quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A Justiça e o Direito nos jornais desta quarta-feiras


A Odebrecht pagará multa acima de R$ 7 bilhões dividida em ao menos 15 anos, como parte de seu acordo de leniência negociado com a Procuradoria-Geral da República e que está na iminência de ser formalizado. O valor estabelecido tem como referência o pedido do Ministério Público Federal. As informações são do jornal Valor Econômico.

Recall de delações
As informações colhidas no acordo de delação premiada de executivos da Odebrecht terão impacto direto em colaborações firmadas até agora pela força-tarefa da operação “lava jato” com pelo menos outras duas empreiteiras, a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez. Ambas já foram informadas pelo Ministério Público sobre a necessidade de uma revisão em suas colaborações por causa de possíveis inconsistências ou sonegação de informações reveladas após a entrega dos anexos da proposta de delação da empreiteira baiana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nova operação
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (4/10) a operação hidra de lerna, que investiga um suposto grupo criminoso responsável tanto pela possível prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia quanto por esquemas de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. Entre os alvos estão a construtora OAS, também investigada na “lava jato”, o diretório do PT na Bahia e a empresa de comunicação Propeg. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Acusações contra a imprensa
O desembargador Ivan Sartori, um dos responsáveis pela anulação do júri do massacre do Carandiru, sugeriu que a imprensa paulista recebe dinheiro do crime organizado. O magistrado também afirmou que ONGs de direitos humanos são financiadas com verbas do crime "Diante da cobertura tendenciosa da imprensa sobre o caso Carandiru, fico me perguntando se não há dinheiro do crime organizado financiando parte dela, assim como boa parte das autodenominadas organizações de direitos humanos", escreveu o desembargador em uma rede social. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Juízes no detector
O Tribunal de Justiça de São Paulo publicou nesta segunda-feira (3/10) um plano de segurança para os prédios do Judiciário que prevê, entre outras mudanças, a obrigatoriedade de revistas até mesmo em juízes e promotores. De acordo com a portaria, só serão desobrigados de passar por detectores de metal e revistas em "bolsas, pastas e similares" magistrados que atuam naquela unidade. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Dados cruzados

O Palácio do Planalto e Justiça Eleitoral irão assinar em breve cooperação para que o governo acesse a base de dados dos eleitores do Tribunal Superior Eleitoral — querem cruzar dados de beneficiários de programas. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

OPINIÃO

Repensando a Constituição
O jornal Estado de S. Paulo defende que é hora de repensar a Constituição.Em editorial, a publicação afirma que pela série de vinculações que determinar, a Carta Magna limita a capacidade financeira do Estado e coloca o país na rota da insolvência fiscal, mesmo que a carga tributária tenha contínua expansão. “Esses 28 anos são também a comprovação empírica de que não basta assegurar tudo na lei, de forma idealista, sem ter disponibilidade de meios. Tal irrealismo simplesmente trava o Estado. Tem-se agora oportunidade única para debater e reformar corajosamente a Constituição de 1988. O Brasil merece e a realidade exige esse debate”, escreveu o jornal .

CNJ promissor
A atuação da ministra Cármen Lúcia em sua primeira sessão como presidente do Conselho Nacional de Justiça foi elogiada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ela demonstrou que irá acelerar a tramitação dos processos administrativos envolvendo sindicâncias, reclamações e punições disciplinares exemplares, o que, segundo a publicação, não era hábito de seu antecessor, o ministro Ricardo Lewandowski. “Na primeira sessão plenária do CNJ que presidiu, a nova presidente do órgão primou pelo realismo de seus diagnósticos, pela precisão de suas propostas e, principalmente, pela aversão a toda e qualquer forma de corporativismo. Se continuar agindo dessa forma, ela dará uma contribuição inestimável para modernizar as atividades de controle administrativo do Poder Judiciário”, escreveu o jornal.
by Conjur

sábado, 1 de outubro de 2016

Disrcuso de Ulysses Guimarães, Presidente Nacional Constituinte de 1988. "Aquele que trai a Constituição, é um traidor da Pátria".




"Senhoras e senhores constituintes.

Dois de fevereiro de 1987. Ecoam nesta sala as reivindicações das ruas. A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. São palavras constantes do discurso de posse como presidente da Assembléia Nadcional Constituinte. 

Hoje. 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a Nação mudou. (Aplausos). A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos Poderes. Mudou restaurando a federação, mudou quando quer mudar o homem cidadão. E é só cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa. 

Num país de 30 milhões, 401 mil analfabetos, afrontosos 25 por cento da população, cabe advertir a cidadania começa com o alfabeto. Chegamos, esperamos a Constituição como um vigia espera a aurora. 

A Nação nos mandou executar um serviço. Nós o fizemos com amor, aplicação e sem medo. 

A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca.

Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério. 

Quando após tantos anos de lutas e sacrifícios promulgamos o Estatuto do Homem da Liberdade e da Democracia bradamos por imposição de sua honra.

Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. (Aplausos)

Amaldiçoamos a tirania aonde quer que ela desgrace homens e nações. Principalmente na América Latina. 

Foi a audácia inovadora, a arquitetura da Constituinte, recusando anteprojeto forâneo ou de elaboração interna.

O enorme esforço admissionado pelas 61 mil e 20 emendas, além de 122 emendas populares, algumas com mais de 1 milhão de assinaturas, que foram apresentadas, publicadas, distribuidas, relatadas e votadas no longo caminho das subcomissões até a redação final. 

A participação foi também pela presença pois diariamente cerca de 10 mil postulantes franquearam livremente as 11 entradas do enorme complexo arquitetônico do Parlamento à procura dos gabinetes, comissões, galeria e salões. 

Há, portanto, representativo e oxigenado sopro de gente, de rua, de praça, de favela, de fábrica, de trabalhadores, de cozinheiras, de menores carentes, de índios, de posseiros, de empresários, de estudantes, de aposentados, de servidores civis e militares, atestando a contemporaneidade e autenticidade social do texto que ora passa a vigorar.

Como caramujo guardará para sempre o bramido das ondas de sofrimento, esperança e reivindicações de onde proveio. 

Nós os legisladores ampliamos os nossos deveres. Teremos de honrá-los. A Naçao repudia a preguiça, a negligência e a inépcia.

Soma-se a nossa atividade ordinária bastante dilatada, a edição de 56 leis complementares e 314 leis ordinárias. Não esquecemos que na ausência da lei complementar os cidadãos poderão ter o provimento suplementar pelo mandado de injução. 

Tem significado de diagnóstico a Constituição ter alargado o exercício da democracia. É o clarim da soberania popular e direta tocando no umbral da Constituição para ordenar o avanço no campo das necessidades sociais. 

O povo passou a ter a iniciativa de leis. Mais do que isso, o povo é o superlegislador habilitado a rejeitar pelo referendo os projetos aprovados pelo Parlamento. 

A vida pública brasileira será também fiscalizada pelos cidadãos. Do Presidente da Repúblcia ao prefeito, do senador ao vereador. 

A moral é o cerne da pátria. A corrupção é o cupim da República. República suja pela corrupção impune toma nas mão de demagogos que a pretexto de salvá-la a tiranizam. 

Não roubar, não deixar roubar, por na cadeia quem roube, eis o primeiro mandamento da moral pública. Não é a Constituição perfeita. Se fosse perfeita seria irreformável.

Ela própria com humildade e realismo admite ser emendada dentro de cindo anos. 

Não é a Constituição perfeita, mas será útil, pioneira, desbravadora, será luz ainda que de lamparina na noite dos desgraçados. 

É caminhando que se abrem os caminhos. Ela vai caminhar e abri-los. Será redentor o caminho que penetrar nos bolsões sujos, escuros e ignorados da miséria. 

A socidedade sempre acaba vencendo, mesmo ante a inércia ou o antagonismo do Estado. 

O Estado era Tordesilhas. Rebelada a sociedade empurrou as fronteiras do Brasil, criando uma das maiores geografias do mundo. 

O Estado encarnado na metrópole resignara-se ante a invasão holandesa no Nordeste. A sociedade restaurou nossa integridade territorial com a insurreição nativa de Tabocas e Guararapes sob a liderança de André Vidal de Negreiros, Felipe Camarão e João Fernandes Vieira que cunhou a frase da preeminência da sociedade sobre o Estado: Desobeder a El Rei para servir El Rei. 

O Estado capitulou na entrega do Acre. A sociedade retomou com as foices, os machados e os punhos de Plácido de Castro e seus seringueiros. 

O Estado prendeu e exilou. A sociedade, com Teotônio Vilella, pela anistia, libertou e repatriou.

A sociedade foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram. (Aplausos acalorados)

Foi a sociedade mobilizada nos colossais comícios das Diretas Já que pela transição e pela mudança derrotou o Estado usurpador. 

Termino com as palavras com que comecei esta fala. 

A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança.

Que a promulgação seja o nosso grito. 
Mudar para vencer. Muda Brasil." 

domingo, 25 de setembro de 2016

2O DORES CORPORAIS E A RELAÇÃO DELAS COM OS SENTIMENTOS – SUA DOR PODE SER EMOCIONAL!



A dor fala mais do que estamos vivendo do que se imagina.
Se você está sofrendo com algum tipo de dor, este post pode ajudar a encontrar a causa. Não se assuste se essa causa não for uma inflamação ou lesão, mas um problema emocional.
Preparamos esta matéria com muito carinho. Pois temos certeza de que ela vai ajudar muitas pessoas, que poderão se livrar de sua dor física a partir do instante que se curarem da dor interior.
Aprenda a decodificar a mensagem do seu corpo e seja mais feliz:

1. Dores musculares: revela que a pessoa está com dificuldades em aceitar mudanças.
A pouca flexibilidade na vida pode ser prejudicial, procure se adaptar às novas situações.

2. Dor de cabeça: você tem uma decisão a tomar?
Então se posicione!
A tensão provoca estresse. Procure relaxar e deixar a mente mais leve.

3. Dor de garganta: esta é uma dor bem comum e pode ser o indicador de que você está com problemas de perdoar, seja os outros ou até a si mesmo(a).
Reflita sobre o amor e a compaixão.

4. Dor nas gengivas: talvez seja a dificuldade de tolerar ou de tomar decisões.
A indecisão e o desconforto causado por ela são muito perigosos! Cuidado!

5. Dor nos ombros: pode indicar uma sobrecarga emocional. Não carregue tanto peso sozinho(a), distribua. Além disso, não acumule problemas, resolva-os.

6. Dor de estômago: parece engraçado, mas é real.
Se você não “digeriu” bem alguma situação ruim, pode ter dores no estômago.

7. Dores na parte superior das costas: procure alguém para compartilhar os problemas e alegrias.
Este pode ser o indício de que você precisa de apoio emocional.

8. Dor na região lombar: pode ser sinal de falta de dinheiro ou de apoio emocional.
Seja otimista e reaja.

9. Dores no sacro e cóccix: há situações que precisam ser resolvidas e você está ignorando?
Pense bem.

10. Dor de cotovelo: outra parte do corpo que está bem relacionada à resistência a mudanças.
Ouse! Se não for possível, pelo menos trabalhe sua mente para se ver livre do que está pressionando.

11. Dor nos braços: é pesado carregar algo ou alguém com muita carga emocional.
Veja se é necessário mesmo fazer isso. Reflita sobre o assunto.

12. Dor nas mãos: mostra falta de conexão com as pessoas ao seu redor.
Procure fazer novos amigos e estreitar os laços de amizade com os mais antigos.

13. Dor nos quadris: se você anda com medo de agir, isso pode resultar em dor nos quadris. Está pensando em novas ideias?
Posicione-se! Isso vai lhe dar grande alivio.

14. Dor nas articulações: músculos e articulações são flexíveis.
Seja como eles: procure novas experiências na vida – com responsabilidade.

15. Dor nos joelhos: provavelmente seja o orgulho. O que acha de ser humilde e aceitar as diferenças e circunstâncias?
Sabemos que não é fácil. No entanto, é necessário. Você é mortal, como todos os outros – não perca tempo e viva em amor.

16. Dor de dente: pense positivo. Se estiver em situações difíceis, tenha fé que tudo será resolvido.
Esta dor simboliza um fato que não está agradando a você.

17. Dor no tornozelo: seja mais tolerante com si mesmo(a).
Permita-se ser feliz e não cobre tanto. O que acha que dar um toque especial na vida amorosa?

18. Dor que causa fadiga: viva novas experiências.
Livre-se do tédio!

19. Dor nos pés: um novo passatempo ou um animalzinho de estimação pode pôr fim à vida deprimida de qualquer pessoa. Não permita pensamentos negativos, e os positivos farão você “voar”.

20. Dores em várias partes do corpo: nosso corpo é formado por energia.
Se você estiver uma pessoa muito negativa, vai sofrer dores e ter uma queda na imunidade.
Cuidado!
__________
Fonte: Cura Pela Natureza

“Sem a PEC do teto de gastos, viveremos colapso fiscal”



Deputado Darcísio Perondi, relator da PEC 241, afirma que Dilma deveria ser presa por crime fiscal

Márcio Juliboni

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) não tem dúvidas sobre a urgência de se aprovar a PEC 241, que cria um teto de gastos públicos. Sem esse freio, ele prevê insolvência da União, volta da hiperinflação e corrida aos bancos.

Relator da matéria na Câmara, o parlamentar afirma que o consenso sobre o assunto na base aliada é cada vez maior, o que o leva a confiar na sua aprovação. Olhando em retrospectiva, ele culpa Dilma e sua equipe pelo estado de penúria em que o país se encontra: “Deveriam estar presos”, afirma. Leia, a seguir, os principais trechos da conversa:

O Financista: O mercado teme que, para aprovar a PEC, o governo faça tantas concessões que a proposta não sirva mais a seus propósitos originais. Há esse risco?

Darcísio Perondi:
 A PEC será aprovada, porque o povo já está sofrendo. A crise é verdadeira e é sentida em todo o país. Então, há essa consciência na base aliada de que é preciso afastar o colapso fiscal.

O Financista: É possível, realmente, aprovar a PEC de gastos neste ano?

Perondi: Sim. A cada dia, cresce o apoio dos partidos da base aliada. É cada vez maior a consciência de que ou se implanta um novo regime fiscal no país ou viveremos um colapso das contas públicas.

O Financista: Qual é, efetivamente, o peso da PEC para o ajuste?

Perondi: As contas públicas são um paciente em estado grave e que permanecerá muito tempo na UTI. É por isso que a PEC prevê um longo período de vigência do teto. Em quatro ou cinco anos, é possível gerar algum superávit primário. Mas a dívida bruta é tão explosiva que continuará crescendo por mais tempo. Talvez, ela se estabilize e comece a cair a partir do oitavo ano. Agora, depois da PEC, são necessárias outras medidas. A PEC 241 não sobrevive sem a reforma da Previdência. Sem isso, há um sério risco de cairmos na insolvência, hiperinflação e corrida aos bancos.

O Financista: Como conciliar o teto de gastos com despesas obrigatórias, como saúde e educação?

Perondi: Só um governo corajoso apresenta um projeto desses. É preciso lembrar que os gastos com a educação têm um piso constitucional. Estamos estudando o assunto. É preciso lembrar, também, que a desvinculação de receitas está assegurada. Tudo isso vai estimular os parlamentares a trabalhar com um orçamento real. O Congresso sairá mais empoderado com a PEC 241.

O Financista: Como o senhor definiria a gestão petista, no campo fiscal?

Perondi: O PT é o responsável pela atual penúria. Nos últimos sete anos, os gastos subiram 50%, bem acima da arrecadação. O crime fiscal foi muito pior que a corrupção praticada pelo governo anterior. Barbosa, Dilma, Mantega, Augustin, todos deveriam estar presos pelo que fizeram com as contas nacionais. Não estou falando nem de corrupção.

Gratidão é dívida que não prescreve. "Amar é faculdade, cuidar é dever".#Abandono_afetivo


Alguns dos familiares visitam seus parentes, mas a
maioria dos idosos espera anos e anos por uma
simples chamada, que nunca chega… Atualmente
as pessoas estão ocupadas com o seu dia a dia,  e 
não se lembram, ou não querem lembrar, de visitar 
quem os criou.E assim, tristes e depressivos,  
morte chega para os mais velhos, depois de anos de
solidão. 






“O que é que vocês veem, enfermeiras? 
O que é que vocês veem?
O que é que vocês pensam quando me olham?
Uma velha rabugenta, não muito inteligente.
Com hábitos estranhos e olhar distante.
Aquela que a comida cai dos cantos dos lábios e
 nunca responde.
Aquela a quem dizem alto: ‘Pelo menos você
 poderia tentar’.
A que parece não ter consciência das coisas que 
vocês fazem.
E que sempre perde alguma coisa. A meia ou o sapato?
Aquela que, sem resistir ou não, deixa que vocês 
façam o que quiserem.
Que passa grande parte de seus dias no banheiro
 ou a comer.
É isso que vocês acham? É isso que vocês veem?
Pois então, enfermeiras, abram seus olhos, você 
não me veem.
Vou vos dizer quem eu sou, agora que estou sentada
, fazendo o que
 vocês me dizem e comendo o que vocês pedem:
Eu sou uma garota de 10 anos, com pai e mãe,
irmãos e irmãs, que se amam.
Uma menina de 16 anos com asas nos pés,
que sonha em breve encontrar o amor.
Uma noiva de 20 anos, com o coração aos saltos,
Recordando os votos que prometeu cumprir.
Com 25 anos já tem seus próprios filhos,
que vai orientar e a quem vai fornecer um lar seguro.
Uma mulher de 30 anos, cujos filhos crescem rápido,
Unidos com laços que devem durar.
Aos 40, meus filhos jovens cresceram e se foram.
Mas meu marido está comigo para que eu não fique
 triste.
Aos 50, voltam a jogar bebês novamente no meu colo.
Eu e o meu amor voltámos a conhecer crianças.
Dias negros se aproximam, meu marido está morto.
Olho para o futuro e estremeço.
Meus filhos têm os seus próprios filhos.
E penso nos anos e no amor que conheci.
Agora sou uma mulher velha. A natureza é terrível.
Eu rio da minha idade como uma idiota.
Meu corpo está frágil. A graça e a força se despedem.
Agora só existe uma pedra onde batia o coração.
Mas dentro dessa velha carcaça ainda vive uma 
jovem mulher.
E o meu coração maltratado incha.
Lembro-me das alegrias, lembro-me das tristezas.
E eu vivo e amo todos os dias.
Penso nos anos, tão poucos e que foram tão rápido.
Eu aceito o fato de que nada é para sempre.
Então abram seus olhos. Abram e vejam.
Nada de velhas resmungonas.
Olhem mais de perto. Vejam-se"!




by Historias de Valor


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