covarde tem as pencas. Especialmente quando estão escondido atrás de siglas e gabinetes presidenciáveis. Era só pedir. As coisas acabam vindo na minha mão. Quando eu menos espero. E mais estou precisando. by Deise


                                             

                                            EDUARDO LOURO DE FREITAS 31/10/41



Vergonha: de denunciante a denunciado 

OS INCOMPETENTES QUANDO SE DÃO CONTA DAS CONSEQUÊNCIAS DE SUAS AÇÕES, ATO CONTÍNUO PASSAM A SE BORRAR NAS CALÇAS DE TANTO MEDO, TEMENDO QUE AS REPRESÁLIAS VENHAM NA MESMA PROPORÇÃO ! 

POR OCASIÃO DE MINHA IDA AO TJSC ÀS 15 HORAS, FOI DESTACADO UM POLICIAL MILITAR PARA ESCOLTAR-ME DURANTE TODO PERÍODO QUE LÁ PERMANECI POR MAIS DE UMA HORA, ACOMPANHANDO-ME INCLUSIVE ATÉ MINHA SAÍDA DO PRÉDIO DO TRIBUNAL.

OBS : SOU UM IDOSO DE 70 ANOS E MEIO , COM DIFICULDADES DE LOCOMOÇÃO

Lembrei deste texto, lido nos anos 90. Na época senti profundamente, respirei fundo ao acabar de ler, possivelmente em uma revista de alguma sala de espera. Me senti impotente na época. Após 16 anos, a sensação é a mesma. E o suspiro maior ainda. by Deise




Eu sei, mas não devia 

Marina Colasanti 


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. 

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(1972) 


Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna


O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.

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