quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Aécio 54% x Dilma 46%: primeira pesquisa sobre o segundo turn

Em levantamento exclusivo para ÉPOCA, o instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.080 eleitores em 152 municípios

ALBERTO BOMBIG


                                                                        
  Aécio Neves (PSDB) largou na frente da presidente Dilma Rousseff (PT) neste início da campanha de segundo turno nas eleições presidenciais deste ano. É o que mostra uma pesquisa feita com exclusividade para ÉPOCA, pelo instituto Paraná Pesquisas. Se a eleição fosse hoje, Aécio teria 49% das intenções de voto contra 41% de Dilma. Não sabe ou não responderam somam 10%. Em votos válidos, Aécio tem 54%, e Dilma, 46%. Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os candidatos, Aécio tem 45%, e Dilma, 39%.





Pesquisa - segundo turno (Foto: Época)














O instituto Paraná Pesquisas entrevistou, entre a segunda-feira (6) e esta quarta-feira (8), 2.080 eleitores. Foram feitas entrevistas pessoais com eleitores maiores de 16 anos em 19 Estados e 152 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. Isso significa que a probabilidade de a realidade corresponder ao resultado dentro da margem de erro é de 95%. Se a eleição fosse hoje, a votação de Aécio variaria, portanto, de 52% a 56%; e a de Dilma, de 44% a 48% dos votos válidos.

>> Saiba tudo sobre as Eleições 2014
“Podemos afirmar que Aécio Neves inicia o segundo turno com uma boa vantagem, porque herdou mais votos de Marina Silva (a terceira colocada). Vamos ver como o eleitor se comportará após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão”, afirma o economista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas.
>> As diferenças dos programas de Aécio e Dilma

A pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos. Dilma Rousseff é rejeitada por 41%. Outros 32% afirmaram que não votariam em Aécio “de jeito nenhum”. Apenas 16% disseram que não rejeitam nenhum dos candidatos, e 8% não souberam ou não quiseram responder. De acordo com Hidalgo, a rejeição é sempre um fator fundamental em eleições de segundo turno.

>> A quem interessa insistir na desconstrução de Marina Silva?
No quesito escolaridade, Dilma é a preferida dos eleitores com apenas o ensino fundamental. Ela tem 46% das intenções, ante 45% de Aécio. Entre os eleitores com ensino superior completo, Aécio lidera com 55% das intenções, e Dilma apresenta 34%. Aécio também está na frente no eleitorado feminino, com 50% das intenções de voto, ante 40% de Dilma. Entre os homens, Aécio tem 47% das preferências, para 43% de Dilma.

>> Infográfico: A votação presidencial por Estado
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014. Foram entrevistados 2.080 eleitores em 19 Estados e 152 municípios do dia 6 ao dia 8 de outubro.

Robert Muggah: "Precisamos levar a sério a reforma da polícia"

O especialista em segurança pública acha que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) são parte da solução para a violência, mas defende programas mais amplos


ISABEL CLEMENTE
08/10/2014
Revista Época



EVOLUÇÃO Robert Muggah. “A sociedade brasileira  está menos  tolerante com a  violência policial” (Foto: Roy Rossovich)
Aos 18 anos, o canadense Robert Muggah percorreu a África de moto para trabalhar em programas das Nações Unidas. Depois de passar por Togo, terra do vudu, contraiu uma febre tifoide. Ouviu de um médico local que a doença era obra de feiticeiros. No final dos anos 1990, foi parar no lugar mais perigoso do planeta naquele período: a fronteira da Colômbia com o Equador, onde fez pesquisas sobre narcotráfico. Seu atual desafio é morar no Rio de Janeiro, conflagrado pela guerra contra o tráfico. Aos 40 anos, Muggah – um dos maiores especialistas mundiais em segurança pública – será um dos palestrantes do TED Global nesta quarta-feira (8), evento realizado pela primeira vez no Rio de 5 a 10 de outubro.
ÉPOCA – Programas de pacificação como as UPPs do Rio são a solução para cidades violentas?
Robert Muggah –
 Programas de pacificação são uma das mais fascinantes experiências policiais no mundo hoje. Há iniciativas também nos Estados Unidos e na Ásia. Digo que são experiências, porque nenhuma delas tem uma doutrina clara. Fazem uma abordagem experimental. As UPPs são parte da solução, porque priorizam áreas mais vulneráveis ao crime. Isso já é uma abordagem radical do problema. Mas precisamos de programas mais amplos. Está provado cientificamente que investir na infância reduz a violência, assim como promover emprego, educação e lazer para a juventude mais vulnerável. A pacificação no Rio tinha dois objetivos: recuperar o território para o Estado e pacificar a polícia. As comunidades foram retomadas e, de forma geral, os crimes caíram. Episódios lamentáveis, como o assassinato de Amarildo e amulher arrastada por um camburão, tiveram um impacto desproporcional na opinião pública sobre as UPPs – e isso nos leva à segunda e mais complicada meta: pacificar a polícia.
ÉPOCA – Por que é tão difícil pacificar a polícia?
Muggah –
 São vários problemas. O maior é a desconexão entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. As duas corporações não compartilham informações e até competem. O histórico militar também pesa. Há uma enraizada cultura militarista, que reproduz um comportamento típico de quem é treinado para ir à guerra. Isso não é uma guerra, mas uma situação doméstica, que envolve civis. Há um terceiro ponto, único no Brasil: a tolerância com esse ataque ao inimigo, como se certo nível de violência da polícia fosse o preço que os brasileiros têm de pagar. Mas há mudanças a caminho. A campanha para encontrar Amarildo é sintoma de uma sociedade que se torna menos tolerante com a violência policial.
ÉPOCA – O senhor acha inconciliáveis a mentalidade militar e uma postura não agressiva?
Muggah –
 Muitos lugares tinham uma força policial muito agressiva e conseguiram mudar o rumo, como Nova York e São Paulo. Precisamos levar a sério a reforma da polícia, dar ênfase ao treinamento, melhorar os salários e estimular a sociedade a ser menos tolerante com abusos policiais.
ÉPOCA – Especialistas como o senhor se queixam da ausência de estatísticas sobre a violência no Brasil.
Muggah – 
Sim. Sem estatísticas, é muito difícil medir a escala dos problemas, saber onde concentrar investimentos e programas de intervenção. Também não é possível conhecer a eficácia das medidas implementadas. Sem informação suficiente, toda decisão fica intuitiva, ilógica e emocional. Há um enorme deficit no Brasil de informações sobre armas. Usamos uma estimativa que sugere haver 16 milhões ou 17 milhões delas em circulação no país, e apenas 6 milhões ou 7 milhões registradas. O governo brasileiro precisa ser mais transparente sobre isso, porque pelo menos 70% das 56 mil vítimas anuais da violência morrem feridas por armas. Boa parte dessas armas é fabricada no Brasil. Claro que os fabricantes não querem tornar isso público. Só que não temos ideia de quantas pessoas têm armas em casa, nem sabemos onde e como são vendidas. A fundação Google Ideas e o Instituto Igarapé projetaram um aplicativo para visualizar importações e exportações de armas, incluindo munição, em todo o globo. Ele mostra que o Brasil é o segundo maior exportador de armas do hemisfério ocidental, depois dos Estados Unidos. É uma política de governo incentivar a indústria armamentista, uma grande contradição com os planos do país relacionados ao Conselho de Segurança da ONU, a acordos de paz e ao controle de drogas nas fronteiras. No mundo, 550 mil pessoas morrem por ano em zonas de guerra e assassinadas. No Brasil, são registradas 56 mil mortes por violência todo ano, mais que em qualquer país. Isso significa que uma de cada dez vítimas de violência é brasileira. É assombroso.
"Uma em cada dez vítimas de violência no mundo é brasileira. Isso é assombroso"
ÉPOCA – A violência cresce no rastro das drogas, e o consumo aumenta ano a ano. Como frear essa espiral?
Muggah – 
Há uma relação forte entre tráfico, uso de drogas e violência. Mas é preciso notar que não é a droga em si. Não há nenhuma violência em usar droga, seja ela qual for. Os usuários são punidos da pior maneira possível. Trilhões de dólares foram gastos na guerra contra as drogas, sem nenhum sinal de redução no consumo nem na produção. Apesar de todas as evidências mostrarem um fracasso das respostas adotadas, insistimos nelas. Se você for a Portugal, ou à Holanda, ou à Suíça, verá que essas sociedades conseguiram reduzir os danos sociais porque mudaram a forma de pensar sobre as drogas. Não usam repressão. Respondem com bons serviços de saúde e educação nas áreas vulneráveis. Evitam prender usuários, porque reunir consumidores e traficantes no mesmo local é criar universidades do crime, como acontece no Brasil.
ÉPOCA – Discutir liberação das drogas no Brasil é um grande tabu. Muitas famílias apostam na proibição como forma de tentar controlar os filhos.
Muggah – 
Verdade. A humanidade usa drogas há milhares de anos e continuará usando. Muitas dessas drogas são legais, como tabaco e álcool. Não temos de partir para a irrestrita legalização, mas sim para um debate sobre regulação. Há cinco meses, eu não era pai, e agora me pergunto o que será mais perigoso se minha filha resolver usar droga um dia – prefiro que ela não use. É melhor que ela adquira essa droga de um traficante num local perigoso, capaz de inserir ingredientes químicos desconhecidos, ou seria melhor que ela comprasse de um esquema controlado, fabricado e regulado pelo governo, a que ela não teria acesso antes dos 18 anos? Nenhuma dessas opções realmente me agrada. A discussão que põe, de um lado, a proibição total e, do outro, a liberação total é uma falsa dicotomia. Existem muitas opções diferentes entre os extremos. Talvez envolva apenas regulação, não liberação.
ÉPOCA – A miséria extrema caiu no Brasil, mas isso não surtiu efeito nos indicadores de violência. Por quê?
Muggah – 
A pergunta que todo especialista faz, em qualquer lugar do mundo, é qual fator reduz mais a violência. Ainda não sabemos. Há regiões nos Estados Unidos e na Europa que, nos últimos 20 anos, atingiram quedas históricas em diversos indicadores de violência, e não sabemos por quê. Se tentar explicar por que a violência continua subindo no Brasil, a despeito da queda na miséria, diria que três ou quatro fatores precisam ser considerados. Primeiro: miséria, estatisticamente, nem sempre está relacionada à violência. Segundo: o Brasil tirou 30 milhões de pessoas da miséria, mas continua a ser uma das sociedades mais desiguais do mundo, e há uma grande relação entre desigualdade e violência. Outro dado importante não é o ritmo de crescimento nas grandes cidades. O crime prolifera naquelas intermediárias, que crescem aceleradamente. Está acontecendo no Nordeste. Outro fator é a alta proporção de pessoas com menos de 30 anos na população. Quando há muitos jovens, desempregados, com baixa escolaridade, a tendência é haver mais problemas. Os outros dois fatores são as drogas e as armas, como falamos.
ÉPOCA – O senhor arriscaria dizer quanto dessa violência poderia ser contida por algum tipo de progresso?
Muggah – 
Como esse tema pode ser incrivelmente deprimente, é preciso olhar sempre o lado bom. Tenho uma história boa para contar. Vivemos o período mais pacífico da humanidade. Voltemos no tempo 1.500 anos, quando não havia nenhum dado organizado sobre violência. A informação disponível do passado eram os cadáveres. A história contada pelos cemitérios revela que 50% a 60% dos mortos foram vítimas de algum ato de violência. Hoje, é muito menos. É incrível o conhecimento que surge dessa autópsia histórica. A proporção de mortos por violência caiu ao longo do tempo. Não acredito que violência seja cultural nem biológica. Teremos sempre de lidar com certo nível de violência, é fato. Mas a enxergo como um fracasso de imaginação, de políticas públicas e de leis.

Como o Ebola está rendendo lucros no mercado financeiro

Lakeland Industries, empresa especializada em roupas de proteção individual, vê suas ações dispararem 20% nesta terça-feira na bolsa americana Nasdaq


Cellou Binani/AFPCentro de tratamento do ebola na Guiné

Mais casos do vírus Ebola vão se espalhar quase que inevitavelmente pela Europa, disse hoje a diretora regional da Organização Mundial da Saúde
São Paulo – As preocupações referentes ao vírus Ebola já começam a ganhar reflexos no mercado financeiro.
A Lakeland Industries, uma empresa especializada em roupas de proteção individual, viu suas ações dispararem 20% nesta terça-feira na bolsa americana Nasdaq, com a percepção de que a venda de equipamentos cresça significativamente nos próximos meses.
Há uma semana, o primeiro caso de Ebola foi confirmado nos Estados Unidos. Desde então, os papéis da Lakeland já avançaram 40%.
Além disso, as ações de companhias farmacêuticas também chegaram a exibir ganhos expressivos desde que os casos de Ebola se intensificaram. São os casos de Tekmira, BioCryst e Chimerix, empresas que trabalham em pesquisas para a cura da doença.
No entanto, as pesquisas mais desenvolvidas sobre o vírus estão nas mãos da Map Pharmaceuticals, que tem capital fechado.
Preocupações
Mais casos do vírus Ebola vão se espalhar quase que inevitavelmente pela Europa, mas o continente está bem preparado para controlar a doença, disse hoje a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em entrevista à Reuters poucas horas após o primeiro caso de contágio local de Ebola ser confirmado na Europa, em uma enfermeira na Espanha, a diretora da OMS para Europa, Zsuzsanna Jakab, disse que mais incidentes do tipo são "inevitáveis".

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Britânico procura hospital após ereção de… 17 horas!

priapismo








Na última sexta-feira (3/10), Jason Garnett, de 23 anos, teve que procurar um hospital em Harrogate (Inglaterra) por causa de um problema insólito: ele estava com uma ereção que já durava há 17 horas!
Depois de tomar um banho gelado e fazer uma corrida leve, a ereção não arrefeceu e Jason decidiu procurar ajuda.
O britânico foi diagnosticado com priapismo, uma condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pénis ereto não regressa ao seu estado flácido habitual.
Inicialmente, um médico tentou drenar o sangue do pénis de Jason. Não funcionou. Assim, a solução foi injetar medicação no membro do paciente.
“Ver alguém esfaquear o meu pénis com uma agulha foi uma experiência horrível, parecia cena de um filme de terror”, disse Jason, de acordo com o “Sun”,

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eclipse da Lua acontece na manhã desta quarta-feira

Fenômeno poderá ser visto apenas em alguns estados no norte do país



Eclipse solar anular
Eclipse solar anular - Hinode/XRT/Nasa/Divulgação/VEJA
Nesta quarta-feira, dia 8, ocorre um eclipse lunar, o segundo dos quatro que ocorrerão entre este ano e o próximo. O evento, porém, não terá visão privilegiada do Brasil: apenas alguns estados ao Norte do país poderão contemplá-lo.
O segundo eclipse lunar total do ano tem início por volta das 6h15 do horário de Brasília. Ele terá uma duração total de mais de quatro horas, mas apenas o início poderá ser visto no país. Para Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos, é possível que os momentos iniciais do eclipse sejam vistos nos estados do Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia, principalmente a partir das 6h30 (horário de Brasília). 
Nesse horário, a Lua poderá ser vista na direção oeste, mas já estará muito baixa no horizonte, o que, associado ao fato de já estar amanhecendo, pode complicar a visão do fenômeno. Rojas estima que somente o início do eclipse, quando apenas uma “ponta” da Lua começa a escurecer, poderá ser visto, por um curto período de tempo.
"Lua de sangue" — Eclipses lunares totais são conhecidos como "Lua de sangue", em virtude da cor avermelhada que o satélite ganha durante o fenômeno. Isso acontece porque, no momento do eclipse, a luz do Sol não chega diretamente à Lua. A atmosfera da Terra age como uma lente e desvia alguns raios solares até o satélite. Como a nossa atmosfera tem partículas que espalham mais a luz azul e menos a vermelha, a luz que atinge a Lua é predominantemente vermelha. Esse fenômeno também explica porque o Sol fica avermelhado ao entardecer: nesse momento, a luz está atravessando uma camada mais grossa de atmosfera, de modo que sobra mais luz vermelha. Porém, como desta vez só vai ser possível ver de parte do Brasil o início do fenômeno, a Lua não deve chegar ficar avermelhada para os observadores do país. “Infelizmente, quando o fenômeno fica mais interessante já não vai mais ser possível ver o satélite”, comenta Rojas.
Os próximos — Os dois outros eclipses lunares que completam a tétrade vão ocorrer em 4 de abril e 27 de setembro de 2015. Dentre eles, o último terá uma boa visibilidade em todo o Brasil.

Vídeo mostra idosa sendo agredida com vassoura durante banho no PR


Caso ocorreu em Guaratuba, no litoral do Paraná, no sábado (4).
Agressora foi presa e idosa teve traumatismo craniano; imagens são fortes.
Adriana Justi
Do G1 PR



Um vídeo divulgado pela Polícia Civil de Guaratuba, no litoral do Paraná, mostra o momento em que uma mulher de 43 anos agride a tia – de 78. As agressões ocorrem enquanto a idosa toma banho em um chuveiro externo, que fica nos fundos da casa. A imagem mostra que durante vários momentos, a sobrinha esfrega a vassoura no rosto e em outras partes do corpo da idosa, além dos gritos e xingamentos. A vassoura chega a desmontar e, em alguns momentos, a mulher usa sabão em pó para lavar a tia. A agressora foi presa em flagrante. O caso ocorreu no sábado (4), na Vila Esperança. As imagens foram entregues através de uma denúncia anônima. Nesta terça-feira (7), a vítima passou por uma tomografia e os exames constataram que ela teve traumatismo craniano. Até a manhã desta terça, a idosa estava internada no Hospital Regional de Paranaguá. Ela não corre o risco de morte.

O delegado responsável pelo caso, Claudimar Lucio Lugli, disse ao G1 que as denúncias dão conta de que as agressões contra a idosa eram frequentes. A sobrinha morava com algumas crianças e era a única responsável por cuidar da tia. "Durante o depoimento, a agressora disse que a tia era moradora de rua e que ela a acolheu em casa para ajudar. Ela justificou a violência dizendo que a tia era "pirracenta" e que fazia as necessidades fisiológicas na roupa de propósito para que ela tivesse que limpar", relatou o delegado.

"O que mais me chamou a atenção neste caso, diante de tantos que já presenciei como delegado, foi a covardia dessa mulher em agredir uma pessoa tão indefesa insistentemente e por tantos minutos. Isso é um absurdo. Uma falta de respeito sem tamanho", argumentou o delegado.

A pessoa que gravou o vídeo não quis se identificar, mas contou que precisou ter "sangue frio para conseguir filmar". "Eu pensei que se eu não fizer nada e não tomar nenhuma atitude, ela vai continuar a sofrer as agressões. O nosso fim de semana acabou ali. Depois de denunciar para a polícia, nós resolvemos pegar as nossas coisas e ir embora logo".

A agressora está presa na delegacia de Guaratuba e vai ficar à disposição da Justiça. Se for condenada, pode cumprir pena de dois a oito anos de prisão pelo crime de tortura, segundo o delegado. Até a publicação da reportagem o advogado que representa a agressora não tinha sido localizado.

Mulher é presa após filha de 4 anos levar 249 envelopes de heroína para creche



Agência O Globo


DELAWARE, EUA
— Uma mulher foi presa após sua filha de 4 anos de idade levar 249 envelopes de heroína para a creche no estado de Delaware, nos EUA. A menina distribuiu a droga entre os amigos achando que era bala. No entanto, nenhuma das crianças chegou a abrir o pacote, informou a polícia nesta terça-feira.

Na segunda-feira, Ashley Tull, de 30 anos, entregou à filha uma mochila. Ao chegar à creche, a menina encontrou 249 envelopes e distribuiu entre todos os colegas. Os professores, desconfiados do conteúdo dos envelopes, ligaram para a polícia. De acordo com os policiais, o que havia no interior dos pacotes era heroína.

— Nenhum envelope foi aberto — afirmou o porta-voz da polícia do estado de Delaware, Gary E. Fournier , ao “USA Today”.

Como precaução, todas as crianças foram levadas a uma hospital local e, após exames, foram liberadas.

A polícia, então, chamou Ashley para depor. Ela afirmou que após o cachorro ter comido a mochila com a qual a filha costumava ir à creche, entregou, sem querer, a bolsa com drogas à criança. Ashley foi presa e vai responder por porte ilegal de drogas e por colocar em risco a vida de seus filhos. Além da menina de 4 anos, ela tem mais dois filhos: um menino de 9 anos e uma outra menina de 11.

Apesar da grande quantidade de entorpecentes, a mulher não foi acusada de tráfico. Após pagar uma fiança de U$ 6 mil, o equivalente a aproximadamente R$ 14 mil, ela foi liberada. De acordo com Fournier, as crianças estão sob custódia de um parente e a mãe foi proibida de ter contato com elas. O policial afirma também que a creche não será responsabilizada pelo incidente

FHC: “Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados”

outubro 6, 2014

Anteriormente, o ex-presidente tucano também afirmou que Dilma não era pobre: “Ela não está gordinha, bem de vida?”
Por Redação
Em entrevista aos blogueiros do Uol Josias de Souza e Mário Magalhães nessa segunda-feira (6), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que o PT conta os votos dos “menos informados”, pois “cresceu nos grotões do país”. 
“O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados”, afirmou o ex-presidente, um dia depois do primeiro turno das eleições em todo o país. A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) teve maioria dos votos nos estados do Norte e Nordeste, enquanto o peessedebista Aécio Neves se mostrou muito melhor no eixo Centro-Sul do país.
“Essa caminhada do PT dos centros urbanos para os grotões é um sinal preocupante do ponto de vista do PT porque é um sinal de perda de seiva ele estar apoiado em setores da sociedade que são, sobretudo, menos informados”, continuou FHC, que concluiu: “Geralmente é uma coincidência entre os mais pobres e os menos qualificados”.
Curiosamente, o ex-presidente havia afirmado um dia antes à jornalista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo, que não existia uma disputa entre “PSDB rico” e “PT pobre”. “Em primeiro lugar, olha a Dilma: ela é pobre? Ela não foi educada no Colégio Sion? Ela não está gordinha, bem de vida?”, ironizou. FHC citou como exemplo, para desmentir essa “disputa de classes”, o estado de São Paulo, que acabou reelegendo Geraldo Alckmin no primeiro turno: “Quem é que vota no Geraldo (Alckmin)? São os ricos? Tem tanto rico assim? Isso é uma invenção, querem colocar essa marca em nós. Nosso papel é desconstituir a mentira”.

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Foto de Capa: Tucano.org
by RevistaForum

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