quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Para evitar novo caso Palocci, ordem é não se esconder da mídia

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Bastidores:
Tânia Monteiro e Vera Rosa
O Planalto ordenou ao ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) uma terapia de choque de publicidade para neutralizar as suspeitas de tráfico de influência.
Escolada com a crise que culminou com a demissão do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, em junho, a presidente Dilma Rousseff recomendou que Pimentel não se esconda e dê todas as explicações necessárias à imprensa, rebatendo cada uma das revelações. Há uma forte preocupação no Planalto com o desgaste que ele possa sofrer caso persistam denúncias na imprensa. O ministro atuou como consultor, através da firma P-21, para empresas que depois foram contratadas pela Prefeitura de Belo Horizonte, cidade da qual Pimentel foi prefeito.
O Planalto pretende com a 'vacina' da publicidade evitar comparações entre Pimentel e Palocci, que não revelou seus clientes e manteve silêncio sobre sua atividade de consultor. O governo alega que o volume de recursos recebidos por Pimentel se assemelha a valores pagos a consultorias e que o trabalho feito pelo ministro foi realizado após deixar a prefeitura.
As declarações dadas ontem pelo ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) seguem essa linha.'Estou tranquilo, porque ele vem respondendo as denúncias', disse. Para Carvalho, a situação é 'bem diferente' do caso Palocci, pois as consultorias ocorreram quando Pimentel não era nem ministro, nem prefeito.
No entanto, o fato de as denúncias do jornal O Globo terem se espalhado por outros veículos, chegando à TV, é considerado negativo pelo governo. Pimentel, um dos poucos ministros que têm acesso direto à presidente, tem conversado com Dilma com a mesma frequência e têm dado explicações - até agora, consideradas satisfatórias. Pimentel acredita que esteja sendo alvo de fogo amigo do PT mineiro.
Mesmo tendo conseguido evitar a convocação da Câmara, há um temor de que, se persistirem as denúncias, ocorram outras tentativas, o que seria ruim para o governo. Cada operação desse tipo demanda presença em plenário da base aliada, o que é politicamente oneroso.
Também tornou-se motivo de apreensão no Planalto a oposição ter encaminhado à Comissão de Ética da Presidência pedido de abertura de processo para apuração de conduta ética do ministro. Na semana passada, a comissão acabou sendo desautorizada por Dilma, quando a presidente questionou as razões pelas quais o colegiado decidiu recomendar a demissão do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi.
Conta a favor de Pimentel a proximidade do fim do ano e do recesso legislativo. O governo espera que o período de festas contribua para diminuir a pressão sobre o ministro.


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O Estadão

Patrimônio do petista cresceu

161% nos últimos seis anos

O patrimônio do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, cresceu mais de uma vez e meia nos últimos sete anos. É o que mostram as declarações de renda apresentadas pelo petista à Justiça Eleitoral. Na última delas, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado, quando foi candidato a uma vaga no Senado, Pimentel declarou um patrimônio de R$ 1,663 milhão.
A declaração anterior é de 2004, quando Pimentel disputou - e venceu - a Prefeitura de Belo Horizonte. À Justiça Eleitoral, ele declarou um patrimônio de R$ 637,2 mil. Em seis anos, o patrimônio do atual ministro cresceu 161%. A maior parte do patrimônio, segundo ele declarou, é formada pelo apartamento no qual morava em Belo Horizonte e por aplicações financeiras.
Patrimônio. Na declaração ao TSE, o ministro também informa possuir R$ 19 mil em cotas da P21 Consultoria e Projetos Ltda, empresa que montou após deixar a prefeitura, em 2009, e que teve faturamento de cerca de R$ 2 milhões antes de ele deixar a administração da empresa para assumir o cargo no ministério.
Além disso, o então candidato informou possuir ainda outro apartamento e mais um terço de um imóvel do mesmo tipo, uma vaga de garagem, metade de uma sobreloja e uma sala comercial, todos na capital mineira.
Por fim, o petista relacionou ainda em seu patrimônio ações de uma empresa e participação em outras duas, incluindo uma que pertencia a seu pai, e um veículo Honda ano 2008.
O patrimônio declarado em 2004 foi menor que o de anos anteriores, quando afirmou ter bens avaliados em R$ 717,2 mil,em 2003, e R$ 721,2 mil, no ano anterior.
/ M.P.

Documentário da nasa de Registros OVNis.



Aventura

 
 
 

Eduardo Dusek

Vi seu olhar, seu olhar de festa,
de farol de moto, azul celeste
me ganhou no ato uma carona pra lua...
Te arrastei estradas, desertos
Botecos abrindo e a gente rindo,
brindando cerveja, como se fosse champagne.
Todos faróis me lembram seu olhos, durmo a viajar entre lençóis
seu corpo fica a dançar, no meio do nosso jantar... luz de velas
Aventurar por toda cidade a te procurar, todos lugares
Pintam ciúmes na mesa de um bar, mas você sente a começa a brincar
Diz : Fica frio, meu bem, é melhor relaxar
Palmeira no mar

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