segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O INGLÊS QUE ODIAVA O SEU NARIZ

by Fernando Jorge


Sei que várias pessoas não acham quase nenhuma utilidade no nariz. Monteiro Lobato, por exemplo, disse uma ocasião:
-Ora, ele só presta para servir de cavalo aos óculos!
Mas isto não é verdade, porque o nariz do homem tem a grande capacidade de destruir os micróbios quê por ele passam. É um fato científico.
O norte-americano Henry Lewis obteve estrondosas vitórias jogando bilhar com a ponta do nariz...
Gogol tem um personagem, chamado Kovaliev, que perde o nariz e após muitas peripécias o encontra. Diversos discípulos de Freud vêem na novela “O nariz” mais do que uma sátira. Descobrem nessa obra o reflexo caricaturesco da frustração sexual do autor de "Taras Bulba”.
Gregório de Matos cantou um

“Nariz de embono,
Com tal sacada,
Que entra na escada,
Duas horas primeiro que seu dono.”

Bernardo Guimarães divulgou no Rio de Janeiro, em 1858, o seu poema “O nariz perante os poetas", no qual faz esta pergunta:

“Se bem me lembro, a Bíblia em qualquer parte
Certo nariz ao Líbano compara;
Se tal era o nariz,
De que tamanho seria a cara?!...”

Alf Smith foi um inglês que sentiu pelo seu nariz uma repulsa sem limites. A sua tragédia iniciou-se em 1950, quando ele tomou parte numa briga, saindo dela com o nariz quebrado e rasgado por uma navalha. Smith adquiriu um aspecto tão grotesco que chegava a ter vergonha de sair de casa. Ficou obcecado pelo seu nariz em pandarecos. Certo dia resolveu procurar um especialista em cirurgia plástica. Submeteu-se a uma operação e ganhou novo nariz. Mas Smith não se sentiu satisfeito. O segundo nariz lhe desagradava enormemente. Voltou ao cirurgião e pediu-lhe outro, que estivesse mais de acordo com os traços do seu rosto. Foi feita uma segunda intervenção cirúrgica, que também surtiu o mesmo efeito negativo. Enraivecido, negou-se a pagar a operação...
Smith viveu torturado, num desolador estado de abatimento moral. Decidiu então consultar o melhor especialista britânico na matéria. Este, por setenta mil dólares, confeccionou-lhe um nariz invejável, digno de um deus grego. Smith, no entanto, ainda ficou aborrecido. Puxou uma pistola e apontando-a para o cirurgião, berrou:
-Quero outro nariz ou o mato!
A polícia prendeu-o e foi condenado a dez anos de prisão, dos quais cumpriu apenas um.
Conheço narizes de todos os tipos e condições sociais: petulantes, humildes, orgulhosos, plebeus, aristocratas.
O nariz possui tal força sugestiva que associamos seu aspecto aos sentimentos do dono. Um nariz pálido, não sei porquê, parece exprimir azedume, inveja. O arrebitado fornece impressão de jovialidade. O esguio, sugere um intelecto brilhante, inclinado à ironia.
Diversas caras estão com o nariz errado. Um narigudo tímido, medroso, em vez de ter um órgão nasal alongado, agressivo, devia ganhar um outro que fosse bem menor. Não se harmoniza ainda menos o nariz purpúreo, sanguíneo, nas feições impassíveis de uma pessoa fria, apática, carecida de entusiasmos.
 

TCE SC parou auditorias ha 5 anos

by Cangablog
O Tribunal de Contas praticamente parou de fazer auditorias, principalmente “in loco”, nas 140 Unidades Gestoras do Estado do Poder Executivo Estadual (Secretarias Centrais, SDR´s, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mistas e Fundos) nos últimos 5 anos. O mais surpreendente é que nesse período recebeu R$ 6 mi do Poder Executivo, destinados à construção do Edifício Sede do TCE/SC.
Há de se ressaltar que é por meio das auditorias in loco que são detectadas as grandes irregularidades e ilegalidades, pois os auditores conseguem confrontar o que está no papel com a realidade de fato. Por exemplo: só se pode comprovar que uma escola foi efetivamente construída se for verificada no local, pois ela pode estar muito bem retratada no papel (processo licitatório, notas fiscais, etc...), que aceita tudo, sem que tenha sido executada. Outro exemplo vivido é a verificação se o médico está efetivamente atendendo à população no horário de seu expediente no hospital. Isso sem falar em outros serviços, materiais e equipamentos que só podem ser aferidos in loco...
Para se ter uma idéia, o TCE-SC visitava cada Unidades Gestoras pelo menos 3 vêzes ao ano, com uma equipe multidisciplinar de 4 auditores, da qual se geravam 12 processos por exercício financeiro.
A partir de 2007, a maioria dos órgãos e entidades estaduais não recebeu mais nenhuma visita de auditores do Tribunal. Enquanto em 2005 foram realizadas 516 auditorias in loco, em 2007 elas se limitaram a apenas 74, em 2006, a 40, e seguiu despencando até este ano. Em termos percentuais isso representou uma redução de 2000% nas auditorias “in loco”, caindo de 20% do total de trabalho realizado pelo TCE-SC para menos de 1% do total de processos autuados pelo TCE/SC.
Em média, nos últimos 4 anos o TCE/SC realizou apenas 35 auditorias “in loco” nas Unidades Gestoras do Poder Executivo Estadual. Se considerarmos que o Poder Executivo possui 140 Unidades Gestoras, está correto dizer que o TCE/SC levará 4 anos para realizar apenas 1 visita “in loco” em cada uma delas. 
Como justificativa, o TCE/SC alega que mudou o foco de atuação, entretanto até o momento não demonstrou ou explicou que foco é esse nem mesmo apresentou resultado concreto dessa nova metodologia. 
Entretanto, podo-se concluir que o TCE/SC passou a atuar como um mero registrador de atos administrativos, especialmente os de admissão, aposentadoria e pensão, que somam mais de 70% dos processos constituídos. Esse percentual passa a girar em torno de 90% se somarmos os processos utilizados como meios recursais ou administrativos do próprio Tribunal. Em síntese, mesmo os processos a que se referem a Auditorias realizadas a distância, também estão em extinção na Cortes de Contas de Santa Catarina.
Em anexo, na TABELA I pode-se observar que a partir de 2008 as auditorias "in loco" nos órgãos e entidades estaduais do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e o próprio TCE/SC, foram reduzidas em mais de 90%, se comparado com os exercícios de 2002 a 2006.
 
No mesmo viés, na TABELA II é possível verificar que a partir de 2008 as auditorias "in loco" nos órgãos e entidades estaduais representavam menos de 1% do total de processos autuados pelo TCE/SC, enquanto que nos exercícios de 2002 a 2006 esse percentual beirava os 20%.
 
Perguntas aos DEPUTADOS, tanto da situação como oposição:
O art. 59 da Constituição Estadual define que o “O controle externo, a cargo da Assembléia Legislativa, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado,...”:
1) Os DEPUTADOS têm conhecimento que o TCE/SC reduziu o número de auditorias “in loco” nas Unidades Gestoras do Estado de aproximadamente 500 por ano (2002 a 2006) para apenas 35 por ano (2008 a 2011).
2) No entender dos DEPUTADOS o TCE/SC não está deixando de cumprir com sua competência prevista nos art. 58 e 29 da Constituição Estadual.
3) Se os DEPUTADOS entendem que é suficiente que o TCE/SC realize apenas 1 auditoria “in loco” a cada 4 anos nas 140 Unidades Gestoras do Estado.
 

Ninguém é Rei pro seu valet de chambre!

by Jaison Barreto
 
Prezados amigos ( as )

A História não pode ser escrita pelos camareiros.
Todo mundo entendeu quando se disse que, “
Ninguém é Rei pro seu valet de chambre
”.
Com o decorrer dos tempos a experiência da política ensinou
 que os Reis, não podem ser julgados pros áulicos e serviçais.

    Exemplo disso foi o Getúlio Vargas.

    Nacionalista,Getulio da Petrobras, de Volta-Redonda, da
nossa Legislação Trabalhista, diante da desonra suicidou-se
ante as irresponsabilidades do tenente Gregório.

    Pelos complexos caminhos desses entendimentos, Ulysses
  Guimarães, pilastra mestra da luta contra a ditadura,
construtor do MDB e PMDB, Senhor das Diretas e da
Constituição Cidadã, com grandeza de estadista que era,
vetado pelos militares, cedeu seu lugar de Presidente que já
tinha conquistado no coração do povo, para seu companheiro de lutas Tancredo Neves.

    Foi esse mesmo Ulysses com essa história, que ficou em
sétimo lugar entre os concorrentes a Presidência da
 República em 1989.

    Abandonado pelo seu próprio partido o PMDB , chegou
 atrás de Collor, Lula, Brizola, Mario Covas, Paulo
Maluf e Afif Domingos.

    Muitos dos que viveram à sua sombra, usam seu nome até
hoje, de quando em vez, tentando aplacar suas consciências
 de traíras.

    Os Deuses foram justos ao não permitirem que o herói
Ulysses, que dorme encantado no fundo do mar, tivesse o
desprazer de ver em torno do seu túmulo os que não foram
fiéis a sua história.

    O povo saberá distinguir os que o admiram e respeitam, dos
 que usufruem indevidamente da sua obra, com seus mal-
feitos e suas “fichas sujas”.

    Os episódios atuais envolvendo os Ministérios da República
 comprometem lamentavelmente filiados inocentes e
muita gente honesta que ainda existem nos partidos
políticos.
 
O mais trágico e profundamente lamentável diz respeito ao Ministério do Trabalho e ao PDT. Eles não podem respingar na figura limpa e admirável de Leonel Brizola.
Alguns áulicos, serviçais e mesmo felizardos por terem de alguma forma mantido contato pessoal com sua figura, não podem usá-lo como protetor de trambiqueiros, ladrões de pirulito, chopims de partido, gente sem modos, inconvenientes, e que a história conta que sempre se serviram do partido o PDT, impedindo o seu crescimento.   
Brizola não merece ser citado nestes fatos que nada tem à ver com sua conduta pessoal e política.
Acorda Dilma !!!
Saudações Democráticas.
 

Da série: A casa da Mãe Joana

by Cangablog
 

 
 
A série A Casa da Mãe Joana criada por este blog, vem fazendo o maior sucesso entre o público leitor. A referida série destaca como os políticos tratam o dinheiro público na nossa casa: a bela e Santa Catarina.

Continuam metendo a mão no nosso bolso e assaltando os cofres públicos despoduradamente. Desta vez, foi a mixaria de R$ 300 mil doados a um tal projeto "Mirando o Alvo", do Clube de Caça e Pesca Alberto Scheidt, de Criciúma.

O projeto Mirando o Alvo não aparece em lugar nenhum na internet e acho que na verdade está mirando o cofre do estado.

Esta é mais uma sangria patrocinada por uma das famigeradas Secretarias de Desenvolvimento Regional, criadas por Luiz Henrique da Silveira.


 

Prefeitos desmoralizam Isaac Newton

by Cangablog


Prefeitos desmoralizam a lei de Newton que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço

Leio nas páginas que o Tribunal de Justiça aceitou denúncia crime contra o prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB), de Palhoça. O prefeito é acusado de pavimentar a mesma rua duas vezes. Seria cômico se não fosse trágico. Nosso agentes públicos cada vez se sofisticam mais na arte de roubar o dinheiro contribuinte.
Sabem o que vai acontecer com Ronério Heiderscheidt NADICA DE NADA!
O prefeito vai ser chamado pelo Tribunal de Justiça e a ele será oferecida a suspensão condicional do processo, com base na Lei 9.099/95, dos Juizados Especiais íveis e Criminais.
Trocado em miúdos, o Ronério não vai devolver dinheiro, não sofrerá condenação nenhuma, porém pode sofrer "pesadíssimas" penalidades:
1 - Pagar cestas básicas à uma entidade beneficiente
2 - Comparecer mensalmente, durante dois anos, ao Fórum da Palhoça para "assinar o ponto"
3 - Não poderá e ausentar do país sem licença da justiça.

Passado esse período, o prefeito asfaltador, voltará paras a categoria dos ficha limpas. Limpíssima. Com recibo passado pela justiça. É assim que funciona.

Mas e o dinheiro????!!!! Bem, esse ninguém sabe ninguém viu!
Jurisprudência
 
Sei disso tudo porque acompanhei um caso semelhante ocorrido na cidade de Lages. Lá pelos idos de 1995, um prefeito igual ao Ronério acabou, por um lapso de memória, construindo a mesma escola duas vezes. A verba, que não era pouca, veio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Passado algum tempo e uma eleição assume a prefeitura de Lages um novo prefeito que era oposicionista. Sentou na cadeira com a chapa queimando. Uma sindicância do FNDE exigia do novel mandatário a devolução do dinheiro de pelo menos uma escola.
A falcatrua acabou sendo levada ao conhecimento do Ministério Público que denuncio, à justiça, o prefeito construtor. Como no caso do Ronério a Justiça aceitou a denúncia e chamou o prefeito construtor para a tal conciliação.
Acertado o baralho com a justiça, o prefeito acabou saindo do Fórum cheio de coisas para fazer. Pagou cestas básicas e sentou praça mensalmente, durante dois anos, no Fórum da cidade.
Acabado os deveres de casa, virou ficha limpa. Hoje é governador!

    E o dinheiro? Esse ninguém sabe, ninguém viu!
Dizem que a inflação galopante da época comeu!
 

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