sábado, 19 de julho de 2014

Maioria no voo MH17 era de holandeses; veja perfis das vítimas

18/07/2014

Havia 298 passageiros no avião que partiu de Amsterdã e caiu na Ucrânia.
Pessoas a bordo eram de pelo menos dez nacionalidades diferentes.

Do G1, em São Paulo
A maioria dos passageiros a bordo no voo MH17 da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia na quinta-feira (17), era de holandeses. Mas o Boeing 777 que decolou de Amsterdã, na Holanda, rumo a Kuala Lumpur, na Malásia, carregava pessoas de todas as idades e de mais de dez nacionalidades. Entre os 298 passageiros estavam pesquisadores comprometidos à luta contra a Aids a caminho da maior conferência anual da área, torcedores fervorosos de um time de futebol inglês a caminho de uma partida do clube na Ásia, uma professora de 77 anos, que trabalhava em um colégio católico só para meninas na Austrália, muitos jovens animados pelas férias no Sudeste Asiático e famílias, como a de uma indonésia casada com um holandês, e seus dois filhos pequenos.
Até o momento não há informações se havia brasileiros no voo, porém a nacionalidade de quatro passageiros ainda não foi identificada.
Até o início da tarde desta sexta-feira (18), a última atualização das autoridades da Malásia e da companhia aérea já tinha identificado a nacionalidade de 294 dos 298 passageiros a bordo:
-189 holandeses, 
- 44 malaios (inclui os 15 tripulantes),
- 27 australianos,
- 12 indonésios,
- 9 britânicos,
- 4 alemães,
- 4 belgas,
- 3 filipinos,
- 1 canadense,
- 1 neozelandês
Apesar de não constar nas listas malaias, os Estados Unidos confirmaram que havia um cidadão norte-americano no voo. Segundo oficiais americanos, ele tinha dupla nacionalidade, e também era holandês.
Veja abaixo informações das vítimas já confirmadas da queda do avião:
Glenn Thomas (britânico)
O britânico Glenn Thomas, jornalista da Organização Mundial da Saúde (OMS), em divulgada nesta sexta-feira (18). Ele estava no avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia (Foto: Organização Mundial da Saúde/AFP)O britânico Glenn Thomas, jornalista da Organização Mundial da Saúde (OMS), em divulgada nesta sexta-feira (18). Ele estava no avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia (Foto: Organização Mundial da Saúde/AFP)
Entre os britânicos que estavam no avião estava Glenn Thomas, de 49 anos, funcionário das ONU. Ele era jornalista e trabalhava como na área de relações com a imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Glenn era casado com o brasileiro Claudio Manoel Villaça Vanetta, que lembra exatamente a hora da última ligação que recebeu do marido: 11h32, horário de Amsterdã. Como fazia sempre que viajava, Glenn, que era jornalista da Organização Mundial da Saúde (OMS), ligava para o companheiro logo antes de embarcar. “Ele me mandou um beijinho e disse: ‘Assim que eu chegar eu te ligo’”, conta.
Ele seguia para a 20ª Conferência Internacional de Aids, realizada em Melbourne, na Austrália. Estima-se que cerca de 100 passageiros do voo iriam para a conferência.
Foto de 2003 mostra Joep Lange durante uma conferência; pesquisador estava entre os passageiros do voo MH17, que caiu na Ucrânia nesta quinta-feira (Foto:  AFP Photo/Jean Ayissi)Foto de 2003 mostra Joep Lange durante uma
conferência (Foto: AFP Photo/Jean Ayissi)
Joep Lange (holandês)
Um dos pesquisadores na área que também estava a bordo era Joep Lange, que pesquisava a doença havia mais de 30 anos e era considerado uma das maiores autoridades na pesquisa sobre Aids.
Ele admirado por sua defesa incansável da garantia do acesso barato a drogas de combate à Aids em países pobres.
"Ele é um dos ícones de todo esse campo de pesquisa. Sua perda é imensa", disse Richard Boyd, professor de imunologia na Universidade Monash, de Melbourne, à Reuters.
Segundo o Instituto para o Desenvolvimento da Saúde Global de Amsterdã, Lange atuava na área de pesquisas sobre Aids desde 1983 e, entre 1992 e 1995, foi o chefe de pesquisas clínicas e desenvolvimento de medicamentos do Programa Global de Aids da OMS.
Jacqueline van Tongeren era holandesa e diretora do Instituto para o Desenvolvimento da Saúde Global de Amsterdã; ela viajava para a Austrália para participar da conferência sobre Aids (Foto: Divulgação/PharmAcces Foundation)Jacqueline era diretora do Instituto para o
Desenvolvimento da Saúde Global de Amsterdã
(Foto: Divulgação/PharmAcces Foundation)
Jacqueline van Tongeren (holandesa)
Jacqueline ocupava o cargo de diretora do Instituto para o Desenvolvimento da Saúde Global de Amsterdã e viajava com Lange para a Austrália, onde também participaria da conferência de Aids.
"É com profunda tristeza que recebemos a notícia de que nossos estimados e admirados colegas Joep Lange e Jacqueline van Tongeren estavam a bordo do voo MH17 da Malaysia Airlines", disse a Fundação PharmAccess, fundada por Lange, em um comunicado.
Mo, Evie e Otis Maslin, e Nick Norris (australianos)
Mo Maslin, de 12 anos, o irmão Otis, de 8, e a irmã Evie, de 10, voltavam para casa, na Austrália, depois de férias na Europa com os pais. Eles eram acompanhados pelo avô, Nick Norris, mas os pais ficaram na Europa para aproveitar o fim das férias, enquan (Foto: Reprodução/Facebook/Rin Norris)Mo Maslin, de 12 anos, o irmão Otis, de 8, e a irmã Evie, de 10, voltavam para casa, na Austrália, na companhia do avô, Nick Norris (Foto: Reprodução/Facebook/Rin Norris)
Os três irmãos Mo, Evie e Otis Maslin viajavam no voo MH17 de Amsterdã para Kuala Lumpur na companhia do avô Nick Norris. Seu destino final seria a Austrália, segundo o jornal australiano Herald Sun. Mo tinha 12 anos, sua irmã Evie tinha dez e Otis era o caçula, com oito anos.
O jornal afirma que os três tinham tirado férias pela Europa com seus pais, Rin Norris e Anthony Maslin, mas voltavam para casa com o avô, que havia estado em Londres a trabalho, porque tinham que voltar às aulas. Rin e Anthony ficaram em Amsterdã, para viajar durante mais dias.
O casal Elaine Teoh e Emiel Mahler trabalhou junto em uma empresa do setor financeiro, segundo o canal de notícias australiano ABC. Elaine nasceu na Malásia, e Emiel era cidadão holandês (Foto: Reprodução/Facebook/Fiona Lim)O casal Elaine Teoh e Emiel Mahler
(Foto: Reprodução/Facebook/Fiona Lim)
Elaine Teoh (malaia-australiana) e Emiel Mahler (holandês)
O casal de namorados Elaine Teoh e Emiel Mahler viajava junto no avião da Malaysia Airlines. Elaine nasceu na Malásia, mas cresceu em Melbourne, na Austrália, e se formou pela Universidade de Melbourne. "Estamos especialmente tristes em ouvir relatos de que Elaine Teoh está entre os mortos", disse a instituição, em um comunicado.
"Teoh se formou na Universidade de Melbourne com um diploma de bacharelado em comércio em 2008. Nossos pensamentos estão com sua família e amigos neste momentol", afirma a nota.
A informação de que Elaine estava a bordo do avião foi confirmada pelo seu irmão, em seu perfil no Facebook, diz a ABC. O canal de notícias afirmou que ela trabalhava em uma empresa do setor de finanças, que emitiu um comunicado dizendo que Emiel também trabalhou lá.
A  irmã Philomene Tiernan tinha 77 anos e era professora de um colégio católico só para meninas em Sidney, na Austrália (Foto: Divulgação/Kincoppal-Rose Bay School)A irmã Philomene tinha 77 anos e era professora
de um colégio católico só para meninas em Sidney
(Foto: Divulgação/Kincoppal-Rose Bay School)
Philomene Tiernan (australiana)
A escola católica para meninas Kincoppal-Rose Bay, de Sidney, na Austrália, confirmou pelo Facebook a morte da irmã Philomene Tiernan, uma das professores da instituição.

"Estamos devastados pela perda de uma mulher tão maravilhosamente boa, sábia e de compaixão, que era muito amada por todos mós. Phil contribuiu enormemente para a nossa comunidade e tocou as vidas de todos nós de uma maneira muito positiva e significativa", afirmou a diretora da escola, Hilary Johnston-Croke, em um comunicado publicado no perfil oficial da escola no Facebook.
Philomene tinha 77 anos, segundo o colégio, e trabalhava lá havia mais de 30 anos, ocupando diversos cargos.
De acordo com o comunicado, a religiosa deu aulas a milhares de alunos, e ainda cuidava do lado pastoral "dentro e fora da escola".
Andrei Anghel (romeno-canadense)
Andrei Anghel tinha 24 anos e era o único passageiro canadense no avião. Ele nasceu na Romênia, mas mudou para Ontario aos 8 anos. Depois da faculdade de ciências biomédicas, foi estudar medicina na Romênia. Ele e a namorada iriam de férias para Bali (Foto: Reprodução/Facebook/Andrei Anghel)Andrei tinha 24 anos, era estudante de medicina e o único passageiro canadense no avião. Ele embarcou para a Malásia, mas passaria férias com a namorada em Bali (Foto: Reprodução/Facebook/Andrei Anghel)
A rede de televisão canadense CTV afirmou que a única vítima do país na tragédia foi o estudante de medicina Andrei Anghel. Segundo a CTV, ele tinha 24 anos e era da cidade de Ajax, ao leste de Toronto. Andrei estudou ciências biomédicas na Universidade de Waterloo e depois voltou para a Romênia, onde nasceu, para fazer a faculdade de medicina.
"Ele sempre foi uma criança esperta e nunca se meteu em encrencas", disse Lexi. Segundo ela, os dois nasceram na Romênia, mas se mudaram para o Canadá em 1998, quando Andrei tinha apenas oito anos.
A irmã dele, Lexi Anghel, afirmou à TV que o destino de Andrei não era a Malásia, mas sim Bali, na Indonésia, seu destino de férias. Lexi disse que Andrei viajava acompanhado da namorada, que ele conheceu durante a faculdade, e que o objetivo do casal era fazer uma viagem de trilhas durante cinco semanas.
John Alder, em foto não datada: britânico estava entre os passageiros do voo que caiu na Ucrânia. Segundo o clube de futebol inglês Newcastle United, ele viajava para a Nova Zelândia com o amigo Liam Sweeney: os dois eram torcedores fanáticos do time e as (Foto: AP Photo/Paul English/Press Association)John, em foto não datada: ele e Liam Sweeney
iriam à Nova Zelândia acompanhar o Newcastle
United, segundo comunicado do clube inglês
(Foto: AP Photo/Paul English/Press Association)
John Alder e Liam Sweeney (britânicos)
O clube de futebol inglês Newcastle United publicou uma nota em seu site oficial afirmando que dois de seus torcedores, John Alder, e Liam Sweeney, estão entre os passageiros a bordo do voo MH17. De acordo com o clube, Alder e Sweener eram "dois dos torcedores mais leais do clube", e estariam viajando até a Nova Zelândia com o objetivo de assistir a partidas do Newcastle United no tour que o clube fará pela Ásia.
"Os dois homens eram rostos conhecidos em todos os jogos do Newcastle United fora de casa e assistiam não só aos primeiros jogos do time, mas também às partidas das categorias de base", diz o comunicado. Ainda de acordo com a nota, Alder frequentou o estádio "por quase meio século" e raramente perdia um jogo. Já Sweeney ajudava a organizar os ônibus de torcedores para jogos fora de casa.
Quinn Schansman (americano-holandês)
O americano Quinn Lucas Schansman foi confirmado pelo governo dos EUA como a única vítima do país na tragédia (Foto: Reprodução/Facebook/Quinn Schansman)O americano-holandês Quinn Lucas Schansman foi confirmado pelo governo dos EUA como a única vítima do país na tragédia (Foto: Reprodução/Facebook/Quinn Schansman)
Quinn Lucas Schansman era o único cidadão dos Estados Unidos a bordo do MH17, segundo informações confirmadas pelo presidente do país, Barack Obama. Segundo a rede de televisão norte-americana CNN, oficiais dos EUA afirmaram que Quinn tinha dupla nacionalidade: a americana e a holandesa.
Em seu perfil no Facebook, Quinn afirmaram que estudou na Escola Internacional de Negócios da universidade Hogeschool, em Amsterdã.
O senador holandês Willem Witterveen era casado e deixa um filho e uma filha, segundo informações do Senado da Holanda (Foto: AFP/Paul Dijkstra/ANP)O senador holandês Willem Witterveen
(Foto: AFP/Paul Dijkstra/ANP)
Willem Witteveen (holandês)
O senador Willem Witteveen nasceu em 1952 e era seguidor de uma corrente filosófica do islamismo chamada sufismo, segundo o jornal holandês NL Times.
Ele era casado e tinha um filho e uma filha.
Willem ocupava um assento no senado da Holanda desde janeiro de 2013, mas já havia atuado como político antes: ele foi senador na Holanda entre os anos de 1999 e 2007.
O holandês Cor aparece ao lado da namorada que viajou com ele (Foto: Reprodução/Facebook/Neeltje Tol)Cornelis aparece ao lado da namorada. que viajou
com ele (Foto: Reprodução/Facebook/Neeltje Tol)
'Cor' Pan e Neeltje Tol (holandeses)
Um holandês que postou no Facebook uma foto de um avião da Malaysia Airlines e uma piada sobre acidentes aéreos estava no voo MH17, que caiu na quinta na Ucrânia, afirmou um tio do rapaz.
No Facebook, ele se identificava com o apelido Cor Pan. "Sim, é isso mesmo, meu sobrinho e sua namorada estavam nesse voo", confirmou ao G1, por chat, Jan Veerman.
Ele afirmou que a família toda está reunida em Volendam, cidade de origem do garoto, de luto por causa da perda de duas pessoas "boas, felizes e cheias de vida".
Yuli Hastini, John, Arjun e Sri Paulissen (holandeses)
Widi Yuwono mostra foto da irmã Yuli Hastini com o marido holandês John Paulissen e os filhos Arjun e Sri. Os quatro embarcaram em Amsterdã no voo MH17 (Foto: AP)Widi Yuwono mostra foto da irmã Yuli Hastini com o marido holandês John Paulissen e os filhos Arjun e Sri. Os quatro embarcaram em Amsterdã no voo MH17 (Foto: AP)
Uma família com duas crianças estava entre os passageiros do voo MH17. A jovem Yuli Hastini era casada com o holandês John Paulissen, tinha dois filhos, Arjun e Sri. O irmão de Yuli, Widi Yuwono, mostrou uma foto da família à agência de notícias Associated Press em sua casa, no centro de Java, na Indonésia.
Karlijn Keijzer, holandesa que fazia doutorado na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, tinha 25 anos e, além dos estudos, também era atleta de remo (Foto: Divulgação/Indiana University)Karlijn fazia doutorado nos Estados Unidos e tinha
25 anos (Foto: Divulgação/Indiana University)
Karlijn Keijzer (holandesa)
A holandesa Karlijn Keijzer vivia em Bloomington, no estado de Indiana, nos Estados Unidos. Segundo a Universidade de Indiana, ela era estudante de doutorado da instituição e também participou do time de remo da universidade no ano letivo de 2011.
"Karlijn era uma estudante excelente e uma atleta talentosa, e sua partida é uma perda para o campus e a universidade", afirmou o presidente da Universidade de Indiana, Michael A. McRobbie, em comunicado divulgado no site da instituição.
Karlijn tinha 25 anos, segundo a universidade, e era ligada ao Departamento de Química da Faculdade de Artes e Ciências.
"Estamos com o coração partido pela morte trágica da nossa estudante", disse Larry Singell, chefe da faculdade. "Karlijn era, de todos os lados, uma estrela brilhante na constelação da Universidade de Indiana."
Irene, Sheryl, Darryl e Budy Janto Gunaway (indonésios)
Uma família da Indonésia também está entre as vítimas da tragédia, segundo o canal de televisão indonésio ANC e o site de notícias ABS-CBN. Peter Overbeek, holandês amigo da família, afirmou à ANC que Irene Gunaway, seu marido identificado como Budy Janto Gunamay, sua filha Sheryl Shanta, de 15 anos, e seu filho Darryl Dwight, de 20, viviam na Holanda, mas viajavam de férias para Manila, na Indonésia. Ainda segundo Overbeek, o pai da família era funcionário da Malaysia Airlines, e por isso a família teria preferido voar para a Malásia, para depois seguir para a Indonésia.
O jovem Regis Crolla, que postou bilhete do voo da Malaysia no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook/Regis Crolla)Regis postou foto da passagem na web
(Foto: Reprodução/Facebook/Regis Crolla)
Regis Crolla (holandês)
Regis Crolla postou nas redes sociais uma foto da passagem aérea do voo MH17, ao lado da frase: "Estou tão animado!". Ele postou o texto e a foto no Instagram dez horas atrás, antes de o acidente com o avião da Malaysia Airlines acontecer. Ele também escreveu  "AMS --> Kuala Lumpur --> Bali", dando a entender que viajaria de Amsterdã para Bali, com escala em Kuala Lumpur, na Malásia.

No Facebook, o garoto, que colocou em seu perfil que mora em Amsterdã, também comentou sobre a viagem antes do voo sair. "Voltando às minhas raízes. Te vejo muito em breve, Bali!", escreveu, junto com o comentário "viajando para Bali de Malaysian Airlines". Nas duas redes sociais, seus amigos comentaram os posts com dizeres como "Não pode ser verdade" e "Rezando por um milagre".
Shazana Salleh (malaia)
Shazana Salleh era funcionária da Malaysia Airlines. Segundo seu perfil no Facebook, a jovem vivia na cidade de Pataling Jaya, na Malásia (Foto: Reprodução/Facebook/Shazana Salleh)Shazana Salleh era funcionária da Malaysia Airlines. Segundo seu perfil no Facebook, a jovem vivia na cidade de Pataling Jaya, na Malásia (Foto: Reprodução/Facebook/Shazana Salleh)
Em seu perfil no Facebook, Shazana Salleh afirmava ser funcionária da Malaysia Airlines. Nos últimos meses, ela postou informações e fotos sobre viagens a Los Angeles e Katmandu. Sua última atualização pública no perfil é de 13 de julho, e desde então a publicação recebeu comentários de amigos da jovem malaia enviando suas condolências.
Shazana era uma das 15 tripulantes a bordo do avião que caiu na Ucrânia, segundo informações da CNN, que ouviu a melhor amiga dela. Carmen Low Kar Marn afirma que foi ela que a levou até o aeroporto, antes do voo. "Eu disse 'Vou esperar você voltar', e ela nunca voltou", disse Low à rede de televisão americana. "Eu tento enviar mensagens para ela, mas não tenho resposta.
"

Corpos caíram do céu após explosão de avião na Ucrânia, dizem moradores

Reuters
18/07/2014 12h52 - Atualizado em 18/07/2014 15h25

Ucraniana disse que corpo atravessou o telhado e caiu dentro de sua casa.

Avião com 298 pessoas a bordo caiu no leste do país nesta quinta (17).

Da Reuters
Equipes de resgate trabalham em meio aos destroços da queda do voo MH17 nesta sexta-feira (18) perto de Shaktarsk, no leste da Ucrânia (Foto: Dominique Faget/AFP)


Voo saiu da Holanda para a Malásia
que arma pode abater um avião?
galeria de fotos
conheça o boeing 777-200
o que se sabe sobre o caso?
veja perfis das vítimas

Primeiro veio uma grande explosão que fez sacudir as casas e prédios, depois começaram a chover corpos. Um dos cadáveres atravessou o telhado frágil da casa de Irina Tipunova em uma tranquila aldeia, logo após o voo MH17 daMalaysia Airlines explodir no céu da Ucrâniaoriental, onde os separatistas pró-Rússia lutam contra as forças do governo.
"Houve um barulho alto e tudo começou a sacudir. Então objetos começaram a cair do céu", disse a aposentada de 65 anos diante de sua casa.
"E então eu ouvi um barulho e ela caiu na cozinha, o telhado foi quebrado", disse, mostrando o buraco feito pelo corpo quando caiu através do teto da cozinha.
O corpo nu da mulher morta ainda estava dentro da casa, ao lado de uma cama.
A cerca de 100 metros da casa de Irina, mais dezenas de corpos estavam nos campos de trigo, onde o avião caiu na quinta-feira, matando todas as 298 pessoas a bordo.
Ainda visivelmente abalada pela experiência, Irina disse: "O corpo ainda está aqui porque eles me disseram para esperar especialistas virem buscá-lo."
Outra moradora local com cerca de 20 anos, que não quis dar seu nome, disse que correu para fora de casa depois de ouvir o avião explodir.
"Eu abri a porta e vi as pessoas caindo. Uma caiu na minha horta", disse ela.
Não foram apenas corpos que caíram do céu. Pedaços de metal, peças de bagagem e outros detritos desabaram no chão nesta área agrícola a cerca de 40 quilômetros da fronteira com aRússia.
A parte da frente do avião caiu em um campo de girassóis a cerca de um quilômetro da casa de Irina. Partes da fuselagem e partes de corpos estavam espalhadas por quilômetros ao redor.
Equipes de resgate dizem ter encontrado a maior parte dos cadáveres, alguns deles intactos, outros despedaçados. Alguns foram empilhados juntos, mas outros ficaram onde caíram, com os locais identificados por varas fixadas no solo com tecidos brancos anexados.
Alguns dos cadáveres foram embrulhados em folhas de plástico quase transparentes, com os cantos presos com pequenos montes de terra ou pedras. Algumas pernas ficaram descobertas. Em um deles, um cravo vermelho foi colocado por cima.
Entre os mortos estão muitas mulheres e crianças, incluindo um menino de cerca de 10 anos ainda caído ao lado da cabine do avião, o seu pequeno corpo coberto por uma folha de plástico.
Depois de 24 horas da queda do avião, o caos ainda imperava no local. Sapatos espalhados, remédios que caíram de compartimentos do avião, malas vazias e artigos de vestuário espalhados nos campos.
Em um esforço para limpar a cena, partes de corpos foram retiradas da estrada esburacada onde caíram, junto às partes da fuselagem e asas com o logotipo vermelho e azul da Malaysia Airlines.
Equipes de resgate, em reduzido número na quinta-feira, começaram a chegar em peso na sexta-feira, montando suas bases em duas grandes tendas. Jornalistas e moradores da região vagavam livremente pelas cinzas e destroços.
Combatentes rebeldes em uniforme de combate observavam os procedimentos nervosamente. Kiev acusou-os de derrubar o avião, mas eles negam e prometem não impedir a realização de uma investigação internacional.
O som constante de morteiros e disparos à distância era um alerta de que ainda não terminou o conflito entre os rebeldes separatistas e as forças do governo, que tentam acabar com três meses de revolta contra as autoridades de Kiev.
Destroços do avião da Malaysia que caiu na quinta (17) continam no local da queda na Ucrânia (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)Destroços do avião da Malaysia que caiu na quinta (17) continuam no local da queda na Ucrânia (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)

Edward Snowden não quer que você use o Dropbox

O Dropbox é “hostil à privacidade”, diz Edward Snowden em entrevista ao jornal britânico Guardian


Maurício Grego, de
Siga-me
Reuters
Edward Snowden
Edward Snowden: o Dropbox é "hostil à privacidade"
São Paulo -- Para Edward Snowden, se você usa o Dropbox, deve mudar já para outro serviço de armazenamento na nuvem. Ele diz que o Dropbox é “hostil à privacidade” e recomenda o pouco conhecido SpiderOak como alternativa.
Essas declarações fazem parte de uma entrevista de Snowden ao jornal britânico Guardian. O ativista, que hoje vive na Rússia, ficou famoso por denunciado a espionagem em massa feita pela Agência de Segurança Nacional americana, a NSA.
Ele observa que Condoleezza Rice, que já foi secretária de estado do governo americano, agora faz parte do conselho de administração da Dropbox.
“O Dropbox é um alvo e um possível parceiro do PRISM”, disse ele, referindo-se a um dos principais programas de espionagem da NSA.
“Eles puseram Condoleezza Rice no conselho. Ela é, provavelmente, a autoridade mais anti-privacidade que você pode imaginar”, prossegue. “Eles são muito hostis à privacidade”, conclui.
Como alternativa ao Dropbox, Snowden recomenda o SpiderOak. Esse serviço de armazenamento na nuvem adota o sistema conhecido como “conhecimento zero”.
Esse termo indica que a empresa não tem acesso aos dados dos clientes armazenados em seus servidores. Esses dados ficam criptografadas e só o próprio usuário possui a chave para decifrá-los.
“Eles até podem ser obrigados a entregar os dados. Mas a autoridade que os requisitar terá de ir a um juiz e obter um mandado para exigir a chave criptográfica do usuário”, diz Snowden.
O SpiderOak tem cerca de 1 milhão de usuários, número muito modesto perto dos 300 milhões do Dropbox. Mas a recomendação de Snowden pode mudar essa conta.
Ethan Oberman, CEO da SpiderOak, disse ao noticiário Business Insider que o tráfego no site da empresa foi quatro ou cinco vezes maior que o normal hoje.
A Dropbox respondeu às acusações de Snowden com uma declaração enviada à imprensa americana. O texto, publicado pelo Business Insider, diz:
“Proteger as informações dos usuários é uma prioridade para a Dropbox. Nós não estamos envolvidos no PRISM e resistiríamos a integrar qualquer programa desse tipo.”
“Temos um compromisso, em nossa política de privacidade, de resistir a requisições de dados amplas do governo, e estamos lutando para mudar as leis de modo que proteções fundamentais à privacidade sejam estabelecidas para usuários ao redor do mundo.”
“Para manter nossos usuários informados, nós também divulgamos as requisições do governo em nossos relatórios.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Mundo da Ciência de Luto: "A cura da Aids poderia estar no avião que caiu na Ucrânia"

Data: sexta-feira, 18 de julho de 2014 | Horário: 12:32

Cerca de 100 ativistas e especialistas sobre a doença estavam no avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia - incluindo um dos mais renomados cientistas no campo. 

Foto: Joep Lange morreu na queda do avião da Ucrânia.


A queda do avião da Malaysia Airlines ocorrida nesta quinta-feira, 17, reservou tristes notícias para o mundo da ciência. No voo, estavam cerca de 100 cientistas e ativistas a caminho da Conferência Internacional sobre a Aids, prevista para começar neste domingo (20) na Austrália.

Dentre os mortos, estava o holandês Joep Lange, de 60 anos, reconhecido como um dos maiores especialistas sobre a doença no mundo. O cientista dedicou cerca de 30 anos da sua vida às pesquisas sobre o vírus HIV e à Aids. Ele ficou mundialmente conhecido por defender a diminuição dos custos do tratamento para os países mais pobres. Em anuncio, um professor da Universidade South Wales que havia trabalhado com Lange disse: “Joep tinha um compromisso absoluto com os tratamentos contra o HIV na Ásia e na África”.

Ex-presidente da Sociedade Internacional da Aids (IAS), o cientista estava trabalhando como professor de medicina na Universidade de Amsterdã e era diretor do Instituto de Amsterdã para a Saúde Global e o Desenvolvimento. Em declaração, o atual presidente da IAS falou: “O movimento HIV/Aids perdeu um gigante”.

Pioneiro nas terapias mais acessivas da doença, Lange estava voando para Kuala Lumpur, onde encontraria sua mulher para um voo de conexão à Austrália. Junto dele, estavam cerca de 100 pessoas que seguiam em direção à conferência. Em entrevista a uma rede australiana, Trevor Stratton, um consultor sobre a doença, disse: “A cura da Aids poderia estar a bordo daquele avião, simplesmente não sabemos”.

Fonte: Revista Galileu

Especialistas em Aids que iam para conferência internacional estavam em avião da Malaysia Airlines

As vítimas iam a uma conferência internacional sobre a doença na Austrália

Estadão Conteúdo
18/07/2014 09:10:00Atualizado em 18/07/2014 09:20:56




Um grupo de investigadores e ativistas que trabalhavam com pesquisas sobre a Aids morreram na queda do avião da Malaysia Airlines, derrubado ontem no território da Ucrânia. As vítimas iam a uma conferência internacional sobre a doença na Austrália.

Segundo versão não oficial, pelo menos 100 passageiros do Boeing 777 viajam em direção a Melbourne, para participar da conferência que começa no próximo domingo (20). Entre as vítimas estava o ex-presidente da Sociedade Internacional Sobre Aids, Joep Lange.

“Havia pesquisadores, cientistas da área da saúde, médicos e pessoas que estavam a frente da luta contra a Aids do mundo todo”, disse Denis Napthine, primeiro-ministro de Victoria.

Acidente

O avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia não fez nenhum pedido de socorro, informou o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. A informação foi confirmada pela companhia, que também atualizou o número de pessoas a bordo do avião para 298, sendo 283 passageiros e 15 membros da tripulação.
O primeiro-ministro malaio, que concedeu coletiva de imprensa após conversar com os líderes da Ucrânia, Holanda e EUA, disse que tudo será investigado para descobrir o que aconteceu com o voo MH17. “Nesse estágio, a Malásia é incapaz de verificar a causa dessa tragédia, mas nós precisamos, e nós iremos, encontrar precisamente o que aconteceu com esse voo”, disse Najib. “Se transparecer que o avião foi de fato abatido, nós insistimos que os criminosos devem ser trazidos à justiça rapidamente.”
(Foto: AFP)
O primeiro-ministro também ressaltou que a rota de voo era considerada segura pela Organização Internacional de Aviação Civil. Segundo informações de um funcionário do governo dos EUA, as autoridades de inteligência norte-americana acreditam que um míssil terra-ar atingiu o avião, mas ainda não está claro quem disparou. 
Em comunicado, a Malaysia Airlines informou que todos os voos partindo da Europa irão tomar rotas alternativas. A companhia também esclareceu que está notificando as famílias de passageiros e tripulantes do voo MH17. Entre as pessoas a bordo, haviam 154 cidadãos da Holanda, 43 da Malásia, 27 da Austrália, 12 da Indonésia, nove do Reino Unido, quatro da Alemanha, quatro da Bélgica, três das Filipinas e uma do Canadá. Há 41 pessoas cujas nacionalidades ainda não foram identificadas.
Essa é a segunda tragédia com uma aeronave da Malaysia Airlines neste ano. Em março, o voo MH370 desapareceu enquanto voava de Kuala Lumpur para Pequim. O avião ainda não foi encontrado. Nos dois eventos a aeronave era um Boeing 777-200.

Em Alta

Deputado Marcel Van Hattem é indiciado pela PF

O deputado federal Marcel Van Hattem fez críticas e expôs uma foto do delegado da PF, Fábio Schor. Por Cleiton Zimer A Polícia Federal indic...

Mais Lidas