domingo, 20 de julho de 2014

Ucrânia diz ter provas de participação russa no ataque ao voo MH17

Kiev

Segundo autoridades ucranianas, sistemas de mísseis foram transportados da Ucrânia para a Rússia horas após o abate da aeronave da Malaysia Airlines

Na imagem, forças do governo ucraniano manobram um lançador  de mísseis modelo SA-11, para a região noroeste de Slovyansk, leste do país
Na imagem, forças do governo ucraniano manobram um lançador  de mísseis modelo SA-11, para a região noroeste de Slovyansk, leste do país (Dmitry Lovetsky/AP)
A Ucrânia tem "provas irrefutáveis" de que a Rússia teve papel decisivo na derrubada do avião da Malásia, após o país ter fornecido um sistema de mísseis e equipe aos rebeldes. A informação foi divulgada pelo chefe dos serviços de contraespionagem da Ucrânia, Vitaly Naida. Kiev tem evidências de que três sistemas de mísseis guiados por radar BUK-1 ou SA-11 entraram na Ucrânia vindos da Rússia, junto com uma equipe de três homens. "Temos provas irrefutáveis de que esse ato terrorista foi cometido com a ajuda da Federação Russa. Sabemos claramente que a equipe desse sistema era composta por cidadãos russos", disse ele em entrevista a jornalistas.
Pedindo para que a Rússia forneça os nomes e sobrenomes dos integrantes da equipe para que Kiev possa interrogá-los, ele disse que os três sistemas já tinham sido recuados de volta para a Rússia, mostrando aos jornalistas fotos dos sistemas de mísseis em vários locais. "Temos informações sobre essas três pessoas que vieram junto com esses sistemas do território russo", disse.
Foto 1 / 29
AMPLIAR FOTOS
Um grupo de mineiros ucranianos ajuda equipes de resgate na busca dos corpos das vítimas em um campo de trigo no local da queda de um avião transportando 298 pessoas que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur, em Grabovka, na Ucrânia
Um grupo de mineiros ucranianos ajuda equipes de resgate na busca dos corpos das vítimas em um campo de trigo no local da queda de um avião transportando 298 pessoas que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur, em Grabovka, na Ucrânia - Dominique Faget/AFP
Segundo Naida, dois dos sistemas de mísseis cruzaram a fronteira da Ucrânia para a Rússia às 2 horas da manhã de sexta, menos de dez horas depois que voo MH17, da Malaysia Airlines, foi abatido na fronteira leste da Ucrânia. O terceiro sistema foi levado à Rússia às 4 da manhã.
As autoridades ucranianas afirmam que o míssil foi disparado da cidade de Snizhne, localizada na área controlada pelos rebeldes, ratificando o que já havia sido informado pela inteligência americana. Os dois países acreditam que os rebeldes separatistas precisariam de ajuda da Rússia para executar os disparos contra a aeronave.
O Kremlin continua negando ter participado do ataque que matou 298 pessoas, e afirma que as armas ucranianas podem ter sido responsáveis pela catástrofe. Já as autoridades ucranianas pedem uma investigação internacional para apurar a participação russa. 
Alexander Borodai, líder dos separatistas na cidade de Donetsk afirmou à CNN acreditar que a causa da queda do avião tenha sido um míssil. Porém, negou que as forças rebeldes disponham de aparado militar para atingir um avião tão alto. Borodai também negou que os milicianos estivessem removendo os corpos das vítimas ou cometendo saques. 


(Com Reuters)

Empresário Norberto Odebrecht morre aos 93 anos em Salvador


Da Redação

Norberto foi fundador da organização que levava o nome da família (Arquivo Pessoal)

O fundador da Organização Odebrecht, Norberto Odebrecht, morreu na noite deste sábado, 19, aos 93 anos, no Hospital Cárdio Pulmonar, em Salvador. O empresário tinha problemas cardíacos. O sepultamento será neste domingo, 20, às 11 horas, no Cemitério Campo Santo.

Dr. Norberto, como era conhecido, criou um dos maiores grupos empresariais do Brasil, com atuação global. A primeira empresa, fundada há 70 anos, foi a construtora que leva o seu nome.

A Odebrecht foi fundada em Salvador e está presente em 23 países, com negócios diversificados e estrutura descentralizada. Atua nos setores de engenharia e construção, indústria e no desenvolvimento e operação de projetos de infraestrutura e energia, criando soluções integradas.


Atua também nas áreas de defesa e tecnologia, indústria naval, agroindústria, realizações imobiliárias, corretagem de seguros, exportação, previdência privada e comercialização de energia. Administra também os fundos de investimento Africa Fund, Fundo Odebrecht Brasil e Latin Finance.



Arquivo PessoalFilho de Emílio Odebrecht, Norberto assumiu a empresa do pai quando ainda era estudante da Escola Politécnica da Bahia











A Odebrecht Infraestrutura foi a responsável pela construção da Arena Corinthians, estádio utilizado pela Fifa, na Copa do Mundo.

Em outubro de 2008, Norberto deu entrevista à Revista Muito, do Grupo A TARDE, e revelou que todas as decisões que tomou foram com base na intuição.

Origem

O DNA da Organização remonta ao ano de 1856, data da chegada de Emil Odebrecht ao Brasil. Seguindo o fluxo da imigração alemã no país, o engenheiro se fixou no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.

Casado com Bertha Bichels, teve 15 filhos. Um de seus netos, Emílio Odebrecht - pai de Norberto - se enveredaria pelo setor de Construção Civil e comprovaria a veia empreendedora da família Odebrecht.

A construtora Isaac Gondim e Odebrecht Ltda. foi a primeira empresa de Emílio Odebrecht. Em 1923, ele criaria a Emílio Odebrecht & Cia., responsável por várias edificações no período entre guerras, no Nordeste brasileiro.

Com o início da 2ª Guerra Mundial, os materiais de construção vindos da Europa tornaram-se caros e escassos, deflagrando uma crise no setor. Emílio retirou-se dos negócios e coube a seu filho, Norberto, substituí-lo, em 1941.

Lamento

O candidato ao governo Paulo Souto lamentou o falecimento do Dr. Norberto. "O Brasil perde um dos seus mais capazes empresários. Pernambucano de nascimento, mas baiano de coração e por escolha, Norberto Odebrecht, escreveu seu nome na história empresarial brasileira. Ficam a saudade e meus sentimentos à família", disse.

Resumo cronológico da atuação do grupo


1944 - Em Salvador, é criada a empresa que dá origem à Organização Odebrecht
1945 - Entre os primeiros projetos, o Círculo Operário e o Estaleiro Fluvial da Ilha do Fogo
1953 - Primeira obra para a Petrobras: o oleoduto Catu-Candeias, na Bahia
1957 - Construção do Teatro Castro Alves, em Salvador. Após incêndio, TCA foi reinaugurado em 1967, também pela Odebrecht
1962 - Expansão no NE, com a abertura de filial em Recife
1965 - É criada a Fundação Odebrecht
1969 - Construção do edifício-sede da Petrobras (RJ), campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Aeroporto do Galeão e Usina Angra I
1979 - Primeiro investimento no setor petroquímico e assinados os primeiros contratos fora do país
1980 - Entrada no segmento de hidrelétricas e incremento da engenharia e e construção no Brasil
1984 - 1992 - Período em que iniciou atuação tambem em Angola, Argentina, Equador, Portugal, EUA, Colômbia, México e Venezuela
1995 - É criada a OPP Química
1996 - É formada a Trikem
1998 - Emílio Odebrecht assume a presidência do Conselho de Administração da Odebrecht S.A.
2002-2014 - Criadas a Braskem, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Agroindustrial, UEH, Odebrecht Ambiental, Odebrecht Transport, Odebrecht Defesa e Tecnologia, Odrebrecht Properties e ingresso em investimentos e concessões
2014 - A Organização Odebrecht faz 70 anosFonte: cronologia www.odebrecht.com

Ciclista escapa de dois desastres da Malaysia Airlines

Holandês trocou bilhete dos voos MH370 e
MH17 por motivos distintos, e comemora a sorte


O holandês Maarten de Jonge, que escapou das duas tragédias da Malaysia Airlines - marteendejonge.com

AMSTERDÃ - Ele parece ter feito um pacto com a vida. Diante da tragédia do voo MH17, que matou 298 pessoas, dentre eles 193 holandeses, um cidadão da Holanda comemora a sorte. Maarten de Jonge, de 29 anos, trocou seu bilhete dias antes de o avião decolar do Aeroporto Internacional de Schipol, em Amsterdã, rumo a Kuala Lampur, na Malásia. Mas não é a primeira vez que Jonge escapa da morte em um voo da Malaysia Airlines. Quando o MH370 desapareceu com 229 pessoas a bordo em 8 de março deste ano, o ciclista profissional também estaria no voo.

VEJA TAMBÉM
Fiocruz lamenta morte de especialistas em Aids no MH17
Holanda presta homenagem às vítimas do MH17
Com apenas um lugar disponível, família não embarcou voo MH17
“Isso é como ele parece, caso desapareça” posta passageiro antes de embarcar em avião que caiu
Conheça as histórias das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines

Jonge não foi o único que escapou da morte no MH17. Alguns chegaram atrasados, outros não conseguiram lugares para seus familiares, mas o ciclista, que compete pela equipe Terengganu Cucling Team, da Malásia, teve um motivo puramente econômico para não embarcar.

“Tinha pensando em ir na quinta, porque minha mãe e meus amigos tinham tempo para me levar ao aeroporto. No último momento escolhi um voo 300 euros mais barato. Restava apenas um lugar e reservei de imediato”, contou o holandês à imprensa holandesa. “A passagem era bastante cara, custava mais de mil euros. Portanto, a vontade de economizar foi o que me salvou. Ia competir o Tour de Taiaw. Escolhi um voo diferente. Todos me ligaram para ver se eu estava vivo”.

Em março, ele estava na Malásia com sua equipe e ia a Pequim no voo MH370. Decidiu mudar a reserva pois encontrou um voo sem escalas ao mesmo destino.

“É realmente incrível que, pela segunda vez, eu não tenha pego um voo rumo ao desastre”, disse o holandês.

Brasileiro perde marido que trabalhava na OMS
Claudio-Manoel Villaça Vanetta, viúvo de Glenn Thomas, morto na queda do voo MH17 -

“Queria estar no voo”, diz Claudio Manoel Villaça, que perdeu o companheiro de 11 anos, o inglês Glenn Thomas, jornalista da OMS que estava no avião indo para a Austrália, para trabalhar na Conferência sobre a Aids. Villaça, que mora em Genebra, foi informado da queda do Boeing 777 pelo chefe de Glenn. “Ainda não parece realidade. Parece um sonho, uma brincadeira. Não consigo aceitar. Ele era uma pessoa extremamente alegre, cheia de humor”, disse ao site G1. Filho de uma paraense com um suíço, Villaça morou no Brasil até os 10 anos de idade, quando se mudou para o país do pai. Hoje, aos 52, trabalha no departamento financeiro de um banco em Genebra.

O único americano do voo ia passar férias com a família
Quinn Lucas - Reprodução

Com dupla nacionalidade, Quinn Lucas Schansman era o único cidadão americano entre as 298 vítimas. Embora tenha nascido em Nova York, Quinn passou grande parte da vida na Holanda e, desde abril, vivia na capital holandesa, onde estudava na Escola de Negócios Internacional Hogeschool van Amsterdam. Ele foi à Malásia para encontrar parentes que estavam de férias. Torcedor do Ajax, o jovem jogou pelo Olympia ‘25, na Holanda — o time fez uma homenagem a Quinn em seu site oficial.

Premier da Malásia perde parente

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, e o ministro da Defesa, Hishammuddin Hussein, confirmaram neste sábado que a tragédia na Ucrânia também atingiu sua família — o premier e o ministro são primos. A mulher do avô deles estava no voo MH17. Siti Amirah de 83 anos, era uma dos 44 malaios que morreram na tragédia — 29 passageiros e todos os 15 tripulantes. “Eu divido a dor do luto das famílias”, disse o primeiro-ministro Razak, no Twitter. Siti, que era muçulmana, ia para a Indonésia, festejar o Eid al-Adha, mais conhecida como a Festa do Sacrifício. Essa é um das maiores festas do calendário islâmico.

Famoso chef de cozinha muda rotina de férias
Fan. Mudança trágica - Reprodução

Todo ano, nas férias de verão, o conhecido chef Fan Shun-po, de Hong Kong, e sua mulher Jenny Fan, da Malásia, viajavam de Amsterdã, onde moravam, para Hong Kong, e, na volta para casa, paravam em Kuala Lumpur. Mas este ano, mudaram o roteiro e incluíram Kuala Lumpur como primeira parada, para levar a mãe de Jenny, que visitara o casal em Amsterdã. E morreram na tragédia. Proprietários de um restaurante chinês em Rotterdam, na Holanda, o casal deixa um filho de 20 anos.

sábado, 19 de julho de 2014

Morre o escritor mineiro Rubem Alves, aos 80 anos



O escritor mineiro Rubem Alves - Divulgação

A semana terminou triste para a literatura brasileira. Um dia depois de João Ubaldo Ribeiro, morreu neste sábado, no Centro Médico de Campinas, no interior de São Paulo, o escritor, pedagogo e psicanalista mineiro Rubem Alves, aos 80 anos. Ele estava internado desde o dia 10 de julho na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com quadro de insuficiência respiratória decorrente de uma pneumonia, e sofreu falência múltipla de órgãos. Em nota, o hospital informou que o óbito foi registrado às 11h50.
Conhecido principalmente como cronista e autor de livros infantis, Rubem Alves escreveu mais de 120 títulos sobre pedagogia, teologia e psicanálise, suas áreas de formação e que pesquisou durante os anos de sua carreira acadêmica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O escritor deixa a mulher, Lídia Nopper Alves, e três filhos, Sérgio, Marcos e Raquel. Ainda não há informações sobre velório e enterro.
Trajetória – Rubem Azevedo Alves nasceu em 15 de setembro de 1933 no Sul do Estado de Minas Gerais, na pequena cidade de Boa Esperança, na época chamada de Dores da Boa Esperança. Alves ingressou no Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, no interior de São Paulo, e se formou em teologia em 1957, sob orientação evangélica. Concluiu mestrado e doutorado em teologia nos Estados Unidos.
Deu aulas para os cursos de Filosofia e Educação da Unicamp até se aposentar, no começo da década de 1990. Em 1995, recebeu o título de professor emérito do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp. Alves também concluiu o curso de psicanálise na Associação Brasileira de Psicanálise de São Paulo, em 1980, e manteve uma clínica própria até 2004.


Sua obra inclui livros como A Alegria de Ensinar (Papirus) e Por Uma Educação Romântica (Papirus), na área de pedagogia; os infantis A Pipa e a Flor (Edições Loyola) e A Volta do Pássaro Encantado (Paulus); e Variações sobre o Prazer (Planeta do Brasil) e Entre a Ciência e a Sapiência (Edições Loyola) sobre filosofia
by Veja

21 hábitos das pessoas extremamente felizes

20 de março de 2014

Martin Seligman, o pai da psicologia positiva, teoriza que apesar de 60% da felicidade ser determinada pela genética e pelo ambiente os 40% restantes cabem a nós.
Em sua palestra na TED de 2004, Seligman descreveu três tipos de vidas felizes: a vida de prazeres, na qual você enche sua vida com quantos prazeres puder, a vida do envolvimento, em que você encontra a vida no trabalho, em ser pai, no amor e no lazer, e a vida que tem sentido, aquela que “consiste em saber quais são suas maiores forças e, também, em saber usá-las para servir e fazer parte de algo maior que você mesmo”.
Após explorar o que traz a satisfação definitiva, Seligman se disse surpreso. Buscar o prazer, determinaram as pesquisas, não contribui quase nada para a satisfação duradoura. O prazer é o “chantilly e a cereja” que dão um toque adocicado para as vidas baseadas na procura do sentido e do envolvimento.
Por mais que conceitos como sentido e envolvimento possam parecer grandiosos, as pessoas felizes têm hábitos que podem fazer parte do seu dia a dia e que podem compor o quadro total do êxtase. Pessoas felizes têm certas inclinações que ajudam na busca do sentido – e essas inclinações também funcionam como motivação.
1. Elas se cercam de pessoas felizes
Happy group of people
A alegria é contagiosa. Os pesquisadores do Estudo do Coração de Framingham, que investigaram a propagação da felicidade ao longo de 20 anos, descobriram que aqueles que estão cercados por pessoas felizes “têm chance maior de felicidade no futuro”. É um motivo mais que suficiente para se livrar dos amigos depressivos e passar mais tempo com gente otimista.
2. Elas não sorriem sem motivo
Mesmo que você não se sinta tão disposto, cultivar pensamentos felizes – e sorrir por causa deles – pode contribuir para sua felicidade e fazer de você uma pessoa mais produtiva, de acordo com um estudo publicado no Academy of Management Journal. É importante sorrir genuinamente: o estudo revelou que fingir um sorriso quando suas emoções, na verdade, são negativas pode piorar seu humor, em vez de melhorá-lo.
3. Elas têm o poder de se recuperar
De acordo com o psicólogo Peter Kramer, o oposto da depressão não é a felicidade, mas sim a resiliência, ou seja, a capacidade de se recuperar. Pessoas felizes sabem se levantar depois de um fracasso. A resiliência é como uma camada de espuma amortecedora para as inevitáveis dificuldades que nós humanos vamos enfrentar. Como diz o provérbio japonês: “Caia sete vezes e levante oito”.
4. Elas tentam ser felizes
Isso mesmo – é simples assim: simplesmente tentar ser feliz pode melhorar seu bem-estar emocional, de acordo com dois estudos recém-publicados no Journal of Positive Psychology. Aqueles que tentam ativamente se sentir felizes relatam os maiores níveis de humor positivo, uma defesa do argumento que diz que você pode ser feliz se tiver pensamentos felizes.
5. Elas estão atentos às coisas boas
É importante comemorar as grandes conquistas, aquelas que exigem muito esforço, mas as pessoas felizes também dão atenção às vitórias menores. “Quando prestamos atenção às coisas que dão certo, temos várias recompensas ao longo do dia”, disse Susan Weinschenk ao Huffington Post. “Isso ajuda a melhorar nosso humor.” E, como explica Frank Ghinassi, estar atento às coisas que dão certo (mesmo que seja simplesmente o fato de terem servido o café como você gosta) ajuda a ter uma sensação de conquista ao longo do dia.
6. Elas apreciam os pequenos prazeres
tHDHQl7
Um sorvete de casquinha com uma espiral perfeita. Um cachorro feliz da vida. As pessoas felizes conseguem apreciar esse tipo de prazer cotidiano. Encontrar sentido nas pequenas coisas e serem gratos por tudo o que eles de fato têm, por acharem que está associado à ideia geral de felicidade.
7. Elas dedicam parte de seu tempo para doações
Mesmo que o dia tenha só 24 horas, pessoas positivas usam parte desse tempo para fazer bem a outras, o que, em contrapartida, faz bem a elas mesmas. Uma pesquisa de longo prazo chamada American’s Changing Lives encontrou vários benefícios ligados ao altruísmo: “O trabalho voluntário faz bem para a saúde física e mental. Pessoas de todas as idades que fazem trabalho voluntário são mais felizes e têm saúde melhor e menos depressão”, relatou Peggy Thoits, líder de um dos estudos.
Essas pessoas também experimentam o que os pesquisadores chamam de “o barato de ajudar”, um estado eufórico observado nas pessoas envolvidas em atos de caridade. “É um ‘barato’ literal, como aquele induzido por drogas”, escreve Christine L. Carter. “O ato de fazer uma doação financeira ativa o centro de recompensas no nosso cérebro responsável pela euforia mediada pela dopamina.”
8. Elas se permitem perder a noção do tempo (e às vezes sem querer)
Quando você está imerso numa atividade que é ao mesmo tempo desafiadora, revigorante e significativa, você está experimentando um estado mental chamado de “fluidez”. Pessoas felizes buscam esse “entusiasmo” ou “empolgação”, o que diminui a inibição e promove sensações associadas ao sucesso. Como explicado em Pursuit-of-happiness.org, “para que haja ‘fluidez’ é preciso encarar a atividade como voluntária e prazerosa (intrinsicamente motivadora), e ela também tem de exigir habilidade e ser desafiadora (mas não muito), com um objetivo final claro”.
9. Elas trocam o bate-papo por conversas mais profundas
Nada errado com aquele papo de vez em quando, mas sentar para conversar sobre as coisas que importam é importante para curtir a vida. Um estudo publicado na Psychological Science revelou que aqueles que conversam profundamente em vez de ficar batendo papo se sentem mais satisfeitos.
“Queria ter tido a coragem de dizer o que sentia” é um dos cinco principais arrependimento de quem está morrendo – um sentimento que indica que talvez desejemos ter passado menos tempo falando da chuva e mais tempo falando do que realmente nos toca.
10. Elas gastam dinheiro com outras pessoas
ron-and-harry-eating-candy-harry-potter-movies-16643438-1280-720
Talvez o dinheiro compre felicidade. Um estudo publicado na Science apontou que investir o dinheiro em outras pessoas tem mais impacto na felicidade que gastar consigo mesmo.
11. Elas fazem questão de ouvir
“Ouvir desenvolve a capacidade de absorver conhecimento em vez de bloquear o mundo com suas próprias palavras ou sua mente distraída”, escreve David Mezzapelle, autor de Contagious Optimism (otimismo contagioso, em tradução livre). “Você também demonstra confiança e respeito pelos outros. Conhecimento e confiança são provas de que você é seguro e positivo e, portanto, irradia energia positiva.” Saber ouvir é uma qualidade que reforça os relacionamentos e leva a experiências mais satisfatórias. Um bom ouvinte pode sair de uma conversa sentindo que sua presença serviu para alguma coisa, uma experiência que está relacionada ao bem-estar.
12. Elas preferem conexões pessoais
Mandar um SMS ou uma mensagem de Facebook para seus amigos é rápido e conveniente. Mas gastar dinheiro numa passagem para ver sua pessoa predileta do outro lado do país tem peso quando se trata do seu bem-estar. “Há uma necessidade profunda do senso de ‘participação’ que vem das interações pessoais com amigos”, diz John Cacciopo, diretor do Centro de Neurociência Social e Cognitiva da Universidade de Chicago. As mídias sociais, por mais que nos mantenham em contato, não nos permitem o contato físico, o que ajuda a controlar a ansiedade.
13. Elas olham para o lado bom
June-11-2012-00-31-01-sfvsfv
O otimismo melhora a sua saúde de várias maneiras, incluindo a redução do estresse, a tolerância à dor e a longevidade para aqueles com problemas de coração. Se você escolher olhar para o lado bom das coisas, também estará escolhendo a saúde e a felicidade.
Seligman resumiu o que talvez seja a principal característica dos otimistas em seu livro mais elogiado, Learned Optimism (aprendendo o otimismo, em tradução livre):
A característica que define os pessimistas é que eles tendem a acreditar que as coisas ruins vão durar muito tempo, vão minar tudo aquilo que eles fazem, e é tudo culpa deles. Os otimistas, quando confrontados com os mesmos problemas, pensam da maneira oposta. Eles tendem a acreditar que a derrota é só um retrocesso temporário e que as causas estão confinadas àquele caso em particular. O otimista acredita que a derrota não é culpa sua: as circunstâncias, o azar ou outras pessoas têm culpa. Essas pessoas não se abalam com derrotas. Confrontadas com problemas, elas os encaram como desafios e tentam de novo, com mais empenho.
14. Elas gostam de uma boa seleção musical
Music___Girl_listening_to_music_in_headphones_047792_
A música tem poder. Tanto que ela pode se comparar às massagens no quesito reduzir ansiedade. Em um período de três meses, o Instituto de Pesquisa de Saúde Grupal descobriu que pacientes que simplesmente ouviam música tinham uma redução nos níveis de ansiedade iguais àqueles que recebiam dez massagens de uma hora. Escolher as músicas certas é um fator importante, entretanto. Músicas tristes ou felizes podem afetar como vemos o mundo. Em um experimento, os participantes tinham de identificar rostos tristes ou felizes enquanto ouviam música, e eram grandes as chances de que eles escolhessem rostos que combinassem com a música.
15. Elas se desplugam
Seja meditando, respirando fundo longe do computador ou deliberadamente se desconectando dos eletrônicos, desligar-se do nosso mundo hiperconectado tem vantagens comprovadas no que diz respeito à felicidade. Falar ao celular pode aumentar sua pressão arterial e seu nível de estresse. Ficar horas a fio diante de uma tela está ligado à depressão e à fadiga. A tecnologia não vai desaparecer, mas uma desintoxicação digital dá ao seu cérebro a oportunidade de se recuperar e se recarregar– e, mais que isso, isso pode aumentar sua resiliência.
16. Elas olham para o lado espiritual
Sonnenuntergang
Estudos apontam uma ligação entre práticas religiosas e espirituais e jovialidade. Para começar, hábitos importantes para a felicidade costumam ser valorizados na maior parte das convenções espirituais: expressar gratidão, compaixão e caridade. E fazer as perguntas que importam ajuda a dar contexto e significado para as nossas vidas. Um estudo de 2009 aponta que crianças que achavam que suas vidas tinham um propósito (promovido por conexões espirituais) eram mais felizes.
A espiritualidade oferece aquilo a que o sociólogo Émile Durkheim se referiu como “tempo sagrado”, um ritual de desconexão que leva a momentos de reflexão e calma. Como escreve Ellen L. Idler em The Psychological and Physical Benefits of Spiritual/Religious Practices (os benefícios psicológicos e físicos das práticas espirituais/religiosas, em tradução livre):
O tempo sagrado significa um tempo longe do “tempo profano” no qual levamos a maior parte das nossas vidas. Um período diário de meditação, a prática semanal de acender as velas do shabat, ou ir a cultos ou missas, ou um retiro anual num lugar isolado, quieto e solitário: todos são exemplos de garantir um tempo longe da correria das nossas vidas cotidianas. Períodos de descanso e folga do trabalho e das demandas do dia a dia ajudam a reduzir o estresse, fator primordial nas doenças crônicas que ainda são a principal causa de morte na sociedade ocidental. Experiências transcedentais religiosas e espirituais têm efeito positivo, restaurador e curativo, especialmente se são “embutidas”, por assim dizer, no nosso ciclo de vida diário, semanal, sazonal e anual.
17. Elas priorizam o exercício
Um sábio, mas fictício, estudante da Faculdade de Direito de Harvard disse certa vez: “Exercício gera endorfinas. Endorfinas te fazem feliz.” Já se demonstrou que as endorfinas aliviam sintomas de depressão, ansiedade e estresse, graças aos vários químicos cerebrais que são liberados para amplificar as sensações de felicidade e relaxamento. Além disso, um estudo publicado pelo Journal of Health Psychology indica que o exercício melhora a percepção que as pessoas têm do próprio corpo – mesmo que elas não tenham perdido peso ou tido qualquer tipo de melhora aparente.
18. Elas gostam do ar livre
Quer se sentir vivo? Uma dose de 20 minutos de ar fresco significa uma sensação de vitalidade, segundo vários estudos publicados no Journal of Environmental Psychology. “A natureza é o combustível da alma”, diz Richard Ryan, autor principal de vários dos estudos. “Quando nos sentimos com pouca energia muitas vezes tomamos um café, mas as pesquisas sugerem que o contato com a natureza é muito mais eficaz.” E, mesmo que todo mundo prefira o café quente, é melhor tomar nossa dose de ar livre em temperatura morna: um estudo sobre o clima e a felicidade indicou que a temperatura ótima para a felicidade é 13,8 graus.
19. Elas passam tempo na cama
2-sleeping
Acordar com o pé esquerdo não é um mito. Quando faltam horas de sono, provavelmente falta também clareza e sobram bom humor e decisões erradas. “Uma boa noite de sono pode ajudar e muito a reduzir a ansiedade”, disse Raymond Jean, diretor de medicina do sono e diretor-associado de cuidados críticos do hospital St-Luke’s-Roosevelt, ao Health.com. “Um bom sono traz estabilidade emocional.”
20. Elas gargalham
Você já ouviu essa: a gargalhada é o melhor remédio. Se você estiver tristonho, pode ser verdade. Uma boa risada libera químicos no cérebro que, além de dar aquele barato, nos preparam melhor para tolerar a dor e o estresse. E você pode até trocar um dia na academia por uma sessão de piadas (talvez). “A resposta do corpo a repetidas risadas é similar à dos exercícios”, diz Lee Berk, líder de um estudo de 2010 focado no efeito das risadas no corpo. O mesmo estudo aponta que certos benefícios dos exercícios, como um sistema imune saudável, apetite controlado e bons índices de colesterol, podem ser alcançados com gargalhadas.
21. Elas dão passadas largas
walking
Já reparou quando alguns amigos estão andando nas nuvens? Tem tudo a ver com a caminhada, segundo uma pesquisa conduzida por Sara Snodgrass, uma psicóloga da Florida Atlantic University. No experimento, Snodgrass pediu que os participantes do estudo caminhassem por três minutos. Metade deles tinha de dar passadas longas, mexendo os braços e mantendo a cabeça levantada. Eles relataram estar mais felizes depois do passeio que o outro grupo, que deu passadas curtas, olhando para o chão.

Em Alta

Deputado Marcel Van Hattem é indiciado pela PF

O deputado federal Marcel Van Hattem fez críticas e expôs uma foto do delegado da PF, Fábio Schor. Por Cleiton Zimer A Polícia Federal indic...

Mais Lidas